Questões de Português do ano 2020

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TEXTO 1


Fim da estabilidade valerá para novos servidores públicos, diz Bolsonaro

Governo estuda aumentar o prazo de estágio probatório para 6 ou 10 anos.

Presidente defende reforma administrativa como próximo passo do governo


Após chegar a Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, como parte de sua visita a países do Oriente Médio, o presidente Jair Bolsonaro indicou que o próximo passo do governo será a reforma administrativa. Ele defendeu o fim da estabilidade para os novos servidores públicos, mantendo inalterados os direitos já adquiridos por aqueles que estão na ativa. — Conversamos com o Rodrigo Maia (presidente da Câmara), com o Davi Alcolumbre (presidente do Senado). Acredito que a reforma administrativa seja a melhor para o momento. Tem proposta já adiantada na Câmara. Não vamos buscar quebrar a estabilidade do servidor. Depois da promulgação dessa PEC (proposta de emenda constitucional), caso ela seja promulgada um dia, queremos mudar essa forma de relação de prefeituras e estados, que exageram no número de servidores — disse o presidente. — O fim da estabilidade seria para os novos servidores. Não queremos criar um trauma para os atuais servidores. Grande parte exerce um trabalho muito bom.

(Fonte: MENEZES, Maiá. Fim da estabilidade valerá para novos servidores públicos, diz Bolsonaro. O Globo. 2019)

De acordo com o texto 1, considere as afirmações a seguir:


I. Em “O fim da estabilidade seria para os novos servidores”, a relação morfológica entre o adjetivo “novos” e o substantivo “servidores”, na ordem em que se apresentam, constroem uma relação semântica que poderia não ser preservada caso este se antepusesse àquele.

II. Em “mantendo inalterados os direitos já adquiridos por aqueles que estão na ativa”, o termo “adquiridos” exerce função sintática de predicativo do objeto.

III. Em “Acredito que a reforma administrativa seja a melhor para o momento”, além da oração principal, encontra-se uma oração subordinada substantiva objetiva direta iniciada pela conjunção “que”, a qual se classifica como subordinativa integrante.

IV. Em “O fim da estabilidade seria para os novos servidores”, a forma verbal se flexiona no futuro do pretérito do modo indicativo.


Em relação às afirmações, assinale a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma é verdadeira.

    B) Apenas uma é verdadeira.

    C) Apenas duas são verdadeiras.

    D) Apenas três são verdadeiras.

    E) Todas as quatro são verdadeiras.

Leia o texto a seguir.


    Arábia Saudita suspende peregrinação a Meca por vírus


Medida é para prevenir e eliminar propagação da doença


    A  Arábia Saudita suspendeu temporariamente a entrada de peregrinos que visitam a Meca - um dos locais sagrados para o islamismo - "para impedir a chegada do novo coronavírus (Covid-19) e sua difusão", anunciou o Ministério das Relações Exteriores do país nesta quinta-feira (27).

    As autoridades sauditas publicaram uma lista de medidas para "prevenir e eliminar" a expansão do novo coronavírus, que inclui a "suspensão temporária da entrada no reino para os propósitos da umra", uma peregrinação a Meca que pode ser realizada em qualquer época do ano, ao contrário do Haj, que só pode ser feito em datas específicas do calendário lunar islâmico. O governo saudita ainda informou que também proibiu a entrada no país de visitantes com vistos de turistas de nações onde a doença já se espalhou.

  "Esses procedimentos são temporários e estão sujeitos a avaliação contínua pelas autoridades competentes", acrescentou o governo. Até o momento, a Arábia Saudita não registrou nenhum caso de coronavírus no país, apesar de alguns de seus cidadãos que vivem em outras nações terem testado positivo para a doença.

(Disponível em: https://istoe.com.br/arabia-saudita-suspende-peregrinacao-a-meca-por-virus/. Acesso em: 1 mar. de 2020, com adaptações).

Com respeito às características do gênero notícia presentes no texto, assinale a alternativa correta.

    A) O primeiro parágrafo sintetiza os traços peculiares condizentes ao fato.

    B) Revela traços de intensa subjetividade na construção do sentido.

    C) Apresenta, de forma proposital, a intencionalidade de múltiplas interpretações por parte do receptor.

    D) Predomina a função conativa da linguagem.

