Questões de Português

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    Será uma boa ideia ter armas que definem seus alvos e disparam os gatilhos automaticamente? Um robô capaz de selecionar contratados em uma empresa seria confiável? Como garantir que a tecnologia faça bem ao ser humano? Essas são algumas perguntas presentes no debate ético em torno da IA (inteligência artificial). O crescimento da área é acelerado e muitas vezes incorre em aplicações questionáveis.

    Diversos países correm para dominar a tecnologia visando benefícios comerciais e militares. Para isso, criam políticas nacionais a fim de fomentar a pesquisa e a criação de empresas especializadas na área. EUA, China e União Europeia são destaques nesse mundo.

    O caso chinês é o mais emblemático, com startups sendo incentivadas a desenvolver sistemas sofisticados de reconhecimento facial. O governo usa a tecnologia para rastrear algumas minorias, como os uigures, população majoritariamente muçulmana. Câmeras nas ruas e aplicativos nos celulares monitoram os passos dos cidadãos. A justificativa chinesa é pautada na segurança nacional: o objetivo é coibir ataques extremistas. O sistema de vigilância já foi vendido a governos na África, como o do Zimbábue.

    A discussão sobre ética no ocidente tenta impor limites à inteligência artificial para tentar impedir que a coisa fuja do controle. Outras ferramentas poderosas já precisaram do mesmo tratamento. A bioética, que ajuda a estabelecer as regras para pesquisas em áreas como a genética, é frequentemente citada como exemplo a ser seguido. Uma boa forma de lidar com os riscos de grandes avanços sem impedir o progresso da ciência é por meio de consensos de especialistas, em congressos. Eles podem suspender alguma atividade no mundo todo por um período determinado – uma moratória – para retomar a discussão no futuro, com a tecnologia mais avançada.

    Essa ideia de pé no freio aparece na inteligência artificial. Um rascunho de documento da União Europeia obtido pelo site “Politico”, em janeiro, mostra que o grupo considera banir o reconhecimento facial em áreas públicas por um período de três a cinco anos. Nesse tempo, regras mais robustas devem ser criadas.

(Raphael Hernandes. Inteligência artificial enfrenta questões éticas para ter evolução responsável. Disponível em: https://temas.folha.uol.com.br. Acesso em: 25.02.2020. Adaptado)

Os termos “sobre”, “alguma” e “por”, destacados no 4° parágrafo, estabelecem, nos contextos em que se encontram, as noções, respectivamente, de

    A) inclusão, incerteza e extensão.

    B) referência, indeterminação e duração.

    C) determinação, desconhecimento e aproximação.

    D) negação, aproximação e causa.

    E) condição, desconhecimento e agente.

Em todas as alternativas, há dois advérbios, exceto:

    A) Ele permaneceu muito calado.

    B) Amanhã, não iremos ao cinema.

    C) O menino, ontem, cantou desafinadamente.

    D) Tranquilamente, realizou-se hoje, o jogo.

Para responder à questão, leia a tirinha abaixo: 



Pode-se afirmar que a construção do efeito de humor na tirinha se dá, principalmente, pela:

    A) Onomatopeia empregada de forma gritante no segundo quadrinho.

    B) Fala do personagem do primeiro quadrinho, uma vez que se trata de um ser irracional.

    C) Quebra da expectativa evidenciada no último quadrinho em sua relação com a realidade.

    D) Forma de caracterização do príncipe no último quadrinho.

    Será uma boa ideia ter armas que definem seus alvos e disparam os gatilhos automaticamente? Um robô capaz de selecionar contratados em uma empresa seria confiável? Como garantir que a tecnologia faça bem ao ser humano? Essas são algumas perguntas presentes no debate ético em torno da IA (inteligência artificial). O crescimento da área é acelerado e muitas vezes incorre em aplicações questionáveis.

    Diversos países correm para dominar a tecnologia visando benefícios comerciais e militares. Para isso, criam políticas nacionais a fim de fomentar a pesquisa e a criação de empresas especializadas na área. EUA, China e União Europeia são destaques nesse mundo.

    O caso chinês é o mais emblemático, com startups sendo incentivadas a desenvolver sistemas sofisticados de reconhecimento facial. O governo usa a tecnologia para rastrear algumas minorias, como os uigures, população majoritariamente muçulmana. Câmeras nas ruas e aplicativos nos celulares monitoram os passos dos cidadãos. A justificativa chinesa é pautada na segurança nacional: o objetivo é coibir ataques extremistas. O sistema de vigilância já foi vendido a governos na África, como o do Zimbábue.

