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Um escolar com sete anos de idade, acompanhado pela mãe, procurou um serviço pediátrico, queixando-se de sentir, há dois dias, dores abdominais associadas a vômitos sem causa aparente e hálito com cheiro de fruta. Por um mês sua mãe vinha percebendo aumento excessivo da ingesta alimentar e de líquidos, aumento do número de vezes que urinava, perda de peso significativa e falta de interesse em realizar tarefas e brincadeiras como fazia antes. O exame físico mostrou sinais de desidratação grave, obnubilação, hiperventilação, taquicardia, pulso filiforme e hipotensão arterial, sem alterações à asculta respiratória e outras alterações significativas no restante do exame. O médico assistente solicitou alguns exames, cujos resultados se seguem: hemograma completo: discreta leucocitose, glicemia de 750 mg/dL; calcemia 8,2 mg/dL; magnesemia 2,1 mg/dL; sódio sérico 135 mEq/L; potássio sérico 4,0 mEq/L; cetonemia ++; gasometria arterial: pH 7,25, PO 2 70 mm Hg, PCO 2 25 mm Hg, HCO 3 15 mEq/L; uréia 20 mg/dL; creatinina 0,8 mg/dL; glicosúria +++ no exame sumário de urina.
Com relação a essa situação hipotética, julgue os itens seguintes.
O médico assistente deverá propor a reposição de potássio após 24 horas do início da reposição volumétrica e, com a criança apresentando diurese franca, na dose de 8 mEq/kg a 12 mEq/kg/dia, não devendo ultrapassar a velocidade de 1 mEq/kg/hora.
Um escolar com sete anos de idade, acompanhado pela mãe, procurou um serviço pediátrico, queixando-se de sentir, há dois dias, dores abdominais associadas a vômitos sem causa aparente e hálito com cheiro de fruta. Por um mês sua mãe vinha percebendo aumento excessivo da ingesta alimentar e de líquidos, aumento do número de vezes que urinava, perda de peso significativa e falta de interesse em realizar tarefas e brincadeiras como fazia antes. O exame físico mostrou sinais de desidratação grave, obnubilação, hiperventilação, taquicardia, pulso filiforme e hipotensão arterial, sem alterações à asculta respiratória e outras alterações significativas no restante do exame. O médico assistente solicitou alguns exames, cujos resultados se seguem: hemograma completo: discreta leucocitose, glicemia de 750 mg/dL; calcemia 8,2 mg/dL; magnesemia 2,1 mg/dL; sódio sérico 135 mEq/L; potássio sérico 4,0 mEq/L; cetonemia ++; gasometria arterial: pH 7,25, PO 2 70 mm Hg, PCO 2 25 mm Hg, HCO 3 15 mEq/L; uréia 20 mg/dL; creatinina 0,8 mg/dL; glicosúria +++ no exame sumário de urina.
Com relação a essa situação hipotética, julgue os itens seguintes.
Em casos como esse, como terapêutica inicial para correção da desidratação grave, o médico assistente deve administrar solução fisiológica a 0,9% em um volume de 50 mL/kg/hora, em três horas, a fim de repor aproximadamente 15% da perda de peso. Se a criança não urinar ao final dessa etapa e a pressão estiver normalizada, deve-se administrar um diurético de alça.
Um escolar com sete anos de idade, acompanhado pela mãe, procurou um serviço pediátrico, queixando-se de sentir, há dois dias, dores abdominais associadas a vômitos sem causa aparente e hálito com cheiro de fruta. Por um mês sua mãe vinha percebendo aumento excessivo da ingesta alimentar e de líquidos, aumento do número de vezes que urinava, perda de peso significativa e falta de interesse em realizar tarefas e brincadeiras como fazia antes. O exame físico mostrou sinais de desidratação grave, obnubilação, hiperventilação, taquicardia, pulso filiforme e hipotensão arterial, sem alterações à asculta respiratória e outras alterações significativas no restante do exame. O médico assistente solicitou alguns exames, cujos resultados se seguem: hemograma completo: discreta leucocitose, glicemia de 750 mg/dL; calcemia 8,2 mg/dL; magnesemia 2,1 mg/dL; sódio sérico 135 mEq/L; potássio sérico 4,0 mEq/L; cetonemia ++; gasometria arterial: pH 7,25, PO 2 70 mm Hg, PCO 2 25 mm Hg, HCO 3 15 mEq/L; uréia 20 mg/dL; creatinina 0,8 mg/dL; glicosúria +++ no exame sumário de urina.
Com relação a essa situação hipotética, julgue os itens seguintes.
