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Na nutrição enteral, as vias de acesso podem estar dispostas no estômago, duodeno ou jejuno, e cada localização tem suas vantagens e desvantagens. São vantagens da localização gástrica da sonda, EXCETO:
Possibilita a introdução de grandes volumes em curto tempo;
Aceita fórmulas hiperosmolares;
Menor risco de aspiração e saída acidental da sonda;
Facilidade de posicionamento;
Maior tolerância a fórmulas com proteínas intactas.
A nutrição enteral é indicada quando a ingestão oral é insuficiente para prover as necessidades energéticas diárias. Se o trato digestivo está total ou parcialmente funcionante, é preferível a nutrição enteral que a parenteral. Porém, existem algumas situações em que a nutrição enteral é contra-indicada, assinaleas:
Íleo paralítico e enterocolite severa;
Hemorragia severa e síndrome do intestino curto;
Fistula de alto débito e septicemia;
Pancreatite aguda grave e queimaduras;
Vômitos e diarréia severa e neoplasias.
Nutrição - Nutrição Parenteral e Enteral - Intituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (IDECAN) - 2012
A administração da nutrição enteral pode ser feita por vários tipos de infusões. A escolha deve fundamentarse em protocolos pré-estabelecidos pela Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional, sempre levando em consideração as características individuais do paciente e a realidade da instituição. Sobre os métodos de administração da nutrição enteral, é INCORRETO afirmar que
infusão gravitacional consiste na infusão da dieta sem uso de equipamentos, em fluxo lento de maneira contínua ou intermitente.
quando a extremidade da sonda for gástrica e o paciente estiver em terapia nutricional domiciliar ou de longa duração, é indicada a infusão contínua por bomba.
a administração por bomba pode ser contínua ou intermitente.
em pacientes sem déficits neurológicos e com capacidade cognitiva preservada, recomenda-se a infusão gravitacional.
o método de infusão contínua favorece a otimização do tempo de equipe de enfermagem, responsável pela administração da nutrição enteral.
Nutrição - Nutrição Parenteral e Enteral - Intituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (IDECAN) - 2012
Em pacientes críticos, devem ser utilizados critérios básicos na seleção da fórmula da nutrição enteral. NÃO corresponde a um critério para a seleção da fórmula
integridade do trato gastrintestinal.
situação metabólica.
densidade calórica e proteica (cal/ml, g de proteína/ml, relação N:cal).
custo/benefício da dieta.
tipo de macronutriente da dieta em relação apenas à capacidade absortiva e não digestiva do paciente.
Nutrição - Nutrição Parenteral e Enteral - Intituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (IDECAN) - 2012
É uma contraindicação de nutrição enteral
anorexia nervosa.
pós-operatório de cirurgia do trato gastrintestinal alto, por exemplo, esofagectomia.
queimadura.
fístula intestinal com débito superior a 500 ml.
câncer de hipofaringe.
A alimentação domiciliar por sonda deve ter, preferencialmente, a seguinte característica:
permitir o uso de preparações artesanais para sonda naso-jejunal.
ser localizada no nariz, pois é a de menor risco de deslocamento.
ser adotada a gastrostomia, porque permite administração em bolo.
ser usada a administração contínua com uso de bomba infusora para as fórmulas que devem ser administradas rapidamente.
ser adotada a jejunostomia para o paciente com estômago funcionante.
Coloque (V) para verdadeiro e (F) para falso.
( ) A nutrição parenteral pode ser utilizada em pacientes que estejam ou venham a se tornar desnutridos mesmo que tenham função gastrintestinal suficiente.
( ) A nutrição enteral é utilizada quando o paciente apresenta incompetência gastrintestinal, já a nutrição parenteral na incapacidade do consumo de nutrição oral adequada do paciente.
( ) Se o paciente possui risco de aspiração a posição da sonda deve ser intragástrica.
( ) Para nutrição enteral de curto prazo é adequado o uso de sonda nasográstrica.
( ) O ferro não é normalmente parte de infusões parenterais porque não é compatível com lipídeos.
( ) Em geral as sondas nasais devem ser indicadas pois são mais fáceis de gerenciar e não entopem com facilidade.
V,F,V,F,F,V
F,V,F,V,F,F
F,F,V,F,V,V
V,F,V,F,F,F
F,F,F,V,V,F
Em relação à nutrição enteral, é CORRETO afirmar que:
as fórmulas enterais hiperosmolares são mais bem toleradas quando administradas por sondas posicionadas nas porções pós-pilóricas do duodeno e do jejuno.
as dietas enterais, denominadas de elementares, são aquelas em que os macronutrientes apresentam-se parcialmente hidrolisados, em especial a proteína, na forma de oligopeptídeos.
as fórmulas hipercalóricas e hiperproteicas necessitam do uso de bomba de infusão contínua para evitar vômitos e diarreia nos pacientes.
a prescrição dietética da nutrição enteral é definida em função da capacidade gástrica do paciente.
nas fórmulas poliméricas, os nutrientes apresentam-se em sua forma intacta, resultando em solução de baixa osmolalidade.
Nutrição - Nutrição Parenteral e Enteral - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC - PR) - 2012
Segundo a RDC n. 63 de julho de 2000, o nutricionista é o responsável pela qualidade da Nutrição Enteral que processa, conserva e transporta. De acordo com as boas práticas de preparação de nutrição enteral (BPNE), pode-se afirmar que:
Na avaliação microbiológica da amostra de formulação de nutrição enteral, é permitida a existência de coliformes em quantidades menores que 100 unidades formadores de colônia por grama.
As formulações de nutrição enteral industrializadas podem ser adquiridas desde que o fabricante apresente um certificado de análise a cada semestre.
Toda formulação de nutrição enteral preparada deve ser conservada sob refrigeração em geladeira exclusiva, com temperatura de 2 a 8ºC.
A apresentação de certificado de análise por parte do fabricante de dietas para nutrição enteral industrializada dispensa a inspeção visual pelo nutricionista.
Frascos de dietas industrializadas para nutrição enteral devem ser limpos e sanitizados dentro da sala de manipulação com uso de álcool.
Nutrição - Nutrição Parenteral e Enteral - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC - PR) - 2012
Um paciente do sexo masculino, 72 anos, está internado com diagnóstico de doença de Alzheimer em estágio 3. Recebe 1000 ml de uma dieta enteral industrializada por jejunostomia, com densidade calórica de 1,5 kcal/mL e 14% de proteína, em gotejamento contínuo por bomba infusora. Com base nesses dados, afirma-se que esse paciente:
Recebe 1500 kcal e 52,5 g de proteína.
Recebe 1000 kcal e 210 g de proteína.
Recebe 1400 kcal e 56 g de proteína.
Recebe 1000 kcal e 140 g de proteína.
Recebe 1550 kcal e 54 g de proteína.
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