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No tratamento da Hipertensa?o Arterial Siste?mica (HAS), o paciente devera? ser orientado sobre a importa?ncia do uso conti?nuo dos medicamentos, da eventual necessidade de ajuste de doses, da troca ou associac?a?o de medicamentos e ainda do eventual aparecimento de efeitos adversos.
Em relac?a?o aos medicamentos utilizados para tratamento da Hipertensa?o Arterial Siste?mica, e? incorreto afirmar que:
Os principais efeitos adversos dos diure?ticos sa?o fraqueza, ca?imbras, hipovolemia e disfunc?a?o ere?til. Do ponto de vista metabo?lico, o mais comum e? a hipopotassemia, eventualmente acompanhada de hipomagnesemia.
A metildopa pode provocar reac?o?es autoimunes, como febre, anemia hemoli?tica, galactorreia e disfunc?a?o hepa?tica, que na maioria dos casos desaparecem com a cessac?a?o do uso.
A hidralazina e o minoxidil sa?o representantes da classe dos bloqueadores dos canais de ca?lcio. Atuam diretamente, relaxando a musculatura lisa arterial, levando a reduc?a?o da resiste?ncia vascular perife?rica.
O uso dos inibidores da enzima conversora da angiotensina e? contraindicado na gravidez, pelo risco de complicac?o?es fetais. Por isso, seu emprego deve ser cauteloso e frequentemente monitorado em adolescentes e mulheres em idade fe?rtil.
Os betabloqueadores de terceira gerac?a?o te?m impacto neutro ou ate? podem melhorar o metabolismo da glicose e lipi?dico, possivelmente em decorre?ncia do efeito de vasodilatac?a?o com diminuic?a?o da resiste?ncia a? insulina e melhora da captac?a?o de glicose pelos tecidos perife?ricos
Sobre a notificac?a?o Compulso?ria de doenc?as, agravos e eventos de sau?de pu?blica nos servic?os de sau?de pu?blicos e privados em todo o territo?rio nacional, e? correto afirmar que:
A notificac?a?o compulso?ria e? obrigato?ria para os me?dicos, mas facultativa para outros profissionais de sau?de ou responsa?veis pelos servic?os pu?blicos e privados de sau?de.
A viole?ncia sexual e a tentativa de suici?dio sa?o agravos de notificac?a?o compulso?ria semanal.
A Gonorreia e a Tricomoni?ase sa?o doenc?as de notificac?a?o compulso?ria imediatas.
Os casos de Dengue podem ser notificados semanalmente, entretanto os o?bitos decorrentes da doenc?a devem ser notificados imediatamente.
A notificac?a?o compulso?ria devera? ser realizada apenas diante da confirmac?a?o da doenc?a ou agravo.
Sa?o fatores de risco conhecidos para o ca?ncer de mama, exceto:
Ingesta?o regular de a?lcool.
Nuliparidade.
Terapia de reposic?a?o hormonal.
Obesidade.
Menopausa precoce.
A Doenc?a Inflamato?ria Pe?lvica (DIP) constitui uma das mais importantes complicac?o?es das infecc?o?es sexualmente transmissi?veis e um se?rio problema de sau?de pu?blica, sendo comum em mulheres jovens com atividade sexual desprotegida. Esta? associada a sequelas importantes em longo prazo, causando morbidades reprodutivas que incluem infertilidade por fator tuba?rio, gravidez ecto?pica e dor pe?lvica cro?nica (em 18% dos casos).
Sobre a Doenc?a Inflamato?ria Pe?lvica, e? incorreto afirmar que:
O Dispositivo Intrauterino (DIU) pode representar um risco tre?s a cinco vezes maior para o desenvolvimento de DIP, se a paciente for portadora de cervicite.
Os sintomas de sangramento vaginal anormal em pouca quantidade (spotting), dispareunia, corrimento vaginal, dor pe?lvica ou dor no abdome inferior, ale?m de dor a? mobilizac?a?o do colo do u?tero ao toque, podem estar presentes na DIP.
