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Uma paciente com sessenta e seis anos de idade tem história de diabetes melito. Há três dias apresentou quadro de febre alta, tosse mucopurulenta e dor no peito. A paciente não tem se alimentado e queixa-se de leve falta de ar. Com base no caso clínico apresentado, assinale a opção correta com relação ao procedimento do médico regulador.
Para indicação de internação, é necessário que a saturação de oxigênio esteja abaixo de 90%.
A paciente deve ser encaminhada para unidade que disponha de radiografia de tórax e exames laboratoriais. Recomenda-se que a radiografia de tórax seja feita nas incidências posteroanterior e em perfil.
É importante a realização de hemograma na paciente, pela alta sensibilidade desse exame e por ser indicador de prognóstico nesse caso clínico.
Por ser classificada como de baixo risco, a paciente pode ser tratada em unidade básica de saúde ou pelo médico de família, sem necessidade de investigação subsidiária.
Em virtude da idade da paciente, há indicação de investigação e internação hospitalar.
Um paciente recebeu diagnóstico de hepatite C havia seis meses e passou a ser tratado, desde então, com alfapeginterferona em doses adequadas. Seu médico solicitou-lhe exames laboratoriais e biopsia hepática de controle. Após os exames, o médico recomendou a associação de telaprevir um inibidor de protease para continuação do tratamento.
Em referência à recomendação do medicamento telaprevir, assinale a opção correta.Essa associação deve-se ao fato de, possivelmente, o paciente ter maior chance de cura e menor risco de progressão da doença e de morte.
Essa associação é universal e faz parte da terapêutica recentemente recomendada a todos os pacientes infectados pelo vírus da hepatite C.
Não há qualquer indicação de tratamento com inibidores de protease para pacientes com hepatite C.
Esse paciente é portador, possivelmente, também do vírus da imunodeficiência humana, o que justificaria essa associação.
O paciente pode estar infectado pelo genótipo 1 do HCV e com fibrose hepática avançada.
Considere que um paciente com trinta e três anos de idade tenha recebido o diagnóstico de hepatite C. Assinale a opção correta com relação à resposta terapêutica que deve ser dada a esse paciente.
O paciente será considerado respondedor parcial se apresentar uma queda de mais de 2-log do HCV-RNA até a décima segunda semana de tratamento.
O fato de o médico desse paciente o considerar como nulo de resposta significa que ele não apresentou uma queda de pelo menos 2-log do HCV-RNA após o término do tratamento.
A resposta virológica sustentada será definida quando o RNA do vírus da hepatite C não for detectado após a décima segunda semana de tratamento.
Se o HCV-RNA do paciente for indetectável na vigésima quarta semana de tratamento, pode-se dizer que ele estará curado.
A doença diagnosticada será considerada como recidiva se a carga viral (HCV-RNA) for indetectável ao final do tratamento e se o paciente não atingir a resposta virológica sustentada.
Os avanços tecnológicos têm promovido mudanças significativas no tratamento dos cálculos urinários. Com relação ao tratamento dessa patologia, assinale a opção correta.
O tratamento de cálculos renais por meio de cirurgia convencional deve ser restrito aos casos em que tiver havido falha com o tratamento por litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO).
A decisão sobre o tratamento conservador dos cálculos do trato urinário é determinada pelo tamanho do cálculo.
Os cálculos do trato urinário de até quatro milímetros no maior diâmetro têm grande probabilidade de serem eliminados espontaneamente.
Cálculos renais de até vinte milímetros no maior diâmetro podem ser tratados por meio de litotripsia extracorpórea por ondas de choque, mesmo em pacientes grávidas.
Os cálculos de localização na bexiga não podem ser tratados por meio de litotripsia extracorpórea.
A respeito do procedimento de colecistectomia, assinale a opção correta.
A taxa geral de complicações graves em colecistectomia aberta é mais elevada que em colecistectomia por via laparoscópica.
Não existem contraindicações para realização de colecistectomia laparoscópica.
A colangiopancreatografia por ressonância magnética (colangiorressonância) é o exame de escolha para o diagnóstico de colelitíase.
A colecistectomia por via laparoscópica é considerada o padrão-ouro para o tratamento cirúrgico da colelitíase.
A realização de colecistectomia não deve ser indicada para pacientes assintomáticos portadores de colelitíase.
Uma paciente com trinta e cinco anos de idade, casada e sem filhos, deseja engravidar. Ela procurou atendimento clínico na unidade básica de saúde para fazer checkup. No atendimento, negou problemas de saúde agudos ou crônicos, contudo ela referiu que sua mãe havia falecido de câncer do colo de útero e que seu pai é hipertenso. A paciente relatou que gostaria de emagrecer, pois se acha obesa, e que não pratica atividades físicas. O exame físico evidenciou boas condições de saúde, sem constatação de alterações. Sua pressão arterial é de 116 x 82 mmHg e seu IMC, de 28,8 kg/m2.
