Questões sobre Clínica Cirúrgica

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Conforme a NOB1/96, item 13, podemos afirmar que o Piso Básico de Vigilância Sanitária consiste em uma fonte de recursos destinado ao custeio de procedimentos e ações básicas de vigilância sanitária em nível:

  • A.

    Federal

  • B.

    Estadual

  • C.

    Municipal

  • D.

    Federal e Estadual

  • E.

    Federal, Estadual e Municipal

São consideradas ações básicas da vigilância sanitária:

  • A.

    Controle de bens de consumo e da prestação de serviços que direta ou indiretamente se relacionam com a saúde.

  • B.

    Controle de doenças endêmicas

  • C.

    Controle de assistência básica à saúde

  • D.

    Controle de epidemias

  • E.

    Controle de doenças degenerativas

O Sistema Único de Saúde tem uma organização caracterizada pela descentralização, com direção única em cada esfera de governo. Podemos afirmar que o financiamento do SUS é feito através de recursos oriundos das seguintes fontes:

  • A.

    Orçamento da Seguridade Social da União, dos Estados e dos Municípios;

  • B.

    Assembleia Legislativa e Faturamento das empresas

  • C.

    Fundo Nacional de saúde e Conselho Nacional de Saúde

  • D.

    Ministério da Saúde e folha de salários dos trabalhadores

  • E.

    N.D.A

Paciente do sexo masculino, 25 anos, procura o serviço de cirurgia apresentando massa indolor do testículo direito, sensação de peso na região escrotal e região inferior do abdome. A ultrassonografia escrotal diagnosticou lesão testicular sólida, intraparenquimatosa, de 3 cm de diâmetro. O cirurgião assistente solicitou exames laboratoriais que confirmaram aumento significativo da beta-HCG e alfafetoproteína. A conduta a ser tomada frente ao caso é:

  • A.

    biópsia de uma amostra da massa testicular por via escrotal.

  • B.

    orquiectomia inguinal radical com ligadura alta do cordão espermático na altura do anel inguinal interno.

  • C.

    orquiectomia por via escrotal com ligadura do cordão o mais baixo possível, próximo ao testículo.

  • D.

    biópsia da massa testicular com agulha de Vin-Silverman.

  • E.

    ressecção da massa testicular com conservação do testículo.

Pacientes que apresentem sangramento pós-menopáusico ou sangramento anormal depois de amenorreia anovulatória crônica devem ser avaliadas para pesquisa dos seguintes problemas clínicos:

  • A.

    carcinoma do colo uterino e hipertrofia do endométrio.

  • B.

    carcinoma do colo uterino e metaplasia do endométrio.

  • C.

    carcinoma endometrial e hiperplasia do endométrio.

  • D.

    carcinoma endometrial e sinéquias endometriais.

  • E.

    carcinoma do colo uterino e carcinoma escamoso do endométrio.

A Estenose Hipertrófica do Piloro (EHP) é um dos distúrbios gastrointestinais mais comuns da primeira infância, com incidência de 1: 3.000 a 4.0000 recém nascidos vivos. O cirurgião ao tratar um paciente portador de EHP espera encontrar o seguinte desequilíbrio metabólico:

  • A.

    acidose metabólica hiperclorêmica.

  • B.

    alcalose metabólica hiperclorêmica.

  • C.

    acidose metabólica hipopotassêmica.

  • D.

    acidose metabólica hipopotassêmica.

  • E.

    alcalose metabólica hipoclorêmica.

Paciente do sexo feminino, 35 anos, é submetida à colecistectomia videolaparoscópica. Após quatro dias de pós-operatório, a paciente desenvolve dor no quadrante superior direito do abdome, febre, hiperbilirrubinemia, distensão abdominal e anorexia. A tomografia computadorizada e a ultrassonografia abdominal confirmam presença de coleção líquida no quadrante superior direito. A abertura de um dos portais laterais, dá saída à bile. A paciente se encontra em bom estado geral, sem sinais de sepse. Aconduta ideal do cirurgião frente ao caso é:

  • A.

    operar a paciente imediatamente por via aberta e tratar a lesão da via biliar.

  • B.

    drenagem percutânea da coleção intra abdominal e colocação de stent biliar por via endoscópica.

  • C.

    operar a paciente imediatamente por via laparoscópica e tratar a lesão da via biliar.

  • D.

    operar a paciente imediatamente por via laparoscópica e colocar um dreno de Kher na via biliar principal.

  • E.

    papilotomia endoscópica e lavagem da cavidade abdominal por via laparoscópica.

Paciente do sexo masculino, 59 anos, é portador de adenocarcinoma indiferenciado do reto, localizado na porção distal do órgão, aproximadamente há 3 cm da margem anal. O exame proctológico revela que a lesão ocupa 50% da circunferência do órgão, fixa, aderida aos planos esfincterianos, com extensão de 6 cm. A ultrassonografia transrretal demonstrou comprometimento linfonodal perirretal. A conduta a ser tomada para este caso é:

  • A.

    radioquimioterapia neoadjuvante seguida de ressecção abdominoperineal e posterior quimioterapia adjuvante.

  • B.

    radioquimioterapia neoadjuvante seguida de ressecção local do tumor e poster ior radioquimioterapia adjuvante.

  • C.

    ressecção abdominoperineal seguida de quimioterapia adjuvante.

  • D.

    radioquimioterapia neoadjuvante seguida de cirurgia de Dixon e posterior radioquimioterapia adjuvante.

  • E.

    confecção de um estoma de derivação, por se tratar de tumor irressecável.

O HNPCC (Câncer Colorretal Hereditário Não Polipose) é a síndrome de câncer colorretal hereditário que ocorre com mais frequência nos EUA e na Europa Ocidental. São características do HNPCC:

  • A.

    é responsável por8%de todos os casos de câncer colorretal, associação com melanomas, pacientes do sexo masculino acima de 50 anos de idade, associação ao geneAPC.

  • B.

    associação ao gene HPCC, responsável por 5 % de todos os casos de câncer colorretal, pacientes do sexo feminino acima de 50 anos, associação com sarcomas de partes moles.

  • C.

    associação com adenomas vilosos do cólon, responsável por 4% de todos os casos de câncer colorretal, associação aos genes HMle5, HMse2, HPml1 , apresentam estabilidade de microssatélites e alterações no reparo do DNA.

  • D.

    associação ao reparo dos microssatélites do DNA, alterações nos genes HMs1, HPMl2, HMs3, pacientes de ambos os sexos abaixo de 50 anos, tumores no cólon esquerdo, associação com tumores malignos e benignos do ovário, endométrio e sistema nervoso central.

  • E.

    tumores do cólon direito, pacientes com idade abaixo de 50 anos, alteração nos genes MSH2b, MLH1b, MSH6b responsáveis pelo reparo do DNA, exclusão de polipose adenomatosa familiar, predominância de tumores mucinosos ou indiferenciados.

O reparo de McVay é uma técnica clássica para o tratamento das hérnias inguinais diretas, indiretas, recidivadas e principalmente as hérnias femorais. Seu princípio técnico se baseia em:

  • A.

    suturar a fáscia transversalis ao ligamento inguinal e incisar o ligamento de Cooper.

  • B.

    suturar a fáscia ao ligamento inguinal e incisar o ligamento de Cooper.

  • C.

    suturar a margem da aponeurose do transverso do abdome ao ligamento de Cooper.

  • D.

    estreitar o anel inguinal interno e suturar a aponeurose do oblíquo externo ao ligamento de Cooper.

  • E.

    colocar uma tela de marlex no assoalho do canal inguinal e fixá-la no ligamento de Cooper.

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