Questões sobre História do Brasil

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O filme “O nome da Rosa” trata do cenário europeu na Idade Média e denuncia as relações e tramas de poder da Igreja Católica. A presença de um missionário franciscano no Convento onde estavam morrendo muitos discípulos inexplicavelmente contribuiu para o desmascaramento dos líderes religiosos que estavam sendo os próprios assassinos de seus discípulos que ousassem ler as obras secretas da Biblioteca. No que diz respeito às concepções de ciência e de História, essa trama cinematográfica pode ser relacionada a, EXCETO:

  • A. Era teocêntrica, na qual o ensino de todas as disciplinas eram fundamentado nas Sagradas Escrituras.
  • B. Democratização do acesso aos saberes livrescos oportunizado pelos líderes religiosos.
  • C. História Sagrada, uma vez que essa está consubstanciada nos dogmas da doutrina cristã eurocêntrica.
  • D. Um exemplo do paradigma positivista na ciência, personificado pelo líder franciscano que assumiu a condição de investigador da verdade sobre as mortes que estavam acontecendo no convento.
  • E. As assimétricas relações de poder entre os líderes e os seus discípulos, uma vez que estes não tinham o direito de frequentar a biblioteca do Convento, só os líderes tinham e quem ousasse entrar lá e folhear os livros morria envenenado.

No nosso imaginário nacional fomos condicionados a buscar incessantemente o salvador de nossa pátria, isso é consequência do ensino de história positivista apologético que fabricou os chamados e proclamados heróis nacionais, com as respectivas datas comemorativas e o registro oficial de seus grandes feitos. Neste sentido, podemos considerar o ex presidente Getúlio Vargas:

I) Um estadista tão audacioso e empreendedor que ousou mudar a capital do Brasil do Rio de Janeiro para Brasília.

II) O único presidente da República que foi na contramão da história das elites no poder e que aderiu a um modelo de gestão inspirado pelo socialismo e pelo paradigma marxista.

III) Um grande investidor da construção da identidade nacional, uma vez que em seu governo tomou iniciativas no âmbito econômico e cultural no sentido de afirmar as potencialidades do Brasil.

IV) Um gestor que destruiu todos os direitos mais valiosos dos trabalhadores brasileiros.

V) Um gestor populista com muita eficiência, uma vez que ele conseguiu silenciar os movimentos sociais, fazendo reformas que beneficiaram os trabalhadores em seus direitos, de modo a frear a onda revolucionária que estava se consolidando no país.

Estão corretas apenas as alternativas:

  • A. I, II e V.
  • B. II, III e V.
  • C. I e II.
  • D. I, II e IV.
  • E. III e V.

Na trajetória histórica de construção de uma memória oficial celebrativa, por meio da qual passamos a crer que os sujeitos históricos sempre foram e sempre serão homens brancos, letrados e pertencentes às elites dominantes, falar de CIDADANIA implica em reconhecer que, EXCETO:

  • A. Ainda não aprendemos a exercitar a cidadania em uma perspectiva republicana, uma vez que a nossa cultura política em pleno século XXI ainda carrega vícios da política oligárquica, desempoderando os homens comuns e mitificando as celebridades.
  • B. A nossa herança de colonizado no que diz respeito às nossas relações internacionais, bem como a nossa herança de apadrinhado no âmbito nacional têm paralisado os nossos passos rumo à conquista de uma cidadania, conforme está configurada na Constituição Federal.
  • C. O chamado quarto poder, a mídia, tem assumido uma performance predominantemente esclarecedora e construtora de leitores críticos e identidades cidadãs.
  • D. Os cidadãos têm sido substituídos e silenciados pela figura dos consumidores, isso é fruto de um modelo de capitalismo que se afirma e se consolida cada vez mais pela sedução.
  • E. A nossa cultura midiática tem sido coadjuvante na história da nossa alienação política, uma vez que constrói uma política de imagem que heroiciza os bandidos e banditiza todos os movimentos sociais, de modo a intimidar a capacidade de luta e o exercício da soberania do povo brasileiro que está testemunhando o enterro de seus direitos mais preciosos de forma arbitrária e autoritária.

