Questões sobre Urologia

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Assinale a alternativa correta a respeito da “fratura de pênis”.

  • A. A túnica albugínea é mais vulnerável ao trauma contuso em situações de flacidez peniana, devido à consistência mais amolecida do órgão.
  • B. Embora o ponto de ruptura da túnica albugínea possa ocorrer em qualquer local do pênis, as lacerações proximais ao ligamento suspensor são mais frequentes.
  • C. É comum os pacientes descreverem um som oriundo da laceração da túnica albugínea, que ocorre no momento da fratura peniana.
  • D. Logo após a lesão, normalmente forma-se um hematoma peniano, que desloca o órgão para o mesmo lado onde ocorreu a laceração.
  • E. A cavernosografia é o exame complementar de escolha para avaliar a presença da fratura de pênis.

A alfafetoproteína (AFP) é um dos marcadores comumente utilizados para o câncer de testículo. Considerando pacientes com seminoma puro e pacientes com tumores não-seminomatosos, em quais porcentagens dos casos seria esperado um aumento dos níveis desse marcador no momento do diagnóstico?

  • A. Seminoma puro: 10%; tumores nãoseminomatosos: 20%-30%.
  • B. Seminoma puro: 0%; tumores nãoseminomatosos: 50%-80%.
  • C. Seminoma puro: 50%-70%; tumores nãoseminomatosos: 0%.
  • D. Seminoma puro: 20%-30%; tumores não seminomatosos: 10%.
  • E. Seminoma puro: 0%; tumores não seminomatosos: 20%-30%.

Paciente do sexo feminino, 55 anos, com relato de, há mais de um mês, estar percebendo perda de peso, febre, sudorese noturna, urina avermelhada e dor lombar direita intermitente. Traz consigo 3 exames de urina que revelam piúria e hematúria, mas as uroculturas são todas negativas. Considerando a principal suspeita clínica a ser levantada, em qual meio de cultura a urina deve ser semeada para confirmação diagnóstica?

  • A. Löwenstein-Jensen.
  • B. Ágar-chocolate.
  • C. Ágar-MacConkey.
  • D. Thayer-Martin.
  • E. Mueller-Hinton.

Qual das alternativas a seguir apresenta a definição correta da Síndrome de Fowler?

  • A. Retenção urinária em mulher jovem sem causa anatômica ou disfunção neurológica evidente.
  • B. Doença desmielinizante que envolve comumente as colunas posterior e lateral da coluna cervical e que leva à disfunção miccional em 50% a 90% dos pacientes.
  • C. Síndrome caracterizada por perda de substância cinzenta e branca nos lobos frontais e que pode causar principalmente hiper-reflexia do detrusor com esfíncter urinário normal.
  • D. É o termo que descreve a síndrome de disfunção miccional que ocorre no paciente com diabetes.
  • E. É uma desordem que resulta de perdas celulares e de gliose no cerebelo, na substância nigra e no núcleo de Onuf e que se caracteriza basicamente por disfunção isolada do esfíncter estriado e arreflexia detrusora.

Durante a realização de um estudo urodinâmico em paciente com lesão medular em nível cervical, o paciente começa a apresentar rubor de pele, sudorese, bradicardia e hipertensão logo após o término da infusão de líquido na bexiga. Qual é a primeira hipótese diagnóstica que o médico deve considerar?

  • A. Sepse.
  • B. Acidente vascular cerebral.
  • C. Crise epiléptica.
  • D. Disreflexia autonômica.
  • E. Reação anafilática.

Com relação ao tratamento dos tumores renais por meio de terapias ablativas (radiofrequência e criocirurgia), assinale a alternativa correta.

  • A. Ambas as formas de tratamento não podem ser feitas por via percutânea e necessitam de acesso direto ao rim, seja por cirurgia aberta, seja por via videolaparoscópica, uma vez que o contato direto do probe térmico com a pele pode levar a queimaduras graves.
  • B. O perfil de paciente ideal para esses tratamentos é o de pacientes jovens e sem comorbidades importantes.
  • C. Esses procedimentos são contraindicados nos pacientes com recidivas locais após nefrectomia parcial.
  • D. A eficácia de longo prazo dessas modalidades terapêuticas não está bem estabelecida, quando comparada à excisão cirúrgica e os dados da literatura indicam índices de recidiva local superiores aos da abordagem cirúrgica tradicional.
  • E. O tamanho da lesão a ser tratada também é importante na seleção dos casos, pois essa terapia tem melhores resultados em tumores que medem entre 5 e 6 cm.

