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No livro História das mulheres no Brasil, organizado por Mary Del Priore, vários autores e autoras procuram reconstituir a trajetória histórica das mulheres. Analise as afirmações que refletem a visão de alguns desses autores sobre atuação da mulher brasileira, ao longo da história.
I. A mulher brasileira sempre foi discriminada no mundo do trabalho. No passado, elas podiam exercer apenas as funções do lar, de doméstica e de agricultora. Na atividade industrial, só foram admitidas como operárias por força da Consolidação das Leis do Trabalho, quando Getúlio Vargas reconheceu o direito de igualdade de sexo.
II. Até meados do século XX, ao contrário do que ocorria nos países europeus, o Código Penal Brasileiro não diferenciava os réus por sexo. A especificidade da legislação brasileira estava intimamente relacionada ao sistema escravista que igualava os sexos tanto na comercialização como na aplicação da punição aos escravos que praticavam delitos.
III. As mulheres do século XIX eram excluídas de uma efetiva participação na sociedade, da possibilidade de ocuparem cargos públicos, de assegurarem dignamente sua própria sobrevivência e até mesmo impedidas de acesso à educação superior. Eram trancadas, fechadas dentro de casas ou sobrados, mocambos e senzalas, construídos por pais, maridos e senhores.
IV. O Brasil foi um dos últimos países do Ocidente a organizar o movimento feminista. Esse fato pode ser explicado em razão da grande atuação do movimento anarco-sindicalista nas lutas sociais. Até mesmo as mulheres anarquistas se recusaram a tratar da emancipação feminina, subordinando-a à idéia de emancipação de toda a classe operária.
É correto o que se afirma APENAS em
I e II.
I e III.
II e IV.
III.
IV.
Para a autora, a prática do professor no rumo de uma sociedade democrática deverá ser enfatizada com o
método etnográfico.
estudo do passado público.
método sócioconstrutivista.
estudo da história imediata.
ensino da história tradicional.
I. Foto do interior de uma fábrica no século XVIII
II. Foto do interior de uma fábrica no século XXI
As duas fotos simbolizam aspectos específicos do processo de industrialização no tempo e no espaço. A partir do conhecimento histórico e da análise das duas imagens, pode-se afirmar que
as realidades representadas pelas duas fotos não podem ser objeto de comparação, pois a II revela um estágio de desenvolvimento tecnológico que, ao contrário do que ocorreu no contexto histórico da foto I, evitou o aumento da exclusão social em razão da ampla oferta de trabalho do setor terciário da economia.
os trabalhadores continuaram sendo explorados da mesma forma nos dois ambientes de trabalho, uma vez que os industriais exigiam as mesmas competências e habilidades do trabalhadores, ou seja, as mesmas exigências de especialização e qualificação profissional.
as duas realidades reveladas pelas imagens, guardadas as devidas especificidades históricas, representam resultados do processo de substituição do trabalhador por processos automatizados, que estimularam as condições para o agravamento da exclusão social.
as duas imagens refletem o grau de desenvolvimento tecnológico que as sociedades ocidentais atingiram e que engendraram possibilidades ilimitadas de alternativas de trabalho e de ascensão social para os trabalhadores industriais.
ambas as imagens podem ser consideradas como etapas do processo de evolução das sociedades em busca de alternativas de produção automatizadas, cujo estímulo governamental está diretamente relacionado com o objetivo de proporcionar aos povos uma melhoria da qualidade de vida e de lazer.
Considere os textos.
A partir dos textos, pode-se afirmar que trabalhar com bens culturais do patrimônio histórico no processo ensinoaprendizagem de História contribui para estimular nos alunos
a consciência de cidadania associada à preservação de prédios, monumentos e outras edificações de notável valor histórico-arquitetônico.
o senso de preservar somente os bens culturais representativos de uma determinada época ou aqueles ligados a algum fato histórico notável.
a noção de patrimônio histórico e artístico associado aos bens materiais, especialmente aos bens imóveis dissociados de seu ambiente original.
a idéia de uma memória unívoca, de um passado homogêneo e de uma História sem conflitos sociais que exclui as diferenças cultural de nossa formação.
o senso de preservação da memória social coletiva, como condição indispensável à construção de uma nova cidadania e identidade nacional plural.
A autora faz uma crítica às atuais propostas curriculares de História, propondo a ampliação do conceito de cidadania, com a introdução e explicitação de cidadania social, pois essa ampliação
confere uma outra dimensão aos objetivos da História quanto ao seu papel na formação política dos alunos, o que implica numa revisão mais profunda dos conteúdos propostos.
favorece a adoção de uma outra visão do modelo tecnicista no ensino da História, o que implica numa revisão dos fundamentos das metodologias nas propostas curriculares.
concede uma outra visão aos conteúdos da História quanto a sua importância nos currículos escolares, o que implica na reformulação dos objetivos do ensino superior.
legítima as propostas relativas aos conhecimentos que tradicionalmente vem sendo ensinados e às novas tendências de reformulação das metodologias de ensino da História.
define uma outra percepção do estudo da História quanto a sua importância na identificação dos sujeitos no processo de produção dos conhecimentos históricos.