O diagnóstico é de cetoacidose diabética, pois, além do quadro clínico característico, a criança apresentava glicemia acima de 300 mg/dL, cetonemia, glicosúria e acidose metabólica.
Uma senhora procurou um pediatra com seu filho,um lactente com oito meses, com história de três episódios anteriores de pneumonia bacteriana e monilíase oral há pelo menos 3 meses.Há cinco dias a criança vinha apresentando febre, diminuição da ingesta alimentar e dificuldade para respirar. Na anamnese, o pediatra identificou que a mãe não fizera pré-natal, o parto ocorrera em nível de atenção primário, sem intercorrências maiores.A criança nasceu pesando 3.300 g e medindo 50 cm, foi amamentada exclusivamente até os 4 meses, quando a mãe precisou desmamá-la porque voltara a trabalhar. Recebeu todas as vacinas do calendário básico de vacinação, mas não tinha cicatriz vacinal do BCG. Ao exame clínico, observa-se: peso igual a 6,5 kg (menor que percentil 3 peso para a idade), comprimento de 60 cm (menor que percentil 3 comprimento para a idade) e peso para o comprimento menor que percentil 3; palidez cutâneo-mucosa, linfadenopatia com gânglios medindo de 0,5 cm a 1 cm em regiões cervical bilateral, retroauricular, occipital, supra e infraclavicular, axilar e inguinal, candidíase oral e perianal, freqüência respiratória de 60 irpm, freqüência cardíaca de 130 bpm, temperatura axilar de 38 ºC, fácies angustiada, diminuição do tecido celular subcutâneo e da massa muscular, retração subcostal e intercostal, hepatoesplenomegalia.A radiografia do tórax mostrou uma condensação pneumônica em lobo superior direito e inferior esquerdo. O hemograma completo revelou: hematócrito 25%; hemoglobina 8 g/dL; leucócitos 4.000/mm³; neutrófilos segmentados 70%; bastonetes 3%; linfócitos 20%; monócitos 7%; plaquetas 100.000/mm³.Um teste sorológico para HIV reforçado peloWestern-Blot confirmou infecção pelo HIV com 500 células CD4. Uma endoscopia digestiva mostrou esofagite. Como o tratamento para pneumonia não obtinha resultado positivo e na história existia epidemiologia para tuberculose, foi feito um esquema de prova terapêutica com boa resposta
O tratamento da infecção fúngica poderá ser feito com nistatina por via oral na dose de 500.000 a 1.000.000 UI, 3 a 5 vezes ao dia, por 7 a 10 dias.
Uma senhora procurou um pediatra com seu filho,um lactente com oito meses, com história de três episódios anteriores de pneumonia bacteriana e monilíase oral há pelo menos 3 meses.Há cinco dias a criança vinha apresentando febre, diminuição da ingesta alimentar e dificuldade para respirar. Na anamnese, o pediatra identificou que a mãe não fizera pré-natal, o parto ocorrera em nível de atenção primário, sem intercorrências maiores.A criança nasceu pesando 3.300 g e medindo 50 cm, foi amamentada exclusivamente até os 4 meses, quando a mãe precisou desmamá-la porque voltara a trabalhar. Recebeu todas as vacinas do calendário básico de vacinação, mas não tinha cicatriz vacinal do BCG. Ao exame clínico, observa-se: peso igual a 6,5 kg (menor que percentil 3 peso para a idade), comprimento de 60 cm (menor que percentil 3 comprimento para a idade) e peso para o comprimento menor que percentil 3; palidez cutâneo-mucosa, linfadenopatia com gânglios medindo de 0,5 cm a 1 cm em regiões cervical bilateral, retroauricular, occipital, supra e infraclavicular, axilar e inguinal, candidíase oral e perianal, freqüência respiratória de 60 irpm, freqüência cardíaca de 130 bpm, temperatura axilar de 38 ºC, fácies angustiada, diminuição do tecido celular subcutâneo e da massa muscular, retração subcostal e intercostal, hepatoesplenomegalia.A radiografia do tórax mostrou uma condensação pneumônica em lobo superior direito e inferior esquerdo. O hemograma completo revelou: hematócrito 25%; hemoglobina 8 g/dL; leucócitos 4.000/mm³; neutrófilos segmentados 70%; bastonetes 3%; linfócitos 20%; monócitos 7%; plaquetas 100.000/mm³.Um teste sorológico para HIV reforçado peloWestern-Blot confirmou infecção pelo HIV com 500 células CD4. Uma endoscopia digestiva mostrou esofagite. Como o tratamento para pneumonia não obtinha resultado positivo e na história existia epidemiologia para tuberculose, foi feito um esquema de prova terapêutica com boa resposta
Um esquema terapêutico inicial para esse caso seria: AZT (zidovudina) + 3TC (lamivudina) + NFV (nelfinavir).
