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A mãe de um lactente de sete meses de idade queixa-se de que, desde que, há cerca de um mês, iniciou a alimentação complementar ao aleitamento materno papa de frutas e legumes, e leite de vaca , a criança passou a apresentar vômitos e diarreia com rajas de sangue. No exame físico, o médico observou peso/idade no escore Z !1; bom estado geral, hidratado, corado; e eritema descamativo em couro cabeludo e face.
Com referência ao caso clínico acima apresentado, julgue o próximo item.
O diagnóstico clínico provável para o lactente em questão é intolerância à lactose.Um menino de cinco anos de idade, nascido vigoroso de parto vaginal, de termo, foi levado a uma consulta com oftalmologista devido a um desvio do olho esquerdo identificado por sua mãe havia dois meses. Na consulta, o médico constatou estrabismo com esotropia e leucocoria à esquerda.
Com base no caso clínico acima apresentado, julgue o item abaixo.
O diagnóstico mais provável para a criança em questão é retinopatia da prematuridade.Em cada um dos itens de 57 a 59, é apresentado um caso clínico referente a doenças respiratórias na infância, seguido de uma assertiva a ser julgada.
Um menino de quatro anos de idade, morador de uma instituição de apoio a menores abandonados, foi levado a uma emergência pediátrica com história de febre alta havia três dias. Nesse período, o quadro clínico evoluiu para dificuldade respiratória e gemência. No exame físico da criança, foram constatados, além de febre e dificuldade respiratória, palidez, aspecto toxêmico, sinais de desidratação e uma lesão pustulosa tensa no membro inferior direito. A radiografia de tórax do paciente apresentou o seguinte aspecto.
Nesse caso, a criança deverá receber tratamento específico à base de oxacilina.
Em cada um dos itens de 57 a 59, é apresentado um caso clínico referente a doenças respiratórias na infância, seguido de uma assertiva a ser julgada.
Um lactente de um mês de idade, nascido de parto vaginal, apresentava tosse seca havia uma semana. O exame físico do bebê constatou temperatura axilar de 37 ºC, hiperemia, edema e secreção serosa em conjuntivas, leve taquipneia e murmúrio vesicular rude com creptações disseminadas à ausculta pulmonar. Foi realizada radiografia do tórax, conforme ilustrado a seguir.
Nesse caso, o diagnóstico mais provável é pneumonia por Chlamydia trachomatis, e o tratamento do paciente deve ser realizado com azitromicina, na dose de 30 mg/kg por cinco dias.
Em cada um dos itens de 57 a 59, é apresentado um caso clínico referente a doenças respiratórias na infância, seguido de uma assertiva a ser julgada. Um escolar de nove anos de idade, com dificuldade para respirar, foi levado pela mãe a uma emergência pediátrica. A mãe informou que, havia dois meses, esse quadro vinha se repetindo semanalmente, que os sintomas cediam temporariamente com o uso de beta-2-adrenérgicos e que a atividade e o sono do paciente ficavam limitados na vigência do quadro. O médico, após examiná-lo, administrou beta-2-adrenérgico por via inalatória e o encaminhou ao ambulatório para avaliação da função respiratória, que apresentou o seguinte resultado: volume expiratório forçado ao final do primeiro minuto (VEF1) pré-broncodilatador = 85% do previsto com variação de VEF1 igual a 25%. Nesse caso, as Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma recomendam tratamento com beta-2-adrenérgico por via inalatória para alívio dos sintomas e corticoide inalatório em baixa dosagem.
Julgue os itens que se seguem, relativos a doenças infecciosas na infância e na adolescência.
Considere o seguinte caso clínico.
O exame de VDRL de uma parturiente no período pós-parto foi positivo. A paciente reportou que havia tido sífilis sete anos atrás, tendo feito tratamento conforme recomendação médica; informou, ainda, que, após doze meses, o resultado do VDRL tinha sido positivo 1/2 e que, na gestação atual, ela não havia feito testagem para sífilis. O teste treponêmico e o TPHA da parturiente feitos após o exame de VDRL pós-parto foram positivos. No recém-nascido, o teste treponêmico e o TPHA foram positivos, e o VDRL positivo 1/1.
No caso clínico descrito, o médico deverá concluir que o recém-nascido está infectado; portanto, o profissional procederá à coleta de líquido cefalorraquidiano para exame, incluindo o VDRL, realizará radiografia de ossos longos, e iniciará tratamento do bebê com penicilina cristalina na dose de 100.000 UI/kg/dia durante dez dias.
Julgue os itens que se seguem, relativos a doenças infecciosas na infância e na adolescência. Suponha que um adolescente tenha procurado uma unidade de pronto atendimento queixando-se de mau hálito e dificuldade de ingerir alimentos havia quatro dias e que, no exame físico, o médico tenha observado que o paciente apresentava acentuada halitose, gengivas edemaciadas, hiperemiadas e com úlceras entre os dentes sisos e segundos molares, pseudomembrana em amígdalas e micropoliadenopatia cervical. Nesse caso, o diagnóstico do paciente é de monilíase oral, e o tratamento a ser adotado, além da higienização oral, consiste na administração de nistatina por via oral.
Julgue os itens que se seguem, relativos a doenças infecciosas na infância e na adolescência. Caso uma gestante com tuberculose pulmonar e baciloscopia positiva inicie o tratamento específico dez dias antes do trabalho de parto, o médico que assistir ao recém-nascido deverá vacinar o bebê com BCG imediatamente, mantê-lo junto à mãe e recomendar o aleitamento em livre demanda.
Com relação a traumas na infância e na adolescência, julgue os próximos itens. Considere que um adolescente de dezesseis anos de idade, vítima de acidente automobilístico com colisão frontal, tenha dado entrada na urgência traumatológica e que, no exame físico, o médico tenha observado que o paciente sentia muita dor torácica, respondia brevemente às solicitações, estava desorientado e respirava com alguma dificuldade. Considere, ainda, que o jovem tenha apresentado turgência jugular, bulhas hipofonéticas e saturação de oxigênio de 75%, com frequência cardíaca de 180 bpm e pressão arterial de 70 mmHg × 40 mmHg. Nesse caso, a hipótese diagnóstica mais provável é tamponamento cardíaco.
Em cada um dos itens a seguir, é apresentado um caso clínico a respeito de doenças cardiovasculares na infância e na adolescência, seguido de uma assertiva a ser julgada. Escolar do sexo masculino com 30 kg apresentava quadro de febre e poliartralgia migratória havia uma semana. Sua mãe relatou que três semanas antes do início do quadro ele havia tido amigdalite bacteriana, tratada com antibiótico. No exame clínico, além de artrite no joelho direito, foram identificados sopro sistólico em foco mitral e sopro diastólico em foco aórtico, sem sinais de descompensação cardíaca. O hemograma completo mostrou leucocitose com neutrofilia, sem desvio para a esquerda e sem granulações tóxicas. A dosagem de ASLO foi de 1.000 UI e a da proteína C reativa, de 5 UI/L. A ecocardiografia do paciente revelou a presença de regurgitação aórtica e mitral, com câmaras cardíacas de tamanhos normais. Nesse caso, a terapêutica medicamentosa indicada para o paciente consiste na administração de penicilina benzatina por via intramuscular, na dose de 1.200.000 UI e prednisona por via oral na dose de 2 mg/kg/dia por três semanas, com redução progressiva semanal do corticoide em 20%.
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