Questões de Língua Portuguesa da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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Atenção: As questões de números 1 a 6 referem-se ao texto abaixo.

Leia as afirmações abaixo sobre a pontuação utilizada no texto.

I. Em − Maurício, Reunião e Rodriguez −, os travessões poderiam ser substituídos por parênteses, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase.

II. O travessão empregado imediatamente depois de voavam (1º parágrafo) pode ser substituído por dois pontos, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase.

III. Em o explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou-se na procura dos dodôs, a retirada das vírgulas não implica prejuízo para o sentido e a correção da frase.

Está correto o que se afirma em

  • A.

    I, apenas.

  • B.

    I e II, apenas.

  • C.

    II e III, apenas.

  • D.

    III, apenas.

  • E.

    I, II e III.

Está plenamente adequada a pontuação da frase:

  • A. Não cabe aos jovens, ao menos os livres de cinismo tentar justificar, suas ações pela pressão do mercado de trabalho, pois os velhos jornalistas, igualmente pressionados, não costumavam abdicar dos princípios éticos.
  • B. Não cabe aos jovens, ao menos os livres de cinismo, tentar justificar suas ações, pela pressão do mercado de trabalho; pois os velhos jornalistas igualmente pressionados, não costumavam abdicar dos princípios éticos.
  • C. Não cabe aos jovens, ao menos, os livres de cinismo, tentar justificar suas ações, pela pressão do mercado de trabalho, pois, os velhos jornalistas, igualmente pressionados, não costumavam abdicar dos princípios éticos.
  • D. Não cabe aos jovens, ao menos os livres de cinismo, tentar justificar suas ações pela pressão do mercado de trabalho, pois os velhos jornalistas, igualmente pressionados, não costumavam abdicar dos princípios éticos.
  • E. Não cabe aos jovens, ao menos, os livres de cinismo, tentar justificar suas ações, pela pressão do mercado de trabalho, pois os velhos jornalistas, igualmente pressionados não costumavam abdicar, dos princípios éticos.

Atente para as seguintes frases:

I. O que não falta aos países imperialistas são pretextos para conquistarem e dominarem países mais fracos.

II. A utilização das aspas no último parágrafo indicam, neste caso, que se tratam de palavras atribuídas a alguém que não o autor do texto.

III. Consideram-se “protestos raivosos” as razões dos mais fracos, ao mesmo tempo que se apresentam como justificáveis as barbáries do mais forte.

Está plenamente adequada a concordância verbal SOMENTE em

  • A. I.
  • B. II.
  • C. III.
  • D. I e II.
  • E. I e III.

Os versos acima

  • A.

    desrespeitam inteiramente os padrões da norma culta e não poderiam ter sido publicados.

  • B.

    são representativos de um gênero literário marcado pela linguagem oral.

  • C.

    demonstram desconhecimento do idioma, o que compromete a comunicação entre autor e leitores.

  • D.

    assinalam a impossibilidade de uma pessoa mal alfabetizada transmitir com sucesso sua mensagem.

  • E.

    comprovam intenção didática, apontando a necessidade de ler e escrever bem.

Estão plenamente adequadas a flexão e a correlação entre tempos e modos dos verbos na frase:

  • A. As ponderações de Kucinski seriam úteis se acatadas por todos os que estivessem envolvidos no campo de atuação que ele analisou.
  • B. Todo louvor aos que se disporem a assumir valores éticos, sem que se importassem com os sacrifícios que isso representaria.
  • C. Teria sido o mercado, e não a fraqueza moral de cada um, o fator que levará os jovens a uma competição cada vez mais violenta.
  • D. Os jovens jornalistas agem hoje como se nunca houvera necessidade de sobreviver ao tempo em que trabalhassem os veteranos.
  • E. Caso ninguém venha a se preocupar com a ética no trabalho, seria inútil que os velhos profissionais venham a nos lembrar o nome de Pulitzer.

Atenção: As questões de números 21 a 25 referem-se ao texto abaixo.

Tendo sido escrito para uma revista de divulgação científica e, assim, de caráter predominantemente informativo, é correto apontar no texto as seguintes características como relacionadas a essas condições de produção:

  • A.

    concisão e clareza; enumeração e exemplificação; frases na ordem direta e predomínio do tempo presente.

  • B.

    uso de vocabulário técnico; argumentação e questionamento; frases na ordem direta e predomínio do tempo presente.

  • C.

    enumeração e exemplificação; prolixidade e polissemia; frases na ordem inversa e predomínio do pretérito imperfeito.

  • D.

    concisão e clareza; argumentação e questionamento; frases na ordem inversa e predomínio do pretérito imperfeito.

  • E.

    uso de vocabulário técnico; prolixidade e polissemia; frases na ordem direta e predomínio do tempo presente.

