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Na sala de aula, os alunos podem questionar por que o autor destacou a relação entre os acontecimentos no povoado do Arraial de Canudos e suas conseqüências na política da República. Uma resposta coerente com o ponto de vista de Boris Fausto, para um professor de História, seria:
Os políticos monarquistas armaram os jagunços do Nordeste na tentativa de derrubar o governo constitucional implantado por representantes das forças do exército.
Alguns políticos republicanos viram o dedo oculto dos monarquistas como responsáveis pela revolta de sertanejos em relação às suas condições de vida.
Os monarquistas responsabilizaram os republicanos por terem incitado o povo sertanejo a levar uma vida ascética com o objetivo de atacar a Igreja Católica.
Os republicanos acusaram os coronéis de armarem líderes messiânicos porque estavam descontentes com a reforma agrária colocada no texto constitucional.
Os sertanejos de Canudos foram duramente reprimidos pelos ex-monarquistas porque contribuíram para a proliferação do ideal republicano.
Observe atentamente os detalhes da charge de César Lobo.
O chargista utilizou uma representação de uma "Escola" para caracterizar alguns aspectos de um dos regimes políticos vigente no Brasil no contexto do sistema republicano. Dentre os atos mencionados na charge (ai-1, 2 e 3), um deles
reforçou o princípio de legitimidade da eleição direta para governadores de estado e de prefeitos das grandes cidades, previsto na Carta Magna de 1946.
outorgou poderes máximos ao poder legislativo, reduziu o campo de ação dos poderes executivo e judiciário, além de suspender as imunidades parlamentares.
oficializou o pluripartidarismo como forma de assegurar uma fachada democrática para continuar mantendo acordos econômicos com nações industrializadas.
autorizou o funcionamento de sindicatos e de partidos trabalhistas, desde que eles assumissem o compromisso com ideais democráticos e descartassem as idéias socialistas.
estabeleceu que a eleição para presidente e vice-presidente da República seria realizada pela maioria absoluta do Congresso Nacional, em sessão pública e votação nominal.
Na década de 1930, os livros didáticos de ensino de História apresentavam uma visão do povo brasileiro alicerçada no tradicional conceito de "democracia". Essa visão, criticada nos "Parâmetros Curriculares Nacionais", fundamentava-se na idéia de que
I. os povos indígenas resistiram à dominação portuguesa e holandesa, razão pelo qual foram praticamente exterminados do seu território.
II. os portugueses praticaram um verdadeiro genocídio tanto nas populações de língua tupi-guarani como nas originárias do continente africano.
III. o povo brasileiro representava a síntese dos conflitos no interior da classe dominante e dos colonizadores em relação aos colonizados.
IV. o povo brasileiro era descendente de brancos portugueses, índios e negros que conviviam harmonicamente em uma sociedade multirracial e caracterizada pela ausência de conflitos.
V. o africano era visto como um ser pacífico diante do trabalho escravo e como elemento peculiar para a formação de uma cultura brasileira.
É correto o que se afirma APENAS em
I e II.
I e V.
II e III.
III e IV.
IV e V.
De acordo com Boris Fausto, em História do Brasil, integralistas e comunistas se enfrentaram mortalmente ao longo dos anos 30. No entanto, para ele, os dois movimentos tinham pontos em comum:
a crítica ao Estado Burguês, a defesa do pluripartidarismo e o apelo aos valores nacionalistas.
o apoio ao Estado Laico, a valorização da propriedade coletiva e a luta contra o imperialismo.
a defesa do Estado Proletário, a valorização do sindicalismo e a crítica a todas as religiões.
a crítica ao Estado Liberal, a valorização do partido único e o culto da personalidade do líder.
a defesa do Estado Totalitário, a crítica do culto à tradição familiar e a defesa do militarismo.
Ao realizar uma pesquisa relacionada às problemáticas políticas que a sociedade brasileira vivenciou nas últimas décadas, um grupo de alunos deparou com as informações apresentadas abaixo por uma historiadora em um jornal.
Uma das informações suscitou discussões que posteriormente foram contempladas, na forma de extensão de direitos sociais e políticos aos cidadãos, no texto constitucional de 1988. Outras informações mostram que um desses direitos tem sido reivindicado por indivíduos, sua família ou por organizações da sociedade civil. Este direito assegurado na Constituição atual, que encontra ainda grandes obstáculos à sua concretização, tornou-se conhecido por habeas data que é o direito de
I. qualquer cidadão ter acesso às informações existentes sobre ele nos órgãos públicos, inclusive às informações produzidas pelos órgãos da repressão, mesmo as de caráter confidencial.
II. qualquer pessoa poder requerer, desde que esteja sofrendo ou na iminência de sofrer um constrangimento ilegal.
III. denunciar qualquer indivíduo que tenha praticado algum atentado terrorista ou seqüestro contra setores das forças armadas.