O Conselho Nacional de Educação estabeleceu, no Parecer CNE/CEB nº 11/2000, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Analise as proposições abaixo sobre possíveis ações que o professor de história deveria levar em consideração de acordo com essas diretrizes.
I. É importante o professor reforçar para os seus alunos a visão dual sobre a realidade histórica brasileira - "Dois Brasis", "oficial e real", "Casa Grande e Senzala", "o tradicional e o moderno", capital e interior, urbano e rural, cosmopolita e provinciano, litoral e sertão como forma de estimular os jovens e adultos a exercerem um papel mais ativo na sociedade, visando sua ascensão econômica e social.
II. O professor poderia resgatar experiências históricas de seus próprios alunos, uma vez que muitos destes jovens e adultos, dentro da pluralidade e diversidade de regiões do país, dentro dos mais diferentes estratos sociais, desenvolveram uma rica cultura baseada na oralidade da qual nos dão prova, entre muitos outros, a literatura de cordel, o teatro popular, o cancioneiro regional, os repentistas, as festas populares, as festas religiosas e os registros de memória das culturas afro-brasileira e indígena.
III. O professor poderá analisar com seus alunos aspectos das condições políticas, socioeconômicas e culturais que impediram que grupos sociais fossem alijados dos direitos ao pleno exercício da cidadania, e que a sala de aula poderá tornar-se um instrumento de reparação desta realidade, dívida inscrita em nossa história social e na vida de tantos indivíduos.
IV. Um professor de história, engajado com as transformações socioeconômicas do seu tempo e do seu país, deve estimular seus alunos a adquirirem, neste "século do conhecimento", saberes aliados às competências que eles desenvolverão no mundo do trabalho; evitando, portanto, a visão critica sobre a realidade global que o cerca, enfatizando mais a vocação do
I e II.
I e III.
II e III.
II e IV.
III e IV.
As figuras abaixo referem-se às questões de números 35 e 36.
Um professor apresenta uma atividade envolvendo as figuras I e II. A intenção do professor é de que os alunos percebam, respectivamente,
o heroísmo dos religiosos católicos nos rituais antropofágicos dos índios brasileiros; caráter indolente e preguiçoso dos índios.
o martírio de jesuítas no processo de conversão dos indígenas à religião católica; características do espírito pacifista dos índios.
o estágio primitivo dos indígenas e o caráter anteracista do trabalho dos religiosos católicos; características do índio catequisado.
a visão do colonizador sobre a obra missionária e civilizatória do trabalho de catequese; características culturais específicas dos índios.
as formas de dominação e morte impostas às populações indígenas; o caráter selvagem dos grupos indígenas na época do descobrimento.
As figuras abaixo referem-se às questões de números 35 e 36.
A comparação de ilustrações reproduzidas em momentos diferentes são importantes para que os alunos possam
concretizar as noções altamente abstratas de tempo histórico.
estabelecer relações históricas de permanências e mudanças.
assimilar outras experiências históricas do presente e do passado.
memorizar as explicações e os textos históricos estudados na aula.
compreender o presente através do estudo do passado histórico.
Na sala de aula, um aluno questiona o professor se o estudo da história da mulher tem importância para a sociedade. Baseado nos fundamentos das novas diretrizes curriculares nacionais, o professor deve responder que
os historiadores desprezam a história das mulheres por considerarem os operários das indústrias dos grandes centros urbanos os sujeitos das transformações sociais.
os historiadores brasileiros são pioneiros no estudo da história das mulheres em razão da massificação publicitária que os meios de comunicação fazem sobre o corpo da mulher.
os estudos sobre a mulher refletem a necessidade de romper a visão esteriotipada sobre os diferentes, fundada na negação dos papéis históricos representados pelos agentes sociais.
a história das mulheres é mera ficção, uma vez que, por serem vítimas de seus próprios corpos, elas são vulneráveis à dominação masculina e ao poderes políticos.
não é possível resgatar a história das mulheres haja vista a pequena participação delas nas lutas sociais e políticas, em razão do seu papel como reprodutora e doméstica.
Sobre o tema Leitura e Escrita na História, de Fernando Seffner, considere os itens abaixo.
I. A leitura de textos que estabeleçam correlação entre acontecimentos, em diferentes locais e tempos, possibilita ao aluno incorporar a história passada da humanidade em seu repertório de vida e na construção de sua vida social.
II. A leitura é também uma chave para a integração política do jovem, no sentido grego do termo, a integração à pólis, aos códigos de discussão da comunidade política. A leitura e a escrita constituem um caráter público para o indivíduo.
III. Os conhecimentos históricos podem servir de apoio na leitura de qualquer outra modalidade de texto, em qualquer outra área, na medida em que o texto é datado historicamente, vinculado a determinada visão de mundo ou conjuntura.
IV. As atividades de leitura e escrita associadas ao ensino de história devem possibilitar ao aluno elaborar seu projeto social a partir da análise de outros projetos. Fazer do aluno um agente social é ensiná-lo a reconhecer diferentes projetos sociais embutidos nas diferentes falas sociais, e ajudá-lo a construir sua trajetória a partir destes referenciais.
Para o autor é correto o que se afirma em
I, II, III e IV.
I e II, apenas.
I e IV, apenas.
II e IV, apenas.
II e III, apenas.
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