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Com relação à musicoterapia no tratamento de transtornos mentais, assinale a opção correta.
De modo geral, o paciente com algum deficit mnemônico não consegue atribuir significados à cadeia de significantes musicais.
O musicoterapeuta não precisa adquirir conhecimento das músicas que fizeram ou fazem parte do universo musical do paciente.
Por meio da articulação do canto, do executar um instrumento musical e(ou) da utilização dos elementos musicais, existe a possibilidade de aproximação e do encontro terapeuta-paciente.
A linguagem musical do paciente - seus gostos e preferências - não interfere no espaço criado pelo musicoterapeuta para que essa linguagem possa ser exercida.
Em virtude dos comprometimentos que vão aparecendo com o curso da demência, um isolamento social vai surgindo na vida do paciente. Nesse caso, nem mesmo a proposta de trabalho em grupo propiciará ao paciente manter vínculos de relacionamento ou criará novos vínculos, de forma que ele não fique tão isolado do meio que o cerca.
Considerando o trinômio ação-relação-comunicação, julgue os itens a seguir.
I Musicoterapia prescinde da neuropsicologia para o direcionamento de estudos acerca de aspectos cognitivos e comportamentais das demências.
II Às diversas modalidades do funcionamento cerebral juntamse os aspectos emocionais envolvidos na apreciação e interpretação musicais, além de aspectos subjetivos, como preferência musical, educação, cultura e interesse.
III A música, como linguagem, é regida por um sistema em que estão presentes signos compostos de significantes próprios ou musicantes, mas de significados idênticos ao do sistema da linguagem verbal.
Assinale a opção correta.
Os sons são emissões pulsantes que, por sua vez, são interpretadas segundo os pulsos corporais, somáticos e psíquicos. As músicas se fazem neste ligamento em que diferentes freqüências se combinam e se interpretam porque se interpenetram.
Wisnick, 1989: 17
Com referência ao tema do texto acima, assinale a opção incorreta.
Ao sinalizar a relação do som com o homem, o autor aponta para a essência da existência humana.
A harmonia é definida como uma seqüência horizontal de várias notas ao longo do tempo.
O som gerado pelo corpo somático - o pulso sanguíneo e certas disposições musculares, como piscar os olhos - apresenta uma seqüência de vários pulsos que, aos poucos, vai-se transformando em ritmo.
Enquanto existir um pulso, existirá uma vida, uma vida que emite som e que, portanto, é capaz de expressar ou comunicar algum sentimento, algum sentido.
A melodia, uma espécie de discurso ou fala musical, caracterizada pela combinação de uma seqüência ascendente ou descendente de diferentes alturas de sons (graves e agudos), com durações e acentuações variáveis, forma frases e períodos tal como ocorre na linguagem verbal, correspondendo às estruturas emocional e horizontal da música.
De acordo com Cervellin, quanto ao valor curativo da música, Aristóteles pode ser considerado um precursor da musicoterapia, pois a recomendava a pessoas dominadas por emoções não controláveis, afirmando que, após a audição de uma música capaz de comover sua alma, sentia-se tranqüilizado, a ponto de poder escutar os cantos sagrados, caracterizando esse fenômeno como uma espécie de cura ou purificação moral.
Considerando o texto e o assunto nele abordado, julgue os itens que se seguem.
I A prática da cura por intermédio da música, que remonta à mais longínqua existência, renasceu após a Segunda Guerra Mundial, quando foi introduzida nos postos de socorro, contribuindo para as melhoras apresentadas pelos feridos da guerra.
II A acepção geralmente atribuída à palavra musicoterapia, que resulta da junção de música e terapia, é a de cuidar, tratando o paciente com música, prática que se restringe a essa simples atribuição.
III A musicoterapia vem-se mostrando eficaz como tratamento não-medicamentoso para as demências, com bons resultados até mesmo em seu estágio mais avançado, no qual outros recursos de comunicação (verbal ou não-verbal) não conseguem alcançar.
IV Apesar de o ritmo apresentar estreita relação com o aspecto biológico do homem, ele nada tem a ver com a representação de seus sentimentos.
V Para a musicoterapia, a música é qualquer manifestação sonora, seja o som musical ou não, que compõe as vivências sonoras desde a fase intra-uterina, do nascimento até os dias atuais, ou até a morte.
Estão certos apenas os itens
Assinale a opção correta acerca de som e música.
O uso da música como elemento terapêutico é recente, datando de mais ou menos duas décadas.
Como linguagem sonora, a música apresenta evolução em seu contexto histórico e cultural, sem interferir na evolução do homem no que diz respeito ao seus aspectos biológico e psíquico.
A emissão e a propagação de um dado som pode provocar diferentes reações no ser humano, ainda mesmo em sua fase intra-uterina.
A reprodução do som tem sido objeto de infinitas buscas do homem.
O ouvido humano é capaz de perceber a emissão e a propagação do som em todas as freqüências.
Julgue os seguintes itens, acerca da área de atuação do musicoterapeuta.
I Em face da qualificação técnica que possuem, os musicoterapeutas não precisam restringir o seu campo de atuação à clínica tradicional, podendo ampliar seu trabalho a outros campos.
