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A formação e o desenvolvimento dos Estados nacionais na América Latina nos séculos XIX e XX
foi resultante de uma herança colonial autoritária que continuou, sem modernização e ajustes, nesses dois séculos.
incorporou, já no século XIX, o fator povo, ao permitir a inclusão das classes sociais subalternas em ambiente de protagonismo político.
levou à impossibilidade de arranjos de conciliação entre liberais e conservadores, entre associativistas e nacionaldesenvolvimentistas.
foi iniciada por líderes imbuídos do ideário burguês liberal. Tais lideranças, depois, se moveram para formas mais locais, como o sistema dos caudilhos na América de expressão espanhola.
O historiador britânico E. H. Carr, ao se referir ao binômio indivíduo-sociedade, discutiu em muito a questão permanente dos atores históricos preeminentes. A respeito desse tema, associado aos caminhos da história particularmente no Ocidente, assinale a opção correta.
A sociedade, por ser unidade maior, é o ator único e necessário ao estudo da história.
A pessoa, como agente funcional do sistema societário, é o dínamo do movimento na história.
Tal qual a pergunta a respeito do ovo e da galinha, a relação dicotômica entre indivíduo e sociedade não é adequada ao estudo da preeminência de atores na história.
Na história, homens e mulheres, quando colocados juntos, convertem-se em outra espécie de substância.
Nos Estados Unidos da América, um dos legados da guerra civil do século XIX foi
a divisão permanente entre duas Américas, uma desenvolvida ao sul e outra marcada pelo ranço escravista que subsistiu um século depois no norte.
abriu brechas para o pleno emprego e o fechamento do país a novos imigrantes.
a produção de uma ambigüidade no negro norte- americano: não ser escravo nem cidadão.
uma certa retração na lógica da acumulação de riquezas, que moldava o homem, a qual Aléxis de Tocqueville identificara na sua interpretação do devir dos norte-americanos.
A morte recente do historiador africano Joseph Ki-Zerbo, autor de livros fundamentais a respeito do estudo da África, faz lembrar
a falência do estudo de sociedades extra-européias pelos cânones da história ocidental.
a impossibilidade de uma historiografia ocidental para o que não é Ocidente.
o fim da história de Fukuyama e a impossibilidade teórica da construção de uma história ocidental em franco diálogo com as tradições históricas de sociedades que não assistiram à noção de progresso.
as dificuldades de articulação de tradições históricas plasmadas pela força da oralidade com sociedades marcadas pela hegemonia da escrita.
Tomando o texto como referência inicial, é correto afirmar que o século XIX na Europa foi dominado por
forte elevação do peso das tensões que levaram a levantes, guerras civis e insurreições na sua história continental.
movimentos de tensão direta entre potências tradicionais como a Inglaterra, mais ao ocidente, contra a Rússia, no leste.
movimentos de retorno à ordem do Antigo Regime, inimigos da voga liberal que recém se iniciava.
lógica histórica que pode ser apreendida apenas por meio das suas resultantes que proveram o século XX de continuidades do anterior.
A respeito da historiografia brasileira, assinale a opção correta.
A historiografia brasileira foi e é marcada por forte centralidade regional dos centros produtores de conhecimento.
Há uma acumulação de pesquisas, comparáveis às escolas historiográficas européias, dedicadas à investigação da medievalidade ocidental.
Entre as diferentes correntes e linhagens historiográficas, reside uma ativa e consistente reflexão histórica acerca da dimensão histórica da inserção internacional do Brasil.
A escravidão, elo essencial à formação histórica do Brasil, recebeu e ainda recebe tratamento periférico na produção historiográfica nacional.
Ainda tomando o texto como referência inicial, assinale a opção correta com relação à Europa do século XIX.
O liberalismo foi uma das forças da moda política e intelectual e empurrou todo o mundo europeu para o predomínio das visões burguesas.
Regimes políticos liberais e uma certa ordem intra-européia liberal foram impulsionados pela Inglaterra como valor político e modo de vida por entre as brechas das crises monárquicas na Europa continental.
A idéia democrática, no século XIX, se confunde com o liberalismo.
O papel do Estado foi ampliado em quase todas as sociedades liberais do século XIX na Europa.
O século XX, ao abrir-se com crises internacionais como a Grande Guerra, prosseguiu, nas décadas seguintes, gerando processos históricos dramáticos. A respeito dessas crises e suas conseqüências, assinale a opção incorreta.
O irracionalismo nacionalista levou os europeus a movimentos como o fascismo e o nazismo.
Os egoísmos nacionais inibiram a cooperação internacional e a busca de soluções para a crise do sistema econômico global.
A crise econômica do capitalismo, apesar de seu efeito econômico, teve baixa ressonância no espaço político.
A ruptura soviética separou ainda mais a Europa Ocidental da Europa do Leste.
Tomando o texto como referência inicial, assinale a opção incorreta a respeito do estudo da Guerra Fria.
Tratada pela ciência política tradicional como um modelo fechado de sistema, a Guerra Fria foi mais um processo histórico contraditório que realidade estagnada.
A Guerra Fria teve etapas e momentos que se moveram da hipótese de guerra direta entre as duas superpotências para uma forma de convivência tolerável.
A Guerra Fria, apesar da agressividade verbal e de guerras como a do Vietnã, foi amenizada pela coexistência pacífica na segunda metade dos anos 50.
A crise da Guerra Fria seria apenas claramente perceptível no contexto da derrubada do muro de Berlim.
Ainda tomando o texto como referência inicial, assinale a opção correta a respeito do processo de flexibilização gradual da ordem bipolar.
A Europa renascida pelo aggiornamento econômico e pela renovação política nos anos 50 contribuiu para a redução da tensão direta bipolar.
A América Latina assistiu, indiferente, ao movimento de flexibilização sistêmica da ordem da Guerra Fria nos anos 50 e 60 do século XX.
O bloco soviético manteve-se intacto, sem fissuras, durante toda a Guerra Fria.
A descolonização afro-asiática, apesar de importante para o destino histórico dos povos colonizados, teve ínfimo peso na lógica da flexibilização sistêmica da ordem bipolar.
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