Questões de Psicologia

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A clínica do trabalho pode ser desenvolvida por meio de sessões coletivas com grupos de trabalhadores que estão inseridos na mesma organização do trabalho e/ou vinculados à mesma demanda. Existem importantes dispositivos na condução da clínica, dentre eles, a construção de laços que corresponde

  • A. à formação clínica e à supervisão.
  • B. à análise da história individual e da organizacional.
  • C. à elaboração e perlaboração.
  • D. à interpretação dos comentários coletivos, preservando o indivíduo.
  • E. ao acolhimento das falas e dos gestos como algo suportável.

Um psicólogo é entrevistado por um telejornal para comentar uma infração cometida por uma criança menor de idade. Para não a expor, esse profissional menciona apenas as iniciais do nome e do sobrenome da criança na reportagem. Nesse caso, o psicólogo

  • A. descumpre o que é estabelecido pelo ECA, dado que a criança foi o infrator na situação.
  • B. está protegido pela ausência de definição do ECA quanto ao uso de iniciais do nome e do sobrenome da criança nessa situação.
  • C. atende ao que é determinado pelo ECA, se os pais da criança autorizarem a divulgação.
  • D. deve revelar o nome da criança de acordo com o ECA, pois se trata de caso de interesse público.
  • E. age de acordo com o que determina o ECA, ao usar as iniciais do nome e do sobrenome da criança para identificá-la.

Define-se a clínica psicodinâmica do trabalho como o espaço da escuta e da fala do trabalhador, no qual se alimenta a possibilidade de

  • A. sedimentação de um processo delineado de modo mais estruturado e conclusivo, promovendo saúde mental.
  • B. ação clínica assistencial, evitando incômodo protagonismo no ambiente profissional.
  • C. construir/reconstruir, resgatar e potencializar a mobilização subjetiva no cotidiano do coletivo do trabalho.
  • D. constituir uma racionalidade instrumental, sendo uma construção com começo, meio e fim.
  • E. gerar a oportunidade de tornar invisível o visível das relações entre a organização do trabalho e as vivências de prazer-prazer.

Em uma situação de perícia, a pericianda pede ao psicólogo- períto que não revele parte do que ela lhe disse durante a entrevista, pois teme que essas informações possam prejudicá-la. Nessa situação, Sidney Shine (2014) recomenda que o psicólogo-períto esclareça que

  • A. serão revelados apenas os dados que a pericianda autorizá-lo a revelar.
  • B. juntos, psicólogo-perito e pericianda, decidirão o que deverá ser revelado ou não.
  • C. todos os dados os obtidos na perícia estarão protegidos por sigilo profissional.
  • D. poderão ser protegidos por sigilo os dados irrelevantes para o foco da perícia.
  • E. constarão no parecer apenas os dados obtidos por meio de testes psicológicos.

A clínica psicodinâmica do trabalho pode ser usada como uma prática de melhoria da qualidade do trabalho, da gestão e, principalmente, da promoção de saúde mental nos mais diferentes contextos de trabalho formal e informal e tem como objeto central compreender a mobilização subjetiva no trabalho. Nesta

  • A. direção, trata-se de uma técnica de intervenção organizacional que visa o treinamento de habilidades necessárias ao convívio entre os trabalhadores de equipes de trabalho em empresas, indústrias e grandes instituições, visando a melhoria e eficácia dos processos.
  • B. perspectiva, não é uma técnica, é uma teoria e um método de pesquisa e de intervenção que busca transformar o sujeito em protagonista do seu trabalho e atua apontando o sintoma que interdita a mudança, elaborando, com o grupo, os sentimentos invisíveis, desnudando os cenários prescritos, repetitivos, opressores.
  • C. ótica, trata-se de uma terapia dos vínculos interpessoais estabelecidos no âmbito do trabalho, que utiliza somente o aporte teórico e técnico da psicologia positiva, objetivando a compreensão das ações e posturas de um trabalhador em relação ao seu contexto na organização.
  • D. forma de focalização do mundo do trabalho, busca-se a elaboração e utilização de técnicas de intervenção no mundo laboral, que se originem a partir das necessidades diagnosticadas somente no grupo de lideres, voltadas ao desenvolvimento operacional.
  • E. opção escolhida pela gestão organizacional, busca-se incluir os interesses dos dirigentes e também dos trabalhadores, para que se possa criar melhores técnicas de seleção e de desenvolvimento de pessoal, promovendo a percepção da corresponsabilidade nas metas estabelecidas e restituição de sentido no desempenho das tarefas cotidianas.

