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Ainda acerca do paciente hipotético apresentado no texto, considere que ele tenha sido internado e apresentou melhora clínica e eletrocardiográfica após a adoção das medidas terapêuticas apropriadas para a situação. Entretanto, cerca de 6 horas após essa estabilização, passou a queixar-se de dor abdominal difusa, mais intensa na região epigástrica e periumbilical, de início súbito, associada a naúseas, vômitos e urgência evacuatória. O exame físico realizado nesse momento mostrou paciente com fácies de dor, ansioso, desidratado, com pressão arterial de 120 mmHg × 75 mmHg e freqüência cardíaca de 98 bpm. Os pulmões estavam limpos e o ritmo cardíaco regular em 2 tempos. O abdome apresentava-se difusamente doloroso à palpação, sem sinais de irritação peritoneal e com ruídos hidroaéreos presentes e levemente aumentados. As extremidades não apresentavam edema ou cianose. Os exames laboratoriais colhidos de emergência mostraram eletrocardiograma com ritmo sinusal, hemoconcentração, leucocitose moderada, acidose metabólica — com elevação do hiato aniônico (anion gap) — e níveis séricos de amilase normais. Diante dessa evolução clínico-laboratorial, julgue os itens a seguir.
O incremento do anion gap nessa condição geralmente decorre do aumento de ácidos orgânicos (ânions nãomedidos), como o ácido láctico, por exemplo.
Ainda acerca do paciente hipotético apresentado no texto, considere que ele tenha sido internado e apresentou melhora clínica e eletrocardiográfica após a adoção das medidas terapêuticas apropriadas para a situação. Entretanto, cerca de 6 horas após essa estabilização, passou a queixar-se de dor abdominal difusa, mais intensa na região epigástrica e periumbilical, de início súbito, associada a naúseas, vômitos e urgência evacuatória. O exame físico realizado nesse momento mostrou paciente com fácies de dor, ansioso, desidratado, com pressão arterial de 120 mmHg × 75 mmHg e freqüência cardíaca de 98 bpm. Os pulmões estavam limpos e o ritmo cardíaco regular em 2 tempos. O abdome apresentava-se difusamente doloroso à palpação, sem sinais de irritação peritoneal e com ruídos hidroaéreos presentes e levemente aumentados. As extremidades não apresentavam edema ou cianose. Os exames laboratoriais colhidos de emergência mostraram eletrocardiograma com ritmo sinusal, hemoconcentração, leucocitose moderada, acidose metabólica — com elevação do hiato aniônico (anion gap) — e níveis séricos de amilase normais. Diante dessa evolução clínico-laboratorial, julgue os itens a seguir.
Estudos recentes têm demonstrado que o exame por imagem de primeira escolha para confirmação diagnóstica nessa situação é o enema opaco.
Ainda acerca do paciente hipotético apresentado no texto, considere que ele tenha sido internado e apresentou melhora clínica e eletrocardiográfica após a adoção das medidas terapêuticas apropriadas para a situação. Entretanto, cerca de 6 horas após essa estabilização, passou a queixar-se de dor abdominal difusa, mais intensa na região epigástrica e periumbilical, de início súbito, associada a naúseas, vômitos e urgência evacuatória. O exame físico realizado nesse momento mostrou paciente com fácies de dor, ansioso, desidratado, com pressão arterial de 120 mmHg × 75 mmHg e freqüência cardíaca de 98 bpm. Os pulmões estavam limpos e o ritmo cardíaco regular em 2 tempos. O abdome apresentava-se difusamente doloroso à palpação, sem sinais de irritação peritoneal e com ruídos hidroaéreos presentes e levemente aumentados. As extremidades não apresentavam edema ou cianose. Os exames laboratoriais colhidos de emergência mostraram eletrocardiograma com ritmo sinusal, hemoconcentração, leucocitose moderada, acidose metabólica — com elevação do hiato aniônico (anion gap) — e níveis séricos de amilase normais. Diante dessa evolução clínico-laboratorial, julgue os itens a seguir.
Os dados sugerem a hipótese diagnóstica de isquemia mesentérica aguda decorrente de trombose venosa mesentérica.
Um homem com 60 anos de idade foi atendido em sala de emergência, apresentando um quadro de palpitações taquicárdicas intensas, associadas a tonturas e sensação de escurecimento visual. O episódio se iniciou 2 horas antes, após ter consumido grande quantidade de bebida alcoólica destilada (aguardente). Referiu ser portador de hipertensão arterial, em tratamento irregular, e desconhecia outras doenças. Ao exame físico, observou-se paciente com sinais de embriaguez, sonolento, confuso, torporoso, dispnéico, com freqüência respiratória de 28 irpm, freqüência cardíaca de 150 bpm e pressão arterial de 85 mmHg × 45 mmHg. Apresentava também pulmões com estertores em terços inferiores de ambos hemitóraces, ritmo cardíaco taquicárdico irregular, em 3 tempos, com terceira bulha, sem sopros e com pulsos periféricos filiformes. O abdome estava livre, sem visceromegalias, com ruídos hidroaéreos presentes e normoativos. As extremidades não apresentavam edema ou lesões e havia cianose +/+4 e perfusão capilar lentificada. Foi realizado uma eletrocardiografia convencional, com 12 derivações, com derivação D2 longa (velocidade do papel = 25 mm/s e calibração de 1 cm = 1 mV), cujo eletrocardiograma é mostrado na figura abaixo.
Ante essa situação clínica, a melhor opção terapêutica baseia-se no uso intravenoso de adenosina.
