Questões sobre Radiologia

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A densitometria é, hoje, uma técnica de primeira grandeza na medicina. Ocupa o centro da atenção no processo diagnóstico da osteoporose e outras condições que cursam com alterações da densidade óssea. São indicações de densitometria óssea, EXCETO:

  • A. Evidências radiográficas de osteopenia.
  • B. Mulheres e homens com hipogonadismo.
  • C. Condições causadoras de osteoporose ou fragilidade óssea.
  • D. Mulheres e homens de 55 anos ou mais, independentemente da presença de fatores de risco.

Em 1906, o parlamento do Império Britânico confirmou os primeiros casos de mortes causados por asbestos, adotando várias medidas de segurança, entre elas, melhorias na ventilação dos locais de trabalho. No mesmo ano, John Henry – um operário de um estaleiro inglês – trabalhou na construção de couraçado da classe Minas Gerais encomendado pela marinha do Brasil. Sabe-se que 13 anos depois ele morreu de uma doença que só seria diagnosticada em 1924: a asbestose. Sobre os achados radiográficos relacionados à exposição ao asbesto, assinale a alternativa INCORRETA.

  • A. Asbestose pulmonar é definida como pneumonia intersticial crônica com fibrose intersticial difusa.
  • B. Podem ser encontradas em tomografias de pacientes expostos a asbestos placas pleurais calcificadas.
  • C. Asbestose pulmonar engloba acometimento pleural, tal como derrame pleural ou espessamento pleural difuso.
  • D. Na periferia dos pulmões, pode-se identificar distorções da arquitetura pulmonar e irregularidades de base pleural.

Sobre diagnósticos tomográficos de lesões mediastinais e hílares, assinale a afirmativa correta.

  • A. Lipomas: tratam-se geralmente de uma coleção maligna de tecido gorduroso que pode estar associada com hipertireoidismo.
  • B. Cisto pericárdico: usualmente assintomático. É indiferenciável tomograficamente dos lipomas e das faixas de gordura, pois estas se apresentam como massas no ângulo.
  • C. Cisto broncogênico: identificado como massa alongada, lobulada com paredes delgadas e indefinidas. Sua localização característica é logo abaixo da carina, fazendo protrusão para a direita.
  • D. Timolipoma: um neoplasma benigno incomum responsável por 2-9% dos tumores de timo. Achados característicos de TC envolvem tecido gorduroso contendo faixas de tecidos moles que, provavelmente, representam ilhas de componentes normais de timo.

Por ser mais comum no Oriente Médio, a síndrome de Behçet é também conhecida como Síndrome da Rota da Seda devido a uma série de rotas comerciais homônimas da Ásia Menor que conectavam Extremo Oriente e Ocidente durante a Pax Mongolica (entre o século XIII e XIX). No entanto, tal síndrome não é incomum em outras partes do mundo, com inúmeros casos nas Américas, Europa e Japão, tendo variações quanto aos sintomas e origem ainda desconhecida pela medicina. Sobre o exame radiológico acerca da síndrome de Behçet, assinale a alternativa correta.

  • A. Em 50% dos casos, tal síndrome se associa à artrite reumatoide.
  • B. Tem maior incidência em adultos de meia idade, por volta de quatro a cinco décadas de vida.
  • C. Os achados radiográficos incluem opacidades alveolares bilaterais fugazes produzidos por hemoptises.
  • D. Quando se trata da síndrome de Behçet, a angiografia é ainda um método válido, mesmo apresentando riscos de complicações – que são mínimos comparados com a eficácia desta técnica para condições pulmonares.

Não é incomum casos de investigações inadequadas quando se trata de tumores ósseos que se confundem a doenças ósseas semelhantes, o que resulta em intervenções médicas desnecessárias que, muitas vezes, tendem a desastres como amputações. São considerados tumores ósseos benignos:

  • A. Econdroma, plasmocitoma e fibrossarcoma.
  • B. Osteocondroma, condroblastoma e encondroma.
  • C. Osteoma osteoide, condrossarcoma e osteossarcoma.
  • D. Osteossarcoma, encondroma e fibroma condromixoide.

Na prática radiológica nos deparamos com alguns sinais que nos remetem a analogias com alimentos, animais, figuras mitológicas, objetos, dentre outros. Independentemente das suas especificidades, sinais podem ser úteis na formulação de uma lista de diagnósticos diferenciais mais relevantes e contribuir no estreitamento entre esses diagnósticos. Assinale a afirmativa correta sobre o achado do sinal da “pegada do salto alto”.

  • A. É visto principalmente em casos de síndrome de Joubert.
  • B. É um achado útil na detecção de espinha bífida e está comumente associado à hidrocefalia.
  • C. É encontrado em defeitos do tubo neural, principalmente na malformação de Arnold-Chiari II.
  • D. Auxilia no entendimento da intrincada anatomia da base do crânio e compreende dois importantes forames da base do crânio.