Ao abordar a relação entre ciências humanas e a instituição judiciária, Michel Foucault (2014) identifica, no saber psicológico,

  • A. um conhecimento cumulativo não mais que tangencial ao saber jurídico.
  • B. uma disciplina que veicula o discurso da regra, da normalização.
  • C. um saber clínico libertador cujo foco é o homem senhor de seu próprio destino.
  • D. um poder epistemológico que adota o código da lei sob a perspectiva da reparação.
  • E. um domínio de conhecimento humanista sem lugar no âmbito jurídico.

O trabalho terapêutico (therapeutic work) significa um programa de

  • A. atendimento terapêutico ao trabalhador, anterior ao seu retorno ao trabalho, por meio de uma equipe multidisciplinar que identifique as atividades que serão restritas no retorno ao trabalho e elabore uma nova descrição de cargos a ser cumprida rigorosamente pela empresa.
  • B. retorno ao trabalho gradual e progressivo, por meio da flexibilização da jornada de trabalho em termos de carga horária e da adaptação das tarefas de forma monitorada, com vistas a prevenir as consequências negativas decorrentes de longos períodos de afastamentos.
  • C. preparação da equipe de trabalho para receber o colega que será reabilitado ao trabalho, favorecendo o entendimento de suas limitações e possibilitando a sua reintegração ao grupo de trabalho, minimizando possíveis preconceitos.
  • D. treinamento dos profissionais de recursos humanos para receberem e realocarem e/ou adaptarem os postos de trabalho aos profissionais que serão reabilitados na empresa, de forma a manter sua produtividade.
  • E. preparação dos gestores da empresa para receber os profissionais que sofreram longos períodos de afastamento, realizando acordos claros de trabalho com relação a atividades que podem ser realizadas e monitorando sua execução.

Ao discutir a avaliação psicológica no contexto forense, Sidney Shine (2014) destaca alguns pontos relacionados à atuação do psicólogo-perito que merecem reflexão. Assinale a alternativa compatível com as posições do autor.

  • A. A competência profissional do perito deve ser demonstrada por meio de um relato minucioso de tudo o que foi apreendido sobre o funcionamento psicológico dos envolvidos.
  • B. A análise institucional está pressuposta na demanda do trabalho do perito, uma vez que a avaliação psicológica dar-se-á no âmbito da instituição jurídica.
  • C. O psicólogo-perito deve estar atento para sua função de avaliar para descrever os indivíduos avaliados, de modo a deixar, para o juiz, a função de julgar.
  • D. A tarefa do psicólogo-perito se dá à parte das regras jurídicas do contexto institucional, dada a natureza essencialmente subjetiva da avaliação psicológica.
  • E. O laudo final deve caracterizar o psicólogo como perito adversarial, de modo a atender satisfatoriamente a demanda dos operadores de direito.

O grupo focal ou de discussão é um método de pesquisa qualitativa em que se cria um setting de interação social entre quatro a doze pessoas, com a finalidade de

  • A. coletar dados sobre a cultura da empresa em um ambiente informal.
  • B. discutir um tema de interesse do grupo de forma livre.
  • C. discutir um tema específico, sob a mediação de um moderador.
  • D. observar o comportamento das pessoas diante de uma situação de pressão.
  • E. observar a interação do grupo criando um gráfico sociométrico.

A entrevista psicológica por vezes é criticada por ser pouco científica. Na visão de José Bleger (2011),

  • A. a crítica é justificada, porque o instrumento é o entrevistador, que, na relação interpessoal, será afetado por aspectos não resolvidos de sua personalidade.
  • B. a crítica é parcialmente justificada, porque o entrevistador não tem como controlar as estratégias do entrevistado para ocultar a verdade.
  • C. a crítica procede, porque o entrevistador é parte do campo da entrevista e, como tal, condiciona os fenômenos que vai registrar.
  • D. a crítica não se justifica, porque o entrevistador terá em mãos um roteiro de perguntas que, uma vez seguido, poderá assegurar o rigor de sua conduta.
  • E. a crítica não procede, porque se quer estudar o fenômeno psicológico, e a relação humana entre entrevistador e entrevistado configura uma condição natural desse fenômeno.
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