Questões de Português do ano 2020

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Assinale a palavra que se acentua pelo mesmo motivo de OFÍCIO:

    A) Xará.

    B) Cerimônia.

    C) Juízo.

    D) Nó.

    E) NRA

As regras da Nova Ortografia - que passaram a fazer parte do nosso vocabulário oficialmente em 2016 - trouxeram algumas modificações, tais como a escrita da palavra "supercidadão". Seguindo as orientações de uso/desuso do hífen, assinale a alternativa que contém uma grafia "antiga" não aceita pela nova regra:

    A) Super-radical

    B) Hiperautoritário

    C) Superamigável

    D) Hiper-racional

    E) Super-moderno

Considere o seguinte trecho de um texto publicado na revista Mente Curiosa (Ano 3, nº 49, fev. 2019): As selfiessão comuns nas redes sociais. O termo americano não tem tradução para o português, elas basicamente funcionam como __________. O que as pessoas não sabem é que essas publicações revelam muito sobre a __________ de quem posta e têm um impacto direto na de quem vê.


Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima, na ordem em que aparecem no texto.

    A) auto retrato – auto estima.

    B) autorretrato – autoestima.

    C) auto-retrato – autoestima.

    D) auto-retrato – auto-estima.

    E) autorretrato – auto-estima

Considerando-se a classificação das palavras quanto ao número de sílabas, analisar os itens abaixo:


I. “Entendimento” é uma palavra polissílaba.

II. “Rua” é uma palavra monossílaba.

III. “Mudanças” é uma palavra trissílaba.


Está (ão) CORRETO(S):

    A) Somente o item I.

    B) Somente o item II.

    C) Somente os itens I e II.

    D) Somente os itens I e III.

    E) Todos os itens.

De acordo com as regras da gramática normativa, podemos substituir a partícula "que" em diversos casos nos textos, seja para evitar repetições desnecessárias (o temido "queísmo"), seja para sanar possíveis ambiguidades. Alterações foram feitas em algumas frases do texto e encontram-se entre parênteses. Assinale aquela que não está de acordo com a norma culta:

    A) ... governados pela ética de condescendência tão nossa conhecida, que (a qual) diz: nós somos diferentes e temos biografia...

    B) Da operação consistente de um sistema que (o qual) tem no centro o indivíduo-cidadão livre...

    C) Todas as sociedades que (pelas quais) passaram por uma aguda transformação no sentido de maior igualdade...

    D) ...teste mais claro do limite e da igualdade: o sistema eleitoral que (o qual) os elegeu.

    E) Neste momento em que (no qual) o Brasil consolida sua democracia.

Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.

Tempos da arte
    Os tempos mudam, os costumes mudam, mudam as pessoas – e tantas obras de arte ficam. Elas não mudam? Certamente a linguagem em que se plasmaram permanece a mesma, mas os focos de leitura e a recepção delas mudam, e fazem caminhar no tempo o sentido delas. A principal característica de um grande artista é a atualização possível de sua obra. Mais do que “resistir ao tempo”, ela sabe se transformar com ele, acionada pelas mudanças de perspectiva de quem a contempla.
    Artistas grandes produzem objetos que são capazes de refletir dinamicamente a diversidade dos tempos históricos, das culturas nacionais, dos avanços da ciência. São obras por cuja maleabilidade ameaçam eternizar-se, na medida mesma em que funcionam como espelhos possíveis de cada momento. É um paradoxo, este, o de algo permanecer vivo quando tudo que o produziu já feneceu. Podemos contar com as artes como testemunhas dinâmicas que são de seu tempo, do nosso tempo e do que ainda virá.

(Gaudêncio Firmino, inédito) 
É um paradoxo, este, o de algo permanecer vivo quando tudo o que o produziu já feneceu.

Essa frase do texto ganha nova e correta redação, sem prejuízo para seu sentido essencial, em:

    A) Quando pelos fatores que a produziram permanecem vivas, tais obras não deixam de se constituir paradoxais.

    B) Eis o paradoxo: mostrar-se ainda viva uma obra para a qual deixa de concorrer exatamente as causas que lhe fizeram nascer.

    C) É paradoxal que se mostre permanentemente viva uma obra de arte, quando já não existe nada do que provocou sua criação.

    D) Ocorre um paradoxo, que se revela na obra de arte em cujo mérito é sua permanência acima de tudo o que já morreu.

    E) Ainda que hajam morrido suas razões de ser, há obras de arte que, paradoxalmente, não as ocorre o mesmo fenecimento.

Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.

Tempos da arte
    Os tempos mudam, os costumes mudam, mudam as pessoas – e tantas obras de arte ficam. Elas não mudam? Certamente a linguagem em que se plasmaram permanece a mesma, mas os focos de leitura e a recepção delas mudam, e fazem caminhar no tempo o sentido delas. A principal característica de um grande artista é a atualização possível de sua obra. Mais do que “resistir ao tempo”, ela sabe se transformar com ele, acionada pelas mudanças de perspectiva de quem a contempla.
    Artistas grandes produzem objetos que são capazes de refletir dinamicamente a diversidade dos tempos históricos, das culturas nacionais, dos avanços da ciência. São obras por cuja maleabilidade ameaçam eternizar-se, na medida mesma em que funcionam como espelhos possíveis de cada momento. É um paradoxo, este, o de algo permanecer vivo quando tudo que o produziu já feneceu. Podemos contar com as artes como testemunhas dinâmicas que são de seu tempo, do nosso tempo e do que ainda virá.

(Gaudêncio Firmino, inédito) 
Está clara, correta e coerente com o sentido do texto a seguinte formulação:

    A) As obras de arte imperescíveis são aquelas que sabem traduzir tudo o que em diversas épocas são capazes de interpretá-las.

    B) Cabem aos receptadores culturais de cada época valorizar o sentido que nas obras de arte mais qualificadas venham a se determinar.

    C) Obras de um passado bastante remoto deixaram-nos um legado o qual nos causa espanto, pela vivacidade que ainda permanecem à despeito do tempo.

    D) São as diferentes gerações de público as responsáveis maiores pela permanência das obras de arte, haja visto aquelas de cujo sabor clássico se atualiza para nós.

    E) Fala-se no texto sobre essa capacidade que têm as obras de arte de se atualizarem em cada época, satisfazendo expectativas de sentido de sucessivas gerações.

Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.

Tempos da arte
    Os tempos mudam, os costumes mudam, mudam as pessoas – e tantas obras de arte ficam. Elas não mudam? Certamente a linguagem em que se plasmaram permanece a mesma, mas os focos de leitura e a recepção delas mudam, e fazem caminhar no tempo o sentido delas. A principal característica de um grande artista é a atualização possível de sua obra. Mais do que “resistir ao tempo”, ela sabe se transformar com ele, acionada pelas mudanças de perspectiva de quem a contempla.
    Artistas grandes produzem objetos que são capazes de refletir dinamicamente a diversidade dos tempos históricos, das culturas nacionais, dos avanços da ciência. São obras por cuja maleabilidade ameaçam eternizar-se, na medida mesma em que funcionam como espelhos possíveis de cada momento. É um paradoxo, este, o de algo permanecer vivo quando tudo que o produziu já feneceu. Podemos contar com as artes como testemunhas dinâmicas que são de seu tempo, do nosso tempo e do que ainda virá.

(Gaudêncio Firmino, inédito) 
A expressão É um paradoxo, no segundo parágrafo do texto, aplica-se

    A) à longevidade própria das obras de arte que se programaram para uma curta duração.

    B) à resistência de uma obra ao passar do tempo que já apagou tudo o que a fizera nascer.

    C) ao fato de uma obra de arte durar tanto mais quanto mais apegada às suas origens.

    D) à pouca maleabilidade da linguagem das obras de arte que se revelam permanentes.

    E) à qualidade das obras de arte que mais resistem às épocas quanto menos as espelham.

Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.

Tempos da arte
    Os tempos mudam, os costumes mudam, mudam as pessoas – e tantas obras de arte ficam. Elas não mudam? Certamente a linguagem em que se plasmaram permanece a mesma, mas os focos de leitura e a recepção delas mudam, e fazem caminhar no tempo o sentido delas. A principal característica de um grande artista é a atualização possível de sua obra. Mais do que “resistir ao tempo”, ela sabe se transformar com ele, acionada pelas mudanças de perspectiva de quem a contempla.
    Artistas grandes produzem objetos que são capazes de refletir dinamicamente a diversidade dos tempos históricos, das culturas nacionais, dos avanços da ciência. São obras por cuja maleabilidade ameaçam eternizar-se, na medida mesma em que funcionam como espelhos possíveis de cada momento. É um paradoxo, este, o de algo permanecer vivo quando tudo que o produziu já feneceu. Podemos contar com as artes como testemunhas dinâmicas que são de seu tempo, do nosso tempo e do que ainda virá.

