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Considere as afirmativas abaixo sobre a tuberculose.
I. Em geral, cerca de 3 a 4% dos indivíduos desenvolvem a tuberculose ativa durante o primeiro ano após a conversão do teste tuberculínico.
II. Há o mesmo risco de desenvolver tuberculose ativa após infecção pelo M. tuberculosis em qualquer idade.
III. Pacientes com AIDS não têm maior chance de desenvolver tuberculose ativa após a infecção, mas sim de desenvolver doença mais grave.
Quais estão corretas?
Apenas I.
Apenas II.
Apenas III.
Apenas I e II.
I, II e III.
Sobre a donovanose, assinale a alternativa INCORRETA.
Após um período de incubação de 8 a 80 dias, a doença se manifesta inicialmente como um nódulo ou pápula que evolui para uma úlcera sangrante.
As úlceras são indolores a não ser que haja infecção secundária local.
Elefantíase da genitália externa pode ocorrer em casos graves da doença, como consequência do bloqueio dos vasos linfáticos pela cicatrização das lesões.
A gestação causa exacerbação da doença.
A maioria dos casos tem diagnóstico clínico, mas pode ser confirmado o diagnóstico através de biópsia da ulceração.
Considere as afirmativas a seguir a respeito da malária.
I. Apesar de o Plasmodium vivax poder causar doença séria e fatal, a maioria das mortes diretamente atribuíveis à malária é causada por complicações severas da infecção por P. falciparum.
II. Malária cerebral é uma síndrome caracterizada por diminuição da consciência e/ou convulsões.
III. Em áreas endêmicas, está indicada quimioprofilaxia para viajantes, mas não para nativos, uma vez que pode comprometer o desenvolvimento de imunidade natural.
Quais estão corretas?
Apenas I.
Apenas II.
Apenas I e II.
Apenas I e III.
I, II e III.
Em relação ao citomegalovírus, pode-se afirmar:
A grande maioria dos casos de infecção adquirida é sintomática e manifesta-se como síndrome da mononucleose.
Todo paciente com IgG e IgM positivas deve ser tratado com ganciclovir, tendo em vista a tendência de cronificação da doença.
As formas de transmissão ocorrem por contato sexual, por transfusão sanguínea, por transplantes de órgãos, por infecção perinatal e por contato com secreções de orofaringe.
Sua principal manifestação em imunocompetentes é a coriorretinite.
É um arbovírus.
As principais características clínicas da mononucleose infecciosa são:
Febre, linfoadenopatia cervical, acometimento de orofaringe, rash cutâneo e palidez perioral.
Febre e rash vesiculopapular.
Rash cutâneo, linfoadenopatia cervical, icterícia e artralgias.
Febre, acometimento de orofaringe e linfoadenopatia.
Icterícia, febre e linfoadenopatia.
As doenças do aparelho respiratório constituem a quinta causa de óbitos no Brasil, entre as quais a pneumonia é a segunda mais frequente, com 35.903 mortes em 2005, sendo 8,4% delas em menores de 5 anos e 61% em maiores de 70 anos. Com relação à pneumonia adquirida na comunidade (PAC), é CORRETO afirmar:
A presença de cavidade na radiografia de tórax exclui PAC causada por anaeróbios.
Estudos mais recentes apontam Klebsiela como patógeno mais frequente, ao qual seguem gramnegativos entéricos, S. aureus, germes atípicos e anaeróbios. As hemoculturas devem ser realizadas, em rotina, naqueles pacientes com PAC respondedores ou não à terapêutica instituída.
Na maioria dos casos, a dispneia é o principal sintoma. Manifestações sistêmicas (confusão, cefaleia, sudorese, calafrios, mialgias) e temperatura superior a 37,8°C raramente estão presentes.
Os pacientes com diagnóstico de PAC devem ser hospitalizados independente da idade e da gravidade da doença. Fatores sociais e econômicos não são levados em consideração nessa decisão.
A radiografia de tórax constitui o método de imagem de escolha na abordagem inicial da PAC, pela sua ótima relação custoefetividade, baixas doses de radiação e ampla disponibilidade. Dosagens de glicemia, eletrólitos e transaminases não têm valor diagnóstico, mas podem influenciar na decisão da hospitalização, ao identificar doenças associadas
Com relação às meningites virais, assinale a alternativa CORRETA:
A ocorrência é universal, com maior incidência no final do inverno e começo da primavera. Caracteriza-se por um início lento com presença de febre, icterícia, náuseas e vômitos.
Na condição de surto não é importante o isolamento do agente etiológico.
O tratamento de escolha consiste em antibioticoterapia de amplo espectro.
A punção liquórica não constitui exame de eleição. Não há indicação de tratamento específico, de acordo com o agente etiológico.
