Questões de Odontologia da Fundação Carlos Chagas (FCC)

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A cobertura do sistema de abastecimento público de águas tem se expandido no Brasil, em todas as regiões. Contudo, os estados do Norte e do Nordeste ainda sofrem extensa restrição no acesso à água, com evidente prejuízo à saúde. A fluoretação da água de abastecimento público

  • A. mantém extenso contingente populacional à margem de benefício eficaz, apesar de a relação de custo-efetividade ser desfavorável.
  • B. tem a eficácia garantida por meio do acesso à água encanada em todos os domicílios.
  • C. depende da manutenção de teor adequado de flúor, definido segundo a média das temperaturas mínimas diárias da região.
  • D. apresenta uma distribuição desigual, aumentando o viés socioeconômico na prevalência da cárie dentária.
  • E. está associada ao aumento da proporção de crianças livres de cárie e a um aumento no número de dentes afetados por cárie.

Durante uma consulta odontológica de rotina, a mãe de paciente com 3 anos de idade, sexo masculino, relata suas dúvidas sobre o uso de dentifrício fluoretado pela criança. O efeito biológico adverso da utilização de dentifrício fluoretado

  • A. é evitado quando ocorre deglutição de pequenas quantidades de flúor durante a escovação.
  • B. resulta da ingestão frequente de grandes quantidades de dentifrício utilizadas para a escovação.
  • C. é prevenido quando a escovação rotineira é realizada com dentifrício com concentração acima de 1.450 ppm F.
  • D. é evitado pela utilização de dentifrício com concentração de 500 ppm F, mesmo quando há ingestão frequente de grandes quantidades do produto durante a escovação.
  • E. decorre da concentração de flúor abaixo de 1.100 ppm F no dentifrício, sem associação significante com a frequência e a quantidade de dentifrício utilizada para a escovação.

Na gestão do consultório odontológico, o cirurgião-dentista observa uma grande demanda por restaurações com resina composta em dentes anteriores e posteriores, em especial Classes I e II, o que requer a aquisição de resinas compostas

  • A. micro-híbridas de baixa viscosidade.
  • B. macroparticuladas de média viscosidade.
  • C. micro-híbridas de média viscosidade.
  • D. microparticuladas de média viscosidade.
  • E. macroparticuladas de alta viscosidade.

Paciente com 18 anos de idade, sexo feminino, tem indicação para restauração Classe II com amálgama de prata no dente 26, envolvendo as superfícies mesial e oclusal deste dente. O preparo cavitário precisa cumprir alguns requisitos mecânicos, como

  • A. paredes circundantes da caixa proximal divergentes para oclusal, resultando em uma cavidade autorretentiva.
  • B. ângulo cavossuperficial da caixa proximal em 75°, visando evitar a fratura do material restaurador.
  • C. curvatura na parede mesial da caixa proximal, propiciando um ângulo de 90° entre o amálgama e a superfície externa do dente.
  • D. ângulos cavossuperficiais da caixa proximal em zonas de contato com o dente adjacente.
  • E. margem gengival da caixa proximal regularizada com o corte do esmalte paralelo à orientação dos prismas.

Paciente com 20 anos de idade, sexo feminino, tem indicação para a substituição de uma restauração de amálgama Classe I, que apresenta trincas, no dente 46. A remoção do material restaurador mostra a existência de dentina cariada. Após o preparo cavitário e remoção do tecido cariado, tem-se uma cavidade muito profunda, com necessidade de proteção do complexo dentino-pulpar com cimento de

  • A. hidróxido de cálcio como agente para forramento, cimento de ionômero de vidro como base e verniz cavitário para o selamento, quando o amálgama for o material restaurador definitivo.
  • B. hidróxido de cálcio como agente para forramento, cimento de ionômero de vidro como base e verniz cavitário para o selamento, quando a resina composta for o material restaurador definitivo.
  • C. óxido de zinco e eugenol como agente para forramento quando o cimento de ionômero de vidro for o material restaurador provisório de longa duração.
  • D. ionômero de vidro como agente para forramento quando o cimento de óxido de zinco e eugenol for o material restaurador provisório de curta duração.
  • E. hidróxido de cálcio como agente para forramento, cimento de óxido de zinco e eugenol como base e sistema adesivo para o selamento, quando a resina composta for o material restaurador definitivo.

