Questões sobre Cirurgia de Cabeça e Pescoço

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Quando se realiza uma reconstrução com enxerto de pele, após a retirada do curativo compressivo, observa-se um aspecto de perda parcial do enxerto. Nesse caso, a conduta correta que se deve tomar é

  • A. retirar toda a pele de enxerto e deixar granular.
  • B. observar e realizar curativos com ácidos graxos para evitar que a gaze fique aderida na pele enxertada.
  • C. retirar toda a pele do enxerto e reconstruir no pós-operatório imediato.
  • D. retirar toda a pele do enxerto e reconstruir tardiamente.
  • E. retirar toda a pele de enxerto e reconstruir no pós-operatório mediato.

De acordo com a literatura clássica, o período descrito na maioria dos trabalhos, em que se dá autonomização de um retalho, com a formação da neovascularização entre o retalho e o leito receptor, após a cirurgia de reconstrução, é de

  • A. 7 a 15 dias.
  • B. 15 a 21 dias.
  • C. 21 a 42 dias.
  • D. 28 a 42 dias.
  • E. 28 a 60 dias.

Considere um tumor de pele — carcinoma epidermoide — na região frontal à direita com 3 cm de extensão no maior eixo. Sabendo que o primeiro sítio de drenagem linfática é para linfonodos parotídeos, o tratamento do tumor, da região parotídea e do pescoço nesse caso, de acordo com a literatura clássica, deve ser:

  • A. ressecar a lesão primária, realizar profilaticamente a parotidectomia à direita e realizar o fechamento de acordo com a preferência do cirurgião.
  • B. ressecar a lesão primária, realizar profilaticamente a parotidectomia e o esvaziamento supra-homohióideo à direita, e realizar o fechamento de acordo com a preferência do cirurgião.
  • C. ressecar a lesão primária, realizar profilaticamente a parotidectomia e o esvaziamento funcional à direita, preservando a veia jugular interna, o músculo esternoclidomastóideo e o nervo espinhal, e realizar o fechamento de acordo com a preferência do cirurgião.
  • D. somente ressecar a lesão primária e realizar o fechamento de acordo com a preferência do cirurgião.
  • E. ressecar a lesão primária, realizar profilaticamente a parotidectomia e o esvaziamento cervical radical clássico à direita, e realizar o fechamento de acordo com a preferência do cirurgião.

Sabe-se que um tumor de pele da região frontal (carcinoma epidermoide) maior que 2 cm pode dar metástase já de imediato quando da primeira consulta clínica ou após algum tempo da ressecção. Essa metástase tem como primeiro sítio de drenagem a região parotídea. As metástases podem ocorrer

  • A. somente sincrônica e metacronicamente.
  • B. somente sincrônica e simultaneamente.
  • C. simultânea, sincrônica e metacronicamente.
  • D. somente sincronicamente.
  • E. somente simultaneamente.

Na reconstrução do defeito cirúrgico na região malar após a retirada de um tumor de pele, podem ser utilizados

  • A. somente retalhos locais e enxertos.
  • B. retalhos locais, regionais, a distância e enxertos, a depender do defeito e da escolha do cirurgião.
  • C. somente retalhos regionais e locais.
  • D. somente retalhos a distância e regionais.
  • E. somente enxertos e retalhos a distância.

Com relação à classificação patológica, o carcinoma epidermoide, pode ser

  • A. bem diferenciado, moderadamente diferenciado, pouco diferenciado.
  • B. bem diferenciado, medular, pouco diferenciado.
  • C. bem diferenciado, moderadamente diferenciado, papilar.
  • D. oxilílico, moderadamente diferenciado, pouco diferenciado.
  • E. medular, oxifílico e papilar.

Texto para responder às questões de 39 a 43.

Um paciente de 65 anos, ex-tabagista há dez anos, fumou 40 cigarros por dia durante 30 anos, iniciou com rouquidão há três meses, quando procurou um otorrinolaringologista. Foi realizada uma laringoscopia direta e evidenciou ao exame uma lesão ulcerada acometendo o terço médio da borda livre da corda vocal direita. Cordas vocais móveis e pescoço negativo para linfonodopatia. Foi realizada biopsia, e veio o diagnóstico de carcinoma epidermoide. Após ser tratado adequadamente, o paciente não retorna para o seguimento. Ao retornar ao médico, após um ano, refere disfagia. Foi realizado um segundo exame de laringoscopia direta, que evidenciou uma extensa lesão acometendo toda a glote e supraglote com fixação da prega vocal, e foi diagnosticado recidiva do tumor por biopsia. Após 3 anos de seguimento sem doença, com idas regulares do paciente ao ambulatório, o cirurgião de Cabeça e Pescoço evidenciou uma massa fixa peritraqueostoma. Os exames de radiologia evidenciaram um tumor que circundava um anel da traqueia e encostava na carótida primitiva de um dos lados, sem ter plano de clivagem definido com essa artéria. De acordo com a literatura clássica, trata-se de

  • A. segunda recidiva, e não se pode fazer medida paliativa para o paciente.
  • B. segunda recidiva, e devem-se repetir radioterapia e analgesia para o paciente.
  • C. um segundo tumor primário, e o paciente deve ser operado com a certeza de êxito no procedimento.
  • D. um segundo tumor primário, e o paciente deve ser operado e reconstruído com um retalho miocutâneo peitoral.
  • E. segunda recidiva, e o paciente é inoperável; deve ser solicitado parecer da oncologia clínica, com vistas de tratamento paliativo e deve-se fazer analgesia para o paciente.

