Lista completa de Questões sobre História do Brasil para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
Sérgio Buarque de Holanda, em Raízes do Brasil destaca, a respeito dos colonizadores portugueses, as seguintes características:
I. O espírito aventureiro, a plasticidade social e a grande capacidade de adaptação às condições e circunstâncias que se apresentavam na colônia.
II. A prática constante da cooperação entre os indivíduos, a fim de superar obstáculos e dificuldades para a comunidade, como os constantes ataques indígenas.
III. O empenho no planejamento do meio urbano, ainda que predominassem, nos ambientes sociais e domésticos, o patriarcalismo e os valores aristocráticos.
IV. A supervalorização das relações afetivas e pessoais, a prática do bacharelismo e o predomínio do "privado" sobre o "público".
É correto o que se afirma APENAS em
I e II.
I e III.
I e IV.
II e III.
III e IV.
O historiador Boris Fausto considera que as bandeiras foram a grande marca deixada pelos paulistas na vida colonial do século XVII. Dentre os efeitos provocados por essas expedições, destaca-se:
destruição e saque de aldeias, abertura de caminhos rumo ao litoral e ao interior, fundação de vilas e apresamento de índios.
descobrimento de minas, delimitação das fronteiras territoriais da colônia, oposição à Coroa e aos princípios do catolicismo.
independência econômica de São Paulo, liquidação de quilombos e destruição de missões jesuíticas.
conflitos com a Metrópole, expansão do cultivo do trigo e da cana-de-açúcar, branqueamento da população urbana do sudeste.
crescimento interno do tráfico negreiro, sincretismo com a cultura indígena, difusão da pequena propriedade rural.
Pode-se afirmar que, no tipo de sociedade gerada pela economia açucareira, vigente no período colonial, existia, além de Senhores de Engenho e Escravos, um grupo social de homens livres, composto por
mulatos ou negros libertos, por meio da concessão de alforrias, que se tornavam trabalhadores assalariados nas plantações de grande porte.
artesãos especializados em atividades urbanas, como carpinteiros, mestres-de-açúcar, ferreiros, barqueiros e serralheiros.
plantadores de cana independentes que não possuíam recursos para montar um Engenho e se estabeleciam nas proximidades de algum destes.
padres e jesuítas que viviam como agregados nas fazendas, muitas vezes habitando a Casa Grande junto com a família senhorial.
mascates que abasteciam as fazendas dos produtos alimentícios que não podiam ser facilmente produzidos.
Considere a imagem e os enunciados abaixo sobre a Inconfidência Mineira.
I. Foi um movimento de rebeldia protagonizado por membros da elite mineira e influenciado pelas novas idéias que surgiam na Europa e na América do Norte, nessa época.
II. Ocorreu devido à luta pelos ideais abolicionistas, em Minas Gerais, encampada por padres, mineradores e agricultores anti-lusitanos que ansiavam pela modernização e pela independência da Colônia.
III. Originou-se como reação às muitas restrições, tributos e exigências impostos pela Coroa à região das Minas, contou com a participação de intelectuais e o apoio de alguns militares do Rio de Janeiro.
IV. Contribuiu, apesar de seu fracasso, para disseminar ideais independentistas e mitificar um herói nacional, Tiradentes, posteriormente transformado em mártir durante a República.
É correto o que se afirma APENAS em
I e II.
II e III.
II e IV.
I, II e III.
I, III e IV.
No século XIX, Dom Pedro II estimulou instituições de pesquisa como o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e patrocinou estudiosos e historiadores como Francisco Adolfo Varhagen e Karl Phillipp Von Martius. O empenho do imperador em investir em estudos sobre a História do Brasil era motivado principalmente pela
curiosidade dos viajantes e negociantes estrangeiros que constantemente instigavam o Imperador a respeito de explicações sobre a origem de certos hábitos e valores arraigados na cultura brasileira.
constatação da crescente degradação da cultura e da população indígenas, que precisavam ser salvas e revalorizadas por meio da divulgação de seus costumes ancestrais, sem o filtro do olhar do colonizador branco.
reivindicação veemente da sociedade brasileira, que clamava medidas urgentes para solucionar o problema da baixa escolaridade e da falta de informação sobre a história de seu próprio país.
necessidade de legitimar-se no poder, associando sua figura a uma tradição exemplar de autoridades luso-brasileiras e à idéia de que a Nação possuía um passado marcado por grandes efemérides.
visão liberal e iluminista desse Imperador que procurou incentivar as ciências e as artes nacionais a fim de difundir uma imagem positiva na Europa e ser lá reconhecido como um déspota esclarecido.
