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Uma criança de dois anos de vida apresenta retardo de crescimento e diarréia de evolução crônica, caracterizada por fezes amolecidas, sem muco nem sangue, com freqüência de quatro a cinco evacuações diárias. Não apresenta vômitos. Seu abdome é distendido e o emagrecimento, acentuado. A história alimentar mostra que a criança foi amamentada ao seio materno durante os dois primeiros meses, recebendo, a partir daí, leite de vaca pasteurizado, fervido e engrossado com mucilagem de arroz. Passou a se alimentar também com papa de frutas e sopas de legumes no quarto mês de vida, aceitando bem os alimentos introduzidos. Seus pais não são atópicos. Começou a apresentar diarréia no oitavo mês de vida. O exame físico não revela nenhuma alteração além do abdome distendido e do emagrecimento relatado pela mãe. O exame parasitológico de fezes é negativo, e o hemograma evidencia anemia leve do tipo hipocrômica e microcítica.
Com base no caso clínico apresentado, julgue os itens seguintes.
Embora não haja relato de exposição alimentar ao trigo, é importante pesquisar, nesse caso, a presença de anticorpos antiendomísio, para se afastar a possibilidade de doença celíaca, uma vez que os sintomas e os sinais relatados caracterizam também o quadro clínico dessa doença.
Uma criança de dois anos de vida apresenta retardo de crescimento e diarréia de evolução crônica, caracterizada por fezes amolecidas, sem muco nem sangue, com freqüência de quatro a cinco evacuações diárias. Não apresenta vômitos. Seu abdome é distendido e o emagrecimento, acentuado. A história alimentar mostra que a criança foi amamentada ao seio materno durante os dois primeiros meses, recebendo, a partir daí, leite de vaca pasteurizado, fervido e engrossado com mucilagem de arroz. Passou a se alimentar também com papa de frutas e sopas de legumes no quarto mês de vida, aceitando bem os alimentos introduzidos. Seus pais não são atópicos. Começou a apresentar diarréia no oitavo mês de vida. O exame físico não revela nenhuma alteração além do abdome distendido e do emagrecimento relatado pela mãe. O exame parasitológico de fezes é negativo, e o hemograma evidencia anemia leve do tipo hipocrômica e microcítica.
Com base no caso clínico apresentado, julgue os itens seguintes.
O fato de os pais não serem atópicos exclui a possibilidade de quadro de alergia à proteína do leite de vaca.
Uma criança de dois anos de vida apresenta retardo de crescimento e diarréia de evolução crônica, caracterizada por fezes amolecidas, sem muco nem sangue, com freqüência de quatro a cinco evacuações diárias. Não apresenta vômitos. Seu abdome é distendido e o emagrecimento, acentuado. A história alimentar mostra que a criança foi amamentada ao seio materno durante os dois primeiros meses, recebendo, a partir daí, leite de vaca pasteurizado, fervido e engrossado com mucilagem de arroz. Passou a se alimentar também com papa de frutas e sopas de legumes no quarto mês de vida, aceitando bem os alimentos introduzidos. Seus pais não são atópicos. Começou a apresentar diarréia no oitavo mês de vida. O exame físico não revela nenhuma alteração além do abdome distendido e do emagrecimento relatado pela mãe. O exame parasitológico de fezes é negativo, e o hemograma evidencia anemia leve do tipo hipocrômica e microcítica.
Com base no caso clínico apresentado, julgue os itens seguintes.
A história clínica e os elementos semióticos descritos são compatíveis com o diagnóstico de intolerância à lactose.
Uma criança de oito anos de idade vem sendo tratada de anemia ferropriva há três anos. Não foi verificado aumento dos níveis de hemoglobina plasmática, nesse período. Trata-se de criança ativa, saudável, sem palidez cutaneomucosa nem visceromegalias. Sua alimentação foi feita sempre dentro do padrão normal em cada faixa etária, e a criança tem bom apetite. O exame físico é normal. Diagnóstico de anemia ferropriva foi formulado após avaliação hematológica rotineira, na qual se identificou nível de hemoglobina de 10 g/dL, microcitose e hipocromia moderadas. A criança submeteu-se, nesse período, a três ciclos de tratamento com sulfato ferroso, em dose adequada, por três meses em cada ciclo. A medicação foi corretamente ministrada pela mãe, sem interrupções. Apesar dos ciclos de tratamento, a hemoglobina permaneceu no mesmo nível inicial. O hemograma feito por ocasião da consulta atual mostrou hemoglobina de 10,2 g/dL e reticulocitose moderada. O restante do exame é normal.
