Questões de Língua Portuguesa da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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Lendo a tira de Calvin pode-se afirmar que:

  • A.

    foi usada a variedade padrão nos diálogos quando necessariamente devia ser o contrário.

  • B.

    foi usado o registro formal na modalidade oral da língua quando se deve usar sempre a informal.

  • C.

    foram usados elementos lingüísticos justificáveis pelo gênero do texto, produzindo efeito de humor.

  • D.

    foram usados itens lexicais arcaicos incompatíveis com a idade dos personagens, produzindo inadequação vocabular.

  • E.

    foram usados elementos lingüísticos próprios para serem entendidos pela elite e não pela classe popular.

A frase em que todas as formas verbais estão corretas é:

  • A.

    Cada vez que se trata de decidir a favor de projetos que facilitam a globalização, aquele grupo de deputados constitue uma comissão.

  • B.

    Certas organizações não-governamentais vêem há tempo se manifestando, dizendo que, ao se oporem às práticas globais, estão agindo em defesa de todos.

  • C.

    No documento, requeiro o direito de fazer parte da comissão; se eu não satisfizer as exigências, pouca coisa me aprazerá no curto prazo.

  • D.

    Tomara que seja ele quem medie a discussão, pois quando for exibido o documentário que inclue cenas de protestos ele conseguirá que se refreem os ânimos.

  • E.

    Não se trata de discutir valores que se equivalham, ou não; trata-se de que é inaceitável ele só vir quando bem querer.

Considerando a variação lingüística, é INCORRETO afirmar que:

  • A.

    No texto de Drummond: "Antigamente as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas". (Variação diacrônica)

  • B.

    Note-se que o uso da palavra "sabor" no enunciado "Tan gran sabor houv'eu de lhe dizer" sofreu mudança de sentido, de " prazer" passou a significar "paladar" ou "gosto". (Variação diatópica)

  • C.

    Alguns grupos culturais fazem o plural usando o "s" apenas no determinante: "as menina usa" ou ainda apenas no sujeito: "crianças come pouco". (Variação social).

  • D.

    Na rua, falo "ocê tá bão?". No trabalho, escrevo: "Como você está?" (Variação situacional)

  • E.

    No Norte, comumente usa-se "macaxeira", em Minas, usa-se "mandioca". (Variação diatópica)

As questões de números 1 a 6 referem-se ao texto que segue.

É correto afirmar:

  • A.

    Transpondo para a voz ativa a frase Os burocratas internacionais estão sendo atacados em todos os lugares, obtém-se a forma verbal "atacaram".

  • B.

    Em Há décadas, substituindo o verbo "haver" por "fazer", a forma correta é "Fazem décadas".

  • C.

    Manifestos contra a globalização poderiam ser corretamente chamados de manifestos "antiglobalização", não "anteglobalização".

  • D.

    Em Até mesmo políticos conservadores manifestaram preocupação pelo fato de a globalização não estar facilitando a vida daqueles que mais precisam dos benefícios por ela prometidos, "daqueles" referese a "políticos".

  • E.

    Na frase O que é novo é a onda de protestos que vem ocorrendo nos países desenvolvidos, a vírgula que se colocasse entre "protestos" e "que" não alteraria o sentido original.

Considere o texto abaixo para responder às questões de números 1 a 10.

Na tentativa de explicitar o fazer literário por meio da narrativa que constrói, a autora opera em relação à linguagem com sua possibilidade

  • A.

    referencial.

  • B.

    fática.

  • C.

    metalingüística.

  • D.

    apelativa.

  • E.

    denotativa.

Considere o texto abaixo para responder às questões de números 1 a 10.

Não sei, contudo, se possuo a necessária ciência para a tarefa. Se penso em reconstituir Jomar, a fim de que ele possa ser visualizado por aqueles que queiram apreciar o tapete, decifrar o mapa, talvez me estejam vedados engenho e arte.

As instâncias implicadas na arte literária que se encontram metaforizadas no trecho são:

  • A.

    autor - texto - leitor.

  • B.

    cientificidade - empenho - personagem.

  • C.

    empenho - realidade - arte.

  • D.

    ciência - personagem - espectador.

  • E.

    conhecimento - texto - construção literária.

As questões de números 11 a 15 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

... consideram que talvez o principal deles tenha sido a construção do porto de Suape. (início do texto)

O pronome grifado na frase acima substitui corretamente no texto a expressão

  • A.

    de tantos ataques.

  • B.

    dos especialistas.

  • C.

    dos navios.

  • D.

    dos tubarões.

  • E.

    desses fatores.

Considere o texto abaixo para responder às questões de números 1 a 10.

Costureira; cose; pano; pontos; alinhavo; costura. Ficção; verossimilhança; romancista; inverossimilhança; literária.