Paciente com 12 anos de idade, sexo feminino, utiliza aparelho ortodôntico fixo. O exame clínico mostra biofilme sobre as superfícies dentárias e manchas brancas ativas nas superfícies vestibulares dos molares superiores e inferiores. As manchas brancas são

  • A. produzidas quando há predomínio da dissolução mineral do dente, na tentativa de se estabelecer o equilíbrio físico-químico na cavidade bucal.
  • B. evitadas quando há predomínio do componente desmineralização do processo des-remineralização.
  • C. ocasionadas pela queda do pH para níveis alcalinos, na interface dente-biofilme, após exposição do biofilme a açúcares fermentáveis.
  • D. causadas pela presença de estreptococos do grupo mutans e Lactobacilllus sp. na cavidade bucal.
  • E. transmissíveis por meio de contato direto boca a boca entre as pessoas ou contato com objetos contaminados com saliva.

Paciente com 39 anos de idade, sexo feminino, apresenta um quadro de periodontite agressiva, que tem no bacilo Aggregatibacter actynomicetemcomitans um importante agente etiológico. O tratamento periodontal deve ser combinado com a prescrição de

  • A. amoxicilina 500 mg a cada 12 horas, por 10 dias.
  • B. amoxicilina associada com clavulanato de potássio 300 mg a cada 12 horas, por 10 dias.
  • C. azitromicina 375 mg a cada 6 horas, por 7 dias.
  • D. amoxicilina 375 mg e metronidazol 250 mg a cada 8 horas, por 7 dias.
  • E. metronidazol 250 mg a cada 8 horas, por 14 dias.

O histórico médico de paciente com 59 anos de idade, sexo masculino, inclui um acidente vascular encefálico, ocorrido há cinco anos. Diante da indicação de cirurgia para colocação de implantes múltiplos, o ibuprofeno deve

  • A. ter a prescrição com duração superior a 5 dias, visando evitar episódios de dor intensa e exacerbação do edema pós-operatório.
  • B. ter a primeira dose administrada ao final do procedimento cirúrgico, seguida pelas doses de manutenção no pós-operatório, não ultrapassando 3 dias.
  • C. ser evitado, devido ao risco de complicações gastrintestinais associado ao uso crônico deste anti-inflamatório.
  • D. ser prescrito com intervalos de 24 horas entre as doses de manutenção, estabelecidos devido à meiavida plasmática deste fármaco.
  • E. ter a prescrição concomitante com a varfarina, droga anticoagulante, visando evitar uma hemorragia.

Paciente com 34 anos de idade, sexo masculino, apresenta hipertensão arterial controlada e tem indicação para a extração do dente 48, que está incluso. O uso de corticosteroides na prevenção da hiperalgesia e controle do edema inflamatório I requer cuidados, uma vez que a prescrição de dose única de corticosteroide pode retardar o processo de cicatrização e reparação óssea. II aumenta o risco de hemorragia pós-operatória, devido à ação antiagregante plaquetária do corticosteroide. III. tem a analgesia preemptiva como regime mais adequado, uma vez que corticosteroide deve ser administrado antes da lesão tecidual e da sensação dolorosa. IV. requer o agendamento do procedimento cirúrgico preferencialmente para o início do período da manhã, para que a interferência do corticosteroide no ritmo circadiano de secreção endógena do cortisol seja menos pronunciada. Está correto o que se afirma APENAS em

  • A. III e IV.
  • B. II e IV.
  • C. II e III.
  • D. I e III.
  • E. I e II.

Atenção: Para responder às questões de números 59 e 60, considere o texto abaixo.

No prontuário de paciente com 46 anos de idade, sexo masculino, consta o diagnóstico de epilepsia. Durante o atendimento odontológico, o paciente apresentou uma crise convulsiva com duração de cerca de 2 minutos. Em alguns episódios de crise convulsiva de maior duração, há indicação para injeção de uma ampola de diazepam 10 mg

  • A. na hipoderme na região da face externa e anterior do braço, com o cuidado de promover a aspiração, verificando se a agulha não atingiu a rede de capilares venosos.
  • B. no músculo glúteo máximo, no quadrante superior interno da nádega, com cuidado para não atingir o nervo ciático.
  • C. na veia cefálica, injetando o fármaco rapidamente e aguardando por 5 segundos antes de retirar a agulha para impedir o refluxo de líquido.
  • D. no músculo deltoide, com o cuidado de promover a aspiração, verificando se a agulha não atingiu vaso sanguíneo e injetando o fármaco lentamente.
  • E. nos músculos da região lateral da coxa, que não apresentam vasos ou nervos profundos, com um volume máximo de 10 mL.
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