Apendicite aguda responde por cerca de 4% das causas de abdômen agudo, sendo a causa inflamatória mais frequente da cavidade abdominal. O diagnóstico geralmente baseia-se nos dados da história, exame físico e testes laboratoriais. Entretanto, até um terço dos pacientes com suspeita de apendicite apresenta quadro clínico e laboratorial atípico, situação na qual os exames de imagem podem ser imperativos. Sobre os exames de imagens na apendicite aguda, assinale a afirmativa INCORRETA.

  • A. O apendicólito não indica, necessariamente, que o órgão esteja inflamado, pois este achado é observado em adultos assintomáticos e sem distensão apendicular.
  • B. O uso do contraste oral na TC é desnecessário na maioria dos casos, sendo utilizado nos pacientes com dor abdominal inespecífica, ou quando se necessita da opacificação do íleo para dirimir qualquer dúvida, caso o contraste retal não seja elucidativo.
  • C. O exame ultrassonográfico tem sido amplamente utilizado no diagnóstico de apendicite aguda, em virtude do seu baixo custo, da sua grande disponibilidade e por ser inócuo, apresentando sensibilidade e especificidade que variam de 75% a 93% e de 91% a 100%, respectivamente.
  • D. A TC helicoidal apresenta vantagens sobre a convencional (cortes transversais sequenciais), como menor tempo de exame e possibilidade de reconstruções com cortes mais finos, apresentando melhores resultados finais. A TC multidetectores com cortes transversais, seguidos de reconstruções no plano coronal, pode melhorar a caracterização ao apêndice, sendo a sensibilidade maior com o uso dos cortes transversais, isoladamente.

A descoberta da mamografia como um exame de detecção precoce do câncer de mama em meados do século XX e a implantação dos programas organizados de rastreamento do câncer de mama por meio dessa tecnologia propiciaram a disseminação da utilização da mamografia de rastreamento como uma intervenção essencial para a redução da mortalidade por câncer de mama. Sobre a mamografia para rastreamento do câncer de mama, assinale a afirmativa INCORRETA.

  • A. A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) indica a mamografia anualmente a partir dos 40 anos.
  • B. O Instituto Nacional do Câncer e o Ministério da Saúde recomendam que a mamografia seja feita a cada dois anos na faixa etária entre 50 e 69 anos.
  • C. Mulheres com histórico de casos de câncer de mama em familiares consanguíneos, sobretudo em idade jovem de câncer de ovário ou de câncer de mama em homem, são consideradas de risco elevado para a doença, sendo assim, devem realizar mamografia anualmente.
  • D. A paciente candidata à Terapia de Reposição Hormonal (TRH) deve realizar a mamografia antes do início do tratamento, com a finalidade de estabelecer o padrão mamário e detectar lesões não palpáveis. Após início da TRH, a mamografia é realizada anualmente (não há necessidade de realizar mamografia semestral).

As microcalcificações são achados mamográficos encontrados em 42% dos casos de câncer em lesões não palpáveis e podem representar o sinal mais precoce de malignidade. A análise deve incluir tamanho, número, forma, densidade e distribuição. De acordo com a tabela para classificação morfológica, de valor crescente para malignidade, proposta por Michèle Le Gal, assinale a porcentagem de malignidade da microcalcificação de forma redonda, isodensa, uniforme.

  • A. 10% são malignas.
  • B. 22% são malignas.
  • C. 40% são malignas.
  • D. 66% são malignas.

A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) é uma patologia amplamente estudada e discutida atualmente; porém, muitas vezes, não diagnosticada na prática clínica. O Refluxo Gastroesofágico (RGE) é frequente e pode manifestar-se através de queixas gastrointestinais, otorrinolaringológicas, pulmonares e fonoaudiológicas. Existem exames complementares aos quais o médico poderá recorrer para estabelecer o diagnóstico, nos casos de dúvida. Em relação a esses exames, assinale a afirmativa INCORRETA.

  • A. A ultrassonografia é um exame não invasivo que permite estudar a motilidade do esôfago e o esvaziamento gástrico.
  • B. A endoscopia é um exame invasivo que é usado não para diagnosticar o refluxo em si, mas suas consequências, tal como a esofagite.
  • C. A cintilografia requer a administração oral de substância radioativa, com a desvantagem de alta exposição e de ser invasiva; porém, avalia bem o esvaziamento gástrico.
  • D. A monitoração do pH esofágico (pHmetria) é um exame bastante sensível e específico, que mede a acidez do esôfago. É útil nos casos de refluxo de diagnóstico difícil.
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