Com fundamento nessas informações, assinale a opção correta acerca da conduta mais adequada a ser adotada pelo clínico da unidade de atendimento básico.O clínico deve solicitar exames laboratoriais básicos, ultrassonografia mamária, de tireoide e abdominal, para complementação do diagnóstico da paciente.
Além de fornecer orientações e educação em saúde, o médico deve informar à paciente que exames de rastreamento não asseguram maior qualidade de vida e podem, ainda, dar a sensação de falsa segurança no caso de os resultados serem normais.
O IMC da paciente é compatível com obesidade grau I, o que impõe orientação dietética, exercícios e tratamento medicamentoso.
A paciente deve ser encaminhada para o programa de tratamento da infertilidade, disponível na rede pública de saúde, visto que sua idade é indicativa de infertilidade primária.
Ainda que a paciente esteja aparentemente saudável, a realização de exames de checkup deve ser incentivada pelo médico.
Um paciente com dezesseis anos de idade apresentou asma na infância; contudo, havia mais de dez anos que não apresentava crises. Ele procurou a unidade de pronto atendimento (UPA) mais próxima de sua residência, com queixa de tosse frequente, falta de ar e chiado no peito. O exame médico evidenciou pressão arterial de 110 x 70 mmHg, frequência cardíaca de 96 bpm e FR de 22 ipm. O oxímetro de pulso revelou saturação de O2 de 94%.
Com base no quadro clínico descrito acima, assinale a opção correta.No caso clínico apresentado, a presença de hipoxemia justifica o uso de corticoterapia sistêmica.
No exame de espirometria de João, são esperados uma redução do volume expirado forçado no primeiro segundo (VEF1) e um aumento da relação entre o VEF1 e a capacidade vital forçada (CVF).
Deve-se indicar o tratamento com broncodilatadores para a reversibilidade da obstrução das vias aéreas.
Caso João fosse submetido a testes de broncoprovocação, o resultado desses testes provavelmente seria compatível com hiporresponsividade brônquica.
A investigação de quadros infecciosos subjacentes, como a presença de rinossinusite bacteriana, é mandatória para o caso clínico acima apresentado.
No que diz respeito ao câncer de tireoide, assinale a opção correta.
Estudos recentes apresentam a associação entre o aumento do índice de massa corporal e o risco crescente de carcinoma papilar de tireoide.
Nódulo de tireoide do tipo hiperfuncionante é a apresentação mais comum de câncer de tireoide em mulheres jovens.
Após a cirurgia para o tratamento do câncer de tireoide, com ou sem iodoterapia posterior, é necessário o acompanhamento da elevação do TSH antes de se administrar levotiroxina.
A dosagem de calcitonina e de concentrações de antígeno carcinoembrionário (CEA) deve ser solicitada para todos os pacientes com diagnóstico de carcinoma folicular de tireoide.
O câncer papilar de tireoide, se associado ao adenocarcinoma de pâncreas, deve levantar a suspeição de neoplasia endócrina múltipla.
Com relação à terapia trombolítica realizada pelo SUS, assinale a opção correta.
Nos ambientes hospitalares, os agentes trombolíticos fibrino específicos devem ser reservados para pacientes com infarto sem supradesnivelamento de segmento ST.
Pacientes com maior área de miocárdio afetada pelo infarto não são candidatos à terapia trombolítica.
Em pacientes com história de tabagismo, recomenda-se utilizar trombolíticos fibrinoespecíficos.
A estreptoquinase deve ser preferida em indivíduos com mais de setenta e cinco anos de idade, pelo menor risco de sangramento cerebral.
A estreptoquinase é o trombolítico de escolha nas unidades de pronto-atendimento e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
No Brasil, estima-se que haja de 300 mil a 400 mil casos anuais de infarto e que a cada cinco a sete casos ocorra um óbito. Assim, apesar dos inúmeros avanços terapêuticos, a síndrome coronariana aguda (SCA) ainda é uma das mais importantes causas de morbimortalidade em nosso meio, e deve ser adequadamente investigada. Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta em relação à indicação de internação de paciente com dor torácica aguda.
Pacientes com eletrocardiograma compatível com bloqueio de ramo direito devem ser submetidos à terapia de reperfusão (trombólise ou angioplastia transluminal coronária) e internados em unidade coronariana ou terapia intensiva.
Pacientes com angina estável devem ser internados em unidade coronariana ou terapia intensiva.
Pacientes com suspeita de SCA ou possível SCA de baixo risco devem ser encaminhados para monitoramento em unidade coronariana.
Pacientes com suspeita de SCA ou possível SCA de baixo risco devem permanecer em observação entre doze e vinte e quatro horas para realização de eletrocardiograma e dosagem seriada de enzimas cardíacas.
Pacientes com suspeita de SCA ou possível SCA de baixo risco podem receber alta, se não houver recorrência da dor no período de seis horas da dor inicial.
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