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Segundo o autor os historiadores elaboraram e debateram muitas teorias diferentes para explicar os acontecimentos das décadas de 1880 e 1890. Essas explicações são divididas em metropolitanas e periféricas. Quanto as interpretações metropolitanas o texto identifica uma crítica à explicação
do imperialismo capitalista.
da estratégia egitocêntrica.
da tecnologia imperialista.
do nacionalismo estatal.
da crise periférica.
No século XIX, alguns fatores passaram a influenciar o modo como os europeus abordavam os países da África setentrional. Dentre eles, segundo J. M. Mackenzie, pode ser destacado o que está afirmado em
os interesses coloniais dos países europeus de fazer com que os chefes locais atuassem como agentes no jogo imobiliário da expansão territorial.
os países europeus passaram a alimentar a ambição de transformar sua área de influência no Mediterrâneo em esfera exclusivas de influência comercial e política.
a conferência de Berlim de 1884 reconheceu a esfera de influência britânica na região e estabeleceu regras para a continuação da partilha do continente africano.
a divulgação de relatórios otimistas sobre o potencial econômico dessa região provocou o entusiasmo dos países europeus para o expansionismo e conquista do território.
a descoberta de minas de diamantes na Colônia do Cabo, provocando a ambição dos países europeus que passaram a disputar a conquista da região na década de 1870.
Considerando fatos relacionados à referida Revolta da Vacina, ocorrida na cidade do Rio de Janeiro, em 1904, pode-se afirmar que o autor da charge utilizou muita ironia para expressar seu ponto de vista de que
o Estado representa sempre a força capaz de captar o ideal político das classes menos favorecidas.
o Estado não pode levar em conta as atitudes provenientes do imaginário da população carente.
a sociedade civil não tem consciência da importância do papel do Estado no tocante à saúde.
o poder público conhece profundamente as possíveis reações das classes perigosas.
o poder estatal adota determinadas medidas subestimando o imaginário da sociedade civil.
Identifique a afirmação que comprova a concepção histórica do autor sobre a conjuntura política em questão.
Os grupos políticos de tendência liberal foram alijados do poder político porque excluíram os trabalhadores rurais e, sobretudo, os proletários do direito de participação política.
As organizações proletárias brasileiras de tendência socialista consideraram um avanço político, para os trabalhadores, a grande ampliação dos direitos políticos apresentados na Carta Constitucional Republicana de 1891.
Os partidos políticos de tendência liberal conseguiram uma ampla vitória nas eleições presidenciais com o apoio de todas as classes sociais devido à ampliação das bases do poder político.
As organizações proletárias brasileiras, predominantemente de tendência anarquista, negavam legitimidade à ordem política, não admitindo, portanto, a idéia de cidadania, a não ser no sentido amplo de fraternidade universal.
Os operários brasileiros contribuíram para a consolidação do regime republicano haja vista a sua intensa participação na derrubada da Monarquia, o que lhes garantiu conquistas e novos direitos.
O texto permite afirmar que para se compreender o mundo da segunda metade do século XX é necessário entender
o fenômeno político do nazi-fascismo.
os resultados do Tratado de Versalhes.
o impacto da Grande Depressão de 1929.
os efeitos da intervenção econômica de 1940.
o processo de desintegração do socialismo.
Uma obra de arte contém elementos significativos no mundo da cultura e pode transformar-se em expressão de fenômenos sociais e políticos. Muitos artistas revelam seu ponto de vista ou de grupos sociais por meio da arte. Considerando as especificidades do contexto histórico na qual a obra foi produzida, depreende-se o engajamento do autor com
as forças militares dos Estados Unidos da América visando conter o avanço das idéias comunistas que ameaçava a República mexicana.
as organizações neo-liberais, que pretendiam promover, mesmo por meio da luta armada, a abertura da economia mexicana.
o Partido Liberal Mexicano, que pretendia realizar uma reforma agrária no país com o apoio financeiro dos grandes industriais.
os movimentos revolucionários europeus, uma vez que as organizações sociais e políticas no México eram sempre de direita.
o nacionalismo revolucionário mexicano, que mesclava heranças culturais indígenas e influências dos ideais comunistas.
