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Sobre traumatismos da coluna cervical, assinale a alternativa CORRETA.
O diagnóstico ao raio X da luxação C1-C2 é feito na projeção AP, quando a distância entre o atlas e o dente do áxis for maior que 5 mm no adulto e 10 mm na criança.
A "fratura de Jefferson" ocasionada por força axial compreende a fratura dos arcos anterior e posterior do atlas associada à fratura da base do dente do áxis.
O diagnóstico da fratura do côndilo occipital é facilmente realizado por radiografias convencionais, dispensando o uso de TC ou planigrafia.
Em fraturas do côndilo occipital tipos I e II de Anderson e Montesano, é feito tratamento conservador, com colar tipo Philadelphia; no tipo III, realiza-se fixação cirúrgica.
As fraturas do ápice do dente e do corpo do áxis (tipos I e III de Anderson e DAlonso) têm indicação de tratamento conservador, enquanto a da base do dente (tipo II) deverá ser fixada.
Em paciente com pé torto congênito, é a última deformidade a ser corrigida, quando este é tratado pelo modo conservador no método de Kite.
inversão do calcâneo
adução do antepé
equinismo do calcâneo
valgo do antepé
valgo do calcâneo
Sobre fraturas da pélvis, assinale a alternativa CORRETA.
A chamada lesão em livro aberto decorre de um trauma com compressão anteroposterior, criando uma força de rotação externa nas duas hemipélvis.
Na classificação proposta por Tile (1988), o tipo B corresponde à lesão instável por mecanismo de cisalhamento vertical.
A fixação da sínfise púbica está indicada em aberturas maiores que 2,5 cm, com o uso de duas placas ortogonais nas lesões com instabilidade rotacional interna.
A lesão nervosa definitiva como complicação tem incidência de 10% a 15% nestas fraturas, especialmente nas com instabilidade rotacional por lesão das raízes de L5 e S1.
A pseudoartrose é uma complicação frequente, principalmente nas fraturas com componente de instabilidade vertical.
A progressão da deformidade na escoliose depende de muitos fatores. Marque a alternativa que apresenta corretamente, os fatores prognósticos desfavoráveis na determinação da probabilidade de progressão da escoliose.
Curvatura de 20 a 40 graus, grau de rotação 2-4, escore de Risser 0 e padrão de curva única curta.
Grau de rotação 0-1, curvatura de 20 -40 graus, escore de Risser 5 e padrão da curva única curta.
Escore de Risser grau 5, localização lombar da curva, curvatura de 20-40 graus tipo congênita
Localização torácica da curva, padrão da curva única curta, grau de rotação 0-1 e escore de Risser 5.
alização lombar da curva, escore de Risser grau 5, tipo congênita e grau de rotação da curva 0-1.
Sobre fraturas do acetábulo, assinale a alternativa CORRETA.
A classificação de Judet e Lettournel divide as fraturas do acetábulo em dois grupos: fraturas elementares em 5 tipos e fraturas complexas em 3 tipos.
O exame radiológico básico do acetábulo consiste de três incidências: a anteroposterior (frente), a oblíqua interna alar e a oblíqua externa obturatriz.
As fraturas sem desvio e a transversa distal constituem as únicas situações em que o tratamento conservador está indicado.
O acesso cirúrgico através da via de Kocher-Langenbeck está indicado para o tratamento das fraturas que atingem a parede e a coluna anterior do acetábulo.
A posição da cabeça do fêmur determina o tipo de fratura: em rotação externa, a fratura será anterior; em neutro transversa e em rotação interna, será posterior.
Sobre fraturas do pé, assinale a alternativa CORRETA.
Após redução anatômica e fixação estável, a fratura-luxação de Lisfranc é engessada, com carga permitida após 30 dias e o material de síntese retirado após 1 ano.
As fraturas do cuboide por compressão, e as cominutivas com encurtamento da coluna lateral do pé, necessitam de redução cirúrgica e fixação interna associada a fixador externo.
