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Sobre fraturas do colo do fêmur, assinale a alternativa CORRETA.
Fraturas do colo do fêmur basocervical, mediocervical e subcapital são anatomicamente fraturas intracapsulares.
No estágio III da classificação de Garden, ocorre um desvio da cabeça femoral em varo, porém persiste a inserção de partes moles.
Fraturas no estágio I e II de Garden não apresentam desvios e podem ser tratadas conservadoramente com uso de muletas e fisioterapia precoce.
No pós-operatório, a carga total é proibida por 60 dias, sendo após permitida carga parcial até completar 90 dias.
A falha precoce da osteossíntese, mesmo em pacientes jovens, demanda a realização de artroplastia, devido à presença de osso avascular.
Sobre fraturas da escápula, assinale a alternativa CORRETA.
A ressonância magnética é o melhor exame para determinar com exatidão as características destas fraturas.
No chamado ombro flutuante (fratura do colo da glenoide e da clavícula), é necessário realizar a osteossíntese de ambos os ossos.
O acesso cirúrgico para fraturas desviadas do colo da glenoide se faz pela via posterior.
As fraturas do corpo da escápula desviadas devem ser tratadas cirurgicamente, pois causam problemas funcionais na articulação escapulotorácica.
Sobre fraturas de clavícula, assinale a alternativa CORRETA.
Nas fraturas laterais do tipo IIB, o ligamento conoide está rompido e o trapezoide permanece inserido no fragmento lateral.
Na consolidação viciosa das fraturas de clavícula, apenas os encurtamentos maiores que 2,5 cm levam a sintomas funcionais.
O raio X que melhor demonstra a fratura do terço médio é uma projeção AP, com 15º de inclinação cefálica.
Na fratura lateral do tipo IV, a fratura é da superfície articular e não há lesão ligamentar ou desvio.
No recém-nascido com fratura obstétrica de clavícula, deve-se manter o membro junto ao corpo com enfaixamento simples por 4 semanas.
As fraturas intercondilares são as mais comuns do úmero distal e frequentemente são cominutivas.
A associação de fratura diafisária do úmero com fratura diafisária de um ou ambos os ossos do antebraço configura o chamado cotovelo flutuante, que requer tratamento cirúrgico.
Fraturas estáveis e impactadas do úmero proximal não correm risco de sofrer desvios e deve-se iniciar a mobilização em quatro semanas.
Fratura em duas partes do colo anatômico do úmero tem bom prognóstico, uma vez que o aporte sanguíneo é garantido pelas partes moles que unem a cabeça aos tubérculos.
Bilateralidade, obesidade e fratura segmentar constituem as indicações relativas para a indicação do tratamento cirúrgico das fraturas diafisárias do úmero.
A via transdeltoide permite a realização de uma incisão lateral no ombro, que se inicia junto à borda lateral do acrômio e se estende distalmente por 10 cm.
Sobre fraturas da extremidade distal do úmero, assinale a alternativa CORRETA.
As fraturas condilares são raras, representando menos de 5% das fraturas do úmero distal, sendo a fratura do côndilo medial a mais frequente.
A fratura supracondiliana, tipo em flexão, resulta geralmente de queda, com a força atingindo a face posterior do cotovelo estendido.
Fraturas transcondilares são comuns em crianças e constituem-se em fraturas do tipo intra-articular.
A classificação de Riseborough e Radin, para as fraturas intercondilares, atribui ao tipo III a fratura deslocada porém sem rotação no plano frontal.
As fraturas intercondilares são as mais comuns do úmero distal e frequentemente são cominutivas.
Sobre fraturas e luxações do cotovelo, assinale a alternativa CORRETA.
O conceito do templo grego demonstra que, havendo lesão do ligamento medial do cotovelo, a cabeça radial assume papel importante, devendo ser preservada ou reconstruída.
Na classificação de Mason, modificada por Hotchkiss para fraturas da cabeça radial, o tipo III corresponde ao desvio maior que 2 mm sem cominução grave.