Da glória, própria dos homens ilustres da Antiguidade e que era como o horizonte resplandecente da grande cultura clássica, passou-se às estrelas - forma ainda heroicizada pela sublimação de que eram portadoras - , depois, com a rapidez de duas ou três décadas de hipermodernidade, às pessoas célebres, às personalidades conhecidas, às “pessoas”. Deslocamento progressivo que não é mais que o sinal de um novo triunfo da formamoda, conseguindo tornar efêmeras e consumíveis as próprias estrelas da notoriedade.

Levando em conta o acima transcrito, em seu contexto, assinale a afirmação correta.

  • A.

    No segmento que se encontra entre vírgulas, imediatamente depois de Da glória, somente uma das declarações destina-se a caracterizar “glória”.

  • B.

    É legítimo entender-se do fragmento: as estrelas ostentavam, e pelas mesmas razões, a aura de heroísmo que representava a glória dos homens ilustres da Antiguidade.

  • C.

    No segmento que descreve a segunda parte do processo de deslocamento, introduzida por depois, a expressão que está subentendida é Da glória.

  • D.

    As aspas, em “pessoas”, chamam a atenção para o particular sentido em que a palavra foi usada: como sinônimo das duas expressões imediatamente anteriores.

  • E.

    A forma efêmeras e consumíveis obtém sua força expressiva pela repetição de uma mesma ideia, repetição que se dá sem acréscimo de traço de sentido.

Considere o fragmento abaixo transcrito, extraído da “Proposta Curricular do Estado de São Paulo para a disciplina de Língua Portuguesa − Ensino Fundamental − Ciclo II e Ensino Médio”.

É correto afirmar que uma proposição de trabalho com os gêneros textuais como essa tem como pressuposto a ideia de que o estudo

  • A.

    de gêneros como o curriculum vitae deve ter prioridade sobre o de outros gêneros que não se vinculam diretamente às necessidades mais prementes dos alunos.

  • B.

    de um texto independe do gênero a que ele pertence, pois sempre será possível associá-lo a outros textos de diferentes gêneros textuais.

  • C.

    das características estruturais de um texto deve ficar em segundo plano diante da fundamental análise da conjuntura de sua produção.

  • D.

    de um texto só tem sentido quando se consideram, entre outras coisas, o contexto em que é produzido, sua finalidade e as circunstâncias de sua recepção.

  • E.

    de gêneros menores como entrevista de emprego e anúncio de jornal só tem sentido quando estes são comparados a gêneros mais importantes, como o curriculum vitae.

Atenção: As questões de números 44 a 46 referem-se ao texto abaixo.

Pode-se associar esses três estilos de que trata Alfredo Bosi a diferentes obras ou autores da Literatura Brasileira. Nessa associação, não teríamos dificuldade em encontrar exemplos do

  • A.

    estilo de lenda, épico-lírico, solene nos textos em que Gregório de Matos, valendo-se de sua verve como autor barroco, investe contra o que julga ser os males da Bahia.

  • B.

    estilo de crônica, cômico, despachado nas páginas de O Ateneu, de Raul Pompeia, em que o autor rememora sua vida de interno no severo colégio do Prof. Aristarco.

  • C.

    estilo de paródia em textos consagrados de José de Alencar e Gonçalves Dias, quando relevam a carência de recursos expressivos das nossas línguas indígenas.

  • D.

    estilo de lenda, épico, solene nos romances maduros de Machado de Assis, em que este se nutre da memória individual para reconstituir uma época auspiciosa da vida nacional.

  • E.

    estilo de paródia em muitas páginas da poesia e da prosa de Oswald de Andrade, sobretudo as produzidas ao longo da década de 20 do século passado.

Atenção: As questões de números 44 a 46 referem-se ao texto abaixo.

A diversidade de estilos apontada em Macunaíma certamente não é gratuita: liga-se ao fato de que, nesse romance, Mário de Andrade se propôs a

  • A.

    condenar as tantas incorreções e impropriedades dos nossos falares regionais, a serem superadas pela aplicação de uma nova gramática normativa.

  • B.

    demonstrar que nossa pluralidade cultural manifesta-se em vários níveis, desafiando o reconhecimento do que seria o nosso “caráter nacional”.

  • C.

    recuperar o prestígio dos estilos já explorados em nosso período colonial, por meio dos quais nossa literatura preservou desde o início os ideais nacionalistas.

  • D.

    denunciar o peso excessivo de outras línguas sobre a nossa, em função do qual nossa literatura sempre se mostrou carente de traços regionalistas.

  • E.

    valorizar todas as “características tropicais” de nossa cultura, que nos permitiram constituir uma literatura à margem das influências europeias.

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