Texto para responder às questões de 39 a 43.

Um paciente de 65 anos, ex-tabagista há dez anos, fumou 40 cigarros por dia durante 30 anos, iniciou com rouquidão há três meses, quando procurou um otorrinolaringologista. Foi realizada uma laringoscopia direta e evidenciou ao exame uma lesão ulcerada acometendo o terço médio da borda livre da corda vocal direita. Cordas vocais móveis e pescoço negativo para linfonodopatia. Foi realizada biopsia, e veio o diagnóstico de carcinoma epidermoide. Após ser tratado adequadamente, o paciente não retorna para o seguimento. Ao retornar ao médico, após um ano, refere disfagia. Foi realizado um segundo exame de laringoscopia direta, que evidenciou uma extensa lesão acometendo toda a glote e supraglote com fixação da prega vocal, e foi diagnosticado recidiva do tumor por biopsia. Assinale a alternativa que apresenta o tipo de acompanhamento que esse paciente deve ter pelo cirurgião de Cabeça e Pescoço no primeiro ano de seguimento do tratamento do tumor recidivado, com relação à frequência ambulatorial e aos exames de laboratórios periódicos que, de acordo com a literatura, devem ser solicitados.

  • A. Retorno duas vezes por ano e exames de rX de tórax e ultrassom de pescoço.
  • B. No primeiro ano, retorno mensal ou bimensal, ultrassom cervical.
  • C. No primeiro ano, retorno mensal ou bimensal e não necessita de exames de laboratório.
  • D. No primeiro ano, retorno mensal ou bimensal e PET-CT após seis meses do tratamento.
  • E. No primeiro ano, retorno quadrimensal e rX de tórax nesses períodos.

Texto para responder às questões de 39 a 43.

Um paciente de 65 anos, ex-tabagista há dez anos, fumou 40 cigarros por dia durante 30 anos, iniciou com rouquidão há três meses, quando procurou um otorrinolaringologista. Foi realizada uma laringoscopia direta e evidenciou ao exame uma lesão ulcerada acometendo o terço médio da borda livre da corda vocal direita. Cordas vocais móveis e pescoço negativo para linfonodopatia. Foi realizada biopsia, e veio o diagnóstico de carcinoma epidermoide. Após ser tratado adequadamente, o paciente não retorna para o seguimento. Ao retornar ao médico, após um ano, refere disfagia. Foi realizado um segundo exame de laringoscopia direta, que evidenciou uma extensa lesão acometendo toda a glote e supraglote com fixação da prega vocal, e foi diagnosticado recidiva do tumor por biopsia. Após o devido tratamento do tumor recidivado, assinale a alternativa correta acerca da reabilitação vocal (para voltar a se comunicar verbalmente) ideal e com melhores resultados funcionais e estéticos (sociais), de acordo com a literatura, para esse paciente.

  • A. Voz traqueoesofágica.
  • B. Voz mecânica.
  • C. Voz esofágica.
  • D. Voz de sopro.
  • E. Não há reabilitação para a voz nesse paciente.

Texto para responder às questões de 39 a 43.

Um paciente de 65 anos, ex-tabagista há dez anos, fumou 40 cigarros por dia durante 30 anos, iniciou com rouquidão há três meses, quando procurou um otorrinolaringologista. Foi realizada uma laringoscopia direta e evidenciou ao exame uma lesão ulcerada acometendo o terço médio da borda livre da corda vocal direita. Cordas vocais móveis e pescoço negativo para linfonodopatia. Foi realizada biopsia, e veio o diagnóstico de carcinoma epidermoide. Após ser tratado adequadamente, o paciente não retorna para o seguimento. Ao retornar ao médico, após um ano, refere disfagia. Foi realizado um segundo exame de laringoscopia direta, que evidenciou uma extensa lesão acometendo toda a glote e supraglote com fixação da prega vocal, e foi diagnosticado recidiva do tumor por biopsia. O tratamento adequado para esse caso, após o segundo exame de laringoscopia direta e após o diagnóstico de recidiva de tumor, é

  • A. laringectomia parcial.
  • B. laringectomia total.
  • C. quimioterapia seguido de radioterapia.
  • D. radioterapia seguido de quimioterapia.
  • E. nenhum, pois o paciente é inoperável.
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