A função desempenhada no texto pelas seqüências de termos acima é:

  • A.

    coesão referencial comparativa – feita através do contraste entre dois campos semânticos.

  • B.

    substituição nominal – feita pela troca de costureira por romancista, de costura por ficção, etc.

  • C.

    manutenção temática – obtida por meio das conjunções.

  • D.

    coesão lexical por colocação ou contigüidade – obtida pelo uso de palavras de um mesmo campo semântico.

  • E.

    seqüenciação frástica – feita por meio de encadeamentos de conectores com valor semântico semelhante.

Atenção: As questões de números 12 a 15 baseiam-se no texto apresentado abaixo. Um amante da natureza, apaixonado pelo "ambiente sagrado" das montanhas e sonhador, muito sonhador. Assim se define o paranaense Waldemar Niclevicz, que já escalou seis dos 14 picos mais altos do planeta desde 1988, quando virou alpinista profissional, como conta nesta entrevista:

O que o leva a desafiar o perigo nas alturas?

 Nada me encanta mais do que as montanhas. Elas são um ambiente sagrado. O desafio em si me fascina, por isso procuro escalar a montanha mais fria, a mais alta, a mais perigosa.

Algumas pessoas o rotulam de louco, outras o consideram um herói. Como você se vê?

Nem como louco, nem como herói. Sou um sonhador, mas com muito pé no chão, um amante da natureza, da vida e das montanhas. Adoro pessoas que sonham e buscam seus objetivos. Tenho força para sair do marasmo e batalhar por meus objetivos. Não entendo como algumas pessoas passam anos querendo alguma coisa, sonhando em conhecer algum lugar, mas não fazem nada.

O que mudou na sua vida nesses 16 anos?

 Hoje busco coisas concretas das expedições. Antes, viajava por puro prazer. Tento aproveitar ao máximo cada escalada, pois é um privilégio chegar a lugares tão distantes. Passei a ter responsabilidades para com os patrocinadores também. E não deixo espaço para a improvisação.

 De que expedição você gostaria de participar?

De muitas. Continuo me deslumbrando com livros, mapas e histórias de exploradores. Mas tem um projeto que eu gostaria muito de realizar, que é escalar as 14 montanhas do planeta com mais de 8 mil metros. Apenas dez homens conseguiram essa façanha. Eu já escalei seis. Ainda chego lá.

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O uso das aspas na expressão "ambiente sagrado", logo no início do texto, indica

  • A.

    uma pausa mais forte, necessária para a compreensão da frase.

  • B.

    um emprego de gíria específica dos que praticam alpinismo.

  • C.

    um sentido diferente do habitual, na língua portuguesa.

  • D.

    a reprodução das próprias palavras utilizadas pelo entrevistado.

  • E.

    a atribuição de um caráter divino a um elemento comum da natureza.

Atenção: As questões de números 7 a 11 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

O mapa do atual território brasileiro começou a ser definido ainda no século XV, antes mesmo de o país ser oficialmente descoberto, com o Tratado de Tordesilhas. Firmado entre Espanha e Portugal, esse acordo dividia o "novo mundo" que começava a ser descoberto − a América − entre os dois países e acabou criando a primeira fronteira do Brasil. Só que na verdade tal fronteira nunca seria respeitada. A invasão de colonos portugueses em terras que, pelo acordo de Tordesilhas deveriam pertencer aos espanhóis, forçou um novo tratado no século XVIII, o de Madri, que expandiu bastante o território brasileiro.

Quando o país conseguiu sua independência, em 1822, o mapa atual já estava praticamente formado. Entre 1895 e 1904, disputas territoriais com Argentina, Guiana Francesa e Guiana − no oeste de Santa Catarina e Paraná, no Amapá e no leste de Roraima −, foram resolvidas por três árbitros internacionais: os presidentes dos Estados Unidos e da Suíça e o rei da Itália.

Ainda no século XIX, também por meios diplomáticos, o governo brasileiro espantou o "olho gordo" estrangeiro sobre uma parte importante do território nacional. "Por volta de 1850, surgiu um plano de ocupação da Amazônia por latifundiários americanos. A diplomacia brasileira agiu com energia, fortificando a foz do Amazonas, estabelecendo um plano de colonização e impedindo a chegada de estrangeiros", afirma um historiador da Universidade de Brasília.

(Adaptado de Mundo estranho, junho 2004, p. 56)

... foram resolvidas por três árbitros internacionais: os presidentes dos Estados Unidos e da Suíça e o rei da Itália. (final do 2o parágrafo)

 Os dois pontos assinalam, considerando-se o contexto,

  • A.

    expressão deslocada do sentido do parágrafo.

  • B.

    fala de um dos elementos do diálogo.

  • C.

    quebra na seqüência de idéias.

  • D.

    conseqüência de um fato anterior.

  • E.

    enumeração explicativa.

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