Questões de Medicina

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A manobra cujo teste positivo confirma o diagnóstico de vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) é:

  • A. manobra de Romberg.
  • B. manobra de Hallpike.
  • C. Tilt-test.
  • D. Tinetti.
  • E. manobra de Mendelson.

Paciente feminina de 63 anos apresentando anemia, aumento de escórias renais, hipercalcemia, queixas de dores na coluna, fraqueza, náuseas e vômitos, associadas a imagens líticas em calota craniana e coluna vertebral. O diagnóstico mais provável nesse caso é:

  • A. leucemia linfocítica crônica.
  • B. hiperparatireoidismo primário.
  • C. mieloma múltiplo.
  • D. osteomalácia.
  • E. tumor de colon metastático.

O CAGE é um questionário simples e rápido, amplamente utilizado como triagem, para detectar uso abusivo de álcool, a respeito do qual é possível afirmar que:

  • A. duas ou mais respostas positivas indicam uso abusivo de álcool
  • B. ter agredido alguém verbal ou fisicamente sob efeito de álcool é uma das questões desse instrumento
  • C. o CAGE não é mais tão amplamente usado atualmente, uma vez que o AUDIT é mais sensível e específico
  • D. o ‘A’ significa ‘an eye-opener’ e diz respeito ao fato de o paciente beber pela manhã para diminuir o nervosismo ou ressaca

Filha traz para a consulta seu pai de 72 anos de idade, referindo que, na última semana, ele reclamou de um quadro de insônia que está presente há 5 meses. Ele não apresenta outros problemas de saúde, sempre foi bastante saudável, nega quadro de tristeza, angústia ou ansiedade nesse período. O geriatra deve, nesse caso:

  • A. iniciar amitriptilina 25 mg à noite para ajudar o paciente a iniciar e manter o sono
  • B. solicitar polissonografia para investigação de síndrome da apneia obstrutiva do sono
  • C. pedir que o paciente faça um diário do sono por 10 dias e retorne para nova avaliação
  • D. prescrever lorazepam 2 mg por 90 dias e pedir que marque consulta de retorno, após esse período

Durante o exame físico de um paciente negro de 76 anos de idade, o geriatra suspeita de lesão cutânea sugestiva de melanoma lentiginoso acral. As características da lesão que aumentam a possibilidade desse diagnóstico são:

  • A. lesões hipercrômicas em dorso e em pernas, que se formam a partir de um nevo preexistente
  • B. grande mancha pigmentar, irregular, em geral circundando uma nodulação ulcerada, na região plantar
  • C. lesões localizadas na região plantar, planas e hipercrômicas, semelhantes a nevos benignos e angiomas
  • D. nodulação com crescimento rápido, enegrecida, com algumas áreas hiperemiadas, ulceradas e sangrantes

Paciente de 67 anos de idade, portador de diabetes mellitus tipo 2 desde os 50 anos de idade, aproximadamente. Atualmente, faz uso de metformina apenas e, na última consulta, como não havia um controle glicêmico adequado, optou-se por aumentar a dose da medicação de 850 mg/dia para 1700 mg/dia. Para avaliar o impacto dessa intervenção, está indicado o seguinte exame complementar:

  • A. hemoglobina glicosilada, que deve ser realizada em 30 dias
  • B. hemoglobina glicosilada, que deve ser realizada em cerca de 90 dias
  • C. insulina basal, que deve ser realizada, mensalmente, nos primeiros meses
  • D. glicemia de jejum, que deve ser realizada, semanalmente, durante o primeiro mês, após o ajuste da dose

Paciente de 67 anos de idade é hipertensa, diabética e faz uso de hidroclorotiazida 25 mg, enalapril 20 mg e espironolactona 25 mg, todos pela manhã. Além disso, é medicada com metformina 850 mg, 3 vezes por dia e sinvastatina 40 mg à noite. A taxa de filtração glomerular calculada a partir do MDRD é de 40 mL/min. Considerando o valor encontrado, a medicação que deve ter sua dose reduzida é:

  • A. enalapril
  • B. metformina
  • C. espironolactona
  • D. hidroclorotiazida

Paciente de 77 anos de idade vem à consulta, por apresentar quadro de tontura e algumas quedas, há 6 meses. Ela descreve que o sintoma aparece quando ela está caminhando e, às vezes sentada. Nega hipoacusia, zumbidos, disartria ou disfagia. Ao exame físico, PA = 130 x 70 mmHg, sentada e em pé, ausência de diplopia e ataxia. Exame cardiovascular: ausência de sopros carotídeos, bulhas cardíacas rítmicas e normofonéticas, sem sopros. A causa mais provável da tontura é:

  • A. o uso de betabloqueadores, metildopa ou nifedipina
  • B. pré-síncope secundária a um quadro de estenose aórtica
  • C. o comprometimento da propriocepção e visão, secundários à idade
  • D. síndrome de Ménière, se a paciente apresentar plenitude aural associada

Paciente de 73 anos de idade, chega ao ambulatório, referindo dor torácica há 2 horas, de forte intensidade. Passa, inicialmente, por uma avaliação pela enfermeira e, nesse momento, apresenta uma síncope, ficando inconsciente. A enfermeira chama o geriatra, e ambos iniciam as manobras de suporte básico de vida. O Desfibrilador Externo Automático (DEA) está disponível nessa sala de atendimento e toda a equipe é bem treinada. Nesse contexto, a conduta correta é acionar o serviço de emergência e iniciar as manobras para o suporte básico de vida que deve ter a seguinte sequência de ações:

  • A. iniciar as compressões torácicas na frequência de 100 compressões por minuto e posicionar o DEA
  • B. checar o pulso e, após 100 compressões torácicas por minuto, durante 2 minutos, posicionar o DEA
  • C. realizar a abertura das vias aéreas, checar o pulso e iniciar as compressões torácicas, até o posicionamento do DEA
  • D. checar o pulso e iniciar 30 compressões, intercaladas com 2 ventilações, enquanto outras pessoas da equipe trazem o DEA

Paciente de 67 anos de idade faz uso regular de hidroclorotiazida 25 mg pela manhã, para controle de hipertensão arterial. É portadora de asma, mas não apresenta sintomas, desde que mantenha o uso regular de budesonida/ formoterol inalatório (200/6 mcg duas vezes por dia). Há cerca de 3 meses, em função de um quadro depressivo, foi-lhe prescrito amitriptilina 25 mg à noite. Nesse período, houve uma melhora notável dos sintomas depressivos já ao final do primeiro mês de tratamento. No entanto, no último mês tem sentido “tonteira” quando se levanta da cama ou do sofá, o que motivou sua vinda à consulta atual. Tem usado com frequência um medicamento que a vizinha lhe receitou para a dor relacionada à osteoartrose dos joelhos e, além disso, como tem notado constipação intestinal, tem usado, diariamente, um laxativo. Sobre esse caso, é possível afirmar que:

  • A. a prescrição de um anti-histamínico não sedativo seria uma boa opção para o tratamento da vertigem dessa paciente
  • B. a dose de amitriptilina pode ser aumentada para 50 mg por dia, uma vez que o quadro depressivo ainda não está plenamente controlado
  • C. a “tonteira” pode ser a interpretação da paciente de algum sintoma relacionado à asma, devendo ser aumentada a dose dos medicamentos inalatórios
  • D. a paciente pode estar apresentando hipotensão postural; nesse caso, o médico deve observar a associação do diurético tiazídico com o antidepressivo tricíclico
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