Na classificação de Hawkins para fraturas do tálus, o tipo III representa as fraturas do colo, com luxação das facetas articulares.
Nas radiografias iniciais, os ângulos de Gissane e Boehler são úteis para a avaliação das deformidades do corpo do calcâneo fraturado, sendo o primeiro de 120º e o segundo de 60
A coluna lateral do pé é formada por calcâneo, navicular e IV e V metatarsianos, enquanto que a coluna medial é formada por tálus, cuboide, cuneiformes e I, II e III metatarsianos.
Sobre fraturas do tornozelo, assinale a alternativa CORRETA.
A fratura do tornozelo tipo C de Weber é produzida por um mecanismo de pronaçãorotação lateral, conforme descrito por Lauge-Hansen.
Os critérios para a fixação da sindesmose fibulotalar com parafuso são: fixação ao nível da sindesmose, direcionada da fíbula para a tíbia com 45º de inclinação caudal.
O tipo B2 na classificação da AO corresponde à associação da fratura da fíbula com a fratura do maléolo posterior, mais a lesão da sindesmose anterior.
As incidências radiográficas com stress em varo e valgo testam a integridade dos estabilizadores lateral e medial do tornozelo, bem como a da sindesmose tibiofibular.
Como complicações, é correto afirmar que a distrofia simpático-reflexa é bastante frequente, seguida pela sinostose tibiofibular, sendo que ambas são muito sintomáticas.
Sobre fraturas do joelho, assinale a alternativa CORRETA.
As fraturas distais do fêmur tipo B (classificação da AO) são extra-articulares e o seu tratamento é redução aberta e anatômica, com fixação rígida dos fragmentos.
A excisão completa da patela deve ser evitada em fraturas deste osso porque diminuiu em 20% a força de extensão do músculo quadríceps.
Para o tratamento conservador de fraturas da patela, o afastamento dos fragmentos não deve ultrapassar 5 mm e a extensão do joelho deve ser de 50%.
Nas fraturas cominutivas do platô tibial, estabilizadas mediante fixação cirúrgica, retarda-se a carga, porém estimula-se a movimentação precocemente.
São consideradas fraturas distais do fêmur as que ocorrem nos 12 cm distais do fêmur, entre a metáfise e a articulação do joelho.
Sobre lesões menisco-ligamentares do joelho, assinale a alternativa CORRETA.
O trauma posterolateral na perna, produzindo hiperextensão e rotação externa no joelho, é o mecanismo de produção das lesões do complexo ligamentar medial.
A lesão grau II do ligamento cruzado posterior ocorre quando o planalto tibial medial é projetado para trás do côndilo femoral medial, durante a manobra da gaveta.
A sutura direta da lesão do ligamento cruzado anterior apresenta bons resultados, desde que realizada na fase aguda do traumatismo.
Nas lesões associadas dos ligamentos colateral medial e cruzado anterior, é preferível realizar a reconstrução do colateral e tratar incruentamente o cruzado.
A manobra semiológica conhecida como teste da recurvato-rotação externa apresenta-se positiva na lesão do complexo ligamentar lateral.
Sobre fraturas transtrocanterianas do fêmur, assinale a alternativa CORRETA.
Nas fraturas do tipo II da classificação de Tronzo, com medialização da metáfise, faz-se a valgização do colo se não for possível colocar o implante (DHS) na posição adequada.
A pseudoartrose constitui-se na complicação mais frequente neste tipo de fratura, geralmente ocasionada pela carga precoce.
São fraturas anatomicamente extratracapsulares, as mais comuns da região proximal do fêmur, e ocorrem em pacientes idosos, sendo a maioria mulheres.
Nas fraturas impactadas do tipo I da classificação de Tronzo, é possível que o paciente caminhe após o trauma, o que pode retardar o diagnóstico.
Apenas as fraturas dos tipos I, II e III da classificação de Tronzo são consideradas estáveis, porém sempre está indicado o tratamento cirúrgico.
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