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Em relação às complicações crônicas do diabetes, considere as seguintes assertivas:
I. O hipoaldosteronismo hiporeninêmico pode ocorrer em pacientes com insuficiência renal por diabetes mellitus. É causado por uma menor conversão da pró-renina em renina e caracterizase por níveis normais de cortisol, hipercalemia, redução dos níveis de renina, angiotensina II e aldosterona.
II. A retinopatia diabética é caracterizada por alterações progressivas na microvasculatura retiniana, o que causa áreas de má perfusão retiniana, aumento da permeabilidade vascular e proliferação de vasos.
III. O exame de microalbuminúria deve ser solicitado a todos os diabéticos tipo 2 ao diagnóstico.
IV. O controle glicêmico rigoroso ajuda a reduzir o aparecimento e progressão das complicações microvasculares do diabetes, a manutenção da pressão arterial e lipídeos em níveis normais igualmente auxiliam na prevenção dessas complicações.
Está(ão) CORRETA(S):
Apenas as assertivas I, III e IV.
Apenas as assertivas II, III e IV.
Apenas as assertivas II e IV.
Apenas as assertivas I, II e III.
Todas as assertivas.
Um paciente do sexo masculino, de 48 anos, com aumento de peso (IMC 32 kg/m²), apresenta glicemia de 132 mg/dL. Com relação a esse caso, assinale a alternativa que indica a melhor conduta inicial:
Realizar curva glicêmica com dosagens nos tempos 0, 30, 60, 90 e 120 minutos associada à dosagem de insulina para estimar a resistência insulínica.
Realizar curva glicêmica com 75 gramas de glicose com dosagem nos tempos 0 e 120 minutos.
Orientar dieta hipocalórica fracionada, para o paciente perder peso, e repetir a glicemia após 6 semanas.
Orientar dieta hipocalórica fracionada associada à atividade física de leve à moderada (150 minutos por semana) e solicitar curva glicêmica após 6 semanas.
Repetir a glicemia de jejum.
A respeito da classificação etiológica do diabetes mellitus, assinale a alternativa CORRETA:
No diabetes mellitus tipo 1 ocorre destruição das células betapancreáticas, sem evidência de autoanticorpos na maioria dos casos.
O diabetes mellitus tipo 1 está presente em 20 a 30% dos casos de diabetes mellitus.
O diabetes tipo 2 caracteriza-se por resistência à insulina, o que é compensado com o aumento na secreção desta.
Adultos podem ter a forma lentamente progressiva do diabetes mellitus autoimune (LADA), a qual, dependendo da população, pode ocorrer entre 5 a 15% dos indivíduos que aparentam ter diabetes mellitus tipo 2.
O risco de coexistência de diabetes em irmãos é maior no diabetes mellitus tipo 1 do que no tipo 2.
Um paciente de 56 anos, assintomático, fez uma avaliação médica de rotina em que se realizaram os seguintes exames: glicemia 110 mg/dL, colesterol total 242 mg/dL, triglicerídeos 155 mg/dL, HDL 38 mg/dL, ácido úrico 5,8 mg/dL e TSH 6,35 micro UI/mL.A respeito desse paciente, assinale a alternativa CORRETA:
Pode-se afirmar que esse paciente apresenta síndrome metabólica, segundo os critérios da Federação Internacional de Diabetes (IDF).
Esse paciente pode apresentar hipertireoidismo subclínico, portanto, deve ser solicitado novo TSH, T4 livre e anticorpos antitireoidianos.
Esse paciente pode apresentar hipertireoidismo subclínico, portanto, deve ser solicitado novo TSH, T4 livre e anticorpos antitireoidianos.
Esse paciente deve ser tratado com estatinas visando à redução dos níveis lipídicos e, consequentemente, do risco de mortalidade cardiovascular.
O estudo Diabetes Prevention Program (DPP) comprova a redução do risco do aparecimento de diabetes em pacientes como o do caso descrito.
A respeito da fisiopatologia do diabetes mellitus tipo 2, considere as seguintes assertivas:
I. Existe uma íntima relação entre a obesidade e a resistência insulínica em todos os grupos étnicos, em todas as idades e em ambos os sexos.
II. A gordura intra-abdominal está diretamente mais relacionada à resistência insulínica. Essa gordura é mais lipolítica que a gordura subcutânea, possivelmente pelo maior número de receptores adrenérgicos.
III. Elevações dos ácidos graxos livres podem predizer a progressão de intolerância à glicose para diabetes mellitus.
IV. Na resistência insulínica, ocorre aumento dos níveis do fator de necrose tumoral α (TNFα). Este pode determinar aumento da ativação do substrato do receptor de insulina tipo 1 (IRS1) e da fosfatidilinositol 3 quinase (PI 3-quinase).
Está(ão) CORRETA(S).
Apenas as assertivas I, III e IV.