II É necessário delimitar-se a musicoterapia ao seu papel fixo, que está restrito à atuação clínica.
III Embora os campos de atuação da musicoterapia sejam bastante amplos, não se justifica a inclusão da musicoterapia médica entre as propostas de atuação para o musicoterapeuta.
IV Hospitais, creches, maternidades, sociedades como narcóticos e alcoólicos anônimos e escolas são novos espaços para a implantação do ofício de musicoterapeuta.
V A musicoterapia poderá vir a contribuir valiosamente para o tratamento paliativo.
Estão certos apenas os itens
Assinale a opção correta no que se refere à atuação do musicoterapeuta e à importância da música na psicologia.
A música, do ponto de vista psicológico, atua na dimensão emocional do paciente, contribuindo para que ele recupere a auto-estima, bem como para que ele estimule a memória para lembranças — que porventura tenham sido importantes e sirvam como referencial para a evolução da situação recente.
Quando o musicoterapeuta procura desenvolver meios de o paciente expressar sentimentos por meios não-verbais, ele afasta o paciente da realidade, dissociando-o do conceito de self.
As atividades musicais, ainda que não vinculadas diretamente à musicoterapia, possuem objetivos terapêuticos.
Devido à abrangência do universo musical, o musicoterapeuta prescinde do trabalho em uma nova área para que possa lidar melhor com aspectos específicos que desta poderão advir, visto que a própria natureza musical que envolve a situação se incumbe de promover esses resultados.
Uma das estratégias utilizadas pelo musicoterapeuta é a exposição, com uma canção, de parte da história social do enfermo, a qual não precisa apresentar, necessariamente, identidade sonora ou sonorocultural.
Assinale a opção correta acerca de música e musicoterapia.
A música tem a mesma significação para o músico e para o musicoterapeuta.
A linha proximal que existe entre o músico e o musicoterapeuta é demasiadamente tênue para que se possa notar alguma diferença.
A música permite o alcance de muitos níveis da consciência, agindo como catalisadora de emoções profundas, podendo dar suporte à comunicação tanto verbal quanto não-verbal.
Tanto para o músico quanto para o musicoterapeuta, a música é uma relação que se constrói, o vínculo conquistado no momento da execução musical, uma comunicação verbal ou não-verbal facilitada pela música, uma comunicação a todo tipo de expressão.
No campo fisiológico, observa-se que, por meio da musicoterapia, podem-se alcançar o relaxamento muscular, a substituição da cronicidade da dor, mas, não, a diminuição da percepção da dor.
Julgue os próximos itens, acerca das relações estabelecidas na musicoterapia.
I Na etapa da testificação musical, o paciente se desvela por meio de manifestações corporal, sonora e musical, abrindo possibilidades para o estabelecimento do vínculo terapêutico.
II As relações que emergem na musicoterapia são multifacetadas, podendo se apresentar de formas variadas: relações intra e interpessoais, relações intra e intermusicais, relações socioculturais e relações ambientais.
III O "tecido musical" comporta o modelo tripartido de Molino para atender às dimensões da produção musical que emerge em uma sessão musicoterápica, por envolver tanto a obra, como quem a fez (paciente) e, ainda, quem a está escutando (musicoterapeuta).
IV A compreensão da dinâmica das relações musicais e não-musicais existentes no fazer musicoterápico restringe-se à capacidade do musicoterapeuta de perceber os elementos musicais contidos na produção ou na reprodução musical de um paciente: altura, intensidade, timbre, compasso e todos aqueles que formam o tecido musical.
V A produção sonora, quando registrada em partitura — contando com textos sobre a pauta, bem como com a indicação de alguns movimentos corporais que acompanham as sonoridades —, permite ao musicoterapeuta situar-se diante das recursividades presentes no momento da criação sonora no setting.
A quantidade de itens certos é igual a
Julgue os itens a seguir, relativos à metodologia em musicoterapia, sob o ponto de vista comparativo dos raciocínios desenvolvidos por K. Bruscia e Lia Rejane Barcellos.
I Improvisar, recriar, compor e ouvir música são considerados métodos de musicoterapia tanto para Bruscia quanto para Barcellos.
II Para Bruscia, um método é um tipo particular de experiência musical utilizada para avaliação diagnóstica, tratamento e(ou) avaliação.
III A metodologia da musicoterapia conta com diferentes conceitos para método, os quais tanto podem estar associados à aplicação de conjunto de regras, quanto podem referir-se ao tipo particular de experiência musical utilizada para diagnóstico, tratamento e(ou) avaliação em musicoterapia.
IV Bruscia e Barcellos comungam da mesma noção de modelo, aplicando-lhe os conhecimentos de psicoterapia sugeridos por Fiorini na prática clínica da musicoterapia e enriquecendo-a com situações específicas da prática musicoterapêutica.
V A utilização da metáfora das redes no campo das ciências humanas e sociais, no qual se inclui a musicoterapia, serve para a análise e a compreensão de processos ou fenômenos constituídos por interações complexas.
Estão certos apenas os itens
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