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Da mesma forma como nas psicoterapias individuais, também as grupoterapias podem funcionar psicanaliticamente com uma finalidade voltada ao insight destinado a mudanças
organo-socio-psicológicas.
do humor.
de opinião.
de cultura.
caracterológicas.
Um grupo, seja de natureza operativa ou terapêutica, caracteriza-se por algumas condições básicas mínimas. Por exemplo:
um grupo soma indivíduos de experiências distintas que decidem por um enquadre (setting) e o cumprimento das combinações nele feitas, com ou sem a concordância de seu coordenador.
um grupo não é um mero somatório de indivíduos, pelo contrário, ele se constitui como nova entidade, com leis e mecanismos próprios específicos.
um grupo não precisa ter objetivos claramente definidos, necessariamente, apenas deve levar em conta a preservação do espaço (os dias e o local das reuniões) e do tempo (horário, tempo de duração das reuniões, plano de férias etc.).
o grupo não é uma unidade que se comporta como uma totalidade, mas nele, também as especificidades de seus membros não devem ser sempre consideradas, pois perturbaria o acompanhamento conjunto.
a coexistência de duas forças confluentes ou consonantes, permanentemente em jogo: uma tendente à sua coesão e a outra, à sua desintegração.
Estudiosos das situações que envolvem o abuso sexual infantil mencionam a utilização da Câmara de Gessel para a escuta das crianças, ou seja, de salas com vidro espelhado, com filmagem em vídeo ou áudio direto. O objetivo desse dispositivo em relação à criança seria
conferir maior transparência ao destino dado ao dinheiro público.
conferir maior celeridade ao processo.
garantir o bem-estar da autoridade julgadora.
garantir a proteção da criança, para que ela não seja revitimizada.
garantir que o suposto abusador seja avaliado psicodinamicamente.
As crianças que sofreram abuso sexual freqüentemente são obrigadas a não revelar para ninguém dentro da família ou fora dela. Entretanto, em casos de prolongado abuso da criança dentro do contexto familiar, a criança tenta comunicar o abuso a alguém dentro ou fora da família. As crianças mentem sobre o abuso sexual porque estão com medo de
serem responsabilizadas pelos adultos, em geral.
perder o amor dos colegas.
serem castigadas, não acreditadas e não protegidas.
serem acusadas pela equipe multiprofissional de não saberem manter segredos.
passar vergonha diante das demais pessoas.
Ao falarmos que o diagnóstico envolvendo abusos não tem apenas finalidade terapêutica, mas também coleta de evidências para fins judiciais, queremos dizer que:
o relato da criança poderá ser dispensado, uma vez que ouve a oitiva pelo psicólogo.
a criança poderá ser solicitada a relatar os fatos da forma mais clara possível.
a avaliação da criança após o relato do abuso deverá ser legitimada por psiquiatra.
os pais deverão receber a aplicação de Medida de Segurança.
a criança e o suposto abusador deverão sofrer acareação de suas colocações.
Dentre as alternativas abaixo, o papel do psicólogo na entrevista lúdica é vivenciar
uns elementos contra-transferenciais e entender apenas os fatores psicopatológicos que configuram a queixa familiar.
uma experiência pré-moldada pelo psicólogo, já que ele necessita organizar e prever todos os passos que deverão transcorrer quando estiver com a criança.
uma experiência que deve ser tomada pelo psicólogo como útil para traçar planos de abordagem com a equipe interdisciplinar.
uma experiência nova, tanto para o psicólogo como para a criança, em que se refletirá o estabelecimento de um vínculo transferencial breve.
uma autonomia de procedimentos clínicos, já que não há materiais a serem apresentados para a criança.
A autora que desenvolveu amplamente em nosso meio a posição kleiniana e que afirma que durante a primeira hora de jogo ou primeira vez de hora de jogo diagnóstico, a criança expressa as suas fantasias de doença e cura foi
Arminda Aberastury.
M. Baranger.
Françoise Dolto.
Maud Mannoni.
D. W. Winnicott.
A teoria da entrevista foi enormemente influenciada por conhecimentos provenientes da psicanálise, da Gestalt, da topologia e do behaviorismo. A Gestalt
levou a delinear e reconhecer o campo psicológico e suas leis, assim como o enfoque situacional.
influenciou com o conhecimento da dimensão inconsciente do comportamento, da transferência e da contratransferência, da resistência e a repressão, da projeção e a introjeção.
reforçou a compreensão da entrevista como um todo no qual o entrevistador é um de seus integrantes, considerando o comportamento deste como um dos elementos da totalidade.
influenciou com a importância da observação do comportamento.
conduziu à possibilidade de realizar a entrevista em condições metodológicas mais restritas, convertendo- a em instrumento científico no qual a "arte da entrevista" foi reduzida em função de uma sistematização das variáveis.
No psicodiagnóstico clínico, a linguagem gráfica e a lúdica são valorizadas na avaliação diagnóstica porque
oferecem uma avaliação completa e sempre dispensam a aplicação de outros materiais.
são de alto impacto quando apresentadas para indivíduos sem escolaridade.
estão mais próximas das situações que envolvem o complexo edipiano.
são de alto impacto para aquelas crianças diferenciadas culturalmente.
estão mais próximas do inconsciente e do ego corporal.
O uso do psicodiagnóstico constituiu-se em um interjogo de circunstâncias conjugando práticas e teorias diversas. O psicólogo atuante nas instituições deve
evitar questionamentos, análises e intervenções nas instituições em que se inserir para realizar o trabalho psicodiagnóstico, uma vez que sua entrada é sempre pontual e está desvinculada da natureza das demandas institucionais.
valorizar a utilização dos testes psicológicos, já que são a única prática exclusiva da profissão e se não utilizados poderão ser banalizados por outras áreas profissionais.
aplicar o mesmo raciocínio utilizado para o psicodiagnóstico clínico ao psicodiagnóstico solicitado pela instituição, independentemente da natureza desta.
desvincular o setor de triagem do setor que realiza psicodiagnóstico, uma vez que o profissional experiente poderá suprir os elementos trazidos por essas equipes de triagem e desburocratizar o trabalho desejado pela instituição.
considerar que a possibilidade de mudanças para a melhor adequação do emprego do psicodiagnóstico em instituições deve ser focalizada como parte de um conjunto que envolve o trabalho institucional.
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