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Considerando o texto anterior, julgue os itens que se seguem, relativos à Revolução Industrial.
Revolução Industrial é a denominação de um período da história humana em que o conjunto de invenções e inovações relacionadas permitiu alcançar-se uma enorme aceleração da produção de bens, assegurando um crescimento independente da agricultura.
Weffort, no Brasil, e Portantiero, na Argentina, formularam, em meados da segunda metade do século XX, interpretações, que eles mesmo revisaram mais tarde, acerca do conceito de populismo e sua aplicação na América Latina. Nesse aspecto, a revisão historiográfica mais recente brasileira e argentina
tem sugerido certos limites à utilização dessa categoria analítica para os governos dos dois países para os anos 50 e 60 do século passado.
chama a atenção para o fato de que o povo foi apenas manipulado pelos seus governantes, sem consciência histórica das suas demandas e proposições políticas.
observa que o conceito, por sua conotação relativamente negativa a respeito das classes sociais subalternas, não poderia mais ser usado para o estudo da região.
vem utilizando, sem restrição e cautela teórica, o mesmo conceito para os novos governos de esquerda na América Latina no início do presente século.
O plano de estabilização da inflação e o acerto das moedas na América Latina na década passada
trouxeram um derivativo automático, para todos os países da região, no plano do crescimento econômico acelerado.
criaram certas condições de normalidade econômica necessárias à impulsão de um segundo movimento, ainda não alcançado por todos os países da região, na direção do crescimento econômico.
resolveram, por si só, os problemas crônicos sociais e econômicos acumulados na história social e econômica da região.
propiciaram o avanço da presença e da participação de setores econômicos mais modestos da região no PIB nacional e na pauta exportadora.
A força da economia política da globalização, que se espraiou de modo exuberante na esfera global, particularmente na última década do século XX,
permitiu criar uma ordem internacional estável e previsível do ponto de vista político.
possibilitou que uma ordem econômica internacional fosse implantada por meio da organização de um comércio internacional mais justo e regrado pelos painéis da Organização Mundial do Comércio.
aguçou a busca por competividade das economias nacionais, que seguiram autárquicas e desconfiadas da inserção global.
criou ou ampliou contradições entre os Estados detentores de tecnologia avançada e os que não puderam alcançar a velocidade da transformação científico-tecnológica da sociedade do conhecimento.
A morte, aos 91 anos de idade, do ex-presidente do Chile, Augusto Pinochet, no dia 10 de dezembro de 2006, dia mundial dos direitos humanos, faz lembrar que
a democracia na América Latina vem sendo capaz de ampliar, de forma generalizada, a elevação geral dos padrões cidadãos da camada social menos favorecida.
seu governo, de caráter ditatorial, foi mantido com apoio explícito dos governantes da democracia norte-americana, os quais demonstravam modesto interesse nos temas dos direitos humanos no Chile e na região.
as ditaduras, na América Latina, foram substituídas por democracias fortes, não sujeitas a crises éticas e alheias ao monitoramento militar ou de chefes políticos com passado na caserna.
as eleições formais realizadas na gestação das novas democracias na América do Sul vêm garantindo tranqüilidade jurídica e política na região para o crescimento econômico sólido e compatível com os países emergentes e os padrões do crescimento da economia global.
O Brasil, ao emergir no contexto da formação do Novo Mundo,
o fez de costas para as heranças históricas aqui existentes antes da chegada dos colonizadores lusos.
empreendeu saga histórica marcada pela hegemonia cultural e econômica das abastadas famílias portuguesas que se deslocaram pelo Atlântico na direção da terra de Pindorama.
acompanhou estruturalmente, no que se refere a seu modelo de inserção internacional, o resto da América Latina.
o fez com autonomia política bastante superior ao que seria previsto para seu estatuto colonial.
Capistrano de Abreu, ao citar o padre Antônio Vieira, registrou que a escravidão era fatal para o índio e, portanto, prejudicial ao próprio branco escravista. A respeito desse conjunto de idéias, típicas dos jesuítas no período colonial brasileiro, assinale a opção correta.
A noção de que o índio era igual ao africano, que não tinha alma, ou que a alma era possuída por sentimentos e valores pagãos e que não mereciam a complacência cristã, era uma espécie de doutrina teológica na colonização no Brasil.