Nas fraturas do rádio associadas a luxação do cotovelo ou lesão da membrana interóssea, tem-se como complicação mais importante a luxação rádio-ulnar distal.
Na vigência de complicações neurovasculares, decorrentes de fratura ou luxação do cotovelo, os sintomas de compressão do nervo radial são os mais comuns.
A combinação de luxação do cotovelo, fratura do coronoide e fratura proximal da ulna compõe a chamada tríade terrível do cotovelo.
Sobre fraturas do antebraço, assinale a alternativa CORRETA.
Fraturas sem desvio são aquelas com menos de 10º de angulação e são tratadas com gesso axilopalmar, com a "alça" gessada de sustentação da tipoia distal ao nível da fratura.
A fratura-luxação de Monteggia tipo II de Bado corresponde à luxação posterior (ou posterolateral) da cabeça radial, associada à fratura da diáfise da ulna com angulação anterior.
Nas fraturas do rádio proximal, acima da inserção do músculo pronador redondo e abaixo da origem do supinador, o fragmento proximal tende a ficar supinado.
O mecanismo de produção da fratura de Galeazzi (fratura do rádio com luxação rádio-ulnar distal) corresponde à queda com a mão em flexão e o antebraço em pronação.
A ocorrência das fraturas de Monteggia é três vezes mais frequente do que a das fraturas de Galeazzi.
Sobre fraturas do escafoide carpiano, assinale a alternativa CORRETA.
Na classificação de Hebert, as fraturas são agudas estáveis quando não há desvio radiológico, e agudas instáveis quando há mais de 3 mm de separação entre os fragmentos.
Na classificação de Hebert, as fraturas são agudas estáveis quando não há desvio radiológico, e agudas instáveis quando há mais de 3 mm de separação entre os fragmentos.
O tratamento inicial das fraturas dos terços proximal e médio deve ser por 6 semanas com gesso curto (luva gessada), incluindo o polegar e o punho em discreta flexão.
Na consolidação viciosa, o fragmento distal encontra-se em extensão em relação ao proximal, e o realinhamento deve ser feito com enxerto trapezoidal inserido ventralmente.
Nos casos de pseudoartrose, a técnica de Matti-Russe prevê abordagem e colocação de enxerto esponjoso em uma canaleta escavada por via dorsal.
Sobre fraturas da mão, assinale a alternativa CORRETA.
De modo geral, fraturas de falanges em crianças com lesão epifisária tipos III e IV de Salter e Harris têm indicação de tratamento conservador.
Fraturas metafisárias de falange proximal com desvio dos côndilos, comuns em crianças, devem ser reduzidas com a articulação IFD em extensão e IFP em flexão.
A fratura do colo é frequente no 5o metacarpiano, e os desvios angulares aceitos são de até 30º para os dois dedos radiais e 10º para os dedos ulnares.
Fratura diafisária da falange média, quando localizada proximal à inserção do flexor superficial, resulta em angulação dorsal; quando localizada distal a esta, em angulação volar.
A fratura avulsão da falange distal, consequente ao arrancamento de um fragmento volar pelo tendão flexor profundo, causa deformidade tipo dedo em martelo.
Em relação à lesão de tendões flexores na mão, assinale a alternativa CORRETA.
O reparo é considerado primário quando realizado em até 72 horas após o trauma e primário retardado quando realizado até a quarta semana.
Considerando a divisão por zonas nas lesões de tendões flexores, é clássico admitir que nas zonas II e IV o prognóstico é pior devido à possibilidade de aderências.
A tenólise, quando necessária, deve ser realizada após 2 meses do reparo primário e até 3 meses quando se utiliza enxerto.
No resultado final do tratamento das lesões de tendões flexores, a movimentação ativa normal é considerada 160º, somando-se MCF, IFP e IFD.
É importante realizar as suturas dos tendões na região dorsal e central, evitando fazê-las na periferia e ventre porque ali se localizam os vasos nutrícios.
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