Uma senhora procurou um pediatra com seu filho,um lactente com oito meses, com história de três episódios anteriores de pneumonia bacteriana e monilíase oral há pelo menos 3 meses.Há cinco dias a criança vinha apresentando febre, diminuição da ingesta alimentar e dificuldade para respirar. Na anamnese, o pediatra identificou que a mãe não fizera pré-natal, o parto ocorrera em nível de atenção primário, sem intercorrências maiores.A criança nasceu pesando 3.300 g e medindo 50 cm, foi amamentada exclusivamente até os 4 meses, quando a mãe precisou desmamá-la porque voltara a trabalhar. Recebeu todas as vacinas do calendário básico de vacinação, mas não tinha cicatriz vacinal do BCG. Ao exame clínico, observa-se: peso igual a 6,5 kg (menor que percentil 3 peso para a idade), comprimento de 60 cm (menor que percentil 3 comprimento para a idade) e peso para o comprimento menor que percentil 3; palidez cutâneo-mucosa, linfadenopatia com gânglios medindo de 0,5 cm a 1 cm em regiões cervical bilateral, retroauricular, occipital, supra e infraclavicular, axilar e inguinal, candidíase oral e perianal, freqüência respiratória de 60 irpm, freqüência cardíaca de 130 bpm, temperatura axilar de 38 ºC, fácies angustiada, diminuição do tecido celular subcutâneo e da massa muscular, retração subcostal e intercostal, hepatoesplenomegalia.A radiografia do tórax mostrou uma condensação pneumônica em lobo superior direito e inferior esquerdo. O hemograma completo revelou: hematócrito 25%; hemoglobina 8 g/dL; leucócitos 4.000/mm³; neutrófilos segmentados 70%; bastonetes 3%; linfócitos 20%; monócitos 7%; plaquetas 100.000/mm³.Um teste sorológico para HIV reforçado peloWestern-Blot confirmou infecção pelo HIV com 500 células CD4. Uma endoscopia digestiva mostrou esofagite. Como o tratamento para pneumonia não obtinha resultado positivo e na história existia epidemiologia para tuberculose, foi feito um esquema de prova terapêutica com boa resposta
Deve-se considerar a classificação nutricional segundo Waterlow, modificado por Bezerra e Giugliano, como desnutrição aguda.
Uma senhora procurou um pediatra com seu filho,um lactente com oito meses, com história de três episódios anteriores de pneumonia bacteriana e monilíase oral há pelo menos 3 meses.Há cinco dias a criança vinha apresentando febre, diminuição da ingesta alimentar e dificuldade para respirar. Na anamnese, o pediatra identificou que a mãe não fizera pré-natal, o parto ocorrera em nível de atenção primário, sem intercorrências maiores.A criança nasceu pesando 3.300 g e medindo 50 cm, foi amamentada exclusivamente até os 4 meses, quando a mãe precisou desmamá-la porque voltara a trabalhar. Recebeu todas as vacinas do calendário básico de vacinação, mas não tinha cicatriz vacinal do BCG. Ao exame clínico, observa-se: peso igual a 6,5 kg (menor que percentil 3 peso para a idade), comprimento de 60 cm (menor que percentil 3 comprimento para a idade) e peso para o comprimento menor que percentil 3; palidez cutâneo-mucosa, linfadenopatia com gânglios medindo de 0,5 cm a 1 cm em regiões cervical bilateral, retroauricular, occipital, supra e infraclavicular, axilar e inguinal, candidíase oral e perianal, freqüência respiratória de 60 irpm, freqüência cardíaca de 130 bpm, temperatura axilar de 38 ºC, fácies angustiada, diminuição do tecido celular subcutâneo e da massa muscular, retração subcostal e intercostal, hepatoesplenomegalia.A radiografia do tórax mostrou uma condensação pneumônica em lobo superior direito e inferior esquerdo. O hemograma completo revelou: hematócrito 25%; hemoglobina 8 g/dL; leucócitos 4.000/mm³; neutrófilos segmentados 70%; bastonetes 3%; linfócitos 20%; monócitos 7%; plaquetas 100.000/mm³.Um teste sorológico para HIV reforçado peloWestern-Blot confirmou infecção pelo HIV com 500 células CD4. Uma endoscopia digestiva mostrou esofagite. Como o tratamento para pneumonia não obtinha resultado positivo e na história existia epidemiologia para tuberculose, foi feito um esquema de prova terapêutica com boa resposta
Devido ao fato de essa criança apresentar menos de 750 células CD4, o médico pediatra deve considerá-la como pertencente à categoria imunológica grave ou 3.