Os impressionantes problemas sociais e econômicos do capitalismo na Era da Catástrofe aparentemente sumiram. A economia do mundo ocidental entrou em sua Era de Ouro. A democracia política ocidental, apoiada por uma extraordinária melhora na vida material, ficou estável. Para Hobsbawm, estas soluções, pelo menos por décadas, resultaram da
Primeira Guerra Mundial.
Segunda Guerra Mundial.
Período Entre Guerras.
Chamada Guerra Fria.
Revolução Russa.
Considere os itens abaixo sobre a Guerra Civil Espanhola, 1936-1939.
I. As disputas da década de 1930, travadas dentro dos Estados ou entre eles eram transnacionais. Em nenhuma parte foi isso mais evidente do que na Guerra Civil Espanhola, que se tornou a expressão exemplar desse confronto global.
II. O processo de radicalização política, com a formação e expansão de grupos anarquistas, socialistas e comunistas fortemente enraizados entre os trabalhadores da Europa Ocidental, foi iniciado na Guerra Civil Espanhola
III. A Guerra Civil Espanhola antecipou e moldou as forças que iriam, poucos anos depois da vitória de Franco, destruir o nazifascismo em alguns países da Europa.
IV. A Guerra Civil Espanhola antecipou a política da Segunda Guerra Mundial, aquela aliança única de frentes nacionais que ia de conservadores patriotas a revolucionários sociais, para a derrota do inimigo nacional e simultaneamente para a regeneração social.
V. A intervenção dos países aliados na Guerra Civil Espanhola impediu que os radicais de direita se consolidassem na Espanha na década de 1930 e fortaleceu o movimento fascista internacional.
Segundo Eric Hobsbawm, é correto o que se afirma APENAS em
II, IV e V.
II, III e V.
I, IV e V.
I, III e IV.
I, II e III.
Eric Hobsbawm, em Era dos Extremos, afirma que surgiu, na década de 1970, uma "nova divisão internacional do trabalho", baseada fundamentalmente na
permanência de grandes empresas, que adotam procedimentos automatizados na produção, exclusivamente nas regiões do velho mundo industrial.
produção de matérias-primas nos países subdesenvolvidos, mantendo o monopólio da produção industrial nos países de economia emergente.
deliberada mudança, por empresas do velho mundo industrial, de parte ou de toda a sua produção ou estoques para outras regiões do mundo.
distribuição mais eqüitativa dos lucros, dos juros e dos salários nos chamados "países globalizados", em razão do processo de dolarização da economia mundial.
maciça transferência de indústrias de ponta dos países subdesenvolvidos para os países desenvolvidos, em razão da baixa qualificação profissional naqueles países.
Considere as afirmações sobre a produção historiográfica brasileira, no período da Ditadura Militar no Brasil (1964-1985).
I. A produção historiográfica sobre a história da classe operária brasileira ficou restrita ao trabalho de pesquisa dos brasilianistas, uma vez que os historiadores brasileiros estavam impedidos, por força do Ato Institucional nº 5, de estudar e lecionar temas relacionados ao movimento operário.
II. A diminuição da repressão política e as espetaculares cenas de trabalhadores em Assembléias, sobretudo nas regiões do ABCD, no Estado de São Paulo, suscitaram inspiração acadêmica para o desenvolvimento de estudos e a difusão, até mesmo nas salas de aula de 1º e 2º graus, da história operária.
III. Os professores de história recusaram-se a tratar, em sala de aula, sobre a produção historiográfica sobre a classe operária, em razão da aprovação de legislação federal, que proibia qualquer referência aos movimentos operário, e devido à auto-censura dos editores de livros, que cumpriam, à risca, as determinações impostas pelos órgãos de repressão política.
IV. Os livros didáticos de história tinham circulação livre no país, porque os seus autores tratavam de forma objetiva e com imparcialidade os fatos históricos, já que produziam livros para alunos de 1° e 2º graus e porque os editores priorizavam o valor mercadológico do livro, impedindo qualquer viés ideológico que pudesse interferir no comércio desses livros.
É correto o que se afirma em
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