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Homem de 43 anos, natural do Rio Grande do Norte, mudou- se para São Paulo há 3 meses e procurou o serviço de saúde com queixa de tosse com expectoração esbranquiçada há 3 meses e emagrecimento de cerca de 7 kg no mesmo período. Tabagista (cerca de 1 maço de cigarros por dia) há 25 anos e etilista há 22 anos (5 a 6 doses de pinga por dia). Nega uso de outras drogas. Ao exame clínico: bom estado geral, consciente, corado, hidratado, orientado e eupnéico. IMC = 17 kg/m2; PA = 120 × 72 mmHg; FC = 80 bpm, com discretos roncos à ausculta pulmonar. Sem outras alterações. Pensando na hipótese diagnóstica de tuberculose pulmonar, quais exames deveriam ser solicitados imediatamente?
Radiografia de tórax, PPD, 3 amostras de escarro para baciloscopia para BAAR, sorologia para HIV.
Radiografia de tórax, baciloscopia no escarro 2 amostras, seguida de tomografia computadorizada de tórax.
Radiografia de tórax, 2 amostras de escarro para baciloscopia para BAAR, sorologia para HIV, hepatite B, C e sífilis.
Radiografia de tórax e 2 amostras de escarro para baciloscopia para BAAR.
2 amostras de escarro para baciloscopia para BAAR e PPD.
As complicações hipertensivas na gravidez são a maior causa de morbidade e mortalidade materna e fetal no Brasil. Dentre as afirmações abaixo, está INCORRETA:
Pré-eclampsia é um estado hipertensivo acima da 20ª semana de gravidez, acompanhada de proteinúria em 24 horas com valor maior ou igual a 300 mg. O quadro hipertensivo desaparece até a 12ª semana pós-parto.
Hipertensão arterial crônica (HAC) é um quadro hipertensivo diagnosticado antes da gravidez, ou antes da 20ª semana de gestação, e que não desaparece após o parto, sem limitação de tempo.
Hipertensão gestacional transitória é o mesmo que pré-eclampsia.
Pré-eclampsia sobreposta à hipertensão arterial crônica ocorre quando há proteinúria significativa, e pode acometer até 30% das grávidas com HAC. Devese suspeitar dessa complicação quando ocorrer piora súbita dos níveis tensionais e dos valores de proteinúria, surgindo plaquetopenia e/ou alteração dos valores das transaminases.
O incremento de 30 mmHg na pressão arterial sistólica e 15 mmHg na pressão diastólica não é reconhecido como critério diagnóstico, mas deve servir de alerta para o surgimento da pré-eclampsia, assim como ganho de peso superior a 2 kg por semana.
O profissional da atenção primária deve considerar o diagnóstico de depressão, quando diante das seguintes situações, EXCETO:
Paciente não tem vontade de realizar atividades que antes gostava muito de fazer (ir ao cinema, cozinhar, viajar, etc.).
Paciente com perda ou ganho de peso expressivo, em um curto período de tempo, sem motivo aparente.
Paciente que refere insônia ou hipersonia há pelo menos 3 meses.
Paciente com humor deprimido e ideação suicida.
Paciente que relata tristeza por término de relacionamento amoroso, ocorrido há 1 semana.
Quanto à hepatite B, é correto afirmar, EXCETO:
A infecção pelo vírus da hepatite B (VHB) é transmitida por via sexual, transfusões de sangue e pela transmissão vertical.
Estima-se que entre 70% e 90% dos RN filhos de mães portadoras do VHB sejam contaminados por transmissão vertical, a grande maioria dos quais desenvolve a forma crônica da doença, e pode, no futuro, apresentar complicações, tais como cirrose e carcinoma hepatocelular.
Com o objetivo de prevenir a transmissão vertical da hepatite B, recomenda-se triagem sorológica durante o pré-natal, por meio do HBsAg.
Não adianta realizar a triagem sorológica, já que não há o que ser feito com o RN.
Caso seja detectada a presença de HBsAg na gestante, deve-se administrar a imunoglobulina hiperimune para hepatite B nas primeiras 12 horas de vida do RN e no máximo até o 7o dia, além da imunização ativa através da vacina contra a hepatite B.
Qual das alternativas abaixo contém exclusivamente doenças que não são de notificação compulsória:
amigdalite bacteriana, pneumonia bacteriana, varicela.
pneumonia bacteriana, hanseníase, hepatite B.
dengue, hepatite C, tricomoníase.
gonorreia, sífilis, conjuntivite.
tuberculose, hanseníase, gardnerella.
