Questões de Medicina do ano 2007

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O molusco contagioso é comum entre os jovens. Tem período de incubação de 2 a 4 semanas. Pode-se definir esta doença como sendo

  • A.

    micose superficial.

  • B.

    dermatovirose.

  • C.

    uretrite viral.

  • D.

    uretrite bacteriana.

  • E.

    uretrite por Gardnerella vaginalis.

O perímetro cefálico de uma criança cresce, em média, no primeiro semestre de vida e no primeiro ano de vida, respectivamente:

  • A.

    9 cm e 12 cm.

  • B.

    5 cm e 10 cm.

  • C.

    5 cm e 8 cm.

  • D.

    5 cm e 15 cm.

  • E.

    4 cm e 12 cm.

Um menino, com 12 anos de idade, andava de "skate", quando sofre uma importante queda, com contusões, mas sem solução de continuidade. Após 10 dias desenvolve febre alta e dor em articulação de joelho esquerdo. Ao exame, observa-se a presença de artrite que é drenada, com saída de secreção purulenta, encaminhada para exame. Espera-se que a cultura do fluido articular esteja:

  • A.

    positiva para Escherichia coli.

  • B.

    positiva para Salmonella sp.

  • C.

    positiva para Pseudomonas aeruginosa.

  • D.

    positiva para Staphylococcus aureus.

  • E.

    estéril.

A toxocaríase acomete mais freqüentemente crianças menores do que 10 anos de idade. Além dos achados clínicos e da presença de eosinofilia, o exame que contribui para o diagnóstico da doença é:

  • A.

    sorologia.

  • B.

    parasitológico de fezes.

  • C.

    "Swab" anal.

  • D.

    "RAST" para toxocara.

  • E.

    dosagem de complemento total.

Um menino, com 9 anos de idade, é levado ao médico com história de urina escura, há 1 dia. Há cerca de 15 dias havia apresentado quadro de infecção de garganta e recebeu penicilina benzatina. Ao exame há discreto edema de pálpebras e em pernas e a pressão arterial é de 120 X 85 mmHg. Além de solicitar exame de urina tipo I, uréia e creatinina e eletrólitos, quais alterações laboratoriais são relevantes para o diagnóstico de glomerulonefrite difusa aguda (GNDA) pós-estreptocócica?

  • A.

    Títulos de anti-estreptolisina O elevados e nível elevado de colesterol.

  • B.

    Títulos de anti-estreptolisina O elevados e C3 elevado.

  • C.

    Teste da estreptozima positivo e nível de colesterol diminuído.

  • D.

    Teste da estreptozima positivo e nível elevado de colesterol.

  • E.

    Títulos de anti-estreptolisina O elevados e C3 diminuído.

O médico de uma Unidade Básica de Saúde solicita sorologias para hepatites e para HIV, para uma adolescente de 15 anos de idade, com história de ser usuária de cocaína desde os 10 anos de idade. Recebeu, há 3 anos, o esquema completo para vacina contra a Hepatite B e também a vacina dupla adulto. A investigação sorológica revelou que esta adolescente apresentava HBsAg negativo, anti-HBc total positivo, HBc IgM negativo e anti-HBs positivo.

Considerando-se que a adolescente está grávida, feto do sexo feminino, peso estimado de 3.100 g, na 39a semana de gestação, qual deverá ser a conduta em relação à prevenção de aquisição de hepatite B, para sua recémnascida (RN)?

  • A.

    Administrar a vacina nas primeiras 12 horas de vida, seguida de 3 doses, 1, 2 e 6 meses após a primeira.

  • B.

    Administrar a vacina contra a hepatite B nas primeiras 12 horas, com novas doses 1 mês e 6 meses após a primeira.

  • C.

    Colher sorologia da RN e administrar a vacina nas primeiras 12 horas de vida e, se sorologia negativa, novas doses com 1 e 6 meses ou, se positiva, administrar imunoglobulina específica (HBIG), além de novas doses de vacina com 1 e 6 meses.

  • D.

    Administrar a imunoglobulina específica (HBIG) e a vacina contra a hepatite B, nas primeiras 12 horas e repetir a vacina com 1 mês e 6 meses após a primeira.

  • E.

    Colher sorologia e administrar a imunoglobulina específica (HBIG) e iniciar vacinação apenas se sorologia negativa, repetindo a vacina 1 e 6 meses após a primeira dose.

O médico de uma Unidade Básica de Saúde solicita sorologias para hepatites e para HIV, para uma adolescente de 15 anos de idade, com história de ser usuária de cocaína desde os 10 anos de idade. Recebeu, há 3 anos, o esquema completo para vacina contra a Hepatite B e também a vacina dupla adulto. A investigação sorológica revelou que esta adolescente apresentava HBsAg negativo, anti-HBc total positivo, HBc IgM negativo e anti-HBs positivo.