    E) Predomina o caráter inverossímil pertinente à linguagem jornalística.

Quanto à coesão, à regência, à concordância, à grafia e ao emprego de tempos e modos verbais, está correta a alternativa:

    A) A empresa que a instituição mantia parceria a anos discordou de alguns procedimentos por esta adotados e suspendeu o convênio.

    B) A empresa na qual a instituição mantinha parceria há anos discordou de alguns procedimentos por aquela adotado e suspendeu o convênio.

    C) A empresa com que a instituição mantinha parceria há anos discordou de alguns procedimentos por esta adotados e suspendeu o convênio.

    D) A empresa no qual a instituição mantia parceria a anos discordou de alguns procedimentos por aquela adotado e suspendeu o convênio.

    E) A empresa que a instituição mantinha parceria há anos discordou de alguns procedimentos por esta adotados e suspendeu o convênio.

A alternativa em que NÃO há erro de grafia nem de acentuação é:

    A) O cristianismo seria verdadeiro se acolhe-se fieis de todas as origens etnicorraciais, de todas as profissões e de todas as identidades de gênero.

    B) O cristianismo seria verdadeiro se acolhesse fiéis de todas as origens étnico-raciais, de todas as profissões e de todas as identidades de gênero.

    C) O cristianismo seria verdadeiro se acolhesse fieis de todas as origens étnicorraciais, de todas as profissões e de todas as identidades de gênero.

    D) O cristianismo seria verdadeiro se acolhece fiéis de todas as origens étnico-raciais, de todas as profissões e de todas as identidades de gênero.

    E) O cristianismo seria verdadeiro se acolhesse fieis de todas as origens etnico-raciais, de todas as profissões e de todas as identidades de gênero.

      A miscigenação brasileira é tão antiga quanto o Brasil. Começou na primeira geração de colonizadores portugueses, muitos dos quais se casavam com índias e adotavam modos tupi. Em meio à brutalidade da escravidão, ex-escravos africanos e filhos livres deles também se casaram com brancos e brancas, gerando uma população majoritariamente mestiça. José Bonifácio, o Patriarca da Independência e defensor da Abolição, já enxergava o casamento inter-racial como uma das grandes forças culturais da nova nação que ele ajudava a fundar. Você, que está lendo este texto, provavelmente tem um pouco dessas três origens (e de outras) no seu DNA.

      Na cultura, algo similar acontece. [...] A cultura oficial por muito tempo pretendeu ser europeia, embora contasse com expoentes mestiços e negros (como Padre Vieira, o poeta simbolista Cruz e Souza, Machado de Assis). Com o modernismo, hoje centenário, o valor da miscigenação finalmente entrou em nossa consciência, para não sair mais dela. 

      Dito isso, não existe racismo no Brasil, então? Claro que existe. E muito. Mesmo assim, as últimas décadas foram palco de um fenômeno positivo, que é a revalorização da nossa matriz africana e a afirmação da beleza negra e mestiça [...]. Essa beleza nunca deixou de ser notada, por exemplo, na música popular, mas era inferiorizada em grande parte da cultura e das relações humanas. 

      Ao trazermos para cá a militância americana, apagamos a mestiçagem brasileira como realidade social e como valor. Em vez de abraçar o que é brasileiro e livremente usado por pessoas de todas as cores e credos, essa militância reforça justamente aquilo que deveria ser combatido: a segregação. 

(FONSECA, Joel Pinheiro da. A receita brasileira para um futuro livre de racismo. Superinteressante, São Paulo: Editora Abril, abr. 2017. p. 10-11. Fragmento com adaptações).  

Sobre relações de sentido produzidas no texto, é correto o que se afirma na alternativa:

    A) o uso da palavra “finalmente” (segundo parágrafo), além de apontar para o término de um processo de longa extensão, deixa implícita uma avaliação positiva do autor sobre a miscigenação e sobre o papel do modernismo na valorização desse processo.

    B) a palavra “finalmente” (segundo parágrafo) é usada pelo autor exclusivamente em seu papel de advérbio de tempo, pois não só indica a longa duração da escravidão e a permanência de práticas racistas no Brasil, mas também aponta a antiguidade do modernismo.

    C) a palavra “então” (terceiro parágrafo) foi empregada exclusivamente como advérbio de tempo, equivalendo a ‘agora’, ‘hoje’.

