Questões de Português do ano 2020

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Leia o poema de João Cabral de Melo Neto

O ferrageiro de Carmona

Um ferrageiro de Carmona,
que me informava de um balcão:
“Aquilo? É de ferro fundido,
foi a fôrma que fez, não a mão.

Só trabalho em ferro forjado
que é quando se trabalha ferro;
então corpo a corpo com ele;
domo-o, dobro-o, até onde quero.

O ferro fundido é sem luta,
é só derramá-lo na fôrma.
Não há nele a queda de braço
e o cara a cara de uma forja.

Existe grande diferença
do ferro forjado ao fundido;
é uma distância tão enorme
que não pode medir-se a gritos.

Conhece a Giralda em Sevilha?
De certo subiu lá em cima.
Reparou nas flores de ferro
dos quatro jarros das esquinas?

Pois aquilo é ferro forjado.
Flores criadas numa outra língua.
Nada têm das flores de fôrma
moldadas pelas das campinas.

Dou-lhe aqui a humilde receita
ao senhor que dizem ser poeta: O ferro não deve fundir-se, nem a voz ter diarreia.

Forjar: domar o ferro à força,
não até uma flor já sabida,
mas ao que pode até ser flor…
se flor parece a quem o diga.
Analise as afirmativas abaixo em relação ao poema.
1. O poeta compara o trabalho do ferrageiro com o do poeta. 2. Uma das inferências que se pode fazer do poema é que a poesia deve ser forjada, ou seja, bem trabalhada. 3. No trabalho com o ferro, a fundição dá originalidade à peça criada. 4. O texto nega a imitação e afirma a criação. 5. O forjamento implica imitação e tem valor negativo.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

    A) São corretas apenas as afirmativas 4 e 5.

    B) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.

    C) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.

    D) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 5.

    E) São corretas apenas as afirmativas 3, 4 e 5.

Leia o poema de João Cabral de Melo Neto

O ferrageiro de Carmona

Um ferrageiro de Carmona,
que me informava de um balcão:
“Aquilo? É de ferro fundido,
foi a fôrma que fez, não a mão.

Só trabalho em ferro forjado
que é quando se trabalha ferro;
então corpo a corpo com ele;
domo-o, dobro-o, até onde quero.

O ferro fundido é sem luta,
é só derramá-lo na fôrma.
Não há nele a queda de braço
e o cara a cara de uma forja.

Existe grande diferença
do ferro forjado ao fundido;
é uma distância tão enorme
que não pode medir-se a gritos.

Conhece a Giralda em Sevilha?
De certo subiu lá em cima.
Reparou nas flores de ferro
dos quatro jarros das esquinas?

Pois aquilo é ferro forjado.
Flores criadas numa outra língua.
Nada têm das flores de fôrma
moldadas pelas das campinas.

Dou-lhe aqui a humilde receita
ao senhor que dizem ser poeta: O ferro não deve fundir-se, nem a voz ter diarreia.

Forjar: domar o ferro à força,
não até uma flor já sabida,
mas ao que pode até ser flor…
se flor parece a quem o diga.
Em uma das frases apresentadas, o verbo sublinhado pode ficar no singular ou ir para o plural, ou seja: a concordância verbal pode sofrer variação sem que a norma culta seja descumprida. Assinale-a.

    A) Mais de um aluno saiu.

    B) Deu duas horas o relógio do ferrageiro.

    C) O ferrageiro ou o poeta ganhará a discussão.

    D) O ferrageiro foi um dos que mais falou.

    E) Vendem-se ferros forjados.

Leia o poema de João Cabral de Melo Neto

O ferrageiro de Carmona

Um ferrageiro de Carmona,
que me informava de um balcão:
“Aquilo? É de ferro fundido,
foi a fôrma que fez, não a mão.

Só trabalho em ferro forjado
que é quando se trabalha ferro;
então corpo a corpo com ele;
domo-o, dobro-o, até onde quero.

O ferro fundido é sem luta,
é só derramá-lo na fôrma.
Não há nele a queda de braço
e o cara a cara de uma forja.

