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Nutrição - Nutrição Parenteral e Enteral - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2013
Com relação à importância da realização da terapia nutricional enteral e da terapia nutricional parenteral, assinale a opção correta.
Nos pacientes críticos, a terapia nutricional que ofertar a meta calórica aferida por calorimetria indireta, desde que possível, pode resultar em redução da mortalidade.
A terapia nutricional iniciada tardiamente, em desfavor de início precoce, poderá resultar em melhor desfecho do caso clínico.
As variáveis mortalidade, tempo de internação e índices de infecção não sofrem nenhuma interferência da terapia nutricional.
A terapia nutricional enteral não tem importância imunológica.
A terapia nutricional adequada reduz a duração e a gravidade da fase catabólica, mas não interfere nos índices de morbimortalidade.
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A oferta de nutrição enteral no trato digestivo implica a existência de capacidade absortiva e digestiva, que varia conforme o substrato ofertado. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.
Os aminoácidos livres, cuja fonte são os L-aminoácidos, estão indicados em situações de reduzida capacidade absortiva, insuficiência pancreática e na doença inflamatória intestinal.
Os monossacarídeos, cuja fonte é a glicose pura, não necessitam de digestão, têm rápida absorção e não influenciam na osmolalidade intestinal.
A fibra insolúvel celulose, a solúvel pectina e o polissacarídeo da soja não necessitam de digestão.
Os polímeros de glicose não necessitam de digestão, pois são mais tolerados que a glicose livre e têm rápida absorção intestinal.
Os dipeptídeos, cuja fonte é o soro do leite, estão indicados para pacientes com trato gastrintestinal íntegro, funcionante e com enzimas pancreáticas normais.
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Texto para as questões 42 e 43
Um paciente com trinta e cinco anos de idade, 70 kg, 1,70 m, foi internado em unidade de terapia intensiva, devido a politrauma. O paciente apresentou insuficiência respiratória e foi colocado em ventilação mecânica. No 5.º dia de internação, o paciente foi levado ao centro cirúrgico e submetido à laparotomia exploradora, que, contudo, não apresentou achados significativos. No 6.º dia de internação, o paciente estava em íleo paralítico e completava jejum de seis dias. O paciente estava sob uso de noradrenalina em desmame. Ao exame físico, foi detectado abdome distendido. Havia sonda nasogástrica (SNG) aberta e produtiva, 1.500 mL nas últimas 24 horas. Os exames laboratoriais do paciente mostravam glicemia = 220 mg/dL, ureia = 100 mg/dL, creatinina de 1,5 mg/dL, sódio sérico = 149 mEq/L, potássio sérico = 2,8 mEq/L e osmolalidade sérica de 350 mOsm/kg, além de acidose metabólica discreta.Com relação ao caso clínico acima apresentado, assinale a opção correta.
Deve-se ocluir a SNG, estimular com procinéticos e imediatamente iniciar nutrição enteral.
Nessa situação, não há nenhum risco, devendo ser iniciada nutrição de dupla via, isto é, nutrição parenteral total (NPT) associada à nutrição enteral, pois o importante é anular o déficit calórico.
A NPT deve ser iniciada somente após estabilidade hemodinâmica e equilíbrio acidobásico, observando-se a relação risco/benefício.
Deve-se iniciar NPT, sistema 3/1, de imediato, pois o paciente está em risco nutricional grave, com déficit calórico severo.
Deve-se iniciar nutrição parenteral periférica (NPP), com sistema 2/1, pois acidose metabólica e retenção nitrogenada não são contraindicações ao uso de NPP.
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A nutrição parenteral (NP), que consiste em uma solução ou emulsão composta de glicídios, proteínas, lipídeos, vitaminas, sais minerais e eletrólitos, é estéril e apirogênica. A NP é indicada
sempre, para pacientes portadores de câncer terminal impedidos de alimentar-se por via oral, mesmo na presença de disfunção orgânica, com a finalidade de prolongar a vida.
nas situações clínicas de obstrução intestinal, fístulas digestivas de alto débito, nutrição enteral insuficiente e quadro inflamatório intestinal grave.
para pacientes nutridos, com baixo risco nutricional, que estejam sob nutrição enteral, como complementação das necessidades calóricas, já que é isenta de riscos.
para pacientes nutridos nas situações de perioperatório de cirurgias do trato gastrintestinal superior, devendo ser utilizada de rotina.
para pacientes idosos, hospitalizados, em tratamento de infecção, acometidos por anorexia e baixa ingesta por via oral, com trato gastrintestinal funcionante.
