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Considere o texto abaixo.
Pode-se afirmar que, na Antigüidade, a escravidão
dependia do recrutamento de camponeses estrangeiros pelo Estado, que os transformava em escravos para complementar a mão-de-obra executada por trabalhadores assalariados.
difundia-se largamente pelo meio rural e também se fazia constante no meio urbano, caracterizando-se como a forma de trabalho hegemônica ao longo de todo esse período histórico.
provocava a concorrência entre campo e cidade, uma vez que os escravos, em número escasso, eram disputados por todo tipo de proprietário, em distintos setores da economia.
dificultava o desenvolvimento do comércio e a expansão econômica desses impérios, pois esse tipo de trabalho restringia a circulação de capital às feiras e aos portos marítimos.
distribuía-se em várias formas de escravidão no campo e na cidade, a maioria delas acatada sem resistência pelos trabalhadores recrutados, pois era justificada pela origem social ou nascimento.
As revoluções burguesas - a 1ª Revolução Industrial Inglesa, a Revolução Francesa e a 2ª Revolução Industrial na Alemanha - foram importantes para a sociedade ocidental porque permitiram que
os objetos passassem a ser produzidos apenas para o uso do produtor, implicando perda de seu valor de troca.
o sistema feudal demandasse um produto fabricado mediante a força motriz, impulsionando a indústria nascente.
a passagem do sistema feudal de produção ao capitalista se desse, desenvolvendo a indústria e o comércio.
a indústria artesanal demandasse um produto diferente, de acordo como o princípio da divisão social do trabalho.
a ciência, na condição de aliada do proletariado e da burguesia, desse novo alento aos senhores feudais.
O modo de produção feudal dominante na Europa Ocidental se caracteriza, dentre outros elementos, pela servidão, definida como
um regime de trabalho caracterizado pela apropriação compulsória do excedente econômico da produção camponesa.
uma punição empregada aos camponeses rebeldes durante a chamada Idade das Trevas, com pleno apoio da Igreja Católica.
um fenômeno que caracterizou a sociedade nos países ocidentais onde predominavam o minifúndio e a economia natural.
um pacto de comum acordo baseado na troca de favores entre semi-escravos e senhores feudais, estabelecido pelo mútuo juramento de fidelidade.
um sistema que surgiu na Europa, no fim da Antiguidade, substituindo a escravidão e inaugurando o início da Idade Média.
Considere o trecho abaixo.
A postura dos EUA explícita acima pode ser relacionada
ao sensível crescimento de algumas economias latino-americanas no contexto da II Guerra, principalmente aquelas regidas por políticas nacionalistas e protecionistas, como as executadas pelos governos de Perón e Vargas.
ao Plano Marshall, que representava a continuidade da Política da Boa Vizinhança na América Latina, consolidando fortes vínculos econômicos a fim de neutralizar a influência do Bloco Socialista.
à reação desse país à atuação da Cepal, Comissão Econômica para a América Latina, órgão da ONU criado durante a II Guerra Mundial para defender os interesses dos governos latino-americanos.
ao comportamento desse país desde o final da II Guerra Mundial, quando passou a investir enormes somas de capital no continente e se sobrepôs aos investimentos europeus, a fim de garantir sua expansão comercial.
à ameaça representada pela massiva industrialização ocorrida após a II Guerra, que tornou os países latino-americanos menos dependentes dos empréstimos e investimentos norte-americanos.
Em toda a América Latina houve mudanças substanciais nas estruturas agrárias, entre as décadas de 1930 e 1980. Dentre as principais mudanças verificadas ao final desse período, pode-se constatar
a centralização da produção agrícola e do agronegócio pelo Estado, que passou a instituir regras de mercado e leis protecionistas que inibiram os grandes proprietários.
a diversificação das práticas agrícolas, contribuindo para a pulverização e para o enfraquecimento desse setor, ao provocar desmedida concorrência entre as regiões de um mesmo país.
a superação, pela indústria e pelos setores de serviços, da contribuição fornecida pela agricultura para o Produto Interno Bruto, alterando o significado social e político dessa atividade.
o predomínio da produção voltada para o mercado interno devido ao aumento da população urbana, aniquilando o papel exportador da América Latina na economia mundial.
o crescimento da agroindústria devido às políticas de substituição das importações, fator que resultou em grande diminuição das desigualdades sociais nos países latino-americanos.
