Questões de Português do ano 2021

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Assinale a alternativa em que o verbo destacado exerce transitividade direta:

    A) Novato na arte e muito sensível, pequenas coisas o enamoram.

    B) Roberto descontrolou-se ao receber a má notícia.

    C) Cadastrei-me para receber as ofertas.

    D) No início do inverno, o Ministério da Saúde sempre aconselha vacinar os idosos contra a gripe.

    E) Já velho, resolveu arrumar com a loja.

À espera de uma nova estação


Passei da idade das justificativas. Posso dizer que fulano é chato ou mofina e ponto. Por que mesmo? Porque eu acho. É uma das compensações da passagem do tempo e da perda da necessidade de agradar a todos. São coisas assim que deixam de exigir metafísica, hermenêutica e chá de camomila, não necessariamente, como costumam dizer os criativos, nessa ordem, ainda que a ordem dos fatores não altere o produto, se me faço entender com esses bons e velhos clichês. Como se sabe, clichê só é bom e clichê se for velho. A idade permite usar palavras como mofina sem temer o espanto dos jovens. Que se danem! No bom sentido dessa expressão, que talvez exista algum. Não? Ronaldo não se casou. Esse é o ponto a ser comentado. Mas como? Era tudo o que ele queria. Havia nascido com a vocação para o casamento. Criança, quando todos queriam ser astronautas, pilotos de Fórmula 1, astros de rock, jogadores de futebol ou bombeiros, Ronaldo queria casar. Quando lhe perguntavam o que queria ser quando crescesse, ele respondia com ar angelical e a sua voz desafinada: – Marido.
Analise as proposições abaixo e assinale a única que possui uma explicação coerente, considerando o texto base: “À espera de uma nova estação” e as convenções da Língua Portuguesa.

    A) “Passei da idade das justificativas.” No vocábulo destacado o interlocutor é Ronaldo.

    B) “Ronaldo não se casou. Esse é o ponto a ser comentado. Mas como? Era tudo o que ele queria.” Temos nos vocábulos destacados o mesmo referente, ou seja, o mesmo personagem

    C) “Ele respondia com ar angelical e a sua voz desafinada”. Os vocábulos destacados classificam-se como adjetivo e verbo, respectivamente.

    D) “Havia nascido com a vocação para o casamento.” O vocábulo em destaque é um verbo e classifica-se como um verbo da primeira conjugação, assim como amar, cantar e parar

    E) “A idade permite usar palavras como mofina sem temer o espanto dos jovens”. As palavras em destaque são todas classificadas como adjetivos.

À espera de uma nova estação


Passei da idade das justificativas. Posso dizer que fulano é chato ou mofina e ponto. Por que mesmo? Porque eu acho. É uma das compensações da passagem do tempo e da perda da necessidade de agradar a todos. São coisas assim que deixam de exigir metafísica, hermenêutica e chá de camomila, não necessariamente, como costumam dizer os criativos, nessa ordem, ainda que a ordem dos fatores não altere o produto, se me faço entender com esses bons e velhos clichês. Como se sabe, clichê só é bom e clichê se for velho. A idade permite usar palavras como mofina sem temer o espanto dos jovens. Que se danem! No bom sentido dessa expressão, que talvez exista algum. Não? Ronaldo não se casou. Esse é o ponto a ser comentado. Mas como? Era tudo o que ele queria. Havia nascido com a vocação para o casamento. Criança, quando todos queriam ser astronautas, pilotos de Fórmula 1, astros de rock, jogadores de futebol ou bombeiros, Ronaldo queria casar. Quando lhe perguntavam o que queria ser quando crescesse, ele respondia com ar angelical e a sua voz desafinada: – Marido.
No excerto: “Por que mesmo? Porque eu acho” podemos observar o uso correto do porquê. Na Língua Portuguesa temos quatro formas distintas de uso desse vocábulo. Considerando as regras ortográficas do uso do porquê, analise as orações abaixo e assinale a alternativa na qual o uso do porquê foi realizado de modo equivocado

    A) Nós não paramos de brincar por que envelhecemos, mas envelhecemos por que paramos de brincar. (Oliver Wendell Holmes)

    B) Estou escrevendo porque não sei o que fazer de mim. (Clarice Lispector)

    C) Por que nós nos alegramos em um nascimento e choramos em um funeral? Porque não somos a pessoa envolvida. (Mark Twain)

    D) Porque quando eu jurei meu amor eu traí a mim mesmo. Hoje eu sei que ninguém nesse mundo é feliz tendo amado uma vez, uma vez... (Raul Seixas)

    E) Se a inveja tem sono leve, não tem problema, porque quem me protege nunca dorme! (Wallace Vianna)

À espera de uma nova estação


Passei da idade das justificativas. Posso dizer que fulano é chato ou mofina e ponto. Por que mesmo? Porque eu acho. É uma das compensações da passagem do tempo e da perda da necessidade de agradar a todos. São coisas assim que deixam de exigir metafísica, hermenêutica e chá de camomila, não necessariamente, como costumam dizer os criativos, nessa ordem, ainda que a ordem dos fatores não altere o produto, se me faço entender com esses bons e velhos clichês. Como se sabe, clichê só é bom e clichê se for velho. A idade permite usar palavras como mofina sem temer o espanto dos jovens. Que se danem! No bom sentido dessa expressão, que talvez exista algum. Não? Ronaldo não se casou. Esse é o ponto a ser comentado. Mas como? Era tudo o que ele queria. Havia nascido com a vocação para o casamento. Criança, quando todos queriam ser astronautas, pilotos de Fórmula 1, astros de rock, jogadores de futebol ou bombeiros, Ronaldo queria casar. Quando lhe perguntavam o que queria ser quando crescesse, ele respondia com ar angelical e a sua voz desafinada: – Marido.
Podemos observar que o escritor cita um clichê e posteriormente argumenta sobre o uso de clichês. Temos exemplos de clichê, EXCETO:

    A) Fechar com chave de ouro.