Com referência a esse quadro clínico, julgue os itens subseqüentes.
A pesquisa de antepassados de origem mediterrânea e o achado de níveis elevados de hemoglobina fetal no sangue periférico são indispensáveis ao esclarecimento diagnóstico do problema apresentado pela criança cujo quadro clínico foi descrito.
Uma criança de oito anos de idade vem sendo tratada de anemia ferropriva há três anos. Não foi verificado aumento dos níveis de hemoglobina plasmática, nesse período. Trata-se de criança ativa, saudável, sem palidez cutaneomucosa nem visceromegalias. Sua alimentação foi feita sempre dentro do padrão normal em cada faixa etária, e a criança tem bom apetite. O exame físico é normal. Diagnóstico de anemia ferropriva foi formulado após avaliação hematológica rotineira, na qual se identificou nível de hemoglobina de 10 g/dL, microcitose e hipocromia moderadas. A criança submeteu-se, nesse período, a três ciclos de tratamento com sulfato ferroso, em dose adequada, por três meses em cada ciclo. A medicação foi corretamente ministrada pela mãe, sem interrupções. Apesar dos ciclos de tratamento, a hemoglobina permaneceu no mesmo nível inicial. O hemograma feito por ocasião da consulta atual mostrou hemoglobina de 10,2 g/dL e reticulocitose moderada. O restante do exame é normal.
Com referência a esse quadro clínico, julgue os itens subseqüentes.
A talassemia minor, hemoglobinopatia que cursa com anemia hipocrômica e microcítica, tal como ocorre na carência de ferro, faz parte das doenças a serem consideradas no diagnóstico diferencial desse tipo de anemia.
Uma criança de oito anos de idade vem sendo tratada de anemia ferropriva há três anos. Não foi verificado aumento dos níveis de hemoglobina plasmática, nesse período. Trata-se de criança ativa, saudável, sem palidez cutaneomucosa nem visceromegalias. Sua alimentação foi feita sempre dentro do padrão normal em cada faixa etária, e a criança tem bom apetite. O exame físico é normal. Diagnóstico de anemia ferropriva foi formulado após avaliação hematológica rotineira, na qual se identificou nível de hemoglobina de 10 g/dL, microcitose e hipocromia moderadas. A criança submeteu-se, nesse período, a três ciclos de tratamento com sulfato ferroso, em dose adequada, por três meses em cada ciclo. A medicação foi corretamente ministrada pela mãe, sem interrupções. Apesar dos ciclos de tratamento, a hemoglobina permaneceu no mesmo nível inicial. O hemograma feito por ocasião da consulta atual mostrou hemoglobina de 10,2 g/dL e reticulocitose moderada. O restante do exame é normal.
Com referência a esse quadro clínico, julgue os itens subseqüentes.
A anemia falciforme, na forma heterozigótica, é uma das principais causas de anemia hipocrômica e microcítica e pode ser confundida com a carência de ferro.
Uma criança de oito anos de idade vem sendo tratada de anemia ferropriva há três anos. Não foi verificado aumento dos níveis de hemoglobina plasmática, nesse período. Trata-se de criança ativa, saudável, sem palidez cutaneomucosa nem visceromegalias. Sua alimentação foi feita sempre dentro do padrão normal em cada faixa etária, e a criança tem bom apetite. O exame físico é normal. Diagnóstico de anemia ferropriva foi formulado após avaliação hematológica rotineira, na qual se identificou nível de hemoglobina de 10 g/dL, microcitose e hipocromia moderadas. A criança submeteu-se, nesse período, a três ciclos de tratamento com sulfato ferroso, em dose adequada, por três meses em cada ciclo. A medicação foi corretamente ministrada pela mãe, sem interrupções. Apesar dos ciclos de tratamento, a hemoglobina permaneceu no mesmo nível inicial. O hemograma feito por ocasião da consulta atual mostrou hemoglobina de 10,2 g/dL e reticulocitose moderada. O restante do exame é normal.
