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A.J.S., 37 anos, ao ser consultado, refere tosse, febre e perda de 10 Kg nos últimos 90 dias. Seus sintomas iniciaram-se há cerca de 1 mês, com piora progressiva. Há 15 dias passou a apresentar tosse produtiva, sudorese noturna com escarro mucopurulento. Nega sangue no escarro. É alcoolista, fumante desde os 12 anos. Relata manter relações sexuais com várias parceiras sem uso de preservativo. Ao exame apresenta: peso = 66Kg, T= 37,8º C, FR= 20 ipm, PA= 110/70 mmHg, hipocorado. Ausculta com estertores de médias bolhas e sopro tubário na região infraclavicular direita. Não apresenta outras alterações ao exame físico. Traz consigo hemograma apresentando anemia leve normocrômica e normocítica. As demais séries encontram-se normais. VHS= 120 e PPD= 10 mm. Um RX de tórax apresentou infiltrado interstício alveolar em lobo superior direito com cavitação.
A respeito desse caso, assinale a alternativa que respectivamente indica o diagnóstico possível em relação à neumopatia, o exame que poderia ser solicitado e a conduta terapêutica a ser adotada:
Histoplasmose pulmonar. Solicitação de fibrobroncoscopia com lavado alveolar para esclarecer diagnóstico. Início de terapia com itraconazol.
Tuberculose pulmonar. Solicitação de pesquisa de BAAR. Se for caso de BAAR positivo, iniciar terapia com rifampicina, isoniazida, pirazinamida e pirimetamina.
Tuberculose pulmonar. Pesquisa de BAAR escarro através de baciloscopia e cultura. Introdução do esquema terapêutico com rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol, por 2 meses, seguidos pelo uso de rifampicina , isoniazida por mais quatro meses, se a evolução for favorável.
Pneumonia bacteriana. Solicitação de tomografia computadorizada de tórax. Iniciar cloranfenicol.
Tuberculose pulmonar. Pesquisa de BK escarro através de baciloscopia e cultura. Introdução do esquema terapêutico com rifampicina, isoniazida, pirazinamida, por 2 meses, seguidos pelo uso de rifampicina , isoniazida por mais seis meses, se a evolução for favorável.
Qual das drogas indicadas a seguir NÃO deve ser administrada quando o paciente está em uso de Atazanavir?
Zidovudina.
Omeprazol
Lamivudina.
Ritonavir.
Abacavir.
Segundo Recomendações do Departamento Nacional de DST/AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Ssaúde, as seguintes situações, entre outras, indicam a introdução da terapia ARV:
Pacientes com contagem de CD4 entre 350 e 500 células/mm3, que apresentem coinfecção pelo vírus da hepatite B, com indicação de tratamento da hepatite; com nefropatia do HIV; ou com idade igual ou superior a 55 anos.
Pacientes assintomáticos, independentemente da contagem de células CD4.
Carga viral acima de 5.000 cópias/mL.
Contagem de células CD4 > 1000 cel/mm na presença de doença cardiovascular estabelecida ou com risco elevado.
Carga viral acima de 1.000 cópias.
Paciente do sexo masculino, 52 anos, portador do vírus HIV, com diagnóstico há 3 meses. Na ocasião, CD4 era de 35 cel/mm3. Há um mês, notou início de astenia, seguida de temperatura de 38º a 39ºC diária, associada à dispneia aos médios esforços. Chegou a procurar assistência médica, que solicitou um RX de tórax, com laudo normal, sendo-lhe prescrito o medicamento amoxacilina. Na evolução, notou que surgiu tosse seca e piora da dispneia, agora a pequenos esforços. Buscou atendimento médico e foi internado. Ao exame físico, apresentava regular estado geral, consciente, PA = 110/70 mmHg, FC = 110 bpm, FR= 42 ipm, temp= 39º C, pulsos cheios, cianose de extremidade, presença de tiragem supraclavicular e candidose oral acentuada. A ausculta pulmonar apresentou-se sem ruídos adventícios. O murmúrio vesicular era simétrico. Hemograma acusou anemia discreta, normocrômica e normocítica, leucopenia e linfopenia. A desidrogenase láctica (DHL) era igual a 998 mg/DL. Gasometria arterial indica pO2= 50 mmHg e Sat02= 80%, colhidos em ar ambiente. Repetido o RX de tórax, o laudo mostrou-se normal. Dado esse quadro, indique a hipótese diagnóstica e a(s) conduta(s) clinica(s) terapêutica(s) mais adequada(s):
Provável insuficiência cardíaca. Solicitar ECG e ecocardiografia. Prescrever nistatina para candidose oral.