    A discussão sobre ética no ocidente tenta impor limites à inteligência artificial para tentar impedir que a coisa fuja do controle. Outras ferramentas poderosas já precisaram do mesmo tratamento. A bioética, que ajuda a estabelecer as regras para pesquisas em áreas como a genética, é frequentemente citada como exemplo a ser seguido. Uma boa forma de lidar com os riscos de grandes avanços sem impedir o progresso da ciência é por meio de consensos de especialistas, em congressos. Eles podem suspender alguma atividade no mundo todo por um período determinado – uma moratória – para retomar a discussão no futuro, com a tecnologia mais avançada.

    Essa ideia de pé no freio aparece na inteligência artificial. Um rascunho de documento da União Europeia obtido pelo site “Politico”, em janeiro, mostra que o grupo considera banir o reconhecimento facial em áreas públicas por um período de três a cinco anos. Nesse tempo, regras mais robustas devem ser criadas.

(Raphael Hernandes. Inteligência artificial enfrenta questões éticas para ter evolução responsável. Disponível em: https://temas.folha.uol.com.br. Acesso em: 25.02.2020. Adaptado)

A relação de sentido que há entre as palavras “majoritário” e “minoritário” está presente também entre

    A) ético e principiológico.

    B) fomentar e incitar.

    C) coibir e consentir.

    D) incentivo e motivação.

    E) robustas e alentadas.

Analise as assertivas com (V) verdadeiro ou (F) falso.
I.Os substantivos: "festa"; "templo" e "loja" são dissílabos paroxítonos. II.A preposição da expressão: "muda de lugar" é imposta pela regência verbal. III.A frase exclamativa: "Logo, tua casa é uma Festa!" exemplifica uso de metáfora. IV.A repetição da expressão: "Faz da tua casa" exemplifica uso da figura de linguagem identificada por: "anáfora".
Após análise, marque a alternativa CORRETA.

    A) F, F, V, F.

    B) V, V, V, V.

    C) F, V, F, V.

    D) F,V, V, F.

    E) V, V, F, V.

Na frase: “Para a realização das provas do concurso, chegamos no ônibus das 7h.” A expressão refere-se a:

    A) Adjunto adverbial de meio.

    B) Adjunto adverbial de tempo.

    C) Adjunto adverbial de lugar.

    D) Adjunto adverbial de meio e de tempo.

Leia o texto abaixo:
O envelhecimento da população é um fato demográfico insuperável. Sabemos que existe uma possibilidade de aumento da solidão na terceira idade por motivos variados, inclusive pela dificuldade de estabelecer novos laços significativos e até por questões neuroquímicas. Porém, não é um destino: a sociabilidade pode ser explorada, e jovens também podem sentir solidão aguda.
(Leandro Karnal. Adaptado. G1 – Portal de Notícias. 2018).
Considerando que o fragmento acima foi retirado de uma entrevista do historiador Leandro Karnal, pode-se afirmar que as marcas linguísticas empregadas indicam uma linguagem:

    A) Coloquial, pelo nível de informalidade expresso no texto.

    B) Culta, adequando-se à situação de comunicação.

    C) Regional, pela presença de vocábulos próprios de determinada região brasileira.

    D) Jornalística, tendo por base o suporte de veiculação do texto.

    Será uma boa ideia ter armas que definem seus alvos e disparam os gatilhos automaticamente? Um robô capaz de selecionar contratados em uma empresa seria confiável? Como garantir que a tecnologia faça bem ao ser humano? Essas são algumas perguntas presentes no debate ético em torno da IA (inteligência artificial). O crescimento da área é acelerado e muitas vezes incorre em aplicações questionáveis.

    Diversos países correm para dominar a tecnologia visando benefícios comerciais e militares. Para isso, criam políticas nacionais a fim de fomentar a pesquisa e a criação de empresas especializadas na área. EUA, China e União Europeia são destaques nesse mundo.

    O caso chinês é o mais emblemático, com startups sendo incentivadas a desenvolver sistemas sofisticados de reconhecimento facial. O governo usa a tecnologia para rastrear algumas minorias, como os uigures, população majoritariamente muçulmana. Câmeras nas ruas e aplicativos nos celulares monitoram os passos dos cidadãos. A justificativa chinesa é pautada na segurança nacional: o objetivo é coibir ataques extremistas. O sistema de vigilância já foi vendido a governos na África, como o do Zimbábue.

    A discussão sobre ética no ocidente tenta impor limites à inteligência artificial para tentar impedir que a coisa fuja do controle. Outras ferramentas poderosas já precisaram do mesmo tratamento. A bioética, que ajuda a estabelecer as regras para pesquisas em áreas como a genética, é frequentemente citada como exemplo a ser seguido. Uma boa forma de lidar com os riscos de grandes avanços sem impedir o progresso da ciência é por meio de consensos de especialistas, em congressos. Eles podem suspender alguma atividade no mundo todo por um período determinado – uma moratória – para retomar a discussão no futuro, com a tecnologia mais avançada.