Apenas as assertivas II, III e IV.
Apenas as assertivas I, II e III.
Apenas as assertivas II e IV.
Todas as assertivas.
Em relação aos nódulos da tireoide, assinale a alternativa correta.
Os nódulos tóxicos são encontrados mais frequentemente em indivíduos idoso, e podem estar acompanhados de sinais de tireotoxicose, principalmente ganho de peso e taquicardia, sudorese.
Nos casos de nódulo tireoidiano em pacientes com doença de Basedow-Graves, deve ser realizado o mapeamento da tireoide e, em nódulos hipocaptante, deve-se submetê-lo à punção aspirativa com agulha fina (PAAF).
Em casos de nódulos autônomos, o tratamento com 131I também pode ser indicado, especialmente, para bócios maiores, em pacientes mais jovens, e naqueles com maior risco cirúrgico.
Na cirurgia de nódulos autônomos, devem ser administradas soluções iodadas no pacientes.
A dosagem de tireoglobulina sérica (Tg) é o teste principal no seguimento dos pacientes com carcinoma diferenciado da tireoide, sendo também indicado nas avaliação dos nódulos tireoidianos com o objetivo de diagnóstico inicial desses tumores.
Em relação aos fármacos antidiabéticos, analise as afirmativas abaixo.
I. As sulfonilureias estimulam a liberação de insulina endógena, não tendo ação em pacientes que não apresentem função residual de células beta. II. Além de ganho de peso e hipoglicemia, especialmente no idoso, também são efeitos colaterais comuns do uso da metformina diarreia, gases e desconforto abdominal, porém, de intensidade tolerável, não havendo necessidade, na maioria dos casos, de interrupção do tratamento. III. A metformina reduz a hiperglicemia, com aumento da secreção insulínica. Está correto o que se afirma emI e II, apenas.
II e III, apenas.
III, apenas.
I, II e III.
I, apenas.
Sobre o diabete tipo 2, assinale a alternativa correta.
A acarbose é indicada no tratamento do diabete tipo 2 do paciente exclusivamente obeso, devendo ser tomada por via oral imediatamente antes das refeições.
No diabete tipo 2, as insulinas de ação intermediária (NPH) podem ser usadas isoladamente ou em associação com os agentes orais ou com as insulinas de ação rápida e ultrarrápida, mas as insulinas de ação prolongada só podem ser usadas combinadas com outros medicamentos.
No diabetes tipo 2, a dose de insulina varia de acordo com o caso e, mesmo em determinado paciente, pode variar de um período para o outro, dependendo do local de aplicação, profundidade da injeção, temperatura da pele e exercício, além de outros fatores.
A insulina humana NPH é administrada em 1, 2 e até 3 injeções/dia. A insulina glargina é utilizada de 1 a 2 vezes/dia. A insulina detemir pode ser utilizada 1 vez/dia.
No tratamento farmacológico do diabete tipo 2, a sulfonilureias atua aumentando a sensibilidade dos tecidos à ação da insulina. Reduz a gliconeogênese e aumenta a captação periférica de glicose, melhorando consideravelmente os níveis elevados da glicose sanguínea, principalmente a de jejum.
Em relação aos fármacos antidiabéticos, assinale a alternativa correta.
Das combinações terapêuticas para o diabetes tipo 2, a mais comum é a de sulfonilureia, metformina e acarbose.
A dose inicial de metformina é de 500mg/dia, devendo-se aumentar gradualmente para evitar sintomatologia gastrintestinal. A dose máxima diária é de 3g, 3 vezes ao dia.
A acarbose pode ser utilizada com as sulfonilureias e, no Brasil, foi aprovada para o tratamento tanto do diabete tipo 1 quanto do tipo 2.
A metformina não deve ser utilizada em pacientes com insuficiência respiratória, insuficiência cardíaca e insuficiência renal. Seu uso deve interrompido se a creatina plasmática, mesmo dentro da faixa normal, começar a aumentar.
As sulfonilureias são indicadas em monoterapia ou em combinação com outras drogas ou com insulina. Também pode ser utilizada no tratamento do diabete tipo 1, mas é contraindicada na acidose diabética e em determinadas ocorrências, como gestação, doença renal e hepática.
Em relação à hipoglicemia, analise as afirmativas abaixo.
I. Na hipoglicemia, o cérebro é o primeiro órgão a ser afetado, podendo sofrer lesões permanentes em casos de hipoglicemias prolongadas. II. A nesidioblastose uma hiperinsulinemia decorrente de hiperplasia das células alfa do pâncreas, é mais frequente em recém-nascidos. III. Em pacientes diabéticos, é necessários ajustar a ingestão clórica à insulina administrada. Para evitar hipoglicemias é preciso, além de fixar o número total de calorias diárias, fornecer número similar de calorias em cada refeição. Está correto o que se afirma emI, apenas.
I e III, apenas.
II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
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