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A respeito da fisiopatologia da encefalopatia hipóxico-isquêmica, assinale a opção correta.
Não existe relação entre zona de penumbra e medidas neuroprotetoras.
Na fase inicial da isquemia, ocorre um aumento maciço do ATP disponível, com retenção de cálcio intracelular e aumento dos neurotransmissores gabaérgicos. Estas alterações levam à necrose neuronal com apoptose.
Na fase de reperfusão, ocorre vasoconstricção rebote e amplificação da lesão inicial.
O aumento do cálcio intracelular e a liberação de radicais livres e de aminoácidos excitatórios levam à desintegração celular por necrose e apoptose.
A necrose celular decorre de agressão intensa à célula, com inibição das mitocôndrias, edema celular e ruptura das organelas e, diferentemente da apoptose, é um processo reversível.
O kernicterus, ou encefalopatia hiperbilirrubínica, é uma condição causada pela toxicidade da bilirrubina aos núcleos da base e aos diversos núcleos do tronco cerebral. Em relação a esse assunto, assinale a opção correta.
Nos dias atuais, é extremamente rara a ocorrência de encefalopatia bilirrubínica por incompatibilidade ABO ou Rh.
A perda ponderal, a idade gestacional e o aleitamento materno não influenciam a ocorrência de kenicterus.
São características clínicas: as anormalidades extrapiramidais como a atetose, o distúrbio do olhar para cima, os distúrbios auditivos como a perda neurosensorial e a deficiência intelectual, de grau variado.
As alterações observadas no exame de ressonância magnética de crânio, restringem-se a atrofia córtico-subcortical.
Deficiência de G6PD, hemólise aumentada, cefalohematoma, infecção sistêmica, galactosemia e síndrome de Cgriler-Najjar são causas de hiperbilirrubinemia direta e, portanto, de kernicterus.
A neurite óptica é o termo específico utilizado para designar envolvimento do nervo óptico em processos inflamatórios, desmielinizantes e infecciosos. Acerca desse assunto, é correto afirmar que
as alterações do campo visual como escotomas centrais e paracentrais não ocorrem na neurite óptica.
a etiologia mais comum na criança, assim como no adulto, é a neuropatia óptica isquêmica.
a tríade característica da neurite óptica é a perda visual, a dor ocular e a discromatopsia ipsilaterais.
não existe relação entre neurite óptica e doença autoimune na infância.
não há relato de neurite óptica idiopática na literatura.
Aline, de quinze anos de idade, obesa, foi levada ao pronto socorro com queixa de cefaleia intensa, embaçamento visual e vômitos iniciados, havia três dias. Pelo exame neurológico, foi constatado papiledema bilateralmente, sem outros achados. A ressonância de crânio foi normal. A análise do liquor mostrou apenas manometria elevada.
Com relação a esse caso clínico, assinale a opção que apresenta a principal hipótese diagnóstica.meningite
meningite
neoplasia intracraniana
hipertensão intracraniana idiopática (pseudotumor cerebral)
encefalite herpética
Com relação à genética das miopatias, assinale a opção que apresenta a associação correta.
miopatia miotubular herança autossômica dominante
distrofia muscular progressiva de Duchenne herança recessiva ligada ao sexo
miopatia nemalínica deficiência de glicose 6 fosfatase
doença de Thomsen herança dominante ligada ao sexo
distrofia miotônica (doença de Steinert) transmissão autossômica recessiva
Lucas, de oito anos de idade, foi levado à avaliação neuropediátrica com quadro iniciado aos três anos de idade, caracterizado por ataxia cerebelar global, ataxia cordonal posterior, alteração da sensibilidade profunda, arreflexia global e sinal de babinski. Na investigação complementar, foi constatada cardiomiopatia hipertrófica e neuronopatia sensitiva. O estudo genético evidenciou mutação do gene frataxina (X25), localizado no cromossomo 19q13, com expansão do trinucleotídeo GAA.
Com relação a esse caso clínico, assinale a opção que apresenta o diagnóstico mais provável.ataxia de Friedreich
ataxia familiar por deficiência de vitamina E
ataxia telangiectasia (doença de Louis-Bar)
abetalipoproteinemia (doença de Bassen Kornzweig)
ataxia espinocerebelar tipo 3 (doença de Machado-Joseph)
Uma criança do sexo masculino, de oito anos de idade, apresenta retardo mental, face alongada, orelhas grandes e protrusas, além de macrorquidismo. A mãe informa que o irmão dela tem deficiência mental.
Mediante o quadro apresentado, assinale a opção do provável achado na avaliação laboratorial desse paciente.pequenas deleções em genes contíguos localizados no braço longo do cromossomo 7, banda 11.2 (7q11.2)
presença do gene FMR1 (fragile mental retardation) no braço longo do cromossomo X, na região 27.3
trissomia do cromossomo 13
ausência de genes paternos ativos localizados no braço longo do cromossomo 15, na região q11-q13
ausência da contribuição materna na região cromossômica 15 q11-15q13
As crianças infectadas pelo citomegalovírus (CMV) podem apresentar hepatoesplenomegalia, icterícia, trombocitopenia e coriorretinite. Entre os achados radiológicos abaixo, assinale a opção que apresenta as características mais sugestivas do CMV no sistema nervoso central.
atrofia cerebral difusa e calcificações nos núcleos da base
hidrocefalia e calcificações localizadas em ambas as regiões occipitais
atrofia, dilatação ventricular e calcificações parenquimatosas periventriculares
cistos subependimários no núcleo caudado e nas regiões estriatotalâmicas
infarto hemorrágico
Lesão que ocupa a maior parte da fossa posterior, assoalho do IV ventrículo presente, cisto grande aberto dorsalmente, vérmis cerebelar hipoplásico, hidrocefalia obstrutiva presente, ausência de reforço pós-contraste e sinal do cisto com densidade de líquor são características presentes na
lissencefalia.
esquizencefalia.
malformação de Dandy Walker.
megacisterna magna.
arrinencefalia.
O traumatismo cranioencefálico (TCE) é uma importante causa de morbidade e mortalidade na infância. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.
O quadro clínico de um hematoma extradural, na criança, é geralmente clássico: perda de consciência, acompanhado de intervalo lúcido, seguido de midríase homolateral ao hematoma e hemiparesia contralateral.
A sequência de prioridades na abordagem do paciente com TCE consiste, nessa ordem, em: avaliação da incapacidade e exame neurológico sumário; manutenção da permeabilidade de vias áreas; manutenção da respiração e ventilação; estabilização circulatória com controle da hemorragia e exposição.
A determinação da escala de coma de Glasgow é de grande valia para a detecção precoce de alterações no estado neurológico. É imperativo que todo paciente, vítima de TCE, com escore de Glasgow igual ou inferior a 14, seja submetido à avaliação neurocirúrgica.
O higroma subdural traumático consiste no acúmulo anormal de líquido no espaço subdural, podendo ser infra ou supratentorial, uni ou bilateral. Em crianças maiores, a cefaleia é a queixa mais comum.
O hematoma extradural é mais frequente na infância do que na fase adulta, devido à maior elasticidade craniana, à maior profundidade do sulco da artéria meníngea média e à menor aderência da dura máter ao crânio.
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