Questões de História da Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE)

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Os monarcas europeus beneficiaram-se das crises dos séculos XIV e XV e ampliaram seu poder no sistema político em transição. A respeito desse tema, assinale a opção correta.

  • A.

    Emergiu gradualmente, nos dois séculos referidos, um vácuo de poder que seria modestamente recoberto pela expansão das atribuições e influências dos monarcas.

  • B.

    Os monarcas insistiram em se sustentar na nobreza, buscando legitimidade e apoio econômico.

  • C.

    A força política crescente dos monarcas os levou a propor descentralização política e organização de controles de moeda e impostos.

  • D.

    A ascendente burguesia via nos monarcas um meio de enfrentamento das arbitrariedades da nobreza e um defensor de seus mercados contra a presença de estrangeiros.

A formação do Estado moderno

  • A.

    teve impacto essencial na formação de um sistema de relações internacionais orientado para um sucedâneo de hegemonias de Estados fortes sobre fracos na Europa da Idade Moderna.

  • B.

    impediu que se gerasse, na Idade Moderna, um equilíbrio de poder que incorporasse movimentos políticos antihegemônicos da maneira que eles haviam se pronunciado na vida política medieval.

  • C.

    é um processo aistórico, estritamente jurídico, que opera no vácuo das construções abstratas que envolvem a vida social e política dos povos.

  • D.

    se reduz à noção de controle legal e legítimo da violência, não importando em sua caracterização as relações sociais e políticas advindas do processo de controle e acesso aos excedentes produtivos.e reduz à noção de controle legal e legítimo da violência, não importando em sua caracterização as relações sociais e políticas advindas do processo de controle e acesso aos excedentes produtivos.

Houve uma dimensão político-religiosa na formação dos Estados modernos da Europa ocidental que advém

  • A.

    da ganância de reis que, rompendo com Roma, desejaram estabelecer religiões novas, com doutrinas e cânones que rejeitavam o cristianismo.

  • B.

    da vida social levada por curas e monjas, caríssimas para o tesouro dos Estados nascentes.

  • C.

    do receio de uma nova leva de invasões do Islã, semelhante à dos tempos dos cruzados, e do temor da expansão dos reinos asiáticos mais extremos, como a China, sobre as fronteiras européias.

  • D.

    da disputa dos reis com a Igreja de Roma sobre o controle do poder secular.

A história do capitalismo, em sua pulsante evolução na época moderna, assistiu a uma transformação fundamental que foi a Revolução Industrial. A respeito desse tema, assinale a opção correta.

  • A.

    A Revolução Industrial, à semelhança das demais revoluções políticas atlânticas, foi vertical no tempo, quase sincrônica, como uma ebulição repentina.

  • B.

    A tipificação dos primeiros séculos do capitalismo como o tempo do Capitalismo Comercial, que seria posteriormente substituído pelo Capitalismo Industrial, encontra limites na teoria mais moderna da evolução do capitalismo.

  • C.

    A dimensão transformadora do capitalismo europeu na época moderna apenas mostrou sua dimensão criativa na fase industrial posterior.

  • D.

    A Revolução Industrial, fenômeno histórico restrito à Idade Moderna, sofreu revezes na sua consolidação com o advento das idéias socialistas.

A propósito do Iluminismo, assinale a opção correta.

  • A.

    Movimento que seguiu os cânones do Renascimento, ao acompanhar e aprofundar ênfase ao racionalismo, o Iluminismo produziu um conjunto de proposições liberais.

  • B.

    A dinâmica social e política de fins do século XVIII e início do século XIX foi um empecilho para o desenvolvimento do Iluminismo.

  • C.

    A ausência de crítica racional ao absolutismo vertical dos reis europeus sacrificou a criação política do ideário iluminista.

  • D.

    A permanência do Iluminismo residiu na sua contribuição ao pensamento mercantilista e autárquico, ao reforçar o sentido do Estado nacional.

John Locke, ao refletir acerca das monarquias européias e dos governos da Era Moderna,

  • A.

    propõe regimes políticos que substituam, de vez, a monarquia.

  • B.

    assinala sua incompatibilidade teórica e prática com a dimensão parlamentar na vida política.

