Questões de Medicina do ano 2012

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Em relação às complicações crônicas do diabetes, considere as seguintes assertivas:

I. O hipoaldosteronismo hiporeninêmico pode ocorrer em pacientes com insuficiência renal por diabetes mellitus. É causado por uma menor conversão da pró-renina em renina e caracterizase por níveis normais de cortisol, hipercalemia, redução dos níveis de renina, angiotensina II e aldosterona.

II. A retinopatia diabética é caracterizada por alterações progressivas na microvasculatura retiniana, o que causa áreas de má perfusão retiniana, aumento da permeabilidade vascular e proliferação de vasos.

III. O exame de microalbuminúria deve ser solicitado a todos os diabéticos tipo 2 ao diagnóstico.

IV. O controle glicêmico rigoroso ajuda a reduzir o aparecimento e progressão das complicações microvasculares do diabetes, a manutenção da pressão arterial e lipídeos em níveis normais igualmente auxiliam na prevenção dessas complicações.

Está(ão) CORRETA(S):

  • A.

    Apenas as assertivas I, III e IV.

  • B.

    Apenas as assertivas II, III e IV.

  • C.

    Apenas as assertivas II e IV.

  • D.

    Apenas as assertivas I, II e III.

  • E.

    Todas as assertivas.

Um paciente do sexo masculino, de 48 anos, com aumento de peso (IMC 32 kg/m²), apresenta glicemia de 132 mg/dL. Com relação a esse caso, assinale a alternativa que indica a melhor conduta inicial:

  • A.

    Realizar curva glicêmica com dosagens nos tempos 0, 30, 60, 90 e 120 minutos associada à dosagem de insulina para estimar a resistência insulínica.

  • B.

    Realizar curva glicêmica com 75 gramas de glicose com dosagem nos tempos 0 e 120 minutos.

  • C.

    Orientar dieta hipocalórica fracionada, para o paciente perder peso, e repetir a glicemia após 6 semanas.

  • D.

    Orientar dieta hipocalórica fracionada associada à atividade física de leve à moderada (150 minutos por semana) e solicitar curva glicêmica após 6 semanas.

  • E.

    Repetir a glicemia de jejum.

A respeito da classificação etiológica do diabetes mellitus, assinale a alternativa CORRETA:

  • A.

    No diabetes mellitus tipo 1 ocorre destruição das células betapancreáticas, sem evidência de autoanticorpos na maioria dos casos.

  • B.

    O diabetes mellitus tipo 1 está presente em 20 a 30% dos casos de diabetes mellitus.

  • C.

    O diabetes tipo 2 caracteriza-se por resistência à insulina, o que é compensado com o aumento na secreção desta.

  • D.

    Adultos podem ter a forma lentamente progressiva do diabetes mellitus autoimune (LADA), a qual, dependendo da população, pode ocorrer entre 5 a 15% dos indivíduos que aparentam ter diabetes mellitus tipo 2.

  • E.

    O risco de coexistência de diabetes em irmãos é maior no diabetes mellitus tipo 1 do que no tipo 2.

Um paciente de 56 anos, assintomático, fez uma avaliação médica de rotina em que se realizaram os seguintes exames: glicemia 110 mg/dL, colesterol total 242 mg/dL, triglicerídeos 155 mg/dL, HDL 38 mg/dL, ácido úrico 5,8 mg/dL e TSH 6,35 micro UI/mL.A respeito desse paciente, assinale a alternativa CORRETA:

  • A.

    Pode-se afirmar que esse paciente apresenta síndrome metabólica, segundo os critérios da Federação Internacional de Diabetes (IDF).

  • B.

    Esse paciente pode apresentar hipertireoidismo subclínico, portanto, deve ser solicitado novo TSH, T4 livre e anticorpos antitireoidianos.

  • C.

    Esse paciente pode apresentar hipertireoidismo subclínico, portanto, deve ser solicitado novo TSH, T4 livre e anticorpos antitireoidianos.

  • D.

    Esse paciente deve ser tratado com estatinas visando à redução dos níveis lipídicos e, consequentemente, do risco de mortalidade cardiovascular.

  • E.

    O estudo Diabetes Prevention Program (DPP) comprova a redução do risco do aparecimento de diabetes em pacientes como o do caso descrito.

A respeito da fisiopatologia do diabetes mellitus tipo 2, considere as seguintes assertivas:

I. Existe uma íntima relação entre a obesidade e a resistência insulínica em todos os grupos étnicos, em todas as idades e em ambos os sexos.

II. A gordura intra-abdominal está diretamente mais relacionada à resistência insulínica. Essa gordura é mais lipolítica que a gordura subcutânea, possivelmente pelo maior número de receptores adrenérgicos.

III. Elevações dos ácidos graxos livres podem predizer a progressão de intolerância à glicose para diabetes mellitus.

IV. Na resistência insulínica, ocorre aumento dos níveis do fator de necrose tumoral α (TNFα). Este pode determinar aumento da ativação do substrato do receptor de insulina tipo 1 (IRS1) e da fosfatidilinositol 3 quinase (PI 3-quinase).

 Está(ão) CORRETA(S).

  • A.

    Apenas as assertivas I, III e IV.

  • B.

    Apenas as assertivas II, III e IV.

  • C.

    Apenas as assertivas I, II e III.

