Questões de Língua Portuguesa do ano 2006

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Em relação às estruturas lingüísticas e às idéias do texto acima, julgue os itens de 50 a 55.

O termo “fiscalismo” (l.18) é derivado por sufixação da forma fiscal e, pelos sentidos do texto, está sendo empregado para transmitir a idéia de excesso de fiscalização.

  • C. Certo
  • E. Errado

A respeito do texto, julgue os itens que se seguem.

Às linhas 6 e 7, a expressão tolerância às violações em lugar de “tolerância com as violações” mantém a correção gramatical e as informações originais do período.

  • C. Certo
  • E. Errado

A respeito do texto, julgue os itens que se seguem.

A inserção de entretanto, seguido de vírgula, antes de “nas relações” (l.4) explicita as relações semântico-sintáticas entre os dois períodos e mantém a correção gramatical do texto.

  • C. Certo
  • E. Errado

Quanto ao texto, julgue os itens seguintes.

A expressão “dimanam” (l.5) está sendo empregada com o sentido de diferem, se opõem.

  • C. Certo
  • E. Errado

Quanto ao texto, julgue os itens seguintes.

A palavra “cerne” (l.7) está sendo empregada em sentido figurado, com o significado de a parte essencial, o âmago.

  • C. Certo
  • E. Errado

  • A. Na linha 1, as vírgulas isolam uma expressão explicativa.
  • B. A vírgula empregada na linha 3 separa oração coordenada assindética.
  • C. Na linha 10, os dois-pontos indicam a citação de outra voz no texto.
  • D. No trecho “é que, não raro, o preconceito” (l.15-16), as vírgulas isolam termo adverbial.

Considerando os trechos abaixo, que constituem um texto, assinale a opção em que há erro de regência.

  • A. A Inglaterra deu início ao constitucionalismo, como depois veio a ser entendido, quando, em 1215, os bispos e barões impuseram o rei João Sem Terra a Magna Carta. Era o primeiro freio que se opunha ao poder dos reis.
  • B. O constitucionalismo inglês desencadeou conquistas liberais na sociedade. Apenas o habeas corpus bastaria para assegurar à Inglaterra um lugar proeminente na História do Direito.
  • C. Sabe-se, contudo, da origem feudal dos grandes documentos ingleses: não eram cartas de liberdade do homem comum. Pelo contrário, eram contratos feudais escritos, nos quais o rei, como suserano, comprometiase a respeitar os direitos de seus vassalos.
  • D. Não afirmavam direitos humanos, mas direitos de estamentos. Em consonância com a estrutura social feudal, o patrimônio jurídico de cada um era determinado pelo estamento, ordem ou estado a que pertencesse.

Na linguagem escrita, o interlocutor pode estar ausente e não há como interromper para esclarecimentos; assim, o texto escrito deve ser independente quanto à clareza, à quantidade de informações e, principalmente, quanto aos procedimentos da argumentação. A partir dessa informação, é incorreto afirmar que, no trecho

  • A. “Pode-se esperar um futuro brilhante para o nosso país. Ele pode considerar-se privilegiado em relação aos outros países do mundo: aqui não há preconceito racial, não temos problemas de catástrofes ou diferenças de idioma; o povo é ordeiro e pacífico.”, ocorrem generalizações inconsistentes.
  • B. “Quando se fala em liberdade de expressão, é preciso tomar cuidado, porque liberdade é uma coisa e libertinagem é outra. Se não houver nenhum tipo de censura, estabelece-se a anarquia e a baderna.”, o esquema argumentativo está falho, pois não foi demarcado limite quanto à análise de palavras de noções confusas.
  • C. “A educação pode ser considerada de muitos pontos de vista: o do Estado, o da Igreja, o do mestre-escola, o dos pais ou mesmo (embora seja geralmente esquecido) o da própria criança. Cada qual destes pontos de vista é parcial; cada um concorre com alguma coisa para o ideal da educação, porém também aduz elementos maus. Examinemo-los sucessivamente e vejamos o que dizer contra e a favor deles.” (Bertrand Russell) – o autor restringe a significação do vocábulo educação e pormenoriza os vários pontos de vista a partir dos quais ela pode ser considerada.
  • D. “Os países latino-americanos são diferentes em tudo: nos hábitos, nos costumes, na concepção de vida, nos valores, etc.”, ocorreu o uso de noções totalizadoras comprometendo a forca argumentativa, demonstrando falta de visão analítica.
  • E. “Não se deve negar ao cidadão o direito de protestar: isso já é comunismo.”, houve defeito argumentativo quanto ao mau emprego do vocabulário.

  • A. o 1º verbo do texto apresenta caráter injuntivo. O que (1ª linha) funciona como um elemento coesivo com função explicativa e a última oração da 1ª frase é uma subordinada adverbial.
  • B. no 2º período, os verbos defendendo e protestando estão na forma nominal gerundiva. Os termos grifados, nas expressões “manifestação de leitores” e “publicação da foto” exercem a função passiva e ativa, respectivamente, sendo complemento nominal e adjunto adnominal.
  • C. a concisão da frase “Não é.” foi intencional para dar maior efeito ao contexto, sendo uma oração coordenada assindética.
  • D. o 1º que, do último período do texto é uma conjunção, significando a qual. A palavra só é um advérbio.
  • E. ainda no último período, o trecho “...se explica...” exerce uma função ativa. Os dois os são pronomes, significando aqueles.

Leia o seguinte trecho:

A vingança e a forra podem ser úteis para descarregar nossos impulsos primários e instintos homicidas, testando limites entre a civilização e a barbárie. Mas são inúteis no combate à delinqüência. Não adiantam nada. Para o bandido, é lucro levar um soco no olho, com foto ou não no jornal, contanto que dias depois ele esteja nas ruas assaltando de novo, como em geral acontece. Contra isso, a solução está não numa polícia mais arbitrária, mas num código penal mais rigoroso e numa justiça menos lenta e mais operosa. (Zuenir Ventura)

De acordo com os padrões da Língua Portuguesa, conclui-se que

  • A. semanticamente, as palavras civilização e barbárie, atuam como convergentes, enquanto que o vocábulo mas (2ª linha) é uma conjunção, indicando uma oposição.
  • B. ambos os períodos “Mas são inúteis no combate à delinqüência.” e “Não adiantam nada.” apresentam elementos coesivos iniciais fundamentais na progressão e subordinação do período.
  • C. a expressão “dias depois” (4ª frase) remete a uma noção temporal. O pronome isso se refere ao que foi dito posteriormente.
  • D. no último período do texto, aparecem palavras com sentidos opostos. E pode-se dizer que, nesse texto, não há termos elípticos.
  • E. no trecho “...é lucro levar um soco no olho, com foto ou não no jornal...”, a 2ª oração classifica-se como subordinada substantiva subjetiva reduzida.
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