Tuberculose pulmonar. Solicitar fibrobroncoscopia com lavado alveolar para elucidar diagnóstico.
Pneumonia adquirida na comunidade. Prescrever cefalosporina. Tratar candidose oral.
Provável pneumonia fúngica. Iniciar anfotericina B.
Pnemocistose. Iniciar terapia com sulfametoxazol e trimetropin. Tratar candidose oral.
Paciente do sexo masculino, 34 anos, com diagnóstico e início de terapia para HIV há 2 anos. Abandono do tratamento com antirretrovirais há 1 ano, quando apresentava um exame de contagem de células CD4 = 130 cel/mm3 e carga viral indetectável. Procurou o pronto-socorro com queixa de cefaleia há 10 dias, associada a náuseas e a tonturas , com piora há 3 dias. Referia temperatura de 38,5º C, diminuição de força de perna esquerda. Ao exame apresentava-se lúcido e orientado, PA= 120/80 mmHg, hipocorado, hidratado, força muscular diminuída de membro inferior esquerdo, confirmando queixa do paciente. Realizada tomografia de crânio, observou-se lesão hipodensa em lobo parietal à direita, com captação de contraste, edema perilesional significativo e efeito massa. Dado esse contexto, pergunta-se: qual é a hipótese diagnóstica e a conduta terapêutica a ser adotada prontamente?
Meningite por cryptococos. Iniciar terapia com fluconazol.
Encefalite pelo vírus HIV. Iniciar terapia com zidovudina e didanosina.
AVC hemorrágico. Introduzir medicação antihipertensiva.
Meningoencefalite por tuberculose. Introduzir isoniazida, pirazinamida e rifampicina.
Neurotoxoplasmose. Iniciar terapia com sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico.
Mulher de 45 anos de idade, com história prévia de hepatite pós-transfusional, apresenta elevação discreta da ALT e da gGT. Não há sinais periféricos de hepatopatia, nem hepatoesplenomegalia. O HBsAg foi negativo, o antiAgHBc Total positivo, o anti-HBs positivo, o anti-HCV positivo e o HCV RNA positivo. O diagnóstico provável é:
Infecção crônica pelos vírus da hepatite B e C.
Infecção crônica pelo vírus da hepatite B.
Hepatite B aguda e infecção crônica C.
Hepatite B curada e infecção pelo vírus da hepatite C.
Infecção C aguda.
Paciente do sexo masculino, com 55 anos de idade, usuário de drogas injetáveis, procurou o médico com história de icterícia, colúria e adinamia havia seis dias.Paciente do sexo masculino, com 55 anos de idade, usuário de drogas injetáveis, procurou o médico com história de icterícia, colúria e adinamia havia seis dias.
Pelo HAV e pelo HCV.
Inicial pelo HCV.
Pelo HAV, em portador crônico do HBV.
Pelo HAV, em paciente imune para HBV.
Pelo HBV, em portador crônico do HAV.
Com relação à hepatite viral C, indique a alternativa CORRETA:
Ocorre, em média, cronificação em 8% dos casos, que pode evoluir para cirrose e carcinoma hepatocelular (CHC).
A progressão da fibrose não está relacionada com o momento da infecção, sexo, uso de álcool, coinfecção com o vírus da hepatite B (HBV) e/ou HIV, nem com imunossupressão.
Caracteriza-se pela presença de Anti-HCV reagente com HCV-RNA detectável.
No paciente sintomático com manifestações extrahepáticas, a realização de biópsia hepática é prérequisito para liberação do tratamento segundo o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para o Tratamento da Hepatite Viral Crônica B e coinfecções 2010 MS/BR.
O Ministério da Saúde disponibiliza, como primeira opção de tratamento para a hepatite C, ribavirina e interferon peguilado, independente do genótipo do vírus ou da realização de biópsia hepática.
A espécie de Plasmodium mais frequentemente associada à malária grave no Brasil é o
De acordo com as recomendações para tratamento antirretroviral de adultos infectados pelo HIV, nos casos de pacientes coinfectados com HIV e Hepatite B, e que tenham indicação de tratamento para hepatite, a terapia antirretroviral deverá
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