Questões de Pedagogia da Fundação Getúlio Vargas (FGV)

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Sueli foi contratada para exercer a função de pedagoga empresarial. Sabendo que o correto exercício do papel do pedagogo proporciona um ambiente de aprendizado, ela decidiu elaborar um plano de formação continuada em serviço. Para que o seu plano contemple o desenvolvimento das pessoas nas disciplinas utilizadas nas organizações aprendentes, ela deve incluir em seu planejamento as seguintes disciplinas:

  • A. domínio interpessoal e aprendizagem em equipe;
  • B. domínio pessoal e capacidade de análise por partes;
  • C. modelos mentais e domínio interpessoal;
  • D. capacidade de análise por partes e visão compartilhada;
  • E. modelos mentais e pensamento sistêmico.

A literatura de áreas como a Sociologia, a Administração, a Psicologia e a Educação tem sido bastante pródiga na discussão das transformações que vêm ocorrendo na realidade do trabalho. Em função do conjunto de mudanças sociais, políticas e econômicas que vem marcando o final do século XX e o início do século XXI, o mundo do trabalho passa a apostar na ideia de que cada trabalhador produzirá mais na razão direta de sua maior capacidade de aprender a aprender. Esse contexto caracteriza-se pela maximização das competências:

  • A. cognitivas;
  • B. técnicas;
  • C. especiais;
  • D. curriculares;
  • E. operacionais.

Um experiente pedagogo foi designado para preparar uma turma de servidores públicos de nível superior para uma ação de desenvolvimento de equipe. Para iniciar as atividades, o profissional realizou uma dinâmica de grupo. Distribuiu várias caixas ilustradas com gravuras recortadas de revistas sobre diferentes situações de vida. Em uma primeira rodada, as caixas circulavam entre os membros do grupo para conhecimento. Na segunda rodada, cada membro deveria escolher e reter uma caixa. Na sequência compartilhava com o grupo o significado da sua escolha. As caixas não escolhidas ficavam dispostas no centro do círculo e os participantes poderiam indicar também suas rejeições, partilhando seus sentimentos, como o fizeram em relação à caixa de preferência. A técnica utilizada foi:

  • A. adequada, pois sem o uso de técnicas lúdicas as pessoas ficam desmotivadas;
  • B. adequada, pois permitiu ao grupo conhecer melhor uns aos outros;
  • C. inadequada, pois é uma técnica não indicada para o público-alvo;
  • D. inadequada, pois enseja uma excessiva exposição das pessoas no ambiente de trabalho;
  • E. inadequada, pois se caracteriza como técnica de verbalização e ressonância.

A presença de grupos e equipes de trabalho tem sido uma constante no ambiente laboral. Um professor de pedagogia empresarial explicou corretamente aos seus alunos que:

  • A. a estruturação de equipes é o mais adequado para o trabalho nas organizações;
  • B. parte da efetividade do trabalho em equipe resulta de ela contar com pessoas com as competências necessárias;
  • C. o trabalho em equipe aumenta as chances de melhorar o desempenho e reduzir os conflitos;
  • D. equipes formadas por membros heterogêneos tendem a ser mais produtivas e harmônicas;
  • E. grupos de trabalho costumam ser mais eficientes do que equipes porque eles compartilham metas e identidades.

Um professor em um curso de pedagogia empresarial afirmou que “formação profissional compreende todos os processos educativos em escolas ou empresas que fornecem conhecimentos teóricos, técnicos e operacionais relacionados à produção de bens e serviços”. Um atento aluno que estava na turma identificou que a frase apresentava uma definição restritiva do conceito de formação profissional, pois:

  • A. a natureza da formação profissional não é processual, já que a formação é um período específico da vida que antecede o ingresso no mercado de trabalho;
  • B. a ligação com o sistema educacional é tênue, sendo comum encontrar educação profissional apenas nos cursos de nível técnico que ainda são raros no Brasil;
  • C. a formação profissional não compreende todos os processos educativos relacionados à produção de bens e serviços, mas sim os processos iniciais de carreira;
  • D. a formação profissional não deve fornecer conhecimentos prontos, mas permitir que o indivíduo adquira e desenvolva conhecimentos;
  • E. os conhecimentos da formação profissional não se caracterizam como técnicos e operacionais, uma vez que a fase de formação antecede as experiências laborais.

A Sra. Marcelina foi convidada para trabalhar como pedagoga em uma organização de grande porte. Tendo atuado muitos anos em escolas de cursos livres de formação profissional, a Sra. Marcelina entendeu que o contexto organizacional tem características que lhe são próprias e, portanto, oferece desafios diferenciados para os profissionais. Para atuar bem em sua nova missão, ela decidiu estudar as responsabilidades do pedagogo empresarial e identificou na literatura da área que, embora não haja uma “receita” para atuar como pedagogo, há algumas diretrizes que favorecem o cumprimento das responsabilidades do pedagogo no ambiente corporativo, entre elas:

  • A. trabalhar mais na direção dos objetivos particulares da empresa do que na direção dos objetivos sociais;
  • B. promover mais a reflexão teórica das ações de educação corporativa do que as ações práticas;
  • C. priorizar mais os cursos com instrutores internos do que os cursos com instrutores externos;
  • D. fornecer feedbacks acerca das aprendizagens necessárias a cada funcionário mais por escrito do que verbalmente;
  • E. investir mais em ações de aprendizagem formal do que ações de aprendizagem informal.

Desenvolver relações humanas no ambiente de trabalho a partir de dinâmicas de grupo permite criar um espaço psicossocial alternativo, que pode ser muito útil para construir interações entre pessoas e áreas das empresas. São características da dinâmica de grupo:

  • A. clima de confiança mútua e treinamento em técnicas de ataque e defesa;
  • B. compartilhamento de pensamentos e adesão a uma tarefa comum;
  • C. consideração pelo outro e desenvolvimento de fórmulas de cortesia;
  • D. redução das diferenças individuais e aprendizagem de novas maneiras de agir;
  • E. valorização da integração grupal e adoção de condutas normativas.

Em uma de suas mais renomadas obras, “A Pedagogia do Oprimido”, Paulo Freire faz uma crítica à relação educador-educando ao desenvolver o conceito de educação “bancária” que, nos diz o autor, caracteriza-se como uma pedagogia estritamente narrativa. Nesse sentido, a principal crítica do autor a essa perspectiva de ensino refere-se:

  • A. ao fato de a rigidez de sua caracterização do professor (como o que sabe) e do aluno (como o que não sabe) negar a educação e o conhecimento como processos de busca;
  • B. à constante opressão que o aluno sofre em sua relação com o professor, que, em seu preconceito frente às origens do aluno, assume uma postura autoritária, agressiva e intolerante;
  • C. ao gênero linguístico escolar que, focado em exercícios narrativos, desfavorece os alunos que não têm fácil acesso a livros e a outras formas de mídia que se apropriam desse gênero;
  • D. ao alto custo da educação de qualidade no Brasil, na medida em que os professores mais qualificados são atraídos pelos altos salários das escolas da iniciativa privada, prejudicando as classes oprimidas;
  • E. à constante opressão que os alunos sofrem em suas relações com outros alunos, o chamado bullying, que desde os anos 90 vem cada vez mais integrando o cenário escolar brasileiro.
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