    D) a oração “que ele ajudava a fundar” (primeiro parágrafo) introduz, no período, ideia de explicação.

    E) a oração “que deveria ser combatido” (quarto parágrafo) introduz, no período, ideia de explicação.

      A miscigenação brasileira é tão antiga quanto o Brasil. Começou na primeira geração de colonizadores portugueses, muitos dos quais se casavam com índias e adotavam modos tupi. Em meio à brutalidade da escravidão, ex-escravos africanos e filhos livres deles também se casaram com brancos e brancas, gerando uma população majoritariamente mestiça. José Bonifácio, o Patriarca da Independência e defensor da Abolição, já enxergava o casamento inter-racial como uma das grandes forças culturais da nova nação que ele ajudava a fundar. Você, que está lendo este texto, provavelmente tem um pouco dessas três origens (e de outras) no seu DNA.

      Na cultura, algo similar acontece. [...] A cultura oficial por muito tempo pretendeu ser europeia, embora contasse com expoentes mestiços e negros (como Padre Vieira, o poeta simbolista Cruz e Souza, Machado de Assis). Com o modernismo, hoje centenário, o valor da miscigenação finalmente entrou em nossa consciência, para não sair mais dela. 

      Dito isso, não existe racismo no Brasil, então? Claro que existe. E muito. Mesmo assim, as últimas décadas foram palco de um fenômeno positivo, que é a revalorização da nossa matriz africana e a afirmação da beleza negra e mestiça [...]. Essa beleza nunca deixou de ser notada, por exemplo, na música popular, mas era inferiorizada em grande parte da cultura e das relações humanas. 

      Ao trazermos para cá a militância americana, apagamos a mestiçagem brasileira como realidade social e como valor. Em vez de abraçar o que é brasileiro e livremente usado por pessoas de todas as cores e credos, essa militância reforça justamente aquilo que deveria ser combatido: a segregação. 

(FONSECA, Joel Pinheiro da. A receita brasileira para um futuro livre de racismo. Superinteressante, São Paulo: Editora Abril, abr. 2017. p. 10-11. Fragmento com adaptações).  

A classe da palavra está corretamente apontada na alternativa:

    A) pouco (primeiro parágrafo): substantivo.

    B) expoentes (segundo parágrafo): adjetivo.

    C) negros (segundo parágrafo): substantivo.

    D) mais (segundo parágrafo): pronome indefinido.

    E) o (em “o que é brasileiro”, quarto parágrafo): artigo definido.

      A miscigenação brasileira é tão antiga quanto o Brasil. Começou na primeira geração de colonizadores portugueses, muitos dos quais se casavam com índias e adotavam modos tupi. Em meio à brutalidade da escravidão, ex-escravos africanos e filhos livres deles também se casaram com brancos e brancas, gerando uma população majoritariamente mestiça. José Bonifácio, o Patriarca da Independência e defensor da Abolição, já enxergava o casamento inter-racial como uma das grandes forças culturais da nova nação que ele ajudava a fundar. Você, que está lendo este texto, provavelmente tem um pouco dessas três origens (e de outras) no seu DNA.

      Na cultura, algo similar acontece. [...] A cultura oficial por muito tempo pretendeu ser europeia, embora contasse com expoentes mestiços e negros (como Padre Vieira, o poeta simbolista Cruz e Souza, Machado de Assis). Com o modernismo, hoje centenário, o valor da miscigenação finalmente entrou em nossa consciência, para não sair mais dela. 

      Dito isso, não existe racismo no Brasil, então? Claro que existe. E muito. Mesmo assim, as últimas décadas foram palco de um fenômeno positivo, que é a revalorização da nossa matriz africana e a afirmação da beleza negra e mestiça [...]. Essa beleza nunca deixou de ser notada, por exemplo, na música popular, mas era inferiorizada em grande parte da cultura e das relações humanas. 

      Ao trazermos para cá a militância americana, apagamos a mestiçagem brasileira como realidade social e como valor. Em vez de abraçar o que é brasileiro e livremente usado por pessoas de todas as cores e credos, essa militância reforça justamente aquilo que deveria ser combatido: a segregação. 

(FONSECA, Joel Pinheiro da. A receita brasileira para um futuro livre de racismo. Superinteressante, São Paulo: Editora Abril, abr. 2017. p. 10-11. Fragmento com adaptações).  

