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Um lactente com 9 meses de idade, alimentando-se basicamente de leite de vaca e de um derivado de amido, vem apresentando nos últimos dois meses, cerca de cinco episódios de evacuações diarreicas por dia, com fezes líquidas e hiperemia perianal. A mãe negou febre e vômitos. Ao registrar o peso no gráfico de crescimento, o médico observou que situava-se entre os percentis 10 e 3, com inclinação descendente nos últimos dois meses. Segundo as normas de acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento do Ministério da Saúde.
Nesse caso clínico, seria uma ação médica incorreta
classificar a criança como em risco nutricional.
corrigir a alimentação da criança, visando eliminar uma possível causa da diarreia e da desnutrição.
investigar causas de diarreia.
investigar carências nutricionais, como a de microelementos.
solicitar o retorno da criança somente para quando ela estiver com 12 meses de vida, conforme o calendário.
Com base nos conhecimentos relativos ao crescimento em geral, julgue os seguintes itens.
I O coeficiente de correlação entre as medidas de altura dos pais e a altura/comprimento dos filhos ao nascer é próximo de 1, porque, de um modo geral, o crescimento do recém-nascido reflete mais o genótipo fetal que o crescimento intrauterino.
II O coeficiente de correlação entre as medidas de estatura de uma criança dos 2 aos 3 anos e sua própria altura na idade adulta é elevado, próximo de 1
III A cabeça do feto aos 2 meses de vida intrauterina representa, proporcionalmente, 25% do corpo.
IV A cabeça e o cérebro de um indivíduo atingem 80% do seu tamanho final pós-natal quando ele tem em torno dos 4 anos de idade.
V O crescimento linfóide é lento na faixa pré-escolar e escolar da vida de um indivíduo, alcançando maior velocidade quando ele tem entre 12 anos e 18 anos de idade.
Estão certos apenas os itens
I e III.
I e V.
II e III.
II e IV.
IV e V.
Considere duas crianças nascidas em diferentes regiões do Brasil, com a mesma idade gestacional e o mesmo peso. Das variáveis seguintes, a que tem menor impacto na determinação da diferença do crescimento entre essas duas crianças ao final do quinto ano de vida é
nível educacional materno.
alimentação.
presença de infecções.
saneamento básico.
O alvo genético para a estatura, em cm, de uma criança do sexo feminino, cujos pai e mãe medem, respectivamente, 174 cm e 165 cm está entre
158 e 168.
171 e 181.
161 e 165.
174 e 178.
Com relação ao crescimento normal da criança nos primeiros dois anos de vida, assinale a opção incorreta.
O ganho médio de peso no primeiro ano de vida é de 6.000 g.
O crescimento em comprimento no primeiro ano de vida é em média de 25 cm.
O crescimento pós-natal de uma criança que nasceu prematura ou pequena para a idade gestacional, no primeiro ano de vida, é significativamente menor que o crescimento pós-natal de uma criança que nasceu a termo e com peso adequado para a idade gestacional.
No segundo ano de vida, uma criança cresce em estatura cerca de 12 cm.
O perímetro cefálico de uma criança no seu primeiro ano de vida cresce em média 10 cm.
Um lactente com 1 mês de idade vem à segunda consulta para acompanhamento do seu crescimento e do seu desenvolvimento. Segundo a mãe, a criança é amamentada exclusivamente com leite materno. O cartão da criança registra que ela nasceu vigorosa, de parto vaginal, com 39 semanas gestacionais e pesou 3.000 g. Também está anotado no cartão que recebeu a primeira dose da vacina contra hepatite B e a vacina BCG no hospital, ao nascer. Durante a consulta, o médico, anotou que o bebê pesou 3.400 g.
Acerca desse caso clínico em questão, assinale a opção correta.
A criança teve um crescimento intrauterino retardado.
A lesão causada pela vacina BCG deve estar entre as fases de pústula e de úlcera.
Ao lactente não deverá ser recomendada nenhuma outra dose de vacina.
