Questões de Português do ano 2020

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Leia atentamente o poema a seguir, escrito por Ferreira Gullar, para responder à proxima questão. 

“Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.

Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.

Traduzir-se uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?” 



Analise as afirmações a seguir e marque a que contém uma interpretação CORRETA sobre o sentido do poema.

    A) Segundo o poeta, a arte só pode nascer de uma identidade sólida e coesa.

    B) São as rupturas na identidade do ser que impossibilitam a expressão artística.

    C) Partindo das contradições do ser, o autor se questiona sobre a natureza da arte.

    D) É na ausência de conflitos que emerge o ser humano e a sua produção artística.

Examine o trecho a seguir, extraído de um dos discursos do orador Rui Barbosa, para responder à próxima questão.

“Mas, senhores, os que madrugam no ler, convém madrugarem também no pensar. Vulgar é o ler, raro o refletir. O saber não está na ciência alheia, que se absorve, mas principalmente, nas ideias próprias, que se geram dos conhecimentos absorvidos, mediante a transmutação, por que passam, no espírito que os assimila. Um sabedor não é armário de sabedoria armazenada, mas transformador reflexivo de aquisições digeridas ”.
Em seu discurso, Rui Barbosa expõe alguns pares de palavras que possuem sentidos opostos. Marque a alternativa que indica um desses pares.

    A) Refletir / Pensar.

    B) Vulgar / Raro.

    C) Ideias / Espírito.

    D) Sabedor / Transformador.

Examine o trecho a seguir, extraído de um dos discursos do orador Rui Barbosa, para responder à próxima questão.

“Mas, senhores, os que madrugam no ler, convém madrugarem também no pensar. Vulgar é o ler, raro o refletir. O saber não está na ciência alheia, que se absorve, mas principalmente, nas ideias próprias, que se geram dos conhecimentos absorvidos, mediante a transmutação, por que passam, no espírito que os assimila. Um sabedor não é armário de sabedoria armazenada, mas transformador reflexivo de aquisições digeridas ”.
Considere as alternativas a seguir e assinale a que indica um advérbio presente no texto.

    A) Alheia.

    B) Mediante.

    C) Madrugarem.

    D) Principalmente.

Examine o trecho a seguir, extraído de um dos discursos do orador Rui Barbosa, para responder à próxima questão.

“Mas, senhores, os que madrugam no ler, convém madrugarem também no pensar. Vulgar é o ler, raro o refletir. O saber não está na ciência alheia, que se absorve, mas principalmente, nas ideias próprias, que se geram dos conhecimentos absorvidos, mediante a transmutação, por que passam, no espírito que os assimila. Um sabedor não é armário de sabedoria armazenada, mas transformador reflexivo de aquisições digeridas ”.
Em relação à interpretação do texto, identifique a alternativa CORRETA.

    A) O autor defende que, ao estudar de madrugada, o leitor faz mal à própria saúde.

    B) O argumento central do autor é que, tão importante quanto a leitura, é a reflexão.

    C) Segundo o texto, é comum encontrar indivíduos, que pensa demais e leem pouco.

    D) Para o autor do texto, é a carga de leitura de um indivíduo que o pode tornar sábio.

Leia atentamente o poema a seguir, escrito por Ferreira Gullar, para responder à proxima questão. 

“Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.

Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.

Traduzir-se uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?” 



Em relação à palavra “vertigem”, que aparece na quarta estrofe do poema, marque a alternativa que indica um de seus possíveis significados.

    A) Desvario.

    B) Juízo.

    C) Lucidez.

    D) Sensatez.

Leia atentamente o poema a seguir, escrito por Ferreira Gullar, para responder à proxima questão. 

“Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.

Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.

Traduzir-se uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?” 



Ao afirmar que “uma parte de mim é multidão”, o poeta emprega uma figura de linguagem que envolve a noção de comparação. Marque a alternativa que indica qual é essa figura de linguagem.

    A) Cacofonia.

    B) Eufemismo.

    C) Metáfora.

    D) Pleonasmo.

Examine o trecho a seguir, extraído de um dos discursos do orador Rui Barbosa, para responder à próxima questão.

“Mas, senhores, os que madrugam no ler, convém madrugarem também no pensar. Vulgar é o ler, raro o refletir. O saber não está na ciência alheia, que se absorve, mas principalmente, nas ideias próprias, que se geram dos conhecimentos absorvidos, mediante a transmutação, por que passam, no espírito que os assimila. Um sabedor não é armário de sabedoria armazenada, mas transformador reflexivo de aquisições digeridas ”.
Na última frase do texto, o autor utiliza a expressão “armário de sabedoria armazenada”. Com base no sentido do texto, essa expressão diz respeito a alguém que:

    A) pensa sem ler.