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A respeito de nutrição enteral, assinale a opção correta.
Ofertar nutrientes pela via enteral colabora para a manutenção da arquitetura e da microbiota intestinal e modula o sistema imunológico intestinal.
A nutrição enteral, independentemente da situação clínica e do diagnóstico, sempre atinge 100% das necessidades calóricas estimadas, sendo desnecessário suplementar nutrição parenteral.
A nutrição enteral é um procedimento complexo, mais caro que a nutrição parenteral e com índices maiores de complicações.
A nutrição enteral somente deve ser administrada com a extremidade da sonda nasoenteral localizada no jejuno, pois a localização da sonda em posição gástrica não é mais utilizada.
Devido à sua importância e relevância, a nutrição enteral deve sempre ser prescrita, mesmo com o trato gastrintestinal não íntegro, como nas fístulas intestinais de alto débito.
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Acerca da administração da nutrição enteral, assinale a opção correta.
A nutrição enteral em sistema fechado é industrializada, estéril, envasada em frasco fechado apto para conexão ao equipo.
A administração da nutrição enteral em sistema aberto deve ser contínua, pois sua validade é indefinida.
A nutrição enteral artesanal é seguramente estéril e amplamente utilizada nos hospitais.
Em sistema fechado, a nutrição enteral requer manipulação prévia, e sua administração pode ser tardia, pois não há riscos de contaminação.
Em sistema aberto, a nutrição enteral é estéril e apirogênica, portanto não existe definição de horário para sua administração.
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A resolução RDC n.º 63/2000, da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, instituiu o regulamento técnico que fixa os requisitos mínimos exigidos para a terapia de nutrição enteral (TNE). Nessa portaria, está definida a equipe multiprofissional de terapia nutricional (EMTN) como um grupo formal, que deve, obrigatoriamente, ser constituído por, pelo menos, um profissional de cada categoria, a saber: médico, nutricionista, enfermeiro e farmacêutico. Com base nessas informações, é correto afirmar que constitui atribuição do médico
acompanhar a evolução nutricional do paciente em TNE, independentemente da via de administração, até a alta estabelecida pela EMTN.
indicar, prescrever a terapia nutricional enteral, assegurar acesso ao trato gastrintestinal e orientar familiares sobre os riscos do procedimento.
avaliar e assegurar a administração da nutrição enteral, observando as informações contidas no rótulo.
garantir que a nutrição enteral mantenha a sua pureza físico-química e microbiológica.
realizar a avaliação do estado nutricional do paciente, utilizando indicadores nutricionais subjetivos e objetivos, para identificar o risco ou a deficiência nutricional.
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Considere um paciente com síndrome de intestino curto, submetido à ressecção superior a 80% do íleo, sem preservação da válvula ileocecal e cólon, peso corporal de 51 kg no segundo dia de pós-operatório; índice de massa corporal de 18,7 kg/m2. Em relação ao prognóstico e dieta desse paciente, julgue os itens seguintes.
Recomenda-se que a velocidade de infusão de glicose, via parenteral, não ultrapasse 5mg/kg/min, o que equivale a um valor energético de aproximadamente 1.250 kcal por dia, proveniente deste nutriente.
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Considere um paciente com síndrome de intestino curto, submetido à ressecção superior a 80% do íleo, sem preservação da válvula ileocecal e cólon, peso corporal de 51 kg no segundo dia de pós-operatório; índice de massa corporal de 18,7 kg/m2. Em relação ao prognóstico e dieta desse paciente, julgue os itens seguintes.
A terapia nutricional, por meio de nutrição parenteral total, deve ser iniciada o mais precocemente possível, após a estabilização hemodinâmica do paciente.
Para efeito do Regulamento Técnico para Terapia de Nutrição Enteral, é adotada a seguinte definição para Prescrição dietética da NE:
determinação de nutrientes ou da composição de nutrientes da NE, mais adequada às necessidades específicas do paciente, de acordo com a prescrição médica.
conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio de NE.
determinação das diretrizes, prescrição e conduta necessárias para a prática da TNE, baseadas no estado clínico nutricional do paciente.
conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio da Nutrição Parenteral ou Enteral.
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