Questões de História da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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As figuras abaixo referem-se às questões de números 35 e 36.

Um professor apresenta uma atividade envolvendo as figuras I e II. A intenção do professor é de que os alunos percebam, respectivamente,

  • A.

    o heroísmo dos religiosos católicos nos rituais antropofágicos dos índios brasileiros; caráter indolente e preguiçoso dos índios.

  • B.

    o martírio de jesuítas no processo de conversão dos indígenas à religião católica; características do espírito pacifista dos índios.

  • C.

    o estágio primitivo dos indígenas e o caráter anteracista do trabalho dos religiosos católicos; características do índio catequisado.

  • D.

    a visão do colonizador sobre a obra missionária e civilizatória do trabalho de catequese; características culturais específicas dos índios.

  • E.

    as formas de dominação e morte impostas às populações indígenas; o caráter selvagem dos grupos indígenas na época do descobrimento.

As figuras abaixo referem-se às questões de números 35 e 36.

A comparação de ilustrações reproduzidas em momentos diferentes são importantes para que os alunos possam

  • A.

    concretizar as noções altamente abstratas de tempo histórico.

  • B.

    estabelecer relações históricas de permanências e mudanças.

  • C.

    assimilar outras experiências históricas do presente e do passado.

  • D.

    memorizar as explicações e os textos históricos estudados na aula.

  • E.

    compreender o presente através do estudo do passado histórico.

Na sala de aula, um aluno questiona o professor se o estudo da história da mulher tem importância para a sociedade. Baseado nos fundamentos das novas diretrizes curriculares nacionais, o professor deve responder que

  • A.

    os historiadores desprezam a história das mulheres por considerarem os operários das indústrias dos grandes centros urbanos os sujeitos das transformações sociais.

  • B.

    os historiadores brasileiros são pioneiros no estudo da história das mulheres em razão da massificação publicitária que os meios de comunicação fazem sobre o corpo da mulher.

  • C.

    os estudos sobre a mulher refletem a necessidade de romper a visão esteriotipada sobre os diferentes, fundada na negação dos papéis históricos representados pelos agentes sociais.

  • D.

    a história das mulheres é mera ficção, uma vez que, por serem vítimas de seus próprios corpos, elas são vulneráveis à dominação masculina e ao poderes políticos.

  • E.

    não é possível resgatar a história das mulheres haja vista a pequena participação delas nas lutas sociais e políticas, em razão do seu papel como reprodutora e doméstica.

Sobre o tema Leitura e Escrita na História, de Fernando Seffner, considere os itens abaixo.

I. A leitura de textos que estabeleçam correlação entre acontecimentos, em diferentes locais e tempos, possibilita ao aluno incorporar a história passada da humanidade em seu repertório de vida e na construção de sua vida social.

II. A leitura é também uma chave para a integração política do jovem, no sentido grego do termo, a integração à pólis, aos códigos de discussão da comunidade política. A leitura e a escrita constituem um caráter público para o indivíduo.

III. Os conhecimentos históricos podem servir de apoio na leitura de qualquer outra modalidade de texto, em qualquer outra área, na medida em que o texto é datado historicamente, vinculado a determinada visão de mundo ou conjuntura.

IV. As atividades de leitura e escrita associadas ao ensino de história devem possibilitar ao aluno elaborar seu projeto social a partir da análise de outros projetos. Fazer do aluno um agente social é ensiná-lo a reconhecer diferentes projetos sociais embutidos nas diferentes falas sociais, e ajudá-lo a construir sua trajetória a partir destes referenciais.

Para o autor é correto o que se afirma em

  • A.

    I, II, III e IV.

  • B.

    I e II, apenas.

  • C.

    I e IV, apenas.

  • D.

    II e IV, apenas.

  • E.

    II e III, apenas.

Considere os itens abaixo.

I. A relação com o passado deve ser cultivada, desde que se tenha uma compreensão do tempo como algo dinâmico, mas não simplesmente linear e seqüencial.

II. Nada mais significativo e importante, para a construção da cidadania, do que a compreensão de que a cultura não existiria sem a socialização das conquistas humanas.