Medicina - Médico Legista/Necrotomista - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2006
As psicoses e neuroses são objetos de estudo da psiquiatria e apresentam importância para a psiquiatria médico-legal. Julgue o seguinte item, relacionado ao aspecto clínico da psicopatologia forense. A esquizofrenia apresenta as formas simples, catatônica, paranóide e hebefrênica. Um esquizofrênico que apresente autismo, negativismo, estupor, catalepsia, maneirismo, estereotipia e verbigeração é portador da forma catatônica da esquizofrenia.
Um homem com 60 anos de idade foi atendido em sala de emergência, apresentando um quadro de palpitações taquicárdicas intensas, associadas a tonturas e sensação de escurecimento visual. O episódio se iniciou 2 horas antes, após ter consumido grande quantidade de bebida alcoólica destilada (aguardente). Referiu ser portador de hipertensão arterial, em tratamento irregular, e desconhecia outras doenças. Ao exame físico, observou-se paciente com sinais de embriaguez, sonolento, confuso, torporoso, dispnéico, com freqüência respiratória de 28 irpm, freqüência cardíaca de 150 bpm e pressão arterial de 85 mmHg × 45 mmHg. Apresentava também pulmões com estertores em terços inferiores de ambos hemitóraces, ritmo cardíaco taquicárdico irregular, em 3 tempos, com terceira bulha, sem sopros e com pulsos periféricos filiformes. O abdome estava livre, sem visceromegalias, com ruídos hidroaéreos presentes e normoativos. As extremidades não apresentavam edema ou lesões e havia cianose +/+4 e perfusão capilar lentificada. Foi realizado uma eletrocardiografia convencional, com 12 derivações, com derivação D2 longa (velocidade do papel = 25 mm/s e calibração de 1 cm = 1 mV), cujo eletrocardiograma é mostrado na figura abaixo.
A tira de ritmo (D2 longo) observada na parte inferior do traçado eletrocardiográfico permite inferir a presença de extra-sístoles ventriculares freqüentes.
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Metassimulação, pré-simulação, dissimulação e parassimulação são artifícios usados, por motivos escusos, visando ludibriar o examinador forense. Julgue o item a seguir, relacionado às simulações. Um cidadão curado de uma doença mental e que continue intencionalmente a exibir os sintomas está realizando metassimulação.
Um homem com 60 anos de idade foi atendido em sala de emergência, apresentando um quadro de palpitações taquicárdicas intensas, associadas a tonturas e sensação de escurecimento visual. O episódio se iniciou 2 horas antes, após ter consumido grande quantidade de bebida alcoólica destilada (aguardente). Referiu ser portador de hipertensão arterial, em tratamento irregular, e desconhecia outras doenças. Ao exame físico, observou-se paciente com sinais de embriaguez, sonolento, confuso, torporoso, dispnéico, com freqüência respiratória de 28 irpm, freqüência cardíaca de 150 bpm e pressão arterial de 85 mmHg × 45 mmHg. Apresentava também pulmões com estertores em terços inferiores de ambos hemitóraces, ritmo cardíaco taquicárdico irregular, em 3 tempos, com terceira bulha, sem sopros e com pulsos periféricos filiformes. O abdome estava livre, sem visceromegalias, com ruídos hidroaéreos presentes e normoativos. As extremidades não apresentavam edema ou lesões e havia cianose +/+4 e perfusão capilar lentificada. Foi realizado uma eletrocardiografia convencional, com 12 derivações, com derivação D2 longa (velocidade do papel = 25 mm/s e calibração de 1 cm = 1 mV), cujo eletrocardiograma é mostrado na figura abaixo.
O ritmo de base observado no traçado eletrocardiográfico do paciente é o de flutter atrial.
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De acordo com o art. 22 do Código Penal Brasileiro, é isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com este entendimento. Julgue os itens que se seguem, relacionados aos aspectos médicos jurídicos da psicopatologia forense. A verificação da capacidade mental para fins de licença e aposentadoria não são aplicações da psicopatologia forense no foro administrativo, público ou privado.
Um homem com 60 anos de idade foi atendido em sala de emergência, apresentando um quadro de palpitações taquicárdicas intensas, associadas a tonturas e sensação de escurecimento visual. O episódio se iniciou 2 horas antes, após ter consumido grande quantidade de bebida alcoólica destilada (aguardente). Referiu ser portador de hipertensão arterial, em tratamento irregular, e desconhecia outras doenças. Ao exame físico, observou-se paciente com sinais de embriaguez, sonolento, confuso, torporoso, dispnéico, com freqüência respiratória de 28 irpm, freqüência cardíaca de 150 bpm e pressão arterial de 85 mmHg × 45 mmHg. Apresentava também pulmões com estertores em terços inferiores de ambos hemitóraces, ritmo cardíaco taquicárdico irregular, em 3 tempos, com terceira bulha, sem sopros e com pulsos periféricos filiformes. O abdome estava livre, sem visceromegalias, com ruídos hidroaéreos presentes e normoativos. As extremidades não apresentavam edema ou lesões e havia cianose +/+4 e perfusão capilar lentificada. Foi realizado uma eletrocardiografia convencional, com 12 derivações, com derivação D2 longa (velocidade do papel = 25 mm/s e calibração de 1 cm = 1 mV), cujo eletrocardiograma é mostrado na figura abaixo.
Estão presentes condições indicativas do uso de drogas fibrinolíticas — estreptoquinase, por exemplo.
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