Ao exame físico, o paciente apresenta febre, rigidez de nuca, sinais de Kernig, Brudzinski e Laségue.
Considerando o caso anterior (questão 35), em relação à profilaxia do tétano, assinale a alternativa CORRETA:
Há risco de tétano. O ferimento profundo, sujo, pode ter a presença de esporos do Clostridium tetani, bacilo Gram-positivo anaeróbico, encontrado na poeira, no solo, no trato intestinal de homem e de animais, em pregos, entre outros locais. Porém, como recebeu esquema correto de vacina na infância, o paciente está protegido.
Ferimento profundo e sujo. Status da vacina antitetânica, há mais de 10 anos, portanto sem proteção. Aplicar soro antitetânico 5000 UI IM ou IGHAT 250 Ui IM em local distinto da toxina tetânica. Aplicar vacina dT ou TT e fazer esquema completo com três doses, um intervalo de 30 a 60 dias.
Aplicar soro antitetânico 5000 UI IM ou IGHAT 250 UI IM, em local distinto da toxina tetânica, e aplicar uma dose de reforço da vacina dT.
Trata-se de ferimento por mordedura animal, portanto, sem risco para tétano, somente para raiva.
O ferimento é profundo e está sujo. O paciente recebeu vacina antitetânica há mais de 10 anos. encontra-se Logo sem proteção. Aplicar vacina dT ou TT e fazer esquema completo com três doses, em intervalo de 30 a 60 dias.
Paciente do sexo masculino, 54 anos, é atacado por cão na rua, sem um motivo aparente. Houve grave laceração de braço esquerdo. É levado ao prontosocorro. Ao exame, o médico assistente classificou a ferida como profunda e observou grande quantidade de terra na lesão. O cão fugiu. O paciente informou que o esquema vacinal da infância estava completo. Em relação à profilaxia da raiva, indique a resposta CORRETA:
Procurar o animal agressor por 20 dias e avaliar sua condição de saúde. Apenas após encontrar o animal agressor, indicar esquema profilático para raiva humana.
Como o animal agressor desapareceu (sem condições de observação), fazer somente esquema completo da vacina de cultivo celular, cinco doses, dias 0, 3, 7, 14 e 28.
Se o local onde ocorreu o acidente não é área endêmica para raiva humana, não existe necessidade de observação do animal e indicação de vacina.
O ferimento, embora em membro superior, é classificado como grave. Como o animal agressor não foi observado, deverá ser aplicado soro antirrábico perifocal à lesão. Se necessário, aplicar restante IM na região glútea, sempre em local diferente da aplicação da vacina. O paciente deve ainda receber esquema completo da vacina, cinco doses, dias 0, 3, 7, 14 e 28.
Como o ferimento foi extenso, embora em membro superior, e não havendo condições de observar o animal agressor, deverá ser aplicado imediatamente o soro antirrábico, sem necessidade da vacina.
A.J.S., 37 anos, ao ser consultado, refere tosse, febre e perda de 10 Kg nos últimos 90 dias. Seus sintomas iniciaram-se há cerca de 1 mês, com piora progressiva. Há 15 dias passou a apresentar tosse produtiva, sudorese noturna com escarro mucopurulento. Nega sangue no escarro. É alcoolista, fumante desde os 12 anos. Relata manter relações sexuais com várias parceiras sem uso de preservativo. Ao exame apresenta: peso = 66Kg, T= 37,8º C, FR= 20 ipm, PA= 110/70 mmHg, hipocorado. Ausculta com estertores de médias bolhas e sopro tubário na região infraclavicular direita. Não apresenta outras alterações ao exame físico. Traz consigo hemograma apresentando anemia leve normocrômica e normocítica. As demais séries encontram-se normais. VHS= 120 e PPD= 10 mm. Um RX de tórax apresentou infiltrado interstício alveolar em lobo superior direito com cavitação.
Em relação ao caso anterior, assinale a alternativa CORRETA:
Caso confirmada coinfecção HIV/Tb, a duração do tratamento para tuberculose pulmonar deve ser de 9 meses.
Caso o exame de escarro seja positivo para BAAR e a sorologia positiva para HIV, a apresentação de tuberculose pulmonar típica com cavitação indicará que o esquema ARV deve ser instituído imediatamente.
O tratamento para tuberculose não interfere na escolha da terapia antirretroviral.
Na coinfecção HIV/Tb, a terapia ARV deve ser instituída prontamente, independentemente da condição imunológica do paciente e da contagem de células CD4.
Existe indicação epidemiológica para prosseguir investigação diagnóstica com solicitação de triagem sorológica para sífilis, HIV e para as hepatites virais B e C.
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