Existe grande diferença
do ferro forjado ao fundido;
é uma distância tão enorme
que não pode medir-se a gritos.

Conhece a Giralda em Sevilha?
De certo subiu lá em cima.
Reparou nas flores de ferro
dos quatro jarros das esquinas?

Pois aquilo é ferro forjado.
Flores criadas numa outra língua.
Nada têm das flores de fôrma
moldadas pelas das campinas.

Dou-lhe aqui a humilde receita
ao senhor que dizem ser poeta: O ferro não deve fundir-se, nem a voz ter diarreia.

Forjar: domar o ferro à força,
não até uma flor já sabida,
mas ao que pode até ser flor…
se flor parece a quem o diga.
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ).
( ) A frase: “O ferro não deve fundir-se” poderia apresentar corretamente uma próclise na colocação pronominal: “O ferro não se deve fundir”. ( ) Estão corretas quanto à acentuação as seguintes frases: “A forma de bolo é redonda.” e “Eu dou a forma que quero ao meu trabalho”. ( ) O poema termina com aspas para representar o final de uma resposta dada a uma pergunta não explícita no texto. ( ) A expressão “corpo a corpo” não possui crase já que “corpo” é palavra masculina. Diferente seria em “cara a cara”, em que a crase é facultativa, pois “cara” é vocábulo feminino. ( ) Na primeira estrofe do poema (as quatro primeiras linhas), há a explicação do que é forjamento no trabalho com ferro.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

    A) V • V • V • F • V

    B) V • V • F • V • F

    C) V • F • V • F • F

    D) F • F • V • F • V

    E) F • F • F • V • V

Considerando o uso dos verbos, complete as lacunas das frases.
1. Nós havíamos ......................... a encomenda. (entregar) 2. O piso ......................... foi por mim mesmo. (enxugar) 3. Eu ......................... muito no verão. (suar) 4. Se tu ......................... o fulano, diga a ele que quero lhe falar. (ver) 5. ......................... para mim, quero ouvir tua voz. (cantar)
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto.

    A) entregue • enxugado • suo • veres • cante

    B) entregue • enxuto • suo • veres • cante

    C) entregado • enxuto • suo • vires • canta

    D) entregado • enxuto • soo • vires • canta

    E) entregado • enxugado • sôo • veres • cante

Assinale a alternativa em que o elemento coesivo estabelece a necessária coesão entre as orações.

    A) Seja o que quiser para mim contanto que seja o meu amor.

    B) As casas foram pintadas de azul, mas os pedreiros estão almoçando.

    C) A água da piscina parece limpa, entretanto foi tratada com cloro.

    D) A vista que tenho da casa é agradável, por outro lado o campo é verdejante.

    E) É falsa a notícia que o cigarro é prejudicial à saúde haja vista meu avô ter morrido de câncer por fumar muito.

Leia a charge.


Assinale a alternativa correta.

    A) A expressão “Charlie Brown” é aposto.

    B) A palavra “quem” do último quadrinho é um pronome relativo em uma pergunta indireta.

    C) No segundo quadrinho, a palavra “não” tem classificações morfológicas diferentes, já que suas funções sintáticas também são opostas nas duas vezes em que aparece.

    D) A fala do último quadrinho revela uma reação inexplicável e espantada de Charlie Brown por seu desapontamento com a atitude da menina.

    E) No terceiro quadrinho, a fala da menina indica uma condição estabelecida antes da oração principal.

Leia o poema abaixo e responda a questão.


Recordo ainda…


Recordo ainda… E nada mais me importa

Aqueles dias de uma luz tão mansa

Que me deixavam, sempre de lembrança,

Algum brinquedo novo à minha porta…

Mas veio um vento de desesperança

Soprando cinzas pela noite morta!


E eu pendurei na galharia torta

Todos os meus brinquedos de criança…

Estrada afora após segui… Mas ai,

Embora idade e senso que aparente,

Não vos iluda o velho que aqui vai:


Eu quero meus brinquedos novamente!

Sou um pobre menino… acreditai…

Que envelheceu, um dia, de repente!…


QUINTANA, Mário. Poesias. Porto Alegre: Globo, 1962.

