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Sobre o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), assinale a alternativa INCORRETA.
Em casos de TOC graves e não respondedores ao tratamento medicamentoso, o tratamento cirúrgico pode ser uma opção a ser considerada.
Estudos de neuroimagem funcional demonstram um aumento de atividade metabólica no córtex orbitofrontal, giro do cíngulo anterior e núcleo caudado de pacientes portadores de TOC.
Fatores imunológicos apresentam importante papel na gênese do TOC, como por exemplo os quadros que se iniciam após infecções por estreptococo beta-hemolítico do grupo A.
Fatores preditivos de má resposta ao tratamento do TOC são: presença de tiques, história familiar de TOC, presença de depressão secundária e predomínio de compulsões.
Após a remissão dos sintomas, recomenda-se a manutenção do tratamento medicamentoso por um período de um a dois anos. Caso haja história de dois ou mais episódios graves, a medicação não deve ser descontinuada.
Em relação aos quadros de depressão, assinale a alternativa correta.
Algumas características dos sintomas da depressão atípicas são: hipersonia, aumento de apetite, humor reativo. Tal apresentação é mais comum no sexo masculino e em pacientes com depressão unipolar.
A ciclotimia é um transtorno em que ocorre uma perturbação crônica e flutuante do humor em que o paciente apresenta, ao longo de pelo menos 02 anos, períodos de sintomas hipomaníacos e depressivos e breves intervalos livres de doença.
A distimia é uma condição rara, descrita como um transtorno depressivo, com duração de, pelo menos, 06 meses e cuja principal característica é a de episódios depressivos recorrentes ao longo da vida.
Ciclagem rápida se caracteriza pela ocorrência de 06 ou mais episódios maníacos ou depressivos em um período de doze meses.
O CID-10 especifica a presença de características somáticas durante os quadros depressivos, tais como: dor generalizada, ou cefaleia, náuseas, vômitos e perda de apetite.
Quanto à indicação de exames subsidiários na doença de Alzheimer (DA),
o diagnóstico definitivo de DA só é possível através da pesquisa de proteínas beta-amiloides no líquor e da mutação do gene APOE-4, porém estes exames não são realizados rotineiramente devido ao alto custo.
a realização de exame de imagem, atualmente, é facultativa em casos em que há história típica e história familiar positiva para DA.
o exame de imagem a ser realizado é a ressonância magnética de crânio. Atualmente considera-se que a tomografia de crânio não tem valor diagnóstico, pois apresenta baixa sensibilidade para lesões microangiopáticas, características da DA.
o exame do líquor é indicado em pacientes com apresentação clínica ou curso atípico da doença, suspeitas de hidrocefalia comunicante ou de doenças inflamatórias do sistema nervoso central.
a pesquisa de doenças que possam causar infecções do SNC na avaliação inicial, é fundamental, tais como: HIV, sífilis, cisticercose e toxoplasmose. Também devem ser solicitadas rotineiramente sorologias para hepatites B e C.
Assinale a alternativa que contenha as informações corretas a respeito das medicações utilizadas no tratamento da doença de Alzheimer (DA).
Delírios não bizarros, com duração de pelo menos 03 meses, normalmente persecutórios, hipocondríacos, autorreferentes ou grandiosos e, ocasionalmente, alucinações auditivas transitórias. Alucinações auditivas claras e persistentes e sintomas esquizofreniformes, tais como delírios de influência e embotamento afetivo são incompatíveis com o diagnóstico.
A descrição acima é compatível com o diagnóstico de transtorno
esquizoafetivo.
esquizotípico.
delirante persistente.
psicótico agudo de tipo esquizofrênico.
psicótico agudo polimórfico sem sintomas esquizofrênicos.
Desenvolve-se de forma insidiosa, porém progressiva, com alterações comportamentais, inabilidade de corresponder às demandas da sociedade e declínio da performance global. Os delírios e alucinações podem não ser muito evidentes. Os sintomas negativos desenvolvem-se sem serem precedidos por nenhum sintoma positivo evidente e à medida que o empobrecimento social se estabelece, o paciente pode tornar-se apático, inativo e sem iniciativas.
O quadro descrito acima corresponde ao subtipo da esquizofrenia
residual.
simples.
paranoide.
hebefrênica.
indiferenciada.
São medidas NÃO farmacológicas recomendadas no manejo do delirium, EXCETO:
visitas breves, porém constantes, de familiares, mantendo-se sempre uma comunicação clara e concisa.
manter o ambiente calmo e tranquilo, sempre com baixa iluminação a fim de reduzir a presença de estímulos visuais que podem deixar o paciente ainda mais confuso.
utilizar instrumentos que possam ajudar na orientação do paciente, tais como: relógios, calendários e fotos de entes queridos.
monitorização constante de dosagens e efeitos adversos das medicações, presença de desconforto somático e funções vitais.
atentar-se para comportamentos potencialmente lesivos, tais como: agitação psicomotora, risco de agressividade e risco de queda.
Com relação à agorafobia, assinale a alternativa INCORRETA.
Ataques de pânico são um fator de risco importante para o desenvolvimento de agorafobia.
É considerada pela CID-10 como um fenômeno primário que não depende da ocorrência de ataques de pânico para o diagnóstico.
A presença de agorafobia relacionada às crises de pânico está associada a um curso mais grave e crônico quando comparada aos ataques de pânico que ocorrem isoladamente.
É definida com uma sensação de ansiedade de estar em locais ou situações de onde possa ser difícil, ou embaraçoso, escapar e onde o auxílio pode não estar disponível.
Apesar de ser mais comumente associada à síndrome do pânico, a agorafobia pode estar presente em outros quadros ansiosos, tais como fobias específicas e transtorno de estresse pós-traumático.
Com relação às parafilias, assinale a alternativa INCORRETA.
Voyeurismo, exibicionismo e frotteurismo são exemplos de parafilia.
A prevalência das parafilias em homens é cerca de 20 vezes maior do que em mulheres.
Desenvolvem-se, exclusivamente, após os 18 anos de idade, não podendo ser diagnosticadas durante a adolescência.
Dentre os diagnósticos diferenciais, pode-se incluir os quadros demenciais, transtornos mentais orgânicos e episódios de mania.
Faz parte do quadro clínico a presença de intensas fantasias, impulsos ou comportamentos sexuais que causam sofrimento clinicamente significativo, incluindo objetos não humanos, sofrimento ou humilhação e falta de consentimento.
Com relação à neurotransmissão dopaminérgica, assinale a alternativa INCORRETA.
Os neurônios dopaminérgicos da via nigroestriatal possuem função crucial no controle de funções motoras. Já os neurônios dopaminérgicos da via mesolímbica estão envolvidos em comportamentos associados à recompensa.
Os receptores D1 e D2 estão localizados em todas as regiões dopaminérgicas do encéfalo, havendo uma alta concentração de receptores D2, principalmente, na substância negra e área tegmental ventral.
O córtex frontal possui predominantemente receptores D1, sugerindo que este tenha um papel importante em funções cognitivas superiores.
Um dos mecanismos de ação da cocaína é a inibição da recaptação da dopamina na fenda sináptica, resultando em elevação da atividade dopaminérgica.
Os receptores D1, D4 e D5 são classificados como metabotrópicos, ou seja, são canais iônicos operados por ligantes. Os receptores D2 e D3 operam ligados à proteína G.
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