No tratamento ambulatorial da doenc?a sa?o preconizados como primeira opc?a?o de tratamento a utilizac?a?o de Clindamicina mais Gentamicina.
A ause?ncia de resposta cli?nica apo?s 72h do ini?cio do tratamento com antibioticoterapia oral e? um dos crite?rios para indicac?a?o de tratamento hospitalar de DIP.
O tratamento ambulatorial aplica-se a mulheres que apresentam quadro cli?nico leve e exame abdominal e ginecolo?gico sem sinais de pelviperitonite. A laparotomia esta? indicada nos casos de massas anexiais na?o responsivas ao tratamento ou na ruptura destas.
Analise as afirmativas abaixo sobre a Coleliti?ase como Verdadeiras (V) ou Falsas (F):
( ) A etiologia da colelitiase e mu?ltipla e envolve fatores gene?ticos, ambientais, obesidade, perda de peso, doenc?as especificas da vesi?cula biliar e alterac?o?es na composic?a?o da bile. E muito mais frequ?ente nas mulheres.
( ) A dor biliar e? espa?stica, progressivamente mais intensa, que dura va?rios minutos e na maioria das vezes ate horas para que seja aliviada espontaneamente ou mesmo com medicamentos. As localizac?o?es ti?picas sa?o o hipoco?ndrio direito, o epiga?stro e a regia?o dorsal direita.
( ) Na Colecistite aguda a febre e a taquicardia esta?o sempre presentes. O hemograma, caso tenha sido realizado, pode evidenciar leucocitose.
( ) Na Coleliti?ase com icteri?cia e sem febre, o paciente com dor biliar, que passa a apresentar colu?ria e icteri?cia, pode vir a apresentar tambe?m acolia fecal.
A seque?ncia correta e?:
V F V F.
F V F V.
F F V V.
V V V F.
V V F V.
Para um paciente de 45 anos de idade com Tuberculose Pulmonar, sa?o medicamentos utilizados no esquema ba?sico de tratamento, exceto:
Clofazimina.
Isoniazida.
Rifampicina.
Etambutol.
Pirazinamida.
Analise os itens abaixo sobre a Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC):
I-A radiografia de to?rax apresenta maior sensibilidade e maior acura?cia do que a ultrassonografia de to?rax (UST) na identificac?a?o de alterac?o?es parenquimatosas.
II- O desenvolvimento de novos me?todos para a identificac?a?o microbiolo?gica da PAC, ampliou a chance de escolher adequadamente o espectro do antibio?tico a ser utilizado no tratamento da pneumonia.
III- A durac?a?o ideal da antibioticoterapia no tratamento da PAC na?o esta? ainda definitivamente estabelecida. A antibioticoterapia de curta durac?a?o parece ser a mais apropriada, uma vez que proporciona menor exposic?a?o do paciente a? ac?a?o de antibio?ticos, reduz a ocorre?ncia de efeitos adversos, diminui o desenvolvimento de resiste?ncia por parte dos microrganismos, melhora a adesa?o dos pacientes e pode minimizar o tempo de internac?a?o e os custos financeiros.
IV- Pacientes com PAC grave devem ser investigados etiologicamente com os exames ba?sicos disponi?veis: exame direto e cultura de escarro, bem como hemocultura, testes para detecc?a?o de anti?genos urina?rios para S. pneumoniae e Legionella sp., testes sorolo?gicos e eventual cultura para germes ati?picos.
Sa?o corretos os itens:
apenas I e III.
apenas II e IV.
apenas I, III e IV.
apenas II, III e IV.
I, II, III e IV.