IV. impedir que registros secretos, especialmente de natureza policial, sejam utilizados contra os indivíduos.
V. impedir que grupos políticos ou associações de classes possam defender indivíduos sem o consentimento dos familiares.
É correto o que se afirma APENAS em
I e III.
I e IV.
II, III e IV.
II, III e V.
II, IV e V.
Realizando uma pesquisa de imagens sobre aspectos da evolução política e social da história do Brasil, um aluno descobriu a seguinte charge, publicada no jornal O Estado de São Paulo, em 1963.
Demonstrando interesse no significado da charge, o aluno propôs ao professor a realização de um debate com os demais alunos, visando elucidar a tendência política do autor da charge em relação ao governo de João Goulart. Após o debate, os alunos concluíram que se tratava de uma tendência política
dos setores mais radicais da esquerda que realizaram várias passeatas que se tornaram conhecidas por marchas da família com Deus pela liberdade.
dos que acreditavam na tese de que só uma revolução purificaria a democracia, pondo fim à luta de classes, ao poder dos sindicatos e aos perigos do comunismo.
de setores sociais e políticos revoltados com a falta de comprometimento do presidente da República com as lutas em defesa das reformas agrária e urbana.
dos partidários do sistema comunista que, por estarem insatisfeitos com o populismo do presidente e de seus ministros, buscaram alianças com os militares.
dos organizadores do "comício da Central" que, sendo ligados à CGT, defenderam em praça pública a deposição dos representantes do legislativo e do executivo.
As revoluções burguesas - a 1ª Revolução Industrial Inglesa, a Revolução Francesa e a 2ª Revolução Industrial na Alemanha - foram importantes para a sociedade ocidental porque permitiram que
os objetos passassem a ser produzidos apenas para o uso do produtor, implicando perda de seu valor de troca.
o sistema feudal demandasse um produto fabricado mediante a força motriz, impulsionando a indústria nascente.
a passagem do sistema feudal de produção ao capitalista se desse, desenvolvendo a indústria e o comércio.
a indústria artesanal demandasse um produto diferente, de acordo como o princípio da divisão social do trabalho.
a ciência, na condição de aliada do proletariado e da burguesia, desse novo alento aos senhores feudais.
Os relatos espetaculares sobre a Amazônia, presentes nos depoimentos dos indígenas e nas crenças européias, contrapunham, a todo momento, duas visões da nova terra: a idílica e a temível, a paradisíaca e a trágica. Esse contraponto, na verdade, refletia o contexto histórico no qual estava inserido, significando que:
a força dos nativos da Amazônia, proveniente de sua forte ligação com a natureza, comoveu e transformou o universo ideológico europeu do século XVI.
o longo confronto entre Portugal e Espanha, decorrente da Guerra de Reconquista, perpetuava-se, na América, com a disputa de territórios além-mar.
o encontro com o indígena significava, para o europeu, um estranhamento perante aquele desconhecido, sempre vitorioso nos conflitos iniciais, apesar de suas armas rudimentares.
mesmo enfrentando dificuldades de toda sorte, a conquista da região significava alcançar riquezas materiais que as expedições da época moderna buscavam.
quaisquer que fossem os perigos que a região apresentasse, deveriam ser enfrentados, pois esta era a vontade divina, tanto no que se refere ao europeu, como no imaginário nativo.
Leia o texto abaixo para responder às questões de nos 17 e 18.
Sobre a estrutura social dos Vales do Guaporé e do Madeira nesta época, é correto afirmar que:
grande parte da população cativa resistiu à escravidão, de maneiras diversas: desde fugas, muitas vezes apoiadas pelos vizinhos castelhanos, até o aldeamento em quilombos.
ao contrário do que ocorria nas demais regiões brasileiras, a elite branca era muito reduzida e possuía funções de caráter exclusivamente militar, ficando a classe média encarregada da organização política.
parte da população escrava da região originou-se da migração de nordestinos na época do primeiro ciclo de extração do látex.
a grande maioria dos trabalhadores dos Vales do Guaporé e do Madeira era de indígenas originários do Vale do Paraguai e submetidos à escravidão.
a entrada de migrantes para trabalhar nos seringais e na construção da ferrovia Madeira-Mamoré promoveu a formação dos primeiros núcleos urbanos à margem dos rios.
Leia o texto abaixo para responder às questões de nos 17 e 18.
A crise que atingiu a região do Vale do Guaporé, a partir do início do século XIX, pode ser explicada pela:
quantidade de expedições científicas na região, as quais controlavam o número de transações mercantis.
abertura da navegação fluvial pelo rio Madeira para escoar a produção agrícola e de manufaturados da região.
chegada dos jesuítas, em cujas missões era terminantemente proibida a atividade comercial.
decadência da mineração aliada à importância militar da região do Vale do Paraguai.
decretação do final da escravidão na Amazônia, desguarnecendo de mão-de-obra as companhias comerciais.
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