Questões de Psicologia

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A atuação do psicólogo no contexto jurídico eventualmente demanda a avaliação psicológica de crianças pequenas, cujo repertório verbal é bastante limitado para expressar o que sente e o que a perturba. Ocampo M. L. e colaboradores (2009) sugerem, nesses casos, a realização da hora de jogo diagnóstica. Para os autores, a hora de jogo diagnóstica

  • A. possibilita a expressão de um amplo leque de condutas da criança, dispensando o uso de outras técnicas pelo psicólogo.
  • B. assemelha-se à entrevista diagnóstica realizada com o adulto, no sentido de que cabe ao entrevistador definir e direcionar os conteúdos mobilizados.
  • C. permite a avaliação dos recursos psicológicos da criança por colocar em ação os processos secundários.
  • D. inclui comunicação de tipo espacial, na qual são incluídos mais elementos dos processos primários, atuados no próprio brincar.
  • E. poupa a criança de angústias ameaçadoras que inibam sua capacidade de se expressar, porque o vínculo transferencial não chega a ser estabelecido.

A abordagem mais conhecida das aptidões é a teoria multifatorial de Thurstone. Segundo esta abordagem, a estrutura mental das pessoas é constituída por um número de fatores relativamente independentes entre si, cada qual responsável por uma determinada aptidão. Thurstone definiu sete fatores específicos e criou um conjunto de testes para medi-los, os chamados testes de habilidades primárias. O Fator W mede as aptidões de

  • A. arquitetura, precisão, expressão artística e facilidade para lidar com detalhes.
  • B. capacidade de lidar com números, cálculos, matemática e operações primárias.
  • C. capacidade de lidar com espaços, geometria, pintura e escultura.
  • D. oratória, escrita, facilidade de falar e de escrever e argumentação.
  • E. capricho, atenção, atenção concentrada, raciocínio lógico e visão global.

A obra Processo Diagnóstico e as Técnicas Projetivas (Ocampo e colaboradores, 2009) recomenda iniciar o processo de psicodiagnóstico por uma entrevista

  • A. totalmente livre, que permita, ao sujeito, revelar sua visão da situação atual e expressar sua ansiedade diante da situação.
  • B. informal, deixando que o sujeito se sinta à vontade para escolher sobre o que falar, sem se sentir ameaçado.
  • C. dirigida, nos moldes da anamnese, de modo a coletar os dados mais relevantes do histórico e da demanda.
  • D. interventiva, que favoreça a elaboração e possivelmente o insight diante das questões mais relevantes trazidas pelo sujeito.
  • E. inicialmente diretiva, para apresentação mútua e de enquadramento, para então passar para a entrevista livre.

Dois pressupostos dos estudos do cotidiano parecem ter influência sobre a psicologia social do trabalho. Primeiro, o pressuposto da não coincidência entre os sistemas sociais, com suas formas de generalização, homogeneização e controle, e o vivido, aquilo que é experienciado pelas pessoas, sua vida real. Esse hiato permite com que o sujeito recupere algum poder sobre sua vida, alguma margem de experimentação e inventividade. Outro pressuposto é de que a ação humana não repousa exclusivamente nas estruturas sociais, em seus scripts e codificações

  • A. inconscientes.
  • B. psíquicas.
  • C. mentais.
  • D. racionais.
  • E. legitimadas.

A inserção do psicólogo de base psicanalítica no contexto jurídico, conforme comentado por Leila D. Paiva (In: Shine, 2014),

  • A. leva o psicólogo a elaborar relatórios mais profundos que promovem o insight do periciando e exercem função terapêutica.
  • B. abre a possibilidade de o psicólogo vir a ocupar outro lugar, rompendo com o compromisso único de elaborar laudos e pareceres.
  • C. permite ao psicólogo privilegiar os elementos do discurso mais relevantes para subsidiar a tomada de decisão pelo operador da lei.
  • D. permite nomear e categorizar o sofrimento humano de acordo com o que é normatizado na lei, balizando, assim, as decisões de seus agentes.
  • E. opõe o psicólogo e o sistema, dado que a expectativa de que venha a oferecer uma “verdade” é epistemologicamente incompatível com a Psicanálise.

O processo de avaliação clínica e diagnóstico é essencial para o estudo da psicopatologia e, em última análise, para o tratamento dos transtornos psicológicos. A partir desse conceito, analise as afirmativas a seguir.

I. A avaliação clínica refere-se à avaliação e à medição sistemáticas dos fatores psicológicos, biológicos e sociais em um indivíduo que apresenta um possível transtorno psicológico.

II. O diagnóstico é o processo a partir do qual se determina se um problema em particular que esteja afetando o indivíduo satisfaz todos os critérios de um transtorno psicológico, como definido no DSM.

III. A avaliação clínica busca utilizar o raciocínio científico para interpretar o comportamento.

IV. A avaliação clínica permite descrever exemplos de aplicações práticas e relevantes dos princípios psicológicos na vida diária.