Com referência a esse quadro clínico, julgue os itens subseqüentes.
Anemia hipocrômica e microcítica sem repercussão sobre o estado geral e na faixa etária descrita, apesar de revelar padrão hematológico típico da carência de ferro, não é exclusiva dessa condição nem é a principal hipótese diagnóstica, em virtude da reticulocitose moderada verificada no hemograma do paciente em causa.
Uma criança de oito anos de idade vem sendo tratada de anemia ferropriva há três anos. Não foi verificado aumento dos níveis de hemoglobina plasmática, nesse período. Trata-se de criança ativa, saudável, sem palidez cutaneomucosa nem visceromegalias. Sua alimentação foi feita sempre dentro do padrão normal em cada faixa etária, e a criança tem bom apetite. O exame físico é normal. Diagnóstico de anemia ferropriva foi formulado após avaliação hematológica rotineira, na qual se identificou nível de hemoglobina de 10 g/dL, microcitose e hipocromia moderadas. A criança submeteu-se, nesse período, a três ciclos de tratamento com sulfato ferroso, em dose adequada, por três meses em cada ciclo. A medicação foi corretamente ministrada pela mãe, sem interrupções. Apesar dos ciclos de tratamento, a hemoglobina permaneceu no mesmo nível inicial. O hemograma feito por ocasião da consulta atual mostrou hemoglobina de 10,2 g/dL e reticulocitose moderada. O restante do exame é normal.
Com referência a esse quadro clínico, julgue os itens subseqüentes.
O quadro, patognomônico de má absorção congênita de ferro, deve ser tratado com ferro intramuscular, a título de prova terapêutica.
Uma criança de três anos de idade, procedente do município de Barreiras, interior da Bahia, apresenta febre diária, de grau moderado, há vinte dias, acompanhada de inapetência, perda de peso e palidez cutaneomucosa. As vacinas estão em dia, e a criança não apresenta vômito nem diarréia. Ao exame físico, registra-se esplenomegalia, com o baço palpável a 4 cm da borda costal. A criança mostra-se apática, emagrecida. Na pele, identificam-se petéquias na região do tronco e nos membros inferiores, além de algumas equimoses. Nota-se, ainda, palidez cutaneomucosa acentuada e gânglios aumentados de volume nas cadeias cervicais, axilares e inguinais. A ausculta cardiopulmonar é normal e a freqüência respiratória também é normal. Os exames laboratoriais revelaram anemia normocrômica e normocítica, com dosagem de hemoglobina de 8 g/dL. A contagem de plaquetas foi de 30.000/mm3 e a de leucócitos, 60.000/mm3. A eletroforese de proteínas plasmáticas foi normal.
Considerando esse caso clínico, julgue os itens que se seguem.
O mielograma é o exame mais adequado para definir o diagnóstico. Esse exame, no entanto, só deverá ser realizado após a primeira semana de prova terapêutica para calazar, em virtude do risco de sangramentos decorrentes da plaquetopenia.
Uma criança de três anos de idade, procedente do município de Barreiras, interior da Bahia, apresenta febre diária, de grau moderado, há vinte dias, acompanhada de inapetência, perda de peso e palidez cutaneomucosa. As vacinas estão em dia, e a criança não apresenta vômito nem diarréia. Ao exame físico, registra-se esplenomegalia, com o baço palpável a 4 cm da borda costal. A criança mostra-se apática, emagrecida. Na pele, identificam-se petéquias na região do tronco e nos membros inferiores, além de algumas equimoses. Nota-se, ainda, palidez cutaneomucosa acentuada e gânglios aumentados de volume nas cadeias cervicais, axilares e inguinais. A ausculta cardiopulmonar é normal e a freqüência respiratória também é normal. Os exames laboratoriais revelaram anemia normocrômica e normocítica, com dosagem de hemoglobina de 8 g/dL. A contagem de plaquetas foi de 30.000/mm3 e a de leucócitos, 60.000/mm3. A eletroforese de proteínas plasmáticas foi normal.
Considerando esse caso clínico, julgue os itens que se seguem.
Havendo suspeita de calazar, justifica-se, devido à gravidade potencial do quadro dessa doença, a instalação imediata do tratamento específico, a título de prova terapêutica, mesmo nos locais onde os exames laboratoriais são disponíveis.
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