A maioria dos indivi?duos experimenta algum episo?dio de cefaleia durante a vida adulta; entretanto, apenas poucos procuram atendimento me?dico. E? estimado que apenas 16% dos pacientes com cefaleia tensional e 56% dos pacientes com enxaqueca ou migra?nea procuram atendimento de me?dico generalista. (Associac?a?o Me?dica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, 2009)
Sobre as Cefaleias, e? incorreto afirmar que:
A cefaleia em salvas (cluster headache) e? caracterizada por dor de intensidade moderada a intensa, unilateral, sendo predominantemente retro-orbital ou temporal, associada a um ou mais sinais autosso?micos no lado afetado
A cefaleia tensional pode ser incapacitante e durar va?rias horas. O estresse pode ser um fator desencadeante ou agravante desse tipo de cefaleia.
Para pacientes que apresentam na?useas e vo?mitos nas crises de enxaqueca, podem ser utilizados antieme?ticos (como a domperidona ou a metoclopramida) associado a analge?sicos.
A migra?nea (enxaqueca) sem aura caracteriza-se por sintomas ou sinais neurolo?gicos focais transito?rios que na?o esta?o presentes na enxaqueca comum.
O diagno?stico de cefaleia e? essencialmente cli?nico. Exames laboratoriais, radiografias da coluna cervical ou dos seios da face somente devem ser solicitados quando o quadro cli?nico sugerir alguma disfunc?a?o dessas estruturas ou doenc?as siste?micas que possam causar cefaleia.
No Brasil, a febre tifoide ocorre sob a forma ende?mica, com superposic?a?o de epidemias, especialmente nas regio?es Norte e Nordeste, refletindo as condic?o?es de vida de suas populac?o?es. Tem-se verificado um comportamento de decli?nio nos coeficientes de incide?ncia e letalidade da doenc?a.
Sobre a febre tifo?ide, e? incorreto afirmar que:
A transmissibilidade ocorre enquanto os bacilos estiverem sendo eliminados nas fezes ou na urina, o que, geralmente, acontece desde a primeira semana da doenc?a ate? o fim da convalescenc?a.
A suscetibilidade e? geral. Indivi?duos com acloridria ga?strica, idosos e imunodeprimidos sa?o mais vulnera?veis.
A internac?a?o hospitalar e? obrigato?ria para a realizac?a?o do tratamento devido a gravidade da doenc?a e necessidade de medicac?a?o endovenosa.
Os pacientes devem receber adequado tratamento de suporte. Conve?m atentar para o aparecimento de complicac?o?es graves, como hemorragia e perfurac?a?o intestinal, pois, para a u?ltima, a indicac?a?o ciru?rgica e? imediata.
Os sinais e sintomas cla?ssicos sa?o febre alta, cefaleia, mal-estar geral, dor abdominal, anorexia, dissociac?a?o pulso/temperatura, constipac?a?o ou diarreia, tosse seca, rose?olas ti?ficas (manchas rosadas no tronco achado raro) e hepatoesplenomegalia.
A Escabiose e? causada pela infestac?a?o do a?caro Sarcoptes scabiei var. hominis, que na?o sobrevive por mais de uma semana fora do hospedeiro e completa todo o seu ciclo biolo?gico no homem.
Sobre a doenc?a, e? incorreto afirmar que:
A distribuic?a?o das leso?es, o prurido intenso, que piora a? noite, e sintomas semelhantes em contato i?ntimos sugerem o diagno?stico.
O tratamento to?pico deve ser aplicado do pescoc?o aos pe?s, com atenc?a?o a? regia?o interdigital e extremidades subungueais.
Em crianc?as, as leso?es distribuem-se principalmente em a?reas flexoras de punhos, regia?o interdigital, cotovelos, axilas, cintura, na?degas e regia?o peniana e escrotal.
O diagno?stico e? essencialmente cli?nico. Se houver necessidade de diagno?stico laboratorial, ele e? feito por meio de pesquisa microsco?pica do a?caro, ovos ou ci?balos (fezes) em material obtido da escarificac?a?o do sulco ou pa?pula suspeita.
O prurido pode permanecer por semanas apo?s o tratamento, por isso o uso de anti- histami?nicos e corticoides to?picos ou ate? siste?micos podem estar indicados.
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