Esta sorologia revela que a adolescente:

  • A.

    está imunizada contra a hepatite B, como conseqüência da vacinação prévia.

  • B.

    teve infecção pelo vírus B e está evoluindo para cronicidade, o que é revelado pela presença de anti- HBc.

  • C.

    teve infecção pelo vírus B, recuperou-se e está imune à doença.

  • D.

    está provavelmente em fase precoce de infecção aguda, o que deverá ser confirmado pela repetição da sorologia em 2 semanas.

  • E.

    está provavelmente na fase de infecção crônica pelo vírus, o que deve ser confirmado pela positividade do anti-HBe.

Um recém-nascido (RN) de termo e adequado para a idade gestacional, filho de mãe diabética, desenvolve cianose de extremidades, na segunda hora de vida. A glicemia capilar é de 35 mg%. A causa mais provável para a manifestação clínica observada e a conduta a ser adotada são, respectivamente:

  • A.

    cardiopatia congênita; aumentar a oferta de oxigênio no ar inspirado e solicitar ecocardiograma.

  • B.

    hipoglicemia; prescrever mini bolo de glicose de 200 mg/kg e soro de manutenção com infusão de glicose na velocidade de 5 mg/kg/min.

  • C.

    hipoglicemia; oferecer 20 ml de leite e iniciar aleitamento materno.

  • D.

    cardiopatia congênita; aumentar a oferta de oxigênio no ar inspirado e realizar raio X de tórax e EEG.

  • E.

    hipoglicemia; prescrever soro de manutenção com infusão de glicose na velocidade de 5 mg/kg/min e cálcio 4 mg/kg/min.

Um recém-nascido (RN) de termo, adequado para a idade gestacional, com peso de nascimento de 3.180 g, desenvolve icterícia precoce, com bilirrubina indireta de 6,9 g/dl e direta de 0,7 g/dl, com quinze horas de vida. Apesar da fototerapia intensiva, evoluiu para níveis indicativos de exsangüíneo-transfusão (EXT) com 30 horas de vida, a qual foi realizada sem intercorrências. Os exames prévios à EXT revelaram tipagem sangüínea materna A Rh negativo e do RN O Rh positivo, com Coombs indireto e direto negativos, LDH de 980 U/L (normal de 170 a 580 U/L), G6PD de 55 mU/109 eritrócitos (normal de 118 a 144 mU/109 eritrócitos) e reticulócitos de 16%.

A orientação à mãe do recém-nascido deve ser

  • A.

    que, além de não administrar à criança, também evite a ingestão das drogas que podem causar hemólise, enquanto a criança estiver em aleitamento materno.

  • B.

    para administrar vitamina C, 100 mg ao dia durante o primeiro ano de vida do RN, para evitar hemólise.

  • C.

    para, a partir do sexto mês, não administrar à criança as drogas que podem causar hemólise, já que a deficiência de G-6PD não se manifesta até esta idade.

  • D.

    para que administre sulfato ferroso, 2 mg/kg/dia, durante os 6 primeiros meses de vida.

  • E.

    que deverá retornar às consultas de puericultura e, a cada 3 meses, deveremos solicitar hemograma, DHL e contagem de reticulócitos, para diagnóstico precoce de anemia e, se necessário, tratamento com vitamina E.

Um recém-nascido (RN) de termo, adequado para a idade gestacional, com peso de nascimento de 3.180 g, desenvolve icterícia precoce, com bilirrubina indireta de 6,9 g/dl e direta de 0,7 g/dl, com quinze horas de vida. Apesar da fototerapia intensiva, evoluiu para níveis indicativos de exsangüíneo-transfusão (EXT) com 30 horas de vida, a qual foi realizada sem intercorrências. Os exames prévios à EXT revelaram tipagem sangüínea materna A Rh negativo e do RN O Rh positivo, com Coombs indireto e direto negativos, LDH de 980 U/L (normal de 170 a 580 U/L), G6PD de 55 mU/109 eritrócitos (normal de 118 a 144 mU/109 eritrócitos) e reticulócitos de 16%.

A causa para esta hiperbilirrubinemia deve ser:

  • A.

    defeito da estrutura lipídica da membrana eritrocitária.

  • B.

    incompatibilidade sangüínea materno-fetal pelo grupo ABO

  • C.

    incompatibilidade sangüínea materno-fetal pelo grupo Rh.

  • D.

    deficiência enzimática eritrocitária.

  • E.

    deficiência parcial da enzima hepática de conjugação da bilirrubina.

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