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Manuel Bandeira vale-se, nesse poema, de uma específica proposição poética do Modernismo de 22:
transcrever matérias de jornal, confiando em que a linguagem deste dispense toda e qualquer interferência do poeta.
revestir as notícias de jornal da retórica característica da linguagem literária mais burilada.
surpreender no cotidiano, em linguagem despojada, a poesia direta, bruta e desconcertante da vida.
ironizar os defensores do verso livre, que acreditavam ser possível fazer poesia abdicando da regularidade da métrica.
O fato mesmo de nenhum desses autores reivindicar para si qualquer atributo de nacionalismo é sintomático: parece que já não temos vergonha de pleitear nosso quinhão do universal.
Deduz-se da frase acima queem nossa literatura, a busca dos valores nacionais sempre constituiu um traço de maturidade cultural.
o nacionalismo, quando perseguido com obstinação, revela pouca confiança no alcance de uma literatura.
é injustificável a vergonha que provoca em alguns autores a defesa intransigente dos valores nacionais.
uma literatura somente se torna madura quando abdica conscientemente do desejo de ser universal.
Sem indicar propriamente uma polaridade, o texto acusa uma diferença entre as fases maduras de Drummond e João Cabral:
no primeiro, o lirismo se aprofunda como reflexão e lembrança; no segundo, a forma se apura como busca de exatidão.
o segundo, ao contrário do primeiro, abandona o caráter reflexivo da poesia para investir em temas sociais.
o primeiro retorna às origens de sua linguagem clássica, ao passo que o segundo se deixa atrair pelas vanguardas.
no primeiro, já não há a sedução dos enigmas ou do passado familiar; no segundo, a ironia passa a corroer a dureza das formas.
A polarização apontada entre Clarice Lispector e Guimarães Rosa resulta bastante clara quando se confrontam
a desconfiança que manifesta a autora em relação ao poder do discurso verbal e a confiança que deposita Rosa no caráter mágico das palavras.
o desnorteante sentimentalismo das personagens de Clarice, ingênuas e desarmadas, e a secura prosaica dos rudes sertanejos de Rosa.
o otimismo que mal se disfarça no plano profundo dos narradores de Clarice e o pessimismo que dá o tom das expectativas dos narradores de Rosa.
a feição límpida e clássica da linguagem de Clarice, sobretudo nas obras iniciais, e as contrações barrocas do estilo de Rosa, em seus momentos mais altos.
O poeta se vale, nesses versos, de um recurso poético que sugere o ritmo e o andamento de uma reza:
as metáforas de negras sombras e lavras de ouro.
a expressão interjectiva Ai de mim.
as anáforas representadas pelas ocorrências de por baixo.
a confissão traduzida pela expressão eu sei.
O título desse poema justifica-se plenamente quando se considera que, nesses versos, o poeta mineiro confessa que
seu exílio em terras estrangeiras fê-lo amar ainda mais sua terra natal e as lembranças de seus antepassados.
seu amor pelos valores do berço natal não se manteve o mesmo depois que saiu de sua terra.
foram determinantes e indeléveis as marcas da terra e da cultura que o formaram como indivíduo.
encontrou na religião uma nova conexão com os hábitos de sua terra e os valores de sua família.
Neste prólogo, há uma clara referência ao fato de que
no século XIX, os romances que alcançavam prestígio nas livrarias popularizavam-se em seguida nas edições dos jornais.
era muito comum, ao tempo dos nossos escritores românticos e realistas, publicar-se aos poucos o chamado romance de folhetim.
um romance de autor iniciante era costumeiramente apresentado ao público por um crítico literário já consagrado.
o autor se responsabiliza por ter acrescentado ao livro algumas notas de pessimismo, que o afasta do gosto predominante da época.
Ao assinar com seu nome o prólogo desse romance, Machado de Assis deixa ver que
ele e Brás Cubas fundem-se em uma mesma pessoa, já que compartilham as mesmas memórias e os mesmos sentimentos básicos.
a ironia mordaz permite que ele apresente como se fossem suas as memórias de um amigo já defunto.
é necessário distinguir entre a pessoa do escritor e a identidade firmada pelo narrador de sua história.
a narração em primeira pessoa não permite distinguir entre o autor do livro e o narrador da história nele publicada.
S. Bernardo e A hora da estrela os dois romances a que pertencem esses textos são exemplos, respectivamente,
da ficção regionalista imediatamente pós-modernista e da ficção intimista desenvolvida de maneira autocrítica.
do naturalismo tardio do século XX e de narrativa documental em tom de reportagem.
da prosa de teor psicológico, que predominou na década de 30 do século passado, e de memorialismo confessional.
da literatura engajada dos anos da II Guerra e do realismo fantástico de inspiração latino-americana.
Há uma tonalidade irônica em ambos os textos, representada pelas seguintes expressões:
imaginei construí-lo pela divisão de trabalho e a história vai ter uns sete personagens.
contribuir para o desenvolvimento das letras nacionais e eu sou um dos mais importantes deles, é claro.
Iniciei a composição de repente e como começar pelo início (...)?
Dirigi-me a alguns amigos e inventar modismos à guisa de originalidade.
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