    B) Encontrei meu crush no busão.

    C) Voltar à estaca zero.

    D) Ele decidiu abrir um espaço na agenda.

    E) Devemos preparar um futuro melhor para as próximas gerações.

O poema apresentado abaixo será subsídio para a questão.


Meu destino

(Cora Coralina)

Nas palmas de tuas mãos

leio as linhas da minha vida.

Linhas cruzadas, sinuosas,

interferindo no teu destino.

Não te procurei, não me procurastes –

íamos sozinhos por estradas diferentes.

Indiferentes, cruzamos

Passavas com o fardo da vida…

Corri ao teu encontro.

Sorri. Falamos.

Esse dia foi marcado

com a pedra branca

da cabeça de um peixe.

E, desde então, caminhamos

juntos pela vida…

Observe:


Não te procurei, não me procurastes –

íamos sozinhos por estradas diferentes.

Indiferentes, cruzamos ...


Observando as palavras em destaque concluímos que as mesmas podem ser classificadas como antônimas. Nesse caso, o acréscimo do prefixo “IN” foi suficiente para que surgisse um antônimo. No entanto, a construção de antônimos também pode ocorrer através de palavras distintas, com radicais diferentes, que exprimam uma relação de contrariedade e/ou oposição, como alto e baixo, por exemplo.


Analise os pares de palavras e assinale a alternativa na qual os vocábulos não apresentam sentidos opostos:

    A) empedernido – apiedado

    B) delatar – descriminar

    C) emergir – soçobrar

    D) capcioso – insidioso

    E) inexorável – complacente

O poema apresentado abaixo será subsídio para a questão.


Meu destino

(Cora Coralina)

Nas palmas de tuas mãos

leio as linhas da minha vida.

Linhas cruzadas, sinuosas,

interferindo no teu destino.

Não te procurei, não me procurastes –

íamos sozinhos por estradas diferentes.

Indiferentes, cruzamos

Passavas com o fardo da vida…

Corri ao teu encontro.

Sorri. Falamos.

Esse dia foi marcado

com a pedra branca

da cabeça de um peixe.

E, desde então, caminhamos

juntos pela vida…

Considerando uso do vocábulo em destaque: “Esse dia foi marcado”. É correto o que se afirma em:

    A) O vocábulo destacado classifica-se como um verbo da primeira conjugação.

    B) O vocábulo destacado classifica-se como um verbo da segunda conjugação flexionado para o pretérito mais-que-perfeito.

    C) O vocábulo destacado classifica-se como um verbo no infinitivo.

    D) O vocábulo destacado é o verbo IR, terceira conjugação.

    E) O vocábulo destacado é o verbo SER, segunda conjugação e está flexionado para o pretérito perfeito.

O poema apresentado abaixo será subsídio para a questão.


Meu destino

(Cora Coralina)

Nas palmas de tuas mãos

leio as linhas da minha vida.

Linhas cruzadas, sinuosas,

interferindo no teu destino.

Não te procurei, não me procurastes –

íamos sozinhos por estradas diferentes.

Indiferentes, cruzamos

Passavas com o fardo da vida…

Corri ao teu encontro.

Sorri. Falamos.

Esse dia foi marcado

com a pedra branca

da cabeça de um peixe.

E, desde então, caminhamos

juntos pela vida…

Considerando as classes gramaticais dos vocábulos destacados no excerto abaixo, analise as proposições e assinale a alternativa correta:


Nas palmas de tuas mãos

leio as linhas da minha vida.

Linhas cruzadas, sinuosas,

interferindo no teu destino.


I – Os termos destacados são classificados como advérbios de local.

II – Os termos destacados são pronomes possessivos e todos estão flexionados no plural.

III – Todos os termos destacados concordam em gênero e número com os termos aos quais estabelecem referência.

IV – Os termos destacados servem como elementos coesivos e classificam-se como pronomes demonstrativos.

V – Os termos destacados podem ser substituídos, respectivamente, por minhas, nossa e seu sem alterar o sentido apresentado.

    A) Todas as proposições estão corretas.

    B) Apenas a proposição IV está correta.

    C) As proposições II, III e V estão corretas.

    D) As proposições III e IV estão corretas.

    E) Apenas a proposição III está correta.

Das formas verbais abaixo qual não está conjugada no presente do indicativo?

    A) Usam.

    B) Conseguem.

    C) Apresentam.

    D) Ficam.

    E) Encontraram

São considerados advérbios de dúvida, EXCETO:

    A) acaso.

    B) possivelmente.

    C) aparentemente.

    D) supostamente.

    E) frequentemente

No que se refere aos substantivos coletivos, assinale a alternativa INCORRETA:

    A) cabra / caravana.

    B) cão / matilha.

    C) cavaleiro / cavalgada.

    D) diabo / legião.

    E) elefante / manada.

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