Como o lactente ganhou apenas 400 g desde o nascimento, a sua alimentação deverá ser complementada com a ingestão de fórmula infantil.
A próxima consulta de retorno deverá ocorrer em 60 dias.
Acerca das infecções perinatais bacterianas e transplacentárias, assinale a opção correta.
A proteína C reativa é um excelente marcador para ser usado no diagnóstico de infecção bacteriana em recém-nascidos com até 24 horas de vida.
A hemocultura é um exame padrão-ouro de alta sensibilidade no diagnóstico de sepse bacteriana neonatal.
A meningite é uma complicação pouco frequente da sepse precoce, nas primeiras 24 horas de vida.
A coriorretinite em sal e pimenta é manifestação ocular típica da toxoplasmose congênita.
A calcificação cortical é um achado de imagem neurológica típica da citomegalovirose congênita.
Um prematuro com 33 semanas gestacionais nasceu após 15 dias de rotura prematura de membranas. Ele apresentou dificuldade respiratória inicial importante e foi encaminhado para a unidade de cuidados intensivos neonatais. Uma radiografia do tórax mostrou um infiltrado reticulogranular com broncograma aéreo até a periferia em ambos os pulmões.
Acerca desse caso clínico, julgue os seguintes itens.
I O prematuro em questão é classificado como extremo.
II A rotura prematura e prolongada de membranas amnióticas, mesmo que tratada, representa um fator de risco importante para infecção ascendente.
III Não se podem excluir três diagnósticos para o caso apresentado: doença da membrana hialina, pneumonia por Streptococcus agalactiae e hemorragia pulmonar.
IV Esse recém-nascido deve receber surfactante exógeno na dose única de 200 mg/kg.
V Esse recém-nascido deve receber antibioticoterapia ampla, com ampicilina na dose de 50 mg/kg a 100 mg/kg de 12 em 12 horas e gentamicina na dose de 5 mg/kg a cada 24 horas.
A quantidade de itens certos é igual a
1.
2.
3
4.
5
Acerca do manuseio de tecnologias que visem diminuir as repercussões da prematuridade sobre um recém-nascido, é correto afirmar que
a corticoterapia antenatal, administrada menos de 24 horas antes do parto em uma parturiente com 31 semanas gestacionais, reduz a frequência e a intensidade da doença da membrana hialina e da hemorragia intracraniana.
o parto vaginal em parturientes com feto pesando menos de 1. 000 g, e o parto por via abdominal na mesma situação, apresentam diferença de resultado quanto à presença de tocotraumatismo, particularmente hemorragia intracraniana.
surfacante pulmonar exógeno administrado em neonatos com mais de 72 horas de vida extrauterina reduz os efeitos graves e a mortalidade causados pela doença da membrana hialina.
bom controle térmico, hidreletrolítico e infeccioso aumentam o risco de complicações como persistência do canal arterial e hemorragia intracraniana.
manutenção da PaO2 entre 50 mmHg e 80 mmHg e a saturação de oxigênio entre 85% e 94% aumentam a frequência de retinopatia da prematuridade e de deficit auditivo.
Um recém-nascido de termo, pequeno para a idade gestacional, filho de mãe com doença hipertensiva da gestação em uso de metildopa, acolhido no alojamento conjunto, apresentou na sexta hora de vida cianose e apneia. Uma glicemia capilar realizada à beira do leito teve como resultado a concentração de 15 mg/dL.
Acerca desse caso clínico, assinale a opção correta.
Doença hipertensiva gestacional não é uma causa do retardo do crescimento intrauterino desse recém-nascido.
O diagnóstico mais provável é de hipocalcemia.
Esse recém-nascido deve receber uma dose de 200 mg/kg de glicose, em bolus, por via intravenosa, seguido de manutenção com taxa de infusão de glicose entre 4 mg/kg/min e 8 mg/kg/min.
Deve-se associar ao tratamento uma droga anticonvulsivante, com a finalidade de diminuir o metabolismo do encéfalo e, assim, evitar sequelas.
Não há necessidade de reposição simultânea de outros metabólitos, como cálcio e magnésio.
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