Lista completa de Questões de Medicina do ano 2010 para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
Uma criança de 18 meses de idade recebeu diagnóstico de pneumonia pela oitava vez. Nasceu com baixo-peso, não fez teste de triagem para erros inatos do metabolismo e cumpriu todas as vacinas do calendário básico. Foi amamentada exclusivamente ao seio materno durante 3 meses, ocorrendo o desmame aos 5 meses de idade. O primeiro episódio de pneumonia ocorreu aos seis meses de idade e em todas as ocasiões a criança foi hospitalizada, devido à gravidade do quadro clínico. Em todas essas ocasiões recebeu antibioticoterapia por via endovenosa. A mãe não relatou outras queixas. No exame físico, foi observada dificuldade respiratória e deficit ponderoestatural. Uma radiografia do tórax mostrou infiltrado peri-hilar bilateral e condensação na base direita. A dosagem de duas amostras de cloro no suor foi de 95 mmol/L.
Com base nesse caso clínico, julgue os itens a seguir.
Deve-se confirmar o diagnóstico de fibrose cística como doença de base e administrar reposição enzimática como terapia adjuvante.
Considere que o paciente citado no texto anterior tenha se apresentado aos dois anos de idade em uma emergência com crise de tosse e sibilância há dois dias. A mãe referiu que três meses após o quadro inicial a criança apresentou um novo episodio de sibilância, não associado a febre ou sintomas de vias aéreas superiores, o qual se repetiu aos 12 meses e no segundo ano de vida em quatro ocasiões diferentes. Relata ainda que os episódios eram responsivos à terapêutica com broncodilatadores, ficando assintomático entre as crises. O exame físico mostrava criança consciente, acianótica, com leve taquipneia, retração intercostal discreta e sibilos expiratórios à ausculta. Considerando esse caso clínico, julgue o item seguinte.
O diagnóstico é compatível com bronquiolite obliterante, uma complicação frequente da bronquiolite viral aguda.
Texto para os itens de 90 a 93
Considere que um lactente de 6 meses de idade, em aleitamento materno, tenha apresentado pela primeira vez desde o nascimento febre, coriza e tosse. Após 3 dias, surgiram sintomas do trato respiratório inferior, com sibilância e taquipneia, evoluindo com retração torácica e assincronismo tóraco-abdominal. Uma radiografia do tórax revelou acentuada hiperinsuflação pulmonar. No décimo dia, a criança estava assintomática. Com base nesse caso clínico, julgue os próximos itens.
No terceiro dia de evolução da doença, por ainda estar transmitindo a infecção, o lactente deve ser mantido em isolamento respiratório e de contato.
Texto para os itens de 90 a 93
Considere que um lactente de 6 meses de idade, em aleitamento materno, tenha apresentado pela primeira vez desde o nascimento febre, coriza e tosse. Após 3 dias, surgiram sintomas do trato respiratório inferior, com sibilância e taquipneia, evoluindo com retração torácica e assincronismo tóraco-abdominal. Uma radiografia do tórax revelou acentuada hiperinsuflação pulmonar. No décimo dia, a criança estava assintomática. Com base nesse caso clínico, julgue os próximos itens.
Trata-se de uma infecção provavelmente provocada por adenovírus, já que este tem tropismo pelo epitélio bronquiolar e determina formas leves de acometimento respiratório.
Texto para os itens de 90 a 93
Considere que um lactente de 6 meses de idade, em aleitamento materno, tenha apresentado pela primeira vez desde o nascimento febre, coriza e tosse. Após 3 dias, surgiram sintomas do trato respiratório inferior, com sibilância e taquipneia, evoluindo com retração torácica e assincronismo tóraco-abdominal. Uma radiografia do tórax revelou acentuada hiperinsuflação pulmonar. No décimo dia, a criança estava assintomática. Com base nesse caso clínico, julgue os próximos itens.
A terapêutica farmacológica com corticosteroide reduz o tempo de permanência na unidade de saúde, melhora o escore clínico e diminui as complicações, sendo recomendada sua utilização no tratamento desse paciente.