“Hoje o tempo voa amor, escorre pelas mãos, mesmo sem se sentir que não há tempo que volte amor”...assim como Lulu Santos está apresentando nessa canção uma concepção de tempo, nós historiadores também exercitamos essa leitura da categoria tempo, a partir de diversos olhares, de conformidade com o paradigma da história , ao qual nos filiamos. Podemos relacionar os diversos olhares sobre o tempo relacionando, EXCETO:

  • A. A história positivista propôs uma concepção de tempo linear e evolucionista.
  • B. O tempo dos historiadores marxistas é o tempo curto dos grandes acontecimentos, uma vez que a sua narrativa histórica é factual, se assemelhando ao discurso dos jornalistas.
  • C. A nova história gerada na França, tendo como marco a publicação da revista Analles em 1929 trouxe no primeiro momento uma proposta para os historiadores de trabalhar com o tempo da longa duração.
  • D. O trabalho com as fontes orais tem contribuído para uma educação histórica bastante significativa no sentido de gerar pertencimento das pessoas comuns à sua espacialidade. Nessa perspectiva, o diálogo entre a memória e a história possibilita a vivência de uma sensibilidade temporal mais subjetiva e qualitativa e não meramente cronológica.
  • E. A nova história social inglesa procurou romper com o marxismo economicista e propôs um diálogo entre a dimensão econômica e cultural. Thompson é um historiador emblemático nessa direção. O trabalho desse historiador com o tempo também vai na direção da subjetividade.

“É que Narciso acha feio o que não é espelho”... Em se tratando da cultura política predominante no Brasil e no estado do Rio Grande do Norte, esse trecho da música do sábio compositor Caetano Veloso pode ser relacionado, EXCETO:

  • A. A uma histórica trajetória de planejamento urbano autoritário e vertical que reflete exclusivamente a concepção de cidade dos gestores e urbanistas.
  • B. Ao reflexo de uma cultura política e prática de planejamento urbano fundamentada nos interesses e necessidades de toda a população das cidades.
  • C. A uma herança autoritária e personalista no desenho arquitetônico das cidades brasileiras.
  • D. Aos resquícios da cultura oligárquica que fabrica e reproduz uma memória oficial celebrativa e de apologia aos ditos heróis com seus grandes feitos.
  • E. A uma concepção de patrimônio histórico enquanto vitrine das grandes obras edificadas construídas pelas celebridades, desenhando cidades com a fisionomia dos seus gestores, tornando opaca toda a escrita do texto cidade feita pelos excluídos.

As reformas pombalinas, no período colonial, foram um conjunto de medidas decretadas pelo governo português, que, entre outras mudanças, acarretaram a

  • A. fundação das companhias de comércio como a Companhia das Índias Ocidentais, para incrementar a exploração colonial e as trocas comerciais.
  • B. proibição da instalação de manufaturas, a fim de revitalizar o Pacto Colonial e reforçar o poder português sobre a colônia, em plena atividade mineradora.
  • C. expulsão da Companhia de Jesus do território colonial brasileiro sob acusações de conspiração, e o confisco de seus bens pelo Estado.
  • D. centralização do poder sobre a colônia pela Coroa portuguesa mediante a extinção de órgãos administrativos e de cargos importantes, como o de vice-rei.
  • E. flexibilização da cobrança de impostos em troca de maior apoio político da elite colonial, a fim de evitar o contrabando e a sonegação fiscal.

Um dos desdobramentos do processo de Independência política brasileira, no Espírito Santo, pode ser associado

  • A. à organização da Alfândega provisória na Província, destinada à importação e exportação de gêneros nacionais e estrangeiros, em 1822.
  • B. à transformação da Capitania em Província, sendo o primeiro Presidente de Província, Ignácio Accioli De Vasconcellos, eleito em 1823.
  • C. à criação de Juntas Provisórias responsáveis pela organização política do “Grande Oriente” e pelo reconhecimento da Província, em 1824.
  • D. ao direito garantido aos governadores da Província em conceder sesmarias e promover o povoamento das áreas do interior, em 1825.
  • E. à instalação da primeira Câmara Municipal na Província, sendo o Padre Marcelino Duarte o primeiro governante provincial, eleito em 1829.