Um dos efeitos a que o autor se refere pode ser sintetizado em:
os países europeus aderiram incondicionalmente à política exterior dos EUA diante da ameaça soviética de invasão do continente.
alguns países europeus criaram uma "comunidade" econômica porque temiam a hegemonia política tanto dos EUA como a da URSS.
a Europa manteve-se distante dos conflitos entre as superpotências porque possuía estruturas econômicas e políticas inabaláveis.
os governos da maioria dos Estados europeus, diante do poder dos EUA e da URSS, adotaram uma estratégia política isolacionista.
os Estados europeus, abalados com a ordem bipolar, preferiram evitar o alinhamento político-ideológico com EUA e URSS.
Análise de texto.
Num debate em sala de aula, o professor de História trabalhou com seus alunos o ponto de vista dos liberais e dos keynesianos em relação ao papel do Estado no domínio econômico. Após a leitura do texto de Hobsbawm, os alunos perceberem, após a orientação do professor, que
o governo dos Estados Unidos optou pelo ideário liberal enquanto o britânico preferiu a defesa do chamado Estado do Bem-estar social.
os dirigentes das duas potências hegemônicas foram coerentes em suas ações políticas com os fundamentos elementares do livre mercado.
os dois governantes tomaram decisões contraditórias em relação ao ideário defendido, por imposições da realidade ou pressões políticas.
os governantes, além de adotarem medidas intervencionistas, defenderam arduamente a cartilha ditada pelos monetaristas keynesiamos.
a primeira ministra de Grã-Bretanha manteve-se fiel aos princípios liberais, contrariando o governo dos EUA que se tornou intervencionista.
Reflita sobre o texto.
A partir da análise do texto, é possível concluir que o autor
concorda com a concepção marxista quando defende a idéia da existência de diferentes modos de produção.
critica os defensores do etnocentrismo quando adota implicitamente a tese da evolução histórica marxista.
concorda com a visão eurocêntrica quando critica veementemente os teóricos do marxismo-leninismo.
discorda dos marxistas-leninistas quando diz que eles não possuíam critérios para demarcar o tempo histórico.
discorda da periodização marxista quando critica a idéia de universalização da história da humanidade.
Segundo Leila Leite Hernandez, em A África na Sala de Aula, o período entre guerras repôs na África o velho problema da resistência à opressão. Nesse contexto histórico, a independência da Etiópia representou uma quebra em um dos primeiros grilhões da África acorrentada, tendo um papel decisivo na constituição do imaginário africano. Ela destaca ainda outros fatores que tiveram um peso decisivo para o processo que deu impulso às lutas de independência, dentre os quais,
I. a experiência adquirida por muitos africanos que participaram diretamente das duas guerras mundiais.
II. as perdas materiais e humanas sofridas pelos países europeus em razão das guerras mundiais.
III. a influência dos movimentos fascistas que estimulavam a descolonização dos países africanos.
IV. o movimento revolucionário soviético que representou um modelo para países do terceiro mundo.
V. a invasão dos Estados Unidos nos países de origem islâmica que provocou revoltas em massa.
É correto o que se afirma APENAS em
I, II e IV.
I, II e V.
I, III e IV.
II, III e V.
III, IV e V.
Considere o texto.
A análise do texto permite afirmar que a autora
estuda as diferentes sociedades africanas baseada numa visão etnocentrista, na qual prevalecem as teorias de "civilização" e de "povos primitivos".
reforça a visão de que na África, antes da chegada dos europeus, havia grupos de indivíduos incapazes de assimilar a cultura dos povos civilizados.
desconsidera, em suas reflexões, a história dos africanos muçulmanos que conviveram pacificamente nas regiões onde missionários europeus atuavam.
aponta fatores comuns sobre determinados aspectos da história dos africanos, sem deixar de considerar as especificidades de cada um dos povos da África.
rejeita a tese de que os africanos possuem sua própria identidade cultural, pois enfatiza demasiadamente o ponto de vista dos povos colonizadores.
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