Assinale a alternativa correta, considerando a coesão textual.

    A) Há duas vezes o uso do elemento conector “mas”. Em ambos os usos ele traz a ideia de conclusão.

    B) O quinto verso (5a linha) indica uma contradição em relação ao quarto verso (4a linha).

    C) O décimo verso (10a linha) denota uma ideia de tempo acrescida ao que vinha sendo dito.

    D) O primeiro verso (1a linha) é um período composto em que a segunda oração une-se à primeira com uma relação de alternância.

    E) O sétimo verso (7a linha) relaciona-se com o verso imediatamente anterior e acrescenta uma ideia de explicação.

Leia o poema abaixo e responda a questão.


Recordo ainda…


Recordo ainda… E nada mais me importa

Aqueles dias de uma luz tão mansa

Que me deixavam, sempre de lembrança,

Algum brinquedo novo à minha porta…

Mas veio um vento de desesperança

Soprando cinzas pela noite morta!


E eu pendurei na galharia torta

Todos os meus brinquedos de criança…

Estrada afora após segui… Mas ai,

Embora idade e senso que aparente,

Não vos iluda o velho que aqui vai:


Eu quero meus brinquedos novamente!

Sou um pobre menino… acreditai…

Que envelheceu, um dia, de repente!…


QUINTANA, Mário. Poesias. Porto Alegre: Globo, 1962.

Analise as afirmativas abaixo:
1. O poema traz uma mensagem nostálgica. 2. O poema nega toda uma existência. 3. No 12o verso do poema (12a linha) o poeta afirma seu desejo de voltar aos tempos de menino. 4. O sétimo verso (7a linha) mostra a tranquilidade com que o poeta passou a sua infância. 5. O poeta mostra-se um velho com alma de menino.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

    A) São corretas apenas as afirmativas 2 e 4.

    B) São corretas apenas as afirmativas 4 e 5.

    C) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.

    D) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 5.

    E) São corretas apenas as afirmativas 3, 4 e 5.

Leia a anedota.
— Mamãe, o que você quer de presente de aniversário? — Eu queria… uma menina muito bem-comportada. — Xi, vou ganhar uma irmãzinha …
Fabrice Lelarge
Analise as afirmativas abaixo:
1. Na última fala da menina, a autora quis trazer a carga humorística da piada. 2. Pela fala da mãe, infere-se que a menina era circunspecta e, por isso, a mãe quis dar a ela um recado para continuar assim. 3. Pela resposta da filha infere-se que ela não pretende mudar seu comportamento. 4. O termo “mamãe” exerce a função sintática de vocativo. 5. Se a mãe, em sua resposta, tivesse usado o pretérito mais-que-perfeito sua resposta teria mais assertividade.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

    A) São corretas apenas as afirmativas 1 e 5.

    B) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.

    C) São corretas apenas as afirmativas 4 e 5.

    D) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.

    E) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.

Leia as frases abaixo.
I. E ela se formou no mesmo mês em que ele passou no vestibular. (Renato Russo) II. Só tenho medo da minha esperança, que não me ama. (Macalé e Capinan) III. Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá. (Gonçalves Dias) IV. As criaturas que me serviram durante anos eram bichos. (Graciliano Ramos) V. Meu coração tropical está coberto de neve, mas ferve em seu cofre gelado. (João Bosco e Aldir Blanc)
Analise as afirmativas abaixo:
1. Todas as frases são períodos compostos por coordenação, em que a 2a oração esclarece o sentido da oração principal. 2. Todas as frases têm como elemento coesivo um pronome relativo. 3. A palavra “que” em “IV” exerce a função sintática de sujeito, já que retoma o termo “as criaturas”. 4. O termo sublinhado em “V” é um adjunto adverbial. 5. A vírgula usada em “II” é optativa e não altera a semântica do período composto.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

    A) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.

    B) São corretas apenas as afirmativas 2 e 5.

    C) São corretas apenas as afirmativas 3 e 4.

    D) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.

    E) São corretas apenas as afirmativas 3, 4 e 5.

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