Paciente do sexo feminino, 22 anos, apresenta dor lombar direita intermitente e fez inicialmente exame ultrassonográfico, onde foi identificada a presença de nódulo sólido no rim direito medindo cerca de 6 cm, bem delimitado e hiperecogênico. Prosseguindo a propedêutica, a tomografia computadorizada de abdome confirmou a presença do nódulo no rim direito, com as mesmas dimensões e com densidade de gordura, homogênea e bem circunscrita, em posição exofítica. Qual seria o motivo para tratamento intervencionista nesse caso?

  • A. Risco de sepse urinária.
  • B. Alta probabilidade de doença maligna.
  • C. Dor que tende a piorar com o passar dos anos.
  • D. Possibilidade de evolução para insuficiência renal.
  • E. Risco de sangramento.

Paciente de 63 anos comparece ao urologista com lesão peniana e informa estar ulcerada há algumas semanas. Ao exame, encontrase lesão vegetante no terço médio do pênis, com extensão proximal e distal, parcialmente ulcerada, medindo cerca de 6cm de diâmetro, com evidente invasão de glande e do corpo cavernoso à direita. Apresenta linfonodos inguinais palpáveis bilateralmente. Biopsia incisional revela carcinoma de células escamosas do tipo usual. Qual das alternativas a seguir apresenta a melhor opção de tratamento para o tumor primário?

  • A. Fulguração com laser.
  • B. Excisão cirúrgica progressiva com análise das margens até atingir margem negativa para a neoplasia.
  • C. Penectomia total.
  • D. Cirurgia de Mohs.
  • E. Aplicação tópica de 5-fluoracil+Imiquimode.

Sobre as neoplasias benignas da bexiga, relacione as lesões com as descrições correspondentes e assinale a alternativa com a sequência correta.

1. Metaplasia epitelial.

2. Leucoplasia.

3. Papiloma invertido.

4. Papiloma.

5. Cistite glandular.

( ) É um achado comum em bexigas normais, podendo estar associado com obstrução ou inflamação crônica. Caracteriza-se por ninhos císticos revestidos por epitélio colunar. Pode estar associado com lipomatose pélvica e em alguns casos pode ocupar toda a bexiga. Há alguns casos descritos de transformação maligna para adenocarcinoma, sendo portanto recomendável a avaliação endoscópica regular desses pacientes.

( ) Áreas focais de urotélio transformado com arquitetura celular e nuclear sem atipias, entremeadas por urotélio normal, usualmente localizadas no trígono vesical, compostas de células escamosas (aspecto nodoso, revestidas por material escamoso, facilmente descolado), ou glandulares (aglomerados de mucosa elevada e avermelhada, com aspecto inflamatório). O tratamento é desnecessário.

( ) Áreas de aspecto inflamatório na mucosa vesical, particularmente associadas à presença de deposição de material queratinizado que é visto no exame endoscópico em suspensão, flutuando na bexiga. Nenhum tratamento é necessário.

( ) Lesão proliferativa que é associada com inflamação crônica ou obstrução do colo vesical, que pode estar presente em qualquer área da bexiga, mas é mais frequente no trígono. Caracteristicamente, apresenta um padrão de crescimento histológico invaginante a partir do urotélio em direção à lâmina própria, mas não atinge a muscular da bexiga. Tratamento é a ressecção endoscópica e é diagnóstico diferencial de tumor urotelial.

( ) Lesão proliferativa em que o epitélio dispõe-se em arranjo papilífero, semelhante a couve-flor, ao longo de delicados eixos conjuntivos vasculares. Já foi considerado como tumor Ta grau 1, até que a classificação de tumores não invasivos mudou em 1998. Pode recidivar, mas não invade nem progride.

  • A. 1 – 2 – 3 – 4 – 5.
  • B. 2 – 3 – 4 – 5 – 1.
  • C. 3 – 4 – 5 – 1 – 2.
  • D. 4 – 5 – 1 – 2 – 3.
  • E. 5 – 1 – 2 – 3 – 4.

Considerando que o paciente da questão anterior, nº 35 apresentou hematúria macroscópica e que os sinais vitais indicam pressão arterial de 110/70mmHg e frequência cardíaca de 90bpm, qual é a melhor conduta nas próximas horas?

  • A. Exploração cirúrgica do rim por laparotomia mediana para realização de rafia da laceração.
  • B. Repetir a tomografia após 3 horas para reavaliação.
  • C. Observação clínica sem a realização de cirurgia, se os parâmetros clínicos se mantiverem inalterados.
  • D. Realizar laparoscopia diagnóstica, inicialmente apenas com o trocater umbilical para introdução da ótica.
  • E. Realização de angiografia para avaliação de embolização arterial.
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