  • D.

    Apenas as assertivas II e IV.

  • E.

    Todas as assertivas.

Em relação aos nódulos da tireoide, assinale a alternativa correta.

  • A.

    Os nódulos tóxicos são encontrados mais frequentemente em indivíduos idoso, e podem estar acompanhados de sinais de tireotoxicose, principalmente ganho de peso e taquicardia, sudorese.

  • B.

    Nos casos de nódulo tireoidiano em pacientes com doença de Basedow-Graves, deve ser realizado o mapeamento da tireoide e, em nódulos hipocaptante, deve-se submetê-lo à punção aspirativa com agulha fina (PAAF).

  • C.

    Em casos de nódulos autônomos, o tratamento com 131I também pode ser indicado, especialmente, para bócios maiores, em pacientes mais jovens, e naqueles com maior risco cirúrgico.

  • D.

    Na cirurgia de nódulos autônomos, devem ser administradas soluções iodadas no pacientes.

  • E.

    A dosagem de tireoglobulina sérica (Tg) é o teste principal no seguimento dos pacientes com carcinoma diferenciado da tireoide, sendo também indicado nas avaliação dos nódulos tireoidianos com o objetivo de diagnóstico inicial desses tumores.

Em relação aos fármacos antidiabéticos, analise as afirmativas abaixo.

I. As sulfonilureias estimulam a liberação de insulina endógena, não tendo ação em pacientes que não apresentem função residual de células beta.

II. Além de ganho de peso e hipoglicemia, especialmente no idoso, também são efeitos colaterais comuns do uso da metformina diarreia, gases e desconforto abdominal, porém, de intensidade tolerável, não havendo necessidade, na maioria dos casos, de interrupção do tratamento.

III. A metformina reduz a hiperglicemia, com aumento da secreção insulínica.

Está correto o que se afirma em

  • A.

    I e II, apenas.

  • B.

    II e III, apenas.

  • C.

    III, apenas.

  • D.

    I, II e III.

  • E.

    I, apenas.

Sobre o diabete tipo 2, assinale a alternativa correta.

  • A.

    A acarbose é indicada no tratamento do diabete tipo 2 do paciente exclusivamente obeso, devendo ser tomada por via oral imediatamente antes das refeições.

  • B.

    No diabete tipo 2, as insulinas de ação intermediária (NPH) podem ser usadas isoladamente ou em associação com os agentes orais ou com as insulinas de ação rápida e ultrarrápida, mas as insulinas de ação prolongada só podem ser usadas combinadas com outros medicamentos.

  • C.

    No diabetes tipo 2, a dose de insulina varia de acordo com o caso e, mesmo em determinado paciente, pode variar de um período para o outro, dependendo do local de aplicação, profundidade da injeção, temperatura da pele e exercício, além de outros fatores.

  • D.

    A insulina humana NPH é administrada em 1, 2 e até 3 injeções/dia. A insulina glargina é utilizada de 1 a 2 vezes/dia. A insulina detemir pode ser utilizada 1 vez/dia.

  • E.

    No tratamento farmacológico do diabete tipo 2, a sulfonilureias atua aumentando a sensibilidade dos tecidos à ação da insulina. Reduz a gliconeogênese e aumenta a captação periférica de glicose, melhorando consideravelmente os níveis elevados da glicose sanguínea, principalmente a de jejum.

Em relação aos fármacos antidiabéticos, assinale a alternativa correta.

  • A.

    Das combinações terapêuticas para o diabetes tipo 2, a mais comum é a de sulfonilureia, metformina e acarbose.

  • B.

    A dose inicial de metformina é de 500mg/dia, devendo-se aumentar gradualmente para evitar sintomatologia gastrintestinal. A dose máxima diária é de 3g, 3 vezes ao dia.

  • C.

    A acarbose pode ser utilizada com as sulfonilureias e, no Brasil, foi aprovada para o tratamento tanto do diabete tipo 1 quanto do tipo 2.

  • D.

    A metformina não deve ser utilizada em pacientes com insuficiência respiratória, insuficiência cardíaca e insuficiência renal. Seu uso deve interrompido se a creatina plasmática, mesmo dentro da faixa normal, começar a aumentar.

  • E.

    As sulfonilureias são indicadas em monoterapia ou em combinação com outras drogas ou com insulina. Também pode ser utilizada no tratamento do diabete tipo 1, mas é contraindicada na acidose diabética e em determinadas ocorrências, como gestação, doença renal e hepática.

Em relação à hipoglicemia, analise as afirmativas abaixo.

I. Na hipoglicemia, o cérebro é o primeiro órgão a ser afetado, podendo sofrer lesões permanentes em casos de hipoglicemias prolongadas.

II. A nesidioblastose uma hiperinsulinemia decorrente de hiperplasia das células alfa do pâncreas, é mais frequente em recém-nascidos.

III. Em pacientes diabéticos, é necessários ajustar a ingestão clórica à insulina administrada. Para evitar hipoglicemias é preciso, além de fixar o número total de calorias diárias, fornecer número similar de calorias em cada refeição.

Está correto o que se afirma em

  • A.

    I, apenas.

  • B.

    I e III, apenas.

  • C.

    II, apenas.

  • D.

    II e III, apenas.

  • E.

    I, II e III.

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