Um pré-escolar apresenta febre, lesões vesiculosas nos lábios e odinofagia. No exame clínico, observaram-se hiperemia, edema, lesões vesiculosas e ulcerações rasas em palato, úvula e pilares anteriores. No quinto dia de evolução da doença, foram observadas pseudomembranas branco-amarelada nas amígdalas, que, destacadas, mostraram base hiperemiada e adenomegalia submandibular e cervical anterior, com gânglios pequenos, isolados e indolores.
Com base nesse caso clínico, julgue os itens a seguir.
O diagnóstico mais provável do quadro clínico inicial é herpangina.
Um pré-escolar apresenta febre, lesões vesiculosas nos lábios e odinofagia. No exame clínico, observaram-se hiperemia, edema, lesões vesiculosas e ulcerações rasas em palato, úvula e pilares anteriores. No quinto dia de evolução da doença, foram observadas pseudomembranas branco-amarelada nas amígdalas, que, destacadas, mostraram base hiperemiada e adenomegalia submandibular e cervical anterior, com gânglios pequenos, isolados e indolores.
Com base nesse caso clínico, julgue os itens a seguir.
O diagnóstico do quadro clínico a partir do quinto dia é compatível com infecção secundária pelo Corynebacterium diphteriae.
Considere que uma criança de 3 anos de idade, habitante de uma cidade situada na região centro-sul do Brasil, frequentadora de creche, com histórico infeccioso anterior sem relevância e vacinação básica atualizada. Durante o último inverno, por dois dias apresentou febre baixa, seguida por coriza hialina, odinofagia, tosse seca e estridor inspiratório. O exame clínico mostrou hiperemia faríngea e tonsilar. No quinto dia da doença, a criança passou a alegar cefaleia frontal e dor de ouvido e, ao ser novamente examinada, o médico observou secreção mucopurulenta nasal, confirmada por endoscopia. Uma radiografia dos seios da face foi normal. No dia seguinte, apresentou secreção purulenta pelo conduto auditivo esquerdo. Com base nesse caso clínico, julgue os itens que se seguem.
Estridor inspiratório é sinal clínico do acometimento da laringe pelo processo infeccioso.
Considere que uma criança de 3 anos de idade, habitante de uma cidade situada na região centro-sul do Brasil, frequentadora de creche, com histórico infeccioso anterior sem relevância e vacinação básica atualizada. Durante o último inverno, por dois dias apresentou febre baixa, seguida por coriza hialina, odinofagia, tosse seca e estridor inspiratório. O exame clínico mostrou hiperemia faríngea e tonsilar. No quinto dia da doença, a criança passou a alegar cefaleia frontal e dor de ouvido e, ao ser novamente examinada, o médico observou secreção mucopurulenta nasal, confirmada por endoscopia. Uma radiografia dos seios da face foi normal. No dia seguinte, apresentou secreção purulenta pelo conduto auditivo esquerdo. Com base nesse caso clínico, julgue os itens que se seguem.
O dignóstico mais provável do quadro clínico inicial é de faringotonsilite causada pelo vírus parainfluenzae.
Considere que uma criança de 3 anos de idade, habitante de uma cidade situada na região centro-sul do Brasil, frequentadora de creche, com histórico infeccioso anterior sem relevância e vacinação básica atualizada. Durante o último inverno, por dois dias apresentou febre baixa, seguida por coriza hialina, odinofagia, tosse seca e estridor inspiratório. O exame clínico mostrou hiperemia faríngea e tonsilar. No quinto dia da doença, a criança passou a alegar cefaleia frontal e dor de ouvido e, ao ser novamente examinada, o médico observou secreção mucopurulenta nasal, confirmada por endoscopia. Uma radiografia dos seios da face foi normal. No dia seguinte, apresentou secreção purulenta pelo conduto auditivo esquerdo. Com base nesse caso clínico, julgue os itens que se seguem.
Secreção purulenta pelo conduto auditivo evidencia infecção secundária do ouvido médio, sendo o Streptococcus pneumoniae a bactéria mais frequente.
{TITLE}
{CONTENT}
{TITLE}
Aguarde, enviando solicitação...