Gestante de 26 anos, sem queixas, realiza pré-natal em uma Unidade Básica de Saúde do seu município. Está grávida de 24 semanas e as sorologias realizadas apresentaram os seguintes resultados: VDRL reagente 1/32, IgG para Treponema pallidum reagente, HBsAg não-reagente, anti-HBs não-reagente, anti-HIV não-reagente, anti- HCV não-reagente. Para evitar a sífilis congênita, a conduta correta é tratar com penicilina benzatina
7.200.000 UI IM dose única, convocar o parceiro para realizar exame diagnóstico e notificar à vigilância epidemiológica.
2.400.000 UI IM dose única, azitromicina 1 g VO dose única, convocar o parceiro para tratamento similar ao da gestante e notificação a vigilância epidemiológica.
7.200.000 UI IM, em 3 doses semanais de 2.400.000 UI, convocar o parceiro para tratamento similar ao da gestante e notificar à vigilância epidemiológica.
7.200.000 UI IM dividido em 3 doses semanais de 2.400.000 UI, convocar o parceiro para realizar exame diagnóstico e notificar à vigilância epidemiológica.
2.400.000 UI IM dividido em 3 doses semanais de 800.000 UI associado a azitromicina 1 g VO dose única, convocar o parceiro para realizar exame diagnóstico e notificar à vigilância epidemiológica.
A enterite aguda causada por Giardia lamblia em adultos pode, segundo o Ministério da Saúde, ser tratada adequadamente utilizando-se o:
secnidazol, 2 gramas, via oral, de 12 em 12 horas, durante 7dias.
secnidazol, 2 gramas, via oral, dose única.
tinidazol , 500 miligramas , v ia oral , de 6 em 6 horas, durante 7 dias
tinidazol, 2 gramas, via oral, de 12 em 12 horas, durante 5 dias.
metronizol, 500 miligramas, IV, de 8 em 8 horas, durante 7dias.
Sobre a crise asmática aguda é mais comum o paciente apresentar:
Bradisfigmia.
Retração inspiratória da pele entre as costelas.
Satura O² < 70%.
Prolongamento da fase inspiratória.
Todas as alternativas corretas.
Paciente gestante 21 semanas, em 2ª consulta pré-natal, com queixas de dores lombares e cefaleia episódicas, porta exames realizados na 9ª semana de gestação, Glicemia 83 mg/dl, PA= 110x60, Ht 12,1 g/dl, Hb 37%, EAS= 4 leucócitos P/C, O+, CMV igg + e igm -, rubéola igg + e igm -, toxo igg igm +, HIV -, Ultrassom de 14ª semana, com vitalidade fetal preservada, sem sinais de hemorragia, placenta anterior e translucência nucal medindo 72mm.
A conduta correta do medico neste caso é:
Sulfato Ferroso 2x ao dia com controle mensal de Ht e Hb.
AINS para lombalgia e analgésicos para cefaleia.
Dopplervelocimetria para avaliação de insuficiência placentária.
Iniciar espiramicina e solicitar aminiocentese ou cordocentese.
Solicitar VDRL para descartar sífilis.
Após duas décadas do processo de institucionalização do SUS, a sua implantação e implementação evoluíram muito, especialmente em relação aos processos de descentralização e municipalização das ações e serviços de saúde. Nessa evolução o Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), pactuaram responsabilidades entre os três gestores do SUS, no campo da gestão do Sistema e da atenção à saúde. A implantação deste Pacto, nas suas três dimensões Pacto pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão , possibilita a efetivação de acordos entre as três esferas de gestão do SUS para a reforma de aspectos institucionais vigentes, promovendo inovações nos processos e instrumentos de gestão que visam alcançar maior efetividade, eficiência e qualidade de suas respostas e, ao mesmo tempo, redefine responsabilidades coletivas por resultados sanitários em função das necessidades de saúde da população e na busca da equidade social (Ministério da Saúde, 2006). A respeito das prioridades do Pacto pela vida é incorreto afirmar:
Desenvolver e articular ações, no seu âmbito de competência e em conjunto com os demais gestores, que visem qualificar e assegurar o SUS como política pública.
Controle do câncer do colo do útero e da mama.
Redução da mortalidade infantil e materna.
Fortalecimento da capacidade de resposta às doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza.
Promoção da Saúde e Fortalecimento da Atenção Básica.
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