  • C.

    registra o seu desencanto com a política ao não reconhecer na mesma a capacidade para transformar o meio social.

  • D.

    reconhece o direito de rebelião e a necessidade de certo controle cidadão sobre os governos.

A classe operária

  • A.

    é muito antiga, tendo estado praticamente em todas as sociedades desde as primeiras comunidades organizadas.

  • B.

    é um fenômeno perene e natural na conformação da contemporaneidade.

  • C.

    está associada à existência de uma parte da população desprovida de meios de produção e que se dedica a vender sua força de trabalho.

  • D.

    está exclusivamente ligada ao fenômeno da Revolução Industrial.

Texto para as questões 31 e 32

 

Dizer que o processo histórico é contínuo não significa que ele obedeça a um desenvolvimento linear: não é uma linha reta com tendência constante, inclui idas e vindas, desvios, avanços e recuos, inversões etc. Há mesmo transformações que podem ser vistas como rupturas, pois alteram toda uma forma de viver da sociedade. É, porém, uma ruptura que foi lentamente preparada, que está sempre ligada com algo que já existia, pois não se pode admitir o surgimento de uma situação nova sem ligação com as anteriores.

Tomando o texto como referência inicial, assinale a opção incorreta a respeito da noção de processo histórico.

  • A.

    Fundamental à afirmação da cientificidade da história, o conceito de processo sugere dinâmica, movimento e articulação de tempos múltiplos que se superpõem.

  • B.

    A noção de processo reflete a percepção de que o movimento é tão fundamental ao entendimento da evolução das sociedades que se fez necessário recorrer a essa categoria analítica.

  • C.

    A construção factual da história — embora essencial ao entendimento do curto prazo, do momento, do conjuntural e da singularidade do ocorrido — ocupa lugar secundário na explicação científica da história.

  • D.

    Um dos equívocos constantes, na discussão do estatuto epistemológico da história, é o da apresentação da noção de processo como um contínuo irredutível, seguro, próximo à idéia de progresso.

A formação dos Estados nacionais na América Latina é muito diversa, embora existam matrizes comuns. A respeito desse tema, assinale a opção incorreta.

  • A.

    O predomínio dos chamados “interesses ingleses” se manifestou de forma homogênea em todo o espaço latinoamericano por via da subordinação sem contestação.

  • B.

    A guerra do Paraguai, embora na segunda metade do século XIX, ainda foi uma guerra de afirmação nacional e de acomodação na formação dos Estados platinos na América do Sul.

  • C.

    Os Estados nacionais mais bem organizados, com hegemonias internas mais bem estruturadas, como no caso brasileiro, puderam estabelecer critérios de soberania nacional sem fazer maiores concessões ao longo do século XIX.

  • D.

    Cuba, ao tempo de José Martí, em fins do século XIX, iniciou ruptura definitiva com Espanha, mas procurou evitar, por meio da visão liberal nacionalista de José Antônio Saco, ingerência norte-americana na vida cubana, o que não aconteceu na prática das primeiras décadas do século XX.

Texto para as questões 31 e 32

 

Dizer que o processo histórico é contínuo não significa que ele obedeça a um desenvolvimento linear: não é uma linha reta com tendência constante, inclui idas e vindas, desvios, avanços e recuos, inversões etc. Há mesmo transformações que podem ser vistas como rupturas, pois alteram toda uma forma de viver da sociedade. É, porém, uma ruptura que foi lentamente preparada, que está sempre ligada com algo que já existia, pois não se pode admitir o surgimento de uma situação nova sem ligação com as anteriores.

Tomando ainda o texto como referência inicial, assinale a opção correta a propósito da noção de ruptura histórica.

  • A.

    Ruptura na história significa acomodação de complexidades e resistência à mutação do status social e econômico predominante.

  • B.

    Rupturas telúricas, que envolvem transformação dos paradigmas econômicos, sociais e políticos, e até mesmo culturais, embalam o conceito geralmente aceito de revolução.

  • C.

    As mudanças políticas cosméticas, ao ocorrerem na superfície do tecido social, mudam lentamente a feição da sociedade no seu conjunto, podendo, por isso, ser identificadas como revolucionárias.

  • D.

    O peso da ruptura apenas pode ser medido pela sua dimensão teleológica.

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