De modo geral, acreditava-se, que o índio, por sua natureza frágil e dedicação ao ócio, ao descanso e à liberdade, não era capaz de aturar o trabalho que os portugueses lhes impingiam.
Os "braços dos índios", considerados no início da colonização do Brasil como necessários, seguiram sendo, até meados do século XIX, a fonte principal de mão-de-obra da monocultura exportadora.
A noção do prejuízo ao branco causado pela escravidão indígena advinha da noção de que os índios eram mais destrutivos que construtivos nas jornadas rurais da extração da cana e no trabalho nos engenhos.
Texto para as questões 57 e 58
A corte na cidade
Em fins de novembro de 1807, uma imensa frota partiu de Lisboa, em direção ao Brasil. Nela viajava a Corte portuguesa e, com ela, vinha também a esperança de conseguir garantia de que a soberania lusitana ficava a salvo da invasão que o país então sofria.
Na memória coletiva de Portugal, esse movimento da sua Corte nunca deixou de ser objeto de leituras polêmicas. Para alguns, tratou-se de uma fuga sem dignidade, fruto de uma opção política de vistas curtas, estimulada por ambiciosas alianças.
A propósito dos quase 200 anos do gesto mencionado pelo texto, assinale a opção correta.
A interpretação historiográfica dominante no Brasil é a de que a saída da Corte de Lisboa foi obra deliberada de preservação da integridade simbólica do poder real.
Apesar das proposições do revisionismo historiográfico português na matéria, há certa resistência, entre os historiadores brasileiros, à noção de que haveria um conteúdo estratégico na retirada, ao poupar-se o poder real de Lisboa às humilhações que os seus congêneres europeus atravessavam naquela quadra histórica.
A distância no tempo, as novas fontes arquivísticas compulsadas e a revisão acerca do papel de D. João, entre outros elementos, já permitem afirmar que é obsoleta a explicação da fuga como "opção política de vistas curtas".
Os 200 anos que se aproximam do gesto do ano de 1807, mencionado no texto, faz imaginar que a história se consolida como uma ciência positiva e capaz, na contemporaneidade do fato ou processo, de dar conta de toda sua complexidade.
Texto para as questões 57 e 58
A corte na cidade
Em fins de novembro de 1807, uma imensa frota partiu de Lisboa, em direção ao Brasil. Nela viajava a Corte portuguesa e, com ela, vinha também a esperança de conseguir garantia de que a soberania lusitana ficava a salvo da invasão que o país então sofria.
Na memória coletiva de Portugal, esse movimento da sua Corte nunca deixou de ser objeto de leituras polêmicas. Para alguns, tratou-se de uma fuga sem dignidade, fruto de uma opção política de vistas curtas, estimulada por ambiciosas alianças.
Assinale a opção correta relativamente aos desdobramentos para a história brasileira advindos do fato descrito no texto.
Nesses quase 200 anos, o Brasil seguiu umbilicalmente vinculado a Portugal, em todos os níveis.
A memória coletiva brasileira guarda a noção, ao contrário da polêmica portuguesa, de que a transferência da Corte foi um primeiro passo para a própria independência política do Brasil.
A animosidade entre brasileiros e portugueses, ao longo da história independente do Brasil, é uma tônica comum que alimenta, ainda nos dias de hoje, o problema da emigração brasileira para aquele país.
Um dos contrastes pouco cultivados pelas elites políticas do Brasil no século XIX era o de que, ao contrário da América de língua espanhola, os brasileiros tinham um Estado de matriz imperial herdado de Portugal.
No que tange à economia brasileira no século XIX, assinale a opção correta.
Foi o café que, a partir de 1840, garantiu a recuperação gradual da economia nacional, que estava em crise desde a Independência.
O oeste paulista e, anos depois, o Vale do Paraíba garantiram a elevação econômica e a impulsão agroexportadora do Império.
Não houve vozes industrialistas no Parlamento do Império, que desejassem mover o modelo para os parâmetros dos ingleses.
A infantilização dos processos produtivos, na sua forma extrativa, era hegemônica no Brasil Imperial.
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