Uma senhora procurou um pediatra com seu filho,um lactente com oito meses, com história de três episódios anteriores de pneumonia bacteriana e monilíase oral há pelo menos 3 meses.Há cinco dias a criança vinha apresentando febre, diminuição da ingesta alimentar e dificuldade para respirar. Na anamnese, o pediatra identificou que a mãe não fizera pré-natal, o parto ocorrera em nível de atenção primário, sem intercorrências maiores.A criança nasceu pesando 3.300 g e medindo 50 cm, foi amamentada exclusivamente até os 4 meses, quando a mãe precisou desmamá-la porque voltara a trabalhar. Recebeu todas as vacinas do calendário básico de vacinação, mas não tinha cicatriz vacinal do BCG. Ao exame clínico, observa-se: peso igual a 6,5 kg (menor que percentil 3 peso para a idade), comprimento de 60 cm (menor que percentil 3 comprimento para a idade) e peso para o comprimento menor que percentil 3; palidez cutâneo-mucosa, linfadenopatia com gânglios medindo de 0,5 cm a 1 cm em regiões cervical bilateral, retroauricular, occipital, supra e infraclavicular, axilar e inguinal, candidíase oral e perianal, freqüência respiratória de 60 irpm, freqüência cardíaca de 130 bpm, temperatura axilar de 38 ºC, fácies angustiada, diminuição do tecido celular subcutâneo e da massa muscular, retração subcostal e intercostal, hepatoesplenomegalia.A radiografia do tórax mostrou uma condensação pneumônica em lobo superior direito e inferior esquerdo. O hemograma completo revelou: hematócrito 25%; hemoglobina 8 g/dL; leucócitos 4.000/mm³; neutrófilos segmentados 70%; bastonetes 3%; linfócitos 20%; monócitos 7%; plaquetas 100.000/mm³.Um teste sorológico para HIV reforçado peloWestern-Blot confirmou infecção pelo HIV com 500 células CD4. Uma endoscopia digestiva mostrou esofagite. Como o tratamento para pneumonia não obtinha resultado positivo e na história existia epidemiologia para tuberculose, foi feito um esquema de prova terapêutica com boa resposta
Considerando essa situação hipotética, julgue os itens a seguir.
Considere que essa criança apresente os seguintes sinais clínicos: linfadenopatia, hepatoesplenomegalia, candíase oral por mais de 2 meses, esofagite, anemia, neutropenia, trombocitopenia e pneumonia de repetição. Nesse caso, o médico assistente deve classificá-la clinicamente como categoria clínica B.
De uma coorte de crianças nascidas em uma pequena cidade, acompanhadas durante cinco anos, obtiveram-se os seguintes dados: 1.000 nascidos vivos com mais de 1.000 g; 50 nascidos mortos com mais de 1.000 g ou mais de 28 semanas gestacionais; 20 mortes de recém-nascidos com até sete dias de vida; 25 mortes de recém-nascidos com até 28 dias; 40 mortes de recém-nascidos pesando menos de 2.500 g; 100 recém-nascidos vivos com menos de 37 semanas gestacionais; 150 recém-nascidos vivos pesando menos de 2.500 g; 45 crianças que morreram com até 1 ano de vida; 50 crianças que morreram ao final do quinto ano de acompanhamento.
Em relação a essa situação hipotética e à luz das definições básicas adotadas pela Organização Mundial de Saúde e pelo Ministério da Saúde do Brasil, julgue os seguintes itens.
Taxa de mortalidade infantil e de mortalidade em crianças menores de cinco anos de idade são componentes menos importantes do índice de desenvolvimento humano (IDH) da Organização das Nações Unidas.
De uma coorte de crianças nascidas em uma pequena cidade, acompanhadas durante cinco anos, obtiveram-se os seguintes dados: 1.000 nascidos vivos com mais de 1.000 g; 50 nascidos mortos com mais de 1.000 g ou mais de 28 semanas gestacionais; 20 mortes de recém-nascidos com até sete dias de vida; 25 mortes de recém-nascidos com até 28 dias; 40 mortes de recém-nascidos pesando menos de 2.500 g; 100 recém-nascidos vivos com menos de 37 semanas gestacionais; 150 recém-nascidos vivos pesando menos de 2.500 g; 45 crianças que morreram com até 1 ano de vida; 50 crianças que morreram ao final do quinto ano de acompanhamento.
Em relação a essa situação hipotética e à luz das definições básicas adotadas pela Organização Mundial de Saúde e pelo Ministério da Saúde do Brasil, julgue os seguintes itens.
A taxa de mortalidade infantil encontrada nesse estudo é compatível com a realidade do Distrito Federal.
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