III. O sujeito anônimo é, na verdade, o grande artesão dos tecidos da história.

IV. A produção do conhecimento está diretamente associada à dimensão da razão objetiva, desvalorizando-se outros tipos de experiências ou mesmo expressões outras da sensibilidade.

V. O resgate do passado histórico deve ser realizado priorizando-se o utilitarismo das experiências passadas, evitando-se considerar as possibilidades afetivas, lúdicas e estéticas de entender o mundo.

VI. Em nome da velocidade do progresso, deveriam ser criados valores únicos e universais necessariamente aceitos por todos os povos para o desenvolvimento da sociedade.

Os itens que NÃO estão de acordo com a concepção histórica presente nas novas Diretrizes Curriculares Nacionais são APENAS

  • A.

    I, II e III.

  • B.

    I, III e IV.

  • C.

    II, IV e VI.

  • D.

    III, IV e V.

  • E.

    IV, V e VI.

Segundo os autores, o pressuposto básico a que o texto se refere revela o potencial educativo de um museu, pois o discurso museográfico permite

  • A.

    coletar informações sobre os critérios de seleção dos objetos adotados pelos museólogos da época.

  • B.

    reviver a história do passado de um povo; valorizar a construção da memória do Estado Nacional.

  • C.

    demonstrar aos alunos a importância de se rememorar ou glorificar o passado de grupos dominantes.

  • D.

    concretizar mensagens e idéias, comunicar os resultados da produção de um certo conhecimento.

  • E.

    reforçar a concepção de que a museologia está voltada para o estudo de objetos produzidos na passado.

Analise as frases abaixo, procurando detectar as que apresentam coerência de fatos e justificativas sobre a transferência da capital de Sergipe de São Cristóvão para Aracaju.

I. A cidade de São Cristóvão recebia grande quantidade de migrantes de diferentes cidades do interior de Sergipe e do Nordeste; isso provocou reações da população desta cidade, que pressionou a Câmara Municipal para votar a transferência da capital para Aracaju.

II. A escolha de Aracaju como capital de Sergipe estava diretamente relacionada, entre outros fatores, à força econômica da região de Cotinguaba, que tinha dificuldades de escoar seu principal produto de exportação para o mercado interno e externo.

III. Nas décadas de 1910 e 1920, os jornais "O Estado de Sergipe" e o "Correio de Aracaju" exerceram uma poderosa influência sobre a população de São Cristóvão para que ela se manifestasse contra a transferência da capital para Aracaju.

IV. A transferência da capital de Sergipe estava inserida no contexto das transformações ocorridas no país das quais, dentre outros aspectos, destacaram-se os processos de modernização, de industrialização e de urbanização.

As frases corretas são APENAS

  • a.

    I e II

  • b.

    I e III

  • c.

    II e III

  • d.

    II e IV

  • e.

    III e IV

Mesmo com a situação de multilingüismo, os povos indígenas estabelecem entre si relações sociais e comerciais. Pode ocorrer, no entanto, o estabelecimento de uma língua, usada em comum acordo nessas ocasiões, que é considerada a

  • a.

    língua dominada.

  • b.

    língua normal.

  • c.

    língua-franca.

  • d.

    língua específica.

  • e.

    língua plena.

A Constituição Brasileira prevê o direito à inclusão de uma língua indígena no currículo escolar, com o objetivo de

  • a.

    considerar a língua indígena uma língua plena, colocando-a em igual valor ao da língua portuguesa.

  • b.

    evidenciar os preconceitos lingüísticos.

  • c.

    enriquecer os conhecimentos lingüísticos dos brasileiros.

  • d.

    acelerar o processo do deslocamento sociolingüístico.

  • e.

    tornar a língua indígena uma língua subalterna.

Geralmente, quando coexistem duas línguas na comunidade, ocorre, pouco a pouco, o estabelecimento de uma língua dominante, enquanto a outra vai sendo substituída e esquecida, desaparecendo do convívio social, deixando de ter funções. Esse processo é chamado:

  • a.

    Funcionalidade.

  • b.

    Deslocamento sociolingüístico.

  • c.

    Agrafia.

  • d.

    Sobrevivência lingüística.

  • e.

    Extermínio lingüístico.

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