    Essa ideia de pé no freio aparece na inteligência artificial. Um rascunho de documento da União Europeia obtido pelo site “Politico”, em janeiro, mostra que o grupo considera banir o reconhecimento facial em áreas públicas por um período de três a cinco anos. Nesse tempo, regras mais robustas devem ser criadas.

(Raphael Hernandes. Inteligência artificial enfrenta questões éticas para ter evolução responsável. Disponível em: https://temas.folha.uol.com.br. Acesso em: 25.02.2020. Adaptado)

É correto afirmar que os segmentos destacados na passagem –

    A) “armas que definem seus alvos e disparam os gatilhos” – está empregada em sentido figurado e se refere à possibilidade de desencadear conflitos éticos. (1° parágrafo)

    B) “Essa ideia de pé no freio aparece na inteligência artificial.” – está empregada em sentido figurado e se refere à sustação de pesquisas científicas e tecnológicas.(5° parágrafo)

    C) “o grupo considera banir o reconhecimento facial em áreas públicas” – está empregada em sentido figurado e se refere à eliminação da tecnologia de IA. (5° parágrafo)

    D) “Câmeras nas ruas e aplicativos nos celulares monitoram os passos dos cidadãos.” – está empregada em sentido próprio e se refere ao controle do modo de caminhar das pessoas. (3° parágrafo)

    E) “impor limites à inteligência artificial para tentar impedir que a coisa fuja do controle.” – está empregada em sentido próprio e se refere à perda de exclusividade de uso dessa tecnologia. (4° parágrafo)

Sobre a organização do período: "Faz da tua casa uma FESTA: ouve música, canta, dança" analise as assertivas:
I.A primeira oração inicia com verbo irregular de segunda conjugação no modo imperativo afirmativo. II.No período, temos pronome possessivo dissílabo paroxítono. III.Pode-se identificar a pessoa do discurso pelo modo imperativo afirmativo na segunda pessoa do singular. IV.O substantivo: "festa" exerce função sintática de complemento verbal direto de "faz". V.Os substantivos usados na construção do período são todos abstratos. VI.A combinação prepositiva: "da" é imposta pela concordância e regência verbais.
Após análise, marque a alternativa CORRETA:

    A) I, II e III apenas.

    B) I, II, III e IV apenas.

    C) I, II, III, IV e VI apenas.

    D) I, III e V apenas.

    E) II, III, V e VI apenas.

TEXTO III 

Adoção no Brasil: a busca por crianças que não existem


Os pretendentes à adoção no Brasil buscam crianças brancas, de até um ano, sem histórico de doença ou irmãos 


Por Mariana Lima 


    De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), existem, aproximadamente, 47 mil crianças e adolescentes em situação de acolhimento no Brasil. Deste total, 9,5 mil estão no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e apenas 5 mil estão, efetivamente, disponíveis para adoção. 

    A criança passa a constar na lista de adoção após as tentativas de reinserção na família de origem falharem, e se não houver formas de a criança ficar com a família extensa (tios e avós, por exemplo).  

    “Adoção é sempre a última possibilidade. Fazemos de tudo para que aquela criança possa voltar a sua família de origem. Se o processo de reestruturação familiar falha, buscamos outras soluções”, conta o juiz titular da Vara da Infância e Juventude de Guarulhos (SP) e assessor da Corregedoria Geral da Justiça de São Paulo, Iberê de Castro. 

    Atualmente, a fila para quem aguarda uma criança no Brasil é composta por 46,2 mil pretendentes. Como o número de pretendentes é muito maior do que o de crianças disponíveis para adoção, seria de se esperar que todas essas crianças encontrassem um lar. Mas a realidade é outra.

    Existe um perfil que é buscado pelos pretendentes na hora de adotar: 14,55% só adotam crianças brancas; 58% aceitam apenas crianças até 4 anos de idade; 61,92% não aceitam adotar irmãos; e 61% só aceitam crianças sem nenhuma doença. (...) 


Disponível em https://observatorio3setor.org.br/carrossel/adocao-no-brasil-a-busca-por-criancas-que-nao-existem/. 

O TEXTO III apresenta características muito comuns ao gênero

    A) crônica, pois é um misto de narração e reflexões da autora sobre a adoção no Brasil.

    B) relato pessoal, pois narra uma história real a partir de experiências pessoais da escritora.

    C) artigo de opinião, pois tece um comentário crítico sobre as falhas no processo de adoção.

    D) notícia, pois fornece informações sobre a atual situação do processo de adoção no Brasil.

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