    B) lê sem refletir.

    C) não lê e nem pensa.

    D) reflete sobre aquilo que lê.

Examine o trecho a seguir, extraído de um dos discursos do orador Rui Barbosa, para responder à próxima questão.

“Mas, senhores, os que madrugam no ler, convém madrugarem também no pensar. Vulgar é o ler, raro o refletir. O saber não está na ciência alheia, que se absorve, mas principalmente, nas ideias próprias, que se geram dos conhecimentos absorvidos, mediante a transmutação, por que passam, no espírito que os assimila. Um sabedor não é armário de sabedoria armazenada, mas transformador reflexivo de aquisições digeridas ”.
Marque a alternativa que indica APENAS adjetivos presentes no texto.

    A) vulgar - raro - alheia - próprios.

    B) ler - saber - armazenada - aquisições.

    C) reflexivo - espírito - sabedor - armário.

    D) ciência - ideias - conhecimentos - transmutação.

Leia atentamente o trecho a seguir, extraído de um dos discursos do célebre orador brasileiro Rui Barbosa, para responder a próxima questão.


“Creio na liberdade onipotente, criadora das nações robustas; creio na lei, emanação dela, o seu órgão capital, a primeira das suas necessidades; creio que, neste regime, não há poderes soberanos, e soberano é só o direito, interpretado pelos tribunais; creio que a própria soberania popular necessita de limites, e que esses limites vêm a ser as suas Constituições, por ela mesma criadas, nas suas horas de inspiração jurídica, em garantia contra os seus impulsos de paixão desordenada; creio que a República decai, porque se deixou estragar confiando-se ao regime da força; creio que a Federação perecerá, se continuar a não saber acatar e elevar a justiça; porque da justiça nasce a confiança, da confiança a tranqüilidade, da tranqüilidade o trabalho, do trabalho a produção, da produção o crédito, do crédito a opulência, da opulência a respeitabilidade, a duração, o vigor; creio no governo do povo pelo povo; creio, porém, que o governo do povo pelo povo tem a base da sua legitimidade na cultura da inteligência nacional pelo desenvolvimento nacional do ensino, para o qual as maiores liberalidades do tesouro constituíram sempre o mais reprodutivo emprego da riqueza pública; creio na tribuna sem fúrias e na imprensa sem restrições, porque creio no poder da razão e da verdade; creio na moderação e na tolerância, no progresso e na tradição, no respeito e na disciplina, na impotência fatal dos incompetentes e no valor insuprível das capacidades”.

(Trecho com adaptações).

Nas primeiras orações do texto, afirma o autor:


“creio na liberdade onipotente, criadora das nações robustas; creio na lei, emanação dela, o seu órgão capital”.


Em relação ao termo “dela”, pode-se afirmar que recupera no texto a expressão:

    A) Lei.

    B) Órgão capital.

    C) Nações robustas.

    D) Liberdade onipotente.

Leia atentamente o trecho a seguir, extraído de um dos discursos do célebre orador brasileiro Rui Barbosa, para responder a próxima questão.


“Creio na liberdade onipotente, criadora das nações robustas; creio na lei, emanação dela, o seu órgão capital, a primeira das suas necessidades; creio que, neste regime, não há poderes soberanos, e soberano é só o direito, interpretado pelos tribunais; creio que a própria soberania popular necessita de limites, e que esses limites vêm a ser as suas Constituições, por ela mesma criadas, nas suas horas de inspiração jurídica, em garantia contra os seus impulsos de paixão desordenada; creio que a República decai, porque se deixou estragar confiando-se ao regime da força; creio que a Federação perecerá, se continuar a não saber acatar e elevar a justiça; porque da justiça nasce a confiança, da confiança a tranqüilidade, da tranqüilidade o trabalho, do trabalho a produção, da produção o crédito, do crédito a opulência, da opulência a respeitabilidade, a duração, o vigor; creio no governo do povo pelo povo; creio, porém, que o governo do povo pelo povo tem a base da sua legitimidade na cultura da inteligência nacional pelo desenvolvimento nacional do ensino, para o qual as maiores liberalidades do tesouro constituíram sempre o mais reprodutivo emprego da riqueza pública; creio na tribuna sem fúrias e na imprensa sem restrições, porque creio no poder da razão e da verdade; creio na moderação e na tolerância, no progresso e na tradição, no respeito e na disciplina, na impotência fatal dos incompetentes e no valor insuprível das capacidades”.

(Trecho com adaptações).

Logo no início do trecho selecionado, o autor emprega a expressão “liberdade onipotente”. Em relação ao prefixo “oni-”, constitutivo da palavra onipotente”, pode-se afirmar que denota um sentido de:

    A) negação.

    B) precariedade.

    C) restrição.

    D) totalidade.

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