(Gaudêncio Firmino, inédito) 
No primeiro parágrafo fundamenta-se a tese de que a longevidade de tantas obras de arte deve-se

    A) ao caráter de sua linguagem, que o artista prefere não determinar para que sua arte possa significar tudo o que cada um pode achar dela.

    B) ao seu poder de resistência ao tempo, entendendo-se por isso a capacidade que ela tem de expressar ideias fortemente contrárias às que dominam em cada época.

    C) aos misteriosos caprichos da linguagem artística, que por sua natureza resiste à proposição de algum sentido claramente inteligível.

    D) à capacidade de renovação de seu sentido, o que ocorre em virtude de vir a atender expectativas de novos públicos, em diferentes épocas.

    E) à possibilidade que a arte tem de satisfazer o gosto das elites culturais de cada época, responsáveis pela fixação de um padrão estético permanente.

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo. 



1.    “Máquinas similares às hoje existentes serão construídas a custos mais baixos, mas com velocidades mais rápidas de processamento.” Assim, em um artigo de 1965, o empreendedor Gordon Moore, hoje com 90 anos de idade, apresentou sua célebre ideia. Pela “Lei de Moore”, a cada dois anos, em média, o desempenho dos chips de computador dobra, sem que aumentem os custos de fabricação. A máxima, irretocável, à exceção de pequenos detalhes, funcionou tal qual intuíra Moore. É uma regra que pode, contudo, estar com os dias contados.  
2.    Vive-se, hoje, uma revolução tecnológica afeita a deixar no passado o raciocínio da duplicação de capacidade de cálculos à base de silício: é a computação quântica. Ela poderá nos levar a distâncias inimagináveis: tarefas que o computador mais poderoso do planeta demoraria 10.000 anos para completar seriam feitas em minutos. 
3.    A computação quântica, até o início desta década, não passava de teoria. Nos últimos anos, começou a ser testada, com sucesso parcial, até conseguir tração que parece se encaminhar para uma nova história. Um documento da NASA, vazado recentemente, mostra que uma empresa, ao criar o primeiro computador quântico funcional da história, pode estar próxima de romper com o paradigma imposto pela Lei de Moore.
4.    A revelação foi resultado de uma distração. Algum funcionário da NASA, também envolvido com o projeto, acidentalmente publicou no site da agência espacial um estudo que mostra o feito, realizado por meio de uma máquina, ainda sob sigilo. O arquivo, já programado para ser divulgado oficialmente, permaneceu poucos segundos no ar, mas foi flagrado pelo jornal Financial Times.    
5.    O avanço ainda se restringe a âmbitos estritamente técnicos, sem utilidade cotidiana, mas já é apelidado de “o Santo Graal da computação”. Isso porque o feito, se comprovado, atingiu o que se conhece como “supremacia quântica”. A nomenclatura indica um momento da civilização em que os computadores talvez sejam tão (ou mais) competentes quanto os seres humanos. 
6.    O cientista da computação Scott Aaronson disse, em entrevista: “Isso não causará mudança imediata na vida das pessoas. Mas só por enquanto, pois se trata do início de um caminho que levará a transformações radicais em diversas áreas”. Vale lembrar que o computador que usamos hoje também começou com um passo singelo, em 1843, quando a matemática inglesa Ada Lovelace (1815-1852) publicou um diagrama numérico que veio a ser considerado o primeiro algoritmo computacional. 
(Adaptado de: Revista Veja, edição de 09/10/2019, p. 79) 

Considere as afirmações abaixo.

I. No primeiro parágrafo, a menção à Lei de Moore refere-se ao caráter premonitório do artigo publicado por Gordon Moore em 1965, que, salvo poucos pormenores, mostrou-se futuramente correto. II. Como estratégia argumentativa, o autor descreve a chamada “Lei de Moore” logo no início do texto para embasar a ideia de que até mesmo uma máquina de computação quântica a comprova. III. Ao longo do texto, o autor condena a atitude do funcionário da NASA que vazou, ainda que de modo acidental, informações confidenciais a respeito de avanços tecnológicos. IV. Publicado sem a devida permissão, um artigo de jornal antecipou ao público as características de um supercomputador, apelidado de “o Santo Graal da computação”, a ser brevemente lançado, cujas funcionalidades trarão mudanças significativas à vida cotidiana do cidadão comum.

Está correto o que consta APENAS de:

    A) III e IV.

    B) IV.

    C) I.

    D) I, III e IV.

    E) II e III.

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