Estão corretas as afirmativas

  • A. I, II, III e IV.
  • B. I, II e III, apenas.
  • C. I, III e IV, apenas.
  • D. II, III e IV, apenas.

Uma entrevista de desligamento abrange os seguintes aspectos centrais: motivos que determinou o desligamento; opinião do funcionário a respeito da empresa, do gerente e dos colegas; opinião a respeito do cargo, horário de trabalho e condições de trabalho; opinião a respeito do salário, benefícios sociais e oportunidades de progresso; opinião a respeito das oportunidades existentes no mercado de trabalho e opinião a respeito

  • A. da qualidade dos produtos produzidos pela empresa, percepção dos clientes e imagem no mercado de trabalho.
  • B. do relacionamento humano, moral e atitude das pessoas.
  • C. da percepção do nível de satisfação dos clientes externos, parceiros e demais clientes internos da empresa.
  • D. da percepção do nível de integração da empresa com a comunidade, da qualidade dos produtos e das questões macroeconômicas.
  • E. do posicionamento político da empresa, das relações internacionais e das investidas para desenvolvimento econômico internacional.

A psicologia jurídica nasceu na psicologia clínica, mais especificamente na avaliação psicológica. Tendo isso em mente, Sidney Shine (2014) defende que

  • A. os contextos clínico e forense são equivalentes, na medida em que o psicólogo-perito busca algo benéfico para o sujeito avaliado.
  • B. as técnicas da avaliação psicológica clínica não podem ser usadas na avaliação psicológica forense porque, nesse contexto, o cliente é o operador do Direito.
  • C. na avaliação psicológica forense, além de descrever processos psicológicos, o perito deve declarar a aceitabilidade legal do desempenho do sujeito.
  • D. no contexto jurídico, o psicólogo-perito deve assegurar que sua posição de perito, na avaliação psicológica, e os objetivos do processo estejam claros para o sujeito-periciando.
  • E. aspectos como setting e sigilo, centrais na avaliação psicológica clínica, devem ser os mesmos na avaliação psicológica forense.

Durante um atendimento psicológico na UTI de um hospital com familiares de um paciente idoso que encontrava-se hospitalizado há 28 dias, uma das filhas relatou que ele sempre foi muito proativo e generoso. Ajudar sempre foi seu lema e o que o motivava. Expondo que era difícil vêlo naquela situação, mas era reconfortante saber que havia cuidado, respeito e dedicação de toda a equipe, atos que visavam alívio da dor e dos sintomas e proporcionavam a ele qualidade de vida em um momento em que a medicina já não oferecia mais recursos curativos. E isto para os familiares e para o paciente era muito importante.” O caso clínico apresentado faz menção a um tratamento denominado

  • A. enfrentamento.
  • B. resiliência.
  • C. cuidados paliativos.
  • D. fortalecimento egóico.
  • E. elaboração do luto antecipatório.

As ferramentas de avaliação da personalidade são úteis para os estudiosos da personalidade ou terapeutas. Essas ferramentas diferem porque são adaptadas a teorias específicas. Acerca de como os clínicos de tradição freudiana tentam avaliar as características da personalidade, analise as afirmativas a seguir.

I. A primeira exigência seria ter uma espécie de estrada para o inconsciente, para identificar reminiscências de experiência da primeira infância – algo que vai além da superfície e revela conflitos e impulsos ocultos. Pois Freud acreditava que a associação livre e a interpretação dos sonhos podiam revelar o inconsciente. Os psicanalistas descartam as ferramentas de avaliação objetiva, tais como questionários do tipo concordo-discordo ou falso-verdadeiro, pois consideram que elas meramente tocam a superfície do consciente.

II. Os testes projetivos visam a fornecer esse “raio-x psicológico” ao apresentar um estímulo ambíguo e, depois, solicitar aos participantes que o descrevam ou que contém uma história sobre ele. Henry Murray introduziu o Teste de Apercepção Temática (TAT), no qual as pessoas viam quadros com figuras ambíguas e depois construíam histórias sobre elas. Um uso da narração de histórias tem sido avaliar a motivação de realização. Ao observar um jovem em devaneio, aqueles que imaginam o que ele está fantasiando sobre uma realização é visto como projetando seus próprios objetivos.

III. O teste mais usado e mais conhecido é o teste Rorschach, em que as pessoas descrevem o que veem em uma série de pranchas com borrões de tinta. Embora com posições conflitantes, a sociedade de avaliação da personalidade (2005) recomenda o uso “responsável” do teste e em resposta às críticas de resultados e interpretações, foi desenvolvida uma ferramenta de codificação e interpretação, assistida por computador e baseada em pesquisa que almeja melhorar a concordância entre avaliadores e aumentar a validade do teste (Erdberg, 1990: Exner, 2003).

IV. É feito o inventário de interesses.

Estão corretas apenas as afirmativas

  • A. II e III.
  • B. I, II e III.
  • C. I, II e IV.
  • D. I, III e IV.
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