O texto articula-se em sequências (ou tipologias) textuais:

    A) descritivas e narrativas.

    B) expositivas e argumentativas.

    C) narrativas e dialogais.

    D) argumentativas e injuntivas.

    E) expositivas e narrativas.

O emprego (presença ou ausência) do “acento” indicativo de crase está correto na alternativa:

    A) Para o educador Mozart Neves Ramos, o importante é construir a escola atendendo as exigências dos tempos atuais, mas, além disso, precisamos passar a uma visão educacionista que nos diga como levar às novas ideias para as 200 mil escolas e aos 2 milhões de professores que atendem à 50 milhões de alunos e como levar a todo o país às boas experiências de escolas e de cidades já em prática hoje.

    B) Para o educador Mozart Neves Ramos, o importante é construir a escola atendendo às exigências dos tempos atuais, mas, além disso, precisamos passar à uma visão educacionista que nos diga como levar as novas ideias para as 200 mil escolas e aos 2 milhões de professores que atendem à 50 milhões de alunos e como levar à todo o país as boas experiências de escolas e de cidades já em prática hoje.

    C) Graças à competência para redigir textos que desenvolvera desde o ensino fundamental, a jovem logo conseguiu seu primeiro emprego, dando início à carreira vitoriosa que viria a abraçar anos mais tarde e que a conduziria à fama e ao reconhecimento público.

    D) Graças à competência para redigir textos que desenvolvera desde o ensino fundamental, a jovem logo conseguiu seu primeiro emprego, dando início a carreira vitoriosa que viria à abraçar anos mais tarde e que à conduziria a fama e ao reconhecimento público.

    E) Graças a competência para redigir textos que desenvolvera desde o ensino fundamental, a jovem logo conseguiu seu primeiro emprego, dando início a carreira vitoriosa que viria a abraçar anos mais tarde e que a conduziria à fama e ao reconhecimento público.

Em qual alternativa a pontuação está correta?

    A) Sem os avanços em áreas, como eletromagnética, metalurgia, química e tantas outras não seriam possíveis outros tantos que hoje conhecemos a exemplo do smartfone, ícone de uma nova cibernética. Dada a sua total integração ao nosso cotidiano. Possibilitando-nos situações antes inimagináveis, sem a presença do equipamento.

    B) Sem os avanços em áreas como eletromagnética, metalurgia, química e tantas outras, não seriam possíveis outros tantos que hoje conhecemos. A exemplo do smartfone ícone de uma nova cibernética. Dada a sua total integração ao nosso cotidiano possibilitando-nos situações antes inimagináveis. Sem a presença do equipamento.

    C) Estudo realizado pela revista Harvard Business Review indica que, as mulheres compõem 41% dos empregos ligados a tecnologia e ciência nos Estados Unidos, no entanto, 52% delas, abandonam a área, o ambiente machista é um dos principais fatores que, as levam a desistir de seus empregos.

    D) Estudo realizado pela revista Harvard Business Review, indica, que as mulheres compõem 41% dos empregos ligados a tecnologia e ciência nos Estados Unidos, no entanto, 52% delas abandonam a área. O ambiente machista, é um dos principais fatores, que as levam a desistir de seus empregos.

    E) Estudo realizado pela revista Harvard Business Review indica que as mulheres compõem 41% dos empregos ligados a tecnologia e ciência nos Estados Unidos, no entanto 52% delas abandonam a área. O ambiente machista é um dos principais fatores que as levam a desistir de seus empregos.

Leia o pequeno texto a seguir para responder à questão:

“No século XIX, consolidados os Estados soberanos, o mundo entrou num grande processo de urbanização, na maioria das vezes desordenada e insalubre, gerando problemas sanitários e sociais. Os governos, percebendo que não conseguiriam alcançar a prosperidade sem cidades saudáveis, foram buscar na medicina as ferramentas para tanto, começando por medidas preventivas e sanitárias”. 
Considerado o conjunto das relações textuais, compreende-se que a expressão “para tanto” equivale a:

    A) “alcançar a prosperidade sem cidades saudáveis”.

    B) “alcançar a prosperidade”.

    C) “buscar na medicina”.

    D) “[executar] medidas preventivas e sanitárias”.

    E) “[promover] cidades saudáveis”.

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