A proclamação da independência garantiu, de um lado, a autonomia brasileira em relação a Portugal, inviabilizando a recolonização que ameaçava os interesses das elites nacionais; de outro, transformou D. Pedro I, no eixo da ordem política que nascia sem as amarras do dirigismo das cortes portuguesas. Neste período (Primeiro Reinado) da história brasileira,

  • A. deu-se basicamente a consolidação da independência e a inserção da nova nação ao sistema internacional, que também havia sofrido profundos abalos, sem os entraves colonialistas.
  • B. observa-se a intensificação das lutas políticas e sociais pelo predomínio político no cenário nacional, com a vitória das forças oligárquicas, que passaram a controlar a estrutura de poder no Brasil.
  • C. consolida-se o domínio oligárquico ao se estabelecer um governo de conciliação dos dois partidos dominantes no Império e aglutinar a burocracia estatal e os fazendeiros ligados à lavoura de exportação.
  • D. verifica-se uma modificação nas relações de dependência entre o país e o núcleo capitalista liderado pela Inglaterra e um rearranjo econômico incentivado pelas forças produtivas ligadas à lavoura açucareira.
  • E. percebe-se que o poder público era um meio através do qual os interesses e lucros particulares eram maximizados e visto como forma de impedir a participação dos setores populares na vida política do país.

O texto permite afirmar que, os vínculos dominantes e íntimos das elites econômicas com o Estado deram conteúdo à forma imperial do Brasil independente a

  • A. imigração e a urbanização alteraram a realidade social brasileira e trouxeram uma nova ordem de problemas, pois, as oligarquias, principalmente as ligadas à lavoura cafeeira para manter seu poder econômico, estimularam o desenvolvimento industrial, no Segundo Reinado.
  • B. conciliação entre a modernização dos meios de produção e a escravidão, pois, estimulada pela forma democrática e descentralizada do parlamentarismo, no Segundo Reinado, garantia ao imperador governar em sintonia com os interesses econômicos das elites e os da população.
  • C. expressão política das estruturas de poder da ordem oligárquica brasileira, pois, com o controle político, as elites, especialmente a cafeeira, puderam acionar mecanismos para garantir e maximizar seus lucros e suas fontes de poder, firmando o caráter oligárquico do Segundo Reinado.
  • D. idéia do escravismo como única forma de trabalho possível começou a se fortalecer, pois com o controle político as elites oligárquicas, impulsionadas pela necessidade de mão de obra para as lavouras, impuseram a manutenção das formas de escravidão no Segundo Reinado.
  • E. questão da terra e do trabalho escravo marcou os problemas sociais do Segundo Reinado, pois, com a ascensão da oligarquia cafeeira, os trabalhadores livres ou ex-escravos passaram a reivindicar seus direitos e desestruturar o sistema de produção escravista, vigente desde a colonização.

Considere os itens abaixo.

I. Plano Nacional de Desenvolvimento I – PND, que visava, entre outras coisas, tirar proveito econômico do espaço brasileiro, associado à disponibilidade de recursos humanos.

II. Plano de Integração Nacional, com implicações demográficas e com projetos estratégicos que priorizavam regiões menos desenvolvidas e periféricas.

Relaciona corretamente a alguns efeitos dos Planos descritos nos itens I e II, no Espírito Santo, a partir da década de 1960:

  • A. A ampliação dos portos de Vitória e de Tubarão no Estado do Espírito Santo, prevista no PNs, para a exportação de minérios, contribuiu para a instalação de projetos industriais na região.
  • B. A construção de vias férreas como a Estrada de Ferro Sul do Espírito Santo e os resultados dos PNs no Estado facilitaram a criação e implantação dos grandes projetos industriais.
  • C. As políticas do governo estadual de divulgação das vantagens locais do Espírito Santos e os PNs abriram possibilidades de implantar os grandes projetos industriais no Estado.
  • D. A Companhia de Desenvolvimento Econômico do Espírito Santo e os PNs promoveram um intenso esforço de industrialização no Estado com a instalação das indústrias de base.
  • E. As instalações da Usina Siderúrgica de Tubarão e de uma forte infraestrutura no Espírito Santo e os PNs propiciaram o surgimento de um grande complexo industrial no Estado.
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