A primeira grande expansão da economia cafeeira no Brasil ocorreu
nos arredores da cidade do Rio de Janeiro, em pequenas propriedades que contaram com estímulos financeiros da Família Real, quando se comprovou o sucesso do produto na Europa.
no Vale do Paraíba, onde fazendas que se originavam de antigas sesmarias foram organizadas segundo a tradicional forma da plantation, utilizando técnicas de cultivo bastante simples.
no Oeste Paulista, região favorecida pela implementação de ferrovias, onde se desenvolveram técnicas do cultivo do café em larga escala, usando a mão-de-obra de trabalhadores imigrantes, além da escrava.
na Província do Grão Pará, onde foram feitas as primeiras experiências bem sucedidas com a semente da planta, no final do século XVIII, provocando uma massiva porém passageira disseminação desse cultivo.
no interior de Minas Gerais, onde ex-mineradores ociosos buscaram uma alternativa econômica aproveitando a terra, o transporte e o subsídio concedidos pelo governo para a exploração desse produto.
A relação entre a Guerra do Paraguai e a Proclamação da República no Brasil reside em algumas importantes conseqüências desse conflito que contribuíram para o enfraquecimento político do Império e sua queda, dentre as quais destaca-se
o rompimento das relações diplomáticas e econômicas entre Brasil e Inglaterra.
o fim da escravatura logo ao término da guerra, por pressão dos soldados negros.
a consolidação e o fortalecimento do Exército Brasileiro como instituição.
a dominação de toda a região do Rio da Prata por tropas argentinas e uruguaias.
o endividamento generalizado dos cafeicultores paulistas que patrocinaram a guerra.
Tomando o texto como referência inicial, julgue os seguintes itens, relativos ao tema da política externa brasileira.
A dimensão do desenvolvimento econômico ocupou, em todo o século XX, lugar especial no quadro externo das opções do Estado nacional.
No contexto histórico da Primeira República, o movimento operário teve grande atuação, principalmente entre 1917 e 1920, quando ocorreram várias greves nas principais cidades do país, especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro. A partir da análise de Boris Fausto sobre esse movimento, é possível afirmar que
os operários conquistaram muitos direitos durante as greves porque estavam unidos em torno da mesma ideologia.
os líderes operários eram de tendência comunista, favoráveis à construção de um Estado que os protegessem.
os sindicatos, por apoiarem os governos, obtiveram concessões trabalhistas, mesmo com a oposição dos patrões.
a onda de greves foi impulsionada também pelo agravamento da carestia e pela influência dos ideais da revolução russa.
os operários anarquistas utilizaram os recursos dos partidos políticos para organizarem as manifestações públicas.
A Rebelião de Canudos, ocorrida alguns anos após a Proclamação da República, evidenciou muitos dos problemas enfrentados pela população do Nordeste brasileiro e demonstrou a força de certas práticas e crenças, dentre as quais pode-se destacar:
o messianismo, fenômeno que atingiu largamente as camadas menos favorecidas da população sertaneja, aglutinando cerca de 30 mil pessoas em torno do "beato" Antonio Conselheiro.
o republicanismo, uma vez que a comunidade que se estabeleceu em Canudos se organizou baseada no princípio de que todos eram iguais e deveriam respeitar as mesmas leis.
o banditismo social empreendido pelos habitantes do Arraial de Canudos que, em momentos de grande dificuldade financeira, saqueavam as fazendas mais abastadas das tradicionais famílias nordestinas.
o anti-clericalismo arraigado na população miserável que abandonou a crença no catolicismo e a subserviência à Igreja Católica para constituir uma comunidade mística, com influência da maçonaria.
o coronelismo, cujo poder conseguiu destruir militarmente a comunidade, após essa ter sido formada justamente devido à imposição do "voto-de-cabresto", que provocou grande indignação social.
{TITLE